Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 13
O distraído Rony Weasley


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Então, to postando aqui com um mês, porque só recebi dois reviews. Por favor, gente, preciso de uma coisa que me anime!
Comentem ai!
Segue tabelinha:
1 review = não possivel retorno da fic
2 = mais ou menos, um mÊs
3= quatro semanas certinho
4 = duas semanas
5 = uma semana
6 ou mais = menos de uma semana.



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– Draco, eu não estou brincando, caramba! – Ela se irrita, e cruza os braços.

– Hermione – Aumento a voz, começo a ficar irritado – Você tem a mínima noção do que isso pode causar? Você realmente acha que Rony e Harry ou qualquer um com bom senso iria aprovar, dar a benção ao nosso namoro? Se eles dessem, acredite, eu não teria esperado seis anos para criar coragem e falar para você o que eu sinto!

Ela gagueja e suspira.

– Sala Precisa, meia noite. Esteja lá. – Ela beija de leve meus lábios, e arquejei por mais. Tentei sentir seu cheiro inebriante de baunilha, mesmo após sua retirada.

Não havia motivo para eu recusa-la, mais. Não é?

Eu já contei a ela que sou um monstro, não contei? Lhe disse a verdade! Bem, quase. Eu dei meu coração pra ela e ela aceitou. Mesmo ele sendo pequeno e frágil. O que você esperava de um menino criado por dois comensais? Oculto e odiado pelo Potter e seu heroísmo, que quase nunca recebia afeto de quem queria, que fazia de tudo para chamar a atenção? Eu não sou um garoto que recebeu benefícios “amorosos” na fase da vida em que mais precisei. Eu não fui o menino ficou com várias meninas pensando em uma só? Tire suas próprias conclusões. Meu coração está voltando a ficar saudável agora. E, mesmo crendo que isso seja real, ele treme toda vez que ela encosta em mim. E sinto arrepios percorrendo meu corpo inteiro, ao sentir nossos lábios nos tocando. Obviamente eu não sou o melhor amante do mundo. Tenho meus problemas, isso é certeza. Posso ter experiência em ficadas, mas não em namoro. E só dela falar do Weasley, meus olhos já ficam enormes. Tenho medo de perde-la, sendo que mal consegui conquista-la. Mudo de humor fácil, como meu pai, e guardo magoas. Fico irritado facilmente, como há poucos minutos. E eu não a julgaria mal se ela simplesmente não aparecesse hoje na Sala...

PUTA MERDA.

Ela vai à Sala Precisa? Como assim? E... Esse ela sabe do Armário? Fudeu.

Narrador (3° pessoa)

De repente, ele sentiu novamente o peso do mundo sob seus ombros. Se levantou num pulo e saiu correndo em direção ao castelo. Subiu a escadaria e penetrou em corredores ocultos e negros, se esgueirando como uma sombra, ágil e até sombrio. Até os mais comuns estavam vazios. Ainda era cedo. Porém isso não o impediu de andar sorrateiramente pelos trajetos.

Novamente, ele se encontrava de frente ao Armário, sussurrando, testando com objetos, sabendo que Borgin estaria do outro lado, também conectando. Na mesma fileira, porém, adiante, havia uma seção de espelhos velhos. Redondos, retangulares, adornados ou não com ricas molduras. Todos refletiam o mesmo Draco doentio, com cabelos mais finos e pesadas olheiras, os olhos cinza-azulados levemente opacos, e ele ponderou como Hermione podia gostar de algo assim! Ela merecia um Draco melhor, uma coisa melhor.

Exceto por um. Ele parou em sua frente, admirado pela visão que lhe encarava.

Era ele, porém, saudável, com um sorriso esboçado em seu rosto, os cabelos reluzentes. Pessoalmente, achou que a miragem que lá estava, mostrava uma felicidade que nunca tinha sentido. Mesmo “tendo” Hermione ao seu lado, aquela felicidade só seria concreta se tudo, tudo o que acontecia, como Voldemort, ele com a marca em seu braço, seus pais, tudo. Ao seu lado, pousando levemente a mão em seu ombro, Hermione. Os olhos amendoados piscando meigamente. Atrás deles, seus pais, sorrindo de mãos dadas. E, para sua surpresa, lá estavam, sorrindo, como se aprovassem tudo, Rony e Harry. E Draco não pode deixar de reparar que a marca em seu braço havia desaparecido, era liso e pálido. Como antes.

–-

Era tarde quando os dois se encontraram. Draco tinha decidido ficar mais saudável para ela.

Havia se alimentado bem, tirou um cochilo durante duas horas, na tentativa de amenizar as olheiras. Estudou algumas, e, para que retomasse a sua estrutura corporal de antes, se deliciou com guloseimas e frutas.

– Então, sobre o que você quer falar?

Reclinavam num majestoso sofá. Velho, com vários remendos, a cor azul marinha refletindo a luz das poucas velas que estavam acesas naquela hora.

– Eu não sei, Draco. – Hermione parecia estar diferente. – Talvez estejamos levando isso rápido demais. Quero dizer, sabe? Isso aconteceu ontem!

