Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 28
Trouble is his only friend, and he's back again


Notas iniciais do capítulo

Oi, Amados! Como vão? Podem pular e dar piruetas, eu estou de volta!
Aconteceram várias coisas comigo esse meio tempo e blá, blá, blá (hahahaha), mas eu vou entrar de férias na próxima quarta, e vou poder postar - se vc estiver interessado nas coisas que aconteceram comigo, da um review ou manda MP que eu explico tudo!-
Eu estou meio que mudando o jeito que escrevo, veja se voce curte!
Agora que, como o titulo ja diz, o problema volta, pois é, nao dou descanso pra esses dois. Mas como ja se fala, o problema é seu único amigo, e ele está de volta...
Deixem reviews se voces ainda estao acompanhando e lendo, postarei mais rapido dependendo do numero de comentarios! Obrigada por nao desistirem da fic!
Aproveitem! Qualquer duvida - mandem nos reviews - ficarei feliz em responder. Criticas construtivas tambem sao muito bem aceitas!
Beijos e abraços!



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"Harmonia Nectera Passus" repito novamente, com as mãos posicionadas na porta do Armário Sumidouro.
O pássaro que lá estava, tão escuro quanto o mogno de que era feito o móvel, bateu suas asas de modo preciso e partiu para o infinito que era a Sala Precisa. E inspiro novamente.
De certo modo estava certo. Que mal podia acontecer? Eu brotar em outro armário de um bruxo chinês?
Então piso delicadamente no chão do armário, ele estala, mas permanece. É realmente apertado, mas eu me encaixo com facilidade. Fecho a porta lentamente e sussurro as palavras novamente.
"Senhor Malfoy, conseguiu com excelência." Escuto Borgin sussurrar, a porta range.
Ele faz uma reverência tão profunda que me pego pensando se não doem suas costas velhas.
"Isso não vem ao caso." Respondo, pisando no chão da loja escura e vazia. Olho pela janela, a Travessa do Tranco nunca me pareceu tão sombria, meus pelos se arrepiam e eu engulo seco antes de falar. "Como está minha mãe?"
"Não a vejo faz algum tempo, meu senhor."
"Quanto?"
"Cerca de três meses, meu senhor."
"Ela deixou algo para mim?" Pergunto.
"Está aqui, meu senhor. Sua tia Bellatrix pagou por ele semana passada."
Pego o objeto enrolado em camadas de grossos panos.
"Disse que era para chegar nas mãos do alvo."
Paro.
–O que é isso?
Ele então, com suas afiadas unhas, puxa delicadamente uma das camadas e me mostra o colar com pedras verdes e azuis brilhantes, e quase ouso toca-lo, porém um grito estridente que saiu de sua boca me impediu.
"O que foi?" Pergunto, assustado.
"Não toque!- ele diz num tom esganiçado- O objeto é amaldiçoado, um dos mais perigosos que já ficaram guardados no meu estabelecimento. Caríssimo, mortal.” E seus olhos opacos se encontraram com os meus, um sorriso brincava em seus lábios rachados.
"Também mandou isso." Ele diz, me passando uma garrafa vermelha com adornos azuis de uísque de fogo.

– Me parece que tem tarefas interessantes à sua frente, jovem Malfoy.
Então ele para, parece tentar lembrar de algo.

–Sua tia – E apoiou as mãos do lado de crânios antigos. – falou que as ordens chegarão até você está noite, três horas da matina. Esteja na ala Leste do Terceiro andar, e procure por Sir Edgar. – E penso em Hermione, tínhamos combinado de ficar na Sala Precisa hoje.


Tiro de meu bolso um pedaço de pergaminho com um bilhete que deve chegar as mãos de minha mãe, peço para Borgin entregar assim que possível, tomo a garrafa e o colar, entro no armário e sussurro novamente. "Harmonia Nectere Passus."
Escuto o som abafado de sua voz, e todos os pelos de meu corpo ficam arrepiados, e as costas doendo devido a posição no apertado armário.
Hermione está andando lentamente na frente do armário, prendo a respiração e fecho os olhos, em total silêncio, e quando escuto os passos se afastarem, saio lentamente do esconderijo.
Deixo as coisas no sopé do armário.


