Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 10
É meu ultimato


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal :) como vão? obrigada pelos reviews...
TABELINHA :)
1 review = não previsível retorno da fic. 2 = um mês, mais ou menos. 3= três semanas 4=duas semanas5=uma semana6 ou + = esse sábado.
Bom, é no próximo capitulo que essa tão opostas e principais almas da nossa fic irão se chocar. O que será que vai acontecer?Mas esse aqui ainda nao...Bom, vou dar uma ajudinha:Draco está ficando relativamente... PIRADO... ele não se preocupa consigo mesmo e com sua sanidade mental. Está ficando adoecido e perturbado... Sera? Está meio esquizofrênico. Diz que alguem o segue o dia inteiro... Será isso realmente mentira? E... será Hermione que o segue o dia inteiro? Ou não... Pois, se fosse o caso, seria obvio demais... Quem será que o segue o dia inteiro?



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Draco, primeira pessoa.

"Não, não! Eu achei que daria certo! Achei que funcionaria" Sussurro ao Lorde das Trevas. Não, não deu certo. Deixei que Hermione entrasse em pânico. Ele nos achou. Achou a todos nós, por fim. De que adiantou, no final, nutrir um amor profundo por ela e logo, vê-la morta, aos meus pés, com os olhos ainda abertos, com as marcas muito fortes de um sofrimento vivido há poucos momentos atrás ainda esboçadas em seu rosto?
Ele está fazendo isso de propósito. Está me castigando. Choro lentamente. Dói cada vez mais. Mais e mais. A dor é tão insuportável que desabo no chão gelado e úmido, feito de pedra, ao lado de Hermione. Seguro em seu punho gélido com força, irei me juntar a ela, pelo menos, não?
Pisco pesadamente, me contorço dor, e me preparo novamente para sentir uma coisa agonizante me eletrificar.
"Crucio" escuto uma voz, um sibilo, certo tom de prazer expresso em casa letra pronunciada.
"Era para Dumbledore estar aqui, no lugar da Sangue-ruim." Irritou-me a voz. E a dor me fez contorcer de novo, após tentar me levantar. "Mas já que você fez sua decisão" prosseguiu, rindo. E consigo escutar a voz de minha mãe, muito longe, pedindo por piedade.
Mas não é nada demais, quase não sinto mais nada. Logo estarei me juntando a ela, logo estarei livre... A não ser por essa dor forte que sinto no braço esquerdo. Parece que queima.
E então, acordo. Minha marca, coberta por duas camadas grossas de mangas escuras e compridas, está forte, dolorida e elevada. Parece que se mexe lentamente, é um dos meus maiores medos, e está para sempre, impregnada em meu braço.
O suor encharcou o colchão e minhas roupas. São duas e meia. O dormitório está úmido, frio.
Meus pés tocam o piso gélido, pego minha varinha e saio andando, lentamente, tonto.
Eu tenho que trazê-los para Hogwarts até o fim do ano letivo. É meu prazo final. Tenho que mata-lo no fim do ano letivo. É meu ultimato.
Tenho que mata-lo.
Tenho que salva-la.
Tenho que protegê-la.
Mesmo sabendo que se não fosse por mim, ela não estaria em perigo.
Só há duas saídas. Ou eu a salvo, ou a esqueço.
Não me ache egoísta. Já tentei a segundas inúmeras vezes. Inúmeras e desperdiçadas vezes.
–--
(3 pessoa, passado)
Tomando cuidado para não fazer qualquer barulho, saiu de seu salão comunal, envolvido pela sombra dos corredores e pelo frio que preenchia até as lacunas sinistrar entre o labirinto de caminhos. Percorreu sorrateiramente as escadas ziguezague.
Era ali. Tinha certeza. Ajudara a achar o local no ano passado.
Fechou os olhos e pensou com todas as forças "onde tudo se guarda". Tinha brevemente visto um objeto igual o da Borgin Burkle, uma vez que fora lá, debaixo de uma grossa capa aveludada vermelha.
Uma fenda profunda apareceu na metade da parede e arabescos surgiram. Uma porta se abriu e o loiro hesitou antes de entrar, medrosamente, num cômodo onde mal se podia ver o fim, as paredes mais afastadas ou até mesmo o teto.
Estava do lado da estatua carrancuda enferrujada, não poderia ser tão difícil de ser encontrada.
Foi como se a sala quisesse que ele achasse-o. Surgiu de repente, na ponta de um dos milhares de corredores irregulares, cheio de bugigangas.
Era esse mesmo, o mais intrigante dos objetos dali. Um dos mais preciosos... Um Armário Sumidouro irmão.
A mão de Draco ficou eletrizada quando tocou a manta que o cobria. Puxou-a com violência, o que fez uma quantidade anormal de pó levitar no ar. Era parecido com um losango. A base era o losango. Depois ele crescia, ainda detendo-se a ficar da certa forma. Suas maçanetas tinham uma figura macabra entalhada de puro ouro. Draco entrelaçou seus dedos, mesmo assustado,nelas e girou-as. A porta rangeu muito alto. Quase caiu.
Era o fim. Estava quebrado, não podia ser usado.
Experimentou colocar um papel, fechar a porta e sussurrar algo que Borgin lhe havia lhe dito para tentar "Harmonia Nectere Passus". Não funcionou. Teria que conserta-lo. Era a única saída. No dia em que "supostamente" traria os Comensais para Hogwarts, fugiria, mais cedo, como fosse, com Hermione e todos aqueles que quisesse trazer, e depois, romperia a conexão entre os dois. Não haveria morte alguma.
Era um plano arriscado, porém, pela perspectiva de Draco, era o melhor.
Precisaria, também, da ajuda de Crabbe e Goyle. Sim, precisaria que viessem com ele, ficassem (obviamente disfarçados) na frente da Sala Precisa, prontos para alertarem caso alguém fosse entrar.