– Em momento algum disse que precisávamos usar aliança. – Retrucou – O que você acha que estamos levando rápido demais? Só demos uns amassos, eu não te pedi em casamento, Mione. Principalmente, se formos, por algum motivo, levar isso para frente, – Mas algo o deteve. Lembrou que era muito arriscado. O final do ano seria uma batalha, quase. – Eu acho, principalmente pelo seu próprio bem...

– Que devemos manter segredo – Bufou Hermione, cruzando os braços.

– Caraca, o que foi? – Draco ficou momentaneamente irritado. – Eu não sou adivinha! Você disse que não queria que as coisas fossem rápido, eu te assegurei disso. O que você quer? – E, vendo que assutou-a, se encolheu – Desculpa.

– Estou confusa.

– Está com medo? Está com medo de mim?

Ela demorou um pouco para responder. Draco sentiu o impulso de levantar e nunca mais voltar. A vergonha começou a ficar perspectiva em seu rosto.

E ele quase o fez.

– Não, não... – Ela sussurrou, e chegou mais perto dele.

– Então me fala. – Respondeu. A voz interpausada. – O que você quer de mim? Do que você precisa para se sentir bem ao meu lado? O que você tem?

Ela se jogou em seus braços, mas não se beijaram. Ela encostou sua cabeça em seu ombro, os olhos avermelhados, porém, ocultos pelo cabelo. Draco se arrepiou ao sentir o toque leve de seus lábios em seu pescoço. Não foi de propósito, mas a sensação era tão deliciosa que ele não podia deixar passar.

– Ei, ta tudo bem... – Ele sussurrou, amigavelmente. E passou a mão levemente pelos seus cabelos.

– Desculpa.

As luzes das velas diminuíram, só não os deixando num breu total.

Ele levantou sua cabeça.

– Ai. – Ela gemeu, baixinho, quando ele foi arrumar o cabelo dela.

– O que é isso? – Ele se assustou, vendo uma grande marca vermelha em sua bochecha. Ela estava oculta por causa do cabelo bagunçado.

– Lilá. – Respondeu, cobrindo o machucado, de novo.

– O que essa menina fez com você? – Draco estava incrédulo.

– Hoje, depois que eu voltei para a escola, entrei no Salão Comunal. – Ela hesitou – O Rony estava sentado sozinho no sofá, e eu juro, não aconteceu nada entre nós! Eu passei por ele, sem nem olhar, mas daí ele me chamou, e eu não pude evitar. – Draco levantou a sobrancelha. – A gente simplesmente começou a conversar, como nos velhos tempos,e talvez rimos um pouco alto demais, sabe? Eu não queria que a situação entre nós ficasse pesada. E eu só aceitei ir lá porque de noite, eu fiquei pensando em você, não nele. Por isso que eu fui te procurar. Já tinha te visto lá. E quando Rony me chamou, ficou na minha cabeça que ele queria coversar mesmo, e acho que era isso. Mas daí nossas vozes foram ficando mais e mais alta, e então Lilá e mais uma menina gigante e dentuça desceram as escadas. Lilá sorriu, até me ver.– A voz dela começou a falhar. – Mas até ai ela fingiu que estava tudo bem, me cumprimentou e sentou em seu colo. Ela beijou-o de modo voraz, bem na minha frente, e olhou para mim de esgueira. Sorriu e disse “desculpa, ha-ha”. Rony ficou convencido de que tudo estava bem, e por um infeliz destino, decidiu subir. Ela é tão dissimulada... Esperou ele fechar a porta do dormitório com um sorriso. O salão estava vazio, e eu quis voltar para o dormitório, mas antes ela me puxou. A amiga dela me segurou contra a parede e elas me deram tapas, puxaram meu cabelo. – Ela levantou a blusa, mostrando os inúmeros hematomas. – Mas esse tapa na cara foi o que mais doeu. Ela disse “não ouse a falar com ele novamente, nem chegue perto dele. Caso você conte isso para ele, ou para qualquer um, vais ser o dobro disso, quando nos encontrarmos. E eu não terei medo de contar o seu segredo”.

– Que segredo? – Draco interroupeu.

– Eu não sei. – A voz era baixa. – Por isso que eu tenho tanto medo, eu não tenho ideia do que seja.

– Ela está blefando. – Draco ficou nervoso. Judiaram dela demais.

– Talvez, mas sei que ela não é fraca, nem a amiga ogra dela.

– Que horror, Hermione. Elas não podem fazer isso com você!- Draco aumentou a voz. – Eu vou dar uma lição nessas ai. Não quero que saia do meu lado enquanto estiver a menos de 10 metros dessa vadia.

– Draco, acalme-se – Ela pediu, indicado para falar mais baixo – Fique fora disso, por favor. Eu não quero que sobre para você.

– Que isso, Hermione! Ela quase torturou você!

– Eu sei, vou dar o troco nela... Um dia, talvez.

Ele a abraçou. Nenhum dos dois queria se soltar. Acabaram deitando no sofá, que pareceu ficar mais largo. Juntos. E, então, adormeceram.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Postei, mas não corrigi. Se tiver algum erro de ortografia, me avisem.
Comentem ai! Nhac :3