Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 22
Magnetizada


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos!
Perdoem-me pelo grande atraso! Meu computador ficou com vírus e eu acabei perdendo os capítulos! Consegui restaurar todos menos esse! Tive que olhar na minha planilha para ver o que aconteceria no cap e refaze-lo, por isso ele está tão curtinho, okay?
Mas eu postarei essa semana ainda, provavelmente, para recompensar.
Um beijooo



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[Hermione, primeira pessoa, presente.]

Choco-me contra uma parte da árvore, mas em vão. A criatura já havia me avistado, e seria inútil se eu corresse, e mesmo assim, eu o fiz.
Sabia que aquilo me alcançaria rapidamente, e então voltei a pensar nas técnicas de luta que Draco me ensinou.
Procure o ponto fraco do oponente.
E qual seria o ponto fraco de um lobisomem?
Ah, qual é, eu tenho que lembrar.
Sinto seu cheiro ficando mais forte, consigo até ouvir a respiração dele, ofegante.
Corro mais.
Meus músculos latejam e minha garganta doe.
Sinto dificuldade em respirar, e corro mais devagar porque há mais gelo no local. Desvio para a esquerda e me escondo em uma árvore.
Preciso lembrar-me do ponto fraco de um lobisomem.
Droga.
Escuto passos mãos rápidos nas redondezas e começo a ficar ofegante.
Tapo a boca, minha mão e testa estão suadas.
Eles farejam, correm, perseguem, comem, uivam e se perdem!
Sim!
Levanto-me num impulso e saio em disparada, mas não em um caminho reto, fazendo curvas aleatórias e em círculos, fazendo barulhos estranhos para confundi-lo.
Mas ele é ágil, e mesmo tonto, continua assombrosamente a me perseguir.
Meus pulmões ardem, meus músculos doem, e sinto a adrenalina selvagem correndo pelas minhas veias.
Ele uiva e por um momento de susto, consegue arranhar profundamente o tronco que tinha acabado de passar.
Minha energia está chegando ao fim, e estou totalmente desorientada, tropeçando por entre as raízes e escorregando com a neve que já está derretendo debaixo dos meus pés.
Tropeço.
Bato a coluna num tronco de uma árvore e choco-me contra o chão gelado, e posso sentir o gosto de sangue nos meus lábios.
Fico imóvel.
Sinto um focinho gelado encostar na minha cintura nua e cheia de sangue, e gemo ao sentir uma coisa viscosa esfregar e tirar o sangue dali.
Ele estava se preparando para me devorar.
Ele cheira, uiva e começa a descer pelas minhas pernas.
Olho para o noroeste, e vejo que lá está a trilha para a Casa dos Gritos, não muito longe de mim. Eu a alcançaria rápido.
Seguro minha bolsinha com força, e enquanto ele cisca as garras num tronco.
Como sou burra! Estou com a Capa da Invisibilidade aqui!
Com movimentos sutis, abro a bolsa e pego a capa.
Sinto novamente um bafo quente na minha cintura, e ele vai descendo.
É agora.
Chuto com força quando o rosto da criatura se aproxima de meu pé, e cubro-me com a capa rapidamente.
Ele está desnorteado e com um pouco de sangue do lado direito da cabeça. Geme e uiva cambaleando, mas sei que logo ira retomar consciência.
Levanto-me - oculta e - tonta. Tudo fica escuro por alguns segundos e então eu saio correndo, fazendo o menos de barulho possível, e consigo sair do vale.
Empurro a porta da casa com o meu próprio corpo, e entro no local.
Tiro a capa da cabeça e apoio sobre os ombros.
– Draco. - Sussurro, e vejo o corpo do loiro. Corro até ele e o abraço com força.
Quando abro os olhos, ele nada mais era que uma visão.
Vejo que logo apagarei, e então subo as escadas.
Passo a mão pelo rosto e vejo que minha palma está cheia de sangue. Passo pelo corrimão, mas logo tiro, 1000 farpas devem ter entrado na minha pele.
Um quarto esta vazio, e eu cambaleio em direção a outro, aberto.
– Draco! - Eu grito (ou pelo menos penso, estou sem forças).
Ele está pálido, com os lábios quase sem cor, encolhido como um feto.
Ele abre olhos devagarinho, e sussurra meu nome.
Lágrimas saem de meus olhos e sinto-as aquecerem minha bochecha.
As frestas na parede deixam o vento entrar impiedosamente.
Tiro três dos meus casacos e coloco em volta dele, que está tão fraco que mal se mexe.
– Ta tudo bem, Draco, ta tudo bem! - Digo soluçando, enquanto levanto-o do chão devagarinho e o abraço com força. - Eu to aqui Draco, eu to aqui
– Não some mais. - Ele sussurra, e vejo que tem lágrimas escorrendo pelo seu rosto. - Por favor, não me deixe mais. - Seus olhos fecham e ele começa a sussurrar.
– Nunca mais, Draco.
Meus pensamentos estão confusos.
– Eu te amo. - Ele sussurra.
– Eu também. - Respondo, e ele sorri de leve.
O coloco na cama devagarinho, e o cubro com a capa da invisibilidade e um pano que ele estava usando.
– Fica comigo. - Ele pede baixinho, e faz o maior esforço para levantar a capa, como sinal para eu me juntar a ele.
Eu soluço e faço que sim com a cabeça.
– Sempre. - Me encolho na cama com ele, o calor dos corpos nos aquecendo. Seus dedos se enrolam nos meus e me sinto eletrizada.

Seu toque me faz tremer, - e percebo o quanto senti falta dele - e ele abre os olhos devagar como sinal de incompreensão.

Somente dou-lhe um beijo, e uma corrente passa pelos meu corpo, fazendo até a ponta do meu pé formigar, me deixando de pelos eriçados, magnetizada.


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Notas finais do capítulo

Comenteeem!
Beijinhoos