Flawz escrita por ChocolateQuente


Capítulo 28
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap amores.



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Mel

Depois de colocar minhas coisas em um dos quartos na cabana Verde, onde meu nome estava, saí em direção ao Monte Three. Os outros alunos já se direcionavam para lá, mas ao contrário de mim, estavam animados. Subi até um grande portão de madeira que tinha uns totens enormes ao lado. O portão ainda estava fechado e as pessoas aglomeradas gritavam para que o abrissem. Xinguei-me mentalmente por ter esquecido de pegar um casaco e cruzei os braços na frente do corpo, tentando aquecer-me apenas com o vestidinho azul e os tênis brancos que eu usava. Olhei ao redor numa tentativa frustrada de encontrar Sale, mas o Monte estava escuro o que só aumentava a aglomeração. As pessoas começaram a se esbarrar e então foi aí que um homem alto e moreno apareceu. Ele usava um tipo de saia que aparentava ter sido feita de folhas verdes e que ficava acima dos joelhos, me fazendo pensar que se eu fosse homem daquele tamanho estaria muito encabulado naquele traje. A ausência da camisa deixou em evidencia seus braços e barriga que pareciam ter sido esculpidos a mão. O rosto tinha traços fortes e os cabelos negros e lisos estavam presos em um coque. Na panturrilha e nos pulsos tinha uma fita verde e em volta do pescoço um colar de flores coloridas.

- Sejam bem vindos ao Havaí. – ele disse firmemente e todos os alunos gritaram escandalosamente. Eu ri e cruzei os braços na frente do corpo. De repente um som parecido com o de uma explosão me fez saltar de susto, piorando o mini ataque cardíaco que tive ao ver um fogo aparecer por de trás dos totens. Diferente de mim os outros alunos gritaram em euforia, e só então eu percebi que aquilo fazia parte do showzinho que estava por vir. Gemi baixinho querendo sair daquele lugar, mas minha atenção foi desviada para outros garotos “vestidos” do mesmo jeito que o moreno alto. Eles pararam em frente ao grande portão de madeira e o abriram. – Ao passarem pelo grande arco do deus do amor havaiano, peguem uma pulseira e a coloquem na mão direita. – o moreno berrou e os alunos começaram a passar pegando as pulseiras e entrando. Quando chegou na minha vez, passei direto, mas o moreno me puxou gentilmente pelo braço e pôs uma pulseira no meu pulso. – Você esqueceu. – ele disse antes de sorrir. Seus dentes eram tão perfeitamente certos quanto o resto do corpo. O cara parecia um deus grego. Pisquei forte e forcei um sorriso quando ele soltou meu braço. Entrei no grande espaço, onde a cor laranja predominava por causa das tochas gigantes que iluminavam o lugar. Todos os alunos pararam no centro do espaço, em cima de um grande tablado branco. De repente as tochas apagaram e uma música alta e estridente ecoou. Foi a faísca que faltava para incendiar os alunos. Eles começaram a dançar freneticamente, e o tablado branco começou a piscar com luzes de balada. Umas cortinas pretas ao fundo se abriram revelando um bando de mesas com comidas típicas havaianas. As tochas voltaram a se acender, mas agora um pouco mais fracas. A música eletrônica fazia as garotas de contorcerem como se dançassem a procura de um macho para acasalamento. Revirei os olhos e me encostei a um tronco.

- Levantem a mão direita para o alto! – um dos garotos havaianos gritaram e todos obedeceram. – Agora sacudam a mão! – ele gritou e todos o fizeram. Ao balançar a mão, uma luz forte preencheu a pulseira que antes era incolor. Balancei minha mão e uma luz amarela preencheu a minha pulseira. Olhei para frente e vi que as cores das outras pulseiras eram todas diferentes. – Agora encontrem o seu par com a cor igual a sua. BOA FESTA! – o garoto gritou e todos gritaram em resposta. Bufei e tentei tirar minha pulseira, mas ela não abriu.Olhei para a multidão que se contorcia e gemi antes de entrar no meio deles. Esbarrei-me em algumas pessoas até conseguir encontrar Sale conversando com uma garota. Notei que suas pulseiras eram da mesma cor.