–--

Os dias foram se passando, e, cada noite, cada madrugada, Draco se revirava em sua cama, completamente sem sono, e se dirigia para a Sala Precisa. Estava quase lá. Quase, quase lá. Crabbe e Goyle tomavam poção polissuco toda a vez, e se transformavam em duas garotas pequeninas e gorduchas que levavam panelas em suas mãos. Caso alguém chegasse, eles iriam derruba-las, e Draco, se esconder ou fugir de algum jeito.
Draco parecia cada vez mais e mais doentio. Com profundas olheiras por debaixo dos olhos, a pele mais pálida do que nunca, os olhos opacos, lábios rachados e coração quebrado.
Tentara enfeitiçar Dumbledore, sim, tentara. Tentava, de todo o jeito, fazê-lo desmaiar, ficar adoentado o suficiente para sair temporariamente de seu cargo e ir para o medico, assim não teria que mata-lo. Mas nada adiantado, até agora. NADA.
Quase não falara ou mesmo chegara perto de Hermione. Porém, ela parecia estar tão brava com Potter tanto quanto ele. Seu olhar furioso de desaprovação em toda a aula de Poções, quando, mais uma vez, ele conseguia realizar, com sucesso, a poção. Horácio, particularmente, não apreciava Draco, muito menos seu talento "nada mais que minhas expectativas para um aluno do sexto ano".
Varias vezes, Draco foi acusado de esquizofrênico. Por vez ou outra, jurava sentir alguém lhe perseguindo, pelos corredores, noite e dia. O observando enquanto fazia qualquer movimento. Andava e suava. Teria alguém descoberto seu plano? Teria alguém visto a marca em seu braço,tão protegida?
Não havia treinado nenhuma vez, pedira para ser temporariamente substituído, não tinha condições de jogar. Cansado, distraído.
O jogo seria no dia seguinte, Grifinória contra Sonserina. Mas isso não importava, era a chance de ele trabalhar por um grande tempo no Armário Sumidouro. A maçã verde suculenta que preenchia sua mão não podia ser devorada, no momento. Seria usada para um bem maior.
Novamente, as paredes se abriram e Draco andou, pesarosamente até o Armário. Depois de arrumar a porta, e dizer, inúmeras vezes "Harmonia Nectere Passus", colocou a fruta esverdeada sobre a áspera base de madeira, fechou a porta e tentou sussurrar o feitiço mais uma vez. Um estalo ecoou. A porta emperrou. “Droga” gritou Draco. Chutou o pé do armário e começou a chorar. Os hematomas que foram auto-feitos prevaleciam por debaixo das camadas de vestimenta aumentavam a cada dia. Relaxava-o. Machucava-o. Ele merecia. Ele merecia. Isso, obviamente, de acordo com ele.


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Notas finais do capítulo

e ai, já tem alguma ideia de quem o segue? (quem leu o livro vai entender... DEIXEM REVIEWS FALANDO DA SUA IDEIA!)
nhac