Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 23
Com Toda e Completa Sinceridade, seu Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Oi leitores, tudo bem?
Então, eu primeiro queria me desculpar por não postar por um mês, eu vou contar rapidinho o que aconteceu comigo, mas se você não estiver com a minima vontade de ler isso, lê só o capitulo e deixa um review pra eu continuar, okay? (momento em que vcs respondem "okay", para a gente dar uma de A Culpa é Das Estrelas, kkk).
Anyway, gente, eu tirei notas MUITO ruins esse bimestre, como 3, 4 e essas coisas, e a única coisa que me salvou foi redação.
Eu estou fazendo um curso de redação e textos, por isso estou apertada. Além de tudo, estou estudando para ir melhor esse bimestre.
Contei para vocês que eu perdi os capítulos, recentemente, então estou tendo que pegar o meu roteiro, pegar os rascunhos dos capítulos e reescrever.
Eu escrevi esse ai de um jeito diferente, no começo, é um pouco mais complexo, tem que tentar entender o que a Hermione está sentindo, ta? hahah, qualquer dúvida ou crítica deixem nos cometários, mas eu não vou escrever sempre assim pq além de cansativo, depois de um tempo eu acho que fica chato.
Mas em todo caso, deixem reviews para eu ficar feliz, pq ta foda aqui, viu? E eu juro que vou postar mais rápido (isso é, dependendo dos comentários, rs)!
Amo muitoo vcs, e desculpa pelo atraso.
Esse capítulo não é muito grande, tem mais diálogo e é só pelo período da manhã. Logo, logo eu posto a continuação, hahah!
Aproveitem!



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Ela sentiu uma pontada na barriga ao se virar, e lembrou-se de repente de onde estava.

Levantou-se num impulso da cama e desabou no chão gelado, os músculos lhe pregaram mais uma peça, e seu corpo inteiro doía. O gosto de sangue invadiu sua boca e desceu pela goela. Sua visão era pouca. Tudo estava girando, e flashes da noite passada batiam com força em sua cabeça.

Virou-se brutamente, costas grudadas no chão, coração disparado, respiração acelerada.

DRACO.

Tentou gritar, tentou berrar, e não importava as forças que media para que sua voz saísse alto o suficiente para acorda-lo, saiam apenas sussurros vazios.

Respirar, ela lembrou.

Parecia que estava debaixo do mar, inspirando e respirando água, ela entrava e saia de seus pulmões cortando o caminho, pisoteando pelas vias respiratórias, afogando-a aos poucos.

Mas em realidade, estava respirando, estava apenas deitada no chão da Casa dos Gritos, a exatos um metro e meio de distancia de um Draco desacordado.

Sem forças, sem corda de esperança na qual se agarrar, ela simplesmente abraçou a impulsiva ideia de morte. Estava tendo um ataque cardíaco, talvez? Um tipo de infarto que igualmente levara seu Tio Barry, irmão de sua mãe?

Pensou como se estivesse no fundo do mar, longe dos problemas, longe da vida. A água salgada por mais que fosse doer, limparia os machucados.

Iria ver a luz do sol muito acima de seu corpo, tremula, cortada por pequenos peixes coloridos, por vezes.

Ela se sentiria aliviada ali, jogada na areia molhada do fundo do oceano, não sentiria mais nada de ruim, seria como se estivesse prestes a adormecer, como fazia logo depois que a mãe roçava os dedos finos entre os fios de seu cabelo castanho. A luz iria ficar mais e mais fraca, como se a noite fosse chegar. O mar seria quentinho, acolhedor, se sentiria como no colo do...

– Draco! – Acordou com sua própria voz de seu próprio devaneio.

De fato estava jogada no chão, de fato não conseguia levantar, mas o ar gélido lhe enchia os pulmões e a felicidade jorrava por seus olhos.

O loiro acordou alerta, com o cabelo claro lhe impedindo de ter uma boa visão, cambaleou para fora da cama.