Narrador:
As coisas estavam boas, voltando a ficar. As dores peitorais iam aos poucos se dissolvendo num emaranhado de emoções que tomavam o corpo não mais tão frágil de Malfoy. O tempo estava esfriando, o inverno do final do ano tinha mostrado todo seu poder nos últimos meses, e parecia piorar.
As noites eram preenchidas pelas respirações leves e constates de Hermione, que aquecia o corpo do loiro nas noites escuras na Sala Precisa.
E quando dormia no Salão Comunal da Sonserina, Draco sentia frio, sentia a presença do inverno, sentia-se vazio, sentia até o vento úmido e frio vindo das masmorras, e escutava noite a dentro desabafos e soluços que no dia seguinte, estariam escondidos ali, diminutos numa caixa bem pequena, insignificante, que se abriria todas as noites para encher novamente os corpos que tinham de dor e saudade. Então preferia manter-se o máximo possível longe de tais noites. Onde ficava atordoado com a missão de Voldemort. Onde seus olhos doíam por não conseguir dormir, por pensar que estava traindo o amor de sua vida com a marca negra que ficaria para sempre gravada em seu braço.
As noites de Ron, por outro lado, eram seu pavor.
Olheiras grandes e profundas marcavam seu rosto, e lhe perguntavam o motivo todos os dias, inclusive Lilá, sua namorada.
"Namorada". E isso martelava em sua cabeça todas as noites, todos os minutos dos dias.
Já não tinha compreensão de mais nada. Faria algum sentido? Ter uma namorada e não poder sentir seu cheiro? Não querer sentir seus lábios macios? Não querer entrelaçar os dedos nos fios dourados da garota?
Por que sentia aquele profundo e desesperado desejo de passar as mãos pelos fios indomáveis de Hermione? Por que sentia o súbito impulso de beijar sua boca delicada e rosada cada vez que suspirava? Por que delirava internamente ao sentir o cheiro leve do corpo da garota que passou tanto tempo ao seu lado?
Mas, como poderia deixar Lilá? A menina que lhe chamava de "Oun-oun", que cuidava quando adoecia, que dava risada de suas piadas, que queria lhe beijar, lhe abraçar, lhe amar mais do que tudo no mundo? Como deixar aquilo escapar por um simples desejo de ter a melhor amiga com quem mal consegue falar agora?

Numa das noites em que Draco e Hermione – Pouco tempo depois, Draco levantou sutilmente e se dirigiu ao terceiro andar, ala leste.- juntaram-se na Sala Precisa, e precisaram mais do que apenas os próprios corpos colados para obterem calor, a cabeça de Ron martelava mais do que o normal.
Os corredores estavam vazios, o frio estava tão rigoroso que nem mesmo os noturnos tiveram a audácia para espreitar as sombras, apenas Draco, que mantinha passos rápidos e cautelosos.
O lençol do ruivo estava encharcado, o suor frio saia de seu pescoço e testa, e a respiração anormal assustou Potter, que devagar, sentou-se em sua cama, ao lado da do amigo.
"Ron" disse, com cuidado. E o ruivo se revirou novamente no colchão. "Ron, Ron!" Sacudiu o amigo, que teve as pupilas dos olhos azuis dilatados ao ver a luz da varinha de Harry quase colada no seu rosto.
"Hermione!" Sua voz rouca soou baixo, e Potter não entendeu. "Harry, o que você está fazendo aqui?"
"Cheguei de mais uma das aula com Dumbledore faz meia hora, tinha acabado de deitar. Que você tem?"
"Pesadelos. Com Lilá, com Hermione. Vou ficar louco, Harry!"


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Notas finais do capítulo

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Beijocas