- SALE. – gritei, mas ele não me ouviu. Andei até ele e apertei seu braço. Ele me encarou e sorriu. – Quero ir embora! – eu berrei e ele sorriu.

- Quem tá te prendendo aqui? – a garota que estava agarrada a ele berrou com uma voz enojada e eu a encarei incrédula.

- Quem tá falando com você minha filha? – eu berrei virando-me pra ela. Sale segurou meu braço e me puxou pra trás.

- Eu estou falando com você. – ela disse chegando mais perto de mim. Eu gargalhei.

- Ótimo, então fale sozinha. – eu disse e puxei Sale para o lado oposto. Quando paramos em frente a uma mesa de frutas, Sale me encarou com um sorriso irônico. – O que é? – eu berrei e ele riu.

- Já achou seu par? – ele perguntou e eu bufei.

- Não e nem quero. Quero ir embora, mas não consigo sair. – eu berrei irritada e ele riu.

- Vou te tirar daqui então. – ele disse e segurou minha mão pra me levar para fora da festa. Começamos a andar, mas alguém interrompeu meus passos. Encarei a pessoa que segurava meu pulso direito. John.

- Achei minha garota. – ele berrou colocando meu braço ao lado do seu para que eu visse que nossas pulseiras eram da mesma cor. Eu sacudi a cabeça.

- Eu já estou de saída John. – eu disse e ele fez bico. – Estou me sentindo sufocada aqui.

- E eu vou ficar sem par? – ele perguntou fingindo estar magoado.

- Não tenho nada a ver com isso. – eu falei e ele arregalou os olhos.

- Ei, calma ai. – ele levantou as mãos rindo. Eu balancei a cabeça e percebi que Sale encarava uma direção. Segui seu olhar e vi a garota enojada piscar pra ele. Revirei os olhos.

- Vai lá. Posso ir pra minha cabana sozinha. – eu forcei um sorriso e ele sacudiu a cabeça em negação. – Estou falando sério. Não sei o que viu nela, mas vocês não vão casar né? – eu disse e ele riu.

- Você nunca permitiria. – Sale disse.

- Ainda bem que você sabe. – eu ri e fiz um sinal pra que ele fosse atrás da garota. Ele beijou minha bochecha e foi. Virei-me para John que sorriu.

- Deixa que eu te levo. – ele disse e eu nem tive tempo de dispensá-lo. No segundo seguinte ele já estava me puxando para fora da festa. À medida que descíamos o monte em direção às cabanas, a música ficava mais baixa. Uma conversa já podia ser iniciada entre John e eu, mas eu não fazia ideia do que falar então me limitei a ficar calada. – Você e Gabe deveriam se acertar. – ele disse e eu arregalei os olhos. Depois sacudi a cabeça.

- Porque todo mundo fica falando isso o tempo todo? Já estou cansada. – eu berrei sacudindo as mãos no ar. John riu e eu me virei em direção à cabana Verde. John me seguiu. Quando paramos em frente a minha cabana ele sorriu e uniu nossos pulsos. Retesei meu corpo, mas respirei normalmente quando vi as pulseiras se abrirem.

- Se todo mundo fala é porque alguma coisa está errada. Ou certa. – ele disse antes de se virar e voltar a andar em direção a festa.

- Agora todo mundo dá opinião sobre Gabe e eu? Que droga. - Eu berrei empurrando a porta da cabana com força.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comente por favor. *-*
Gente, vou viajar amanhã. Vou pra casa da minha vovó em outra cidade, e não sei como estão os meios tecnológicos na casa dela,[¬¬] aí não sei se vou conseguir postar com bastante frequência. Mas vou tentar dar um jeito. Qualquer coisa eu aviso aqui.
AAAAH, não deixem de dar uma olhada na minha fanfic.
depoisdecrescer1818.blogspot.com.br
P.S. Estou escrevendo outra fic original. Vou escrever a sinopse e mostrar a vocês, para ver se se interessam.
Beijos.



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