– Hermione? – A voz de Draco saiu como um guincho, e ele tonto, pegou-a com os braços e a abraçou, como se realmente fosse o mar que Hermione amaria estar se não fosse por ele.

– Tudo bem com você? – Ela respondeu, baixinho.

– E precisa saber de mim? – Perguntou, sem olhar para ela. Talvez estivesse com vergonha demais para encarar os profundos olhos amendoados.

– Se eu não souber de você, eu não sei de nada. – Admitiu.

Ele colocou-a na cama com suavidade, suas costas latejando, o estômago implorando por comida, mas ele não reclamou.

– Eu não te entendo. – Respondeu. – Também não entendo o que aconteceu na última semana, ontem, e sinceramente não estou entendendo o que está acontecendo agora. – Completou.

– Eu também não.

– Como pode?

– Como assim, Draco?

– Você não pode fazer isso com uma pessoa, Hermione. Você não pode simplesmente cuidar de um coração tão bem e depois simplesmente alfineta-lo sem pudor. Você mesma que me ensinou como deixar o coração bem pareceu simplesmente arrancar e guarda-lo numa caixa trancada.

– Não é isso...- Tentou se impor.

– Não, Hermione, não. – A interrompeu. – Sei quem sou, ta bem? Sei que sou odiado, sei que posso ter sido esnobe, uma pessoa horrível e egoísta. Sei que tenho meus defeitos, mas você foi cruel demais, Hermione.

– Pare, Draco! – Falou mais alto, e o choro que há tempos estava preso em sua garganta fugiu de sua cela.

– Imagine-se no meu lugar! – Ele também não tinha mais coragem de deixar as lágrimas trancadas. – Eu te amo ainda, Hermione. Esse que é o pior.

– E você acha que eu não te amo? – Se levantou, mas logo sentou de novo devido à tontura.

– Ultimamente, eu não sei. – Admitiu. – Você simplesmente virou as costas justo quando estávamos mais felizes! Você me enxotou como seu eu fosse um rato de esgoto! Você beijou outro e...

– Você também beijou, ta? – Quase gritou.

– Eu só fiz aquilo porque, por um milésimo de segundo, eu quis que seu coração ficasse tão machucado quanto o meu! – E ela abaixou os olhos. - Eu me arrependi na hora! Mas parece que não aconteceu o mesmo com você, não é? Eu fui atrás de você, Granger, eu fui! – E ao ouvir o Granger sair com tanta tristeza de sua boca, ela desabou a chorar. – Mas você já estava de braços dados com um cara que você tinha acabado de conhecer. Bom, pelo menos eu acho isso, né! Levando em consideração o modo pelo qual do nada começou a me tratar , deve ter dado uma louca em você e talvez você até já conhecesse esse cara.

– Essas palavras machucam, Draco! – Sussurrou ela, encolhida. Abraçou seus joelhos com força.

– O “Algum pedido, Doninha?” e mais palavras que você soltou para mim nas últimas vezes que nós vimos também machucaram.

– Mas ontem, quando eu cheguei para se salvar, você foi amoroso comigo!

– Obvio que eu fui! Eu nem lembro! Hermione, eu te amo tanto, tanto, que quando eu provavelmente te vi ontem, eu devo ter entrado em outro estado. – Falou alto, e socou a parede.

– Eu vim te salvar! – Gritou ela.

– Você que provocou isso tudo! Se não fosse por você mesma, você não teria que vir salvar o pobre Draco aqui, que perde o controle muitas vezes, e você sabe disso! Além de tudo...

Ela levantou-se rapidamente da cama, com força suficiente agora, aproximou-se violentamente do loiro que quase explodia, ele recuou com medo que um tapa fosse arder em sua pele em poucos segundos, mas, ao invés disso, ela beijou-lhe os lábios.

– Por favor, me escuta... – Pediu, soluçando devagarinho, e ele ficou em silêncio.


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Notas finais do capítulo

Por favor, comentem!
Beijocas