Flawz escrita por ChocolateQuente


Capítulo 19
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Minhas pessoas lindas. *-* Como estão? Espero que bem. Aí vai mais um cap. Tá curtinho pq fiquei sem tempo de escrever mais. Mas vou escrever outro ainda hoje e postar pra recompensar.

P.S. ALGUÉM ME ENSINA COMO SE COLOCA GIF AQUI NA HISTÓRIA? EU SOU MUITO NOOB. ¬¬



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Gabriel

Fiquei encarando Samuel arrastar o carro com velocidade. Uma vontade de correr atrás daquele carro me atiçou, mas foi interrompida por John.

– Gabriel, que loucura foi aquela? – John berrou atrás de mim. Num ímpeto virei-me e o empurrei contra parede. Meu braço em seu peito o empurrando ainda mais. Minha vontade era de fazer ele e a parede se transformarem em uma só coisa. – Ei, o que é isso?

– Você contou a ela! QUE DROGA JOHN, EU PEDI SEGREDO! – eu gritei soltando ele.

– Foi totalmente sem querer. – ele disse.

– A Mel me odeia. – eu disse esfregando os olhos.

– E daí? É melhor pra você. Assim você consegue...

– Se você falar o nome da Lucie, juro que eu quebro a sua cara. – eu disse entredentes e ele se calou jogando as mãos para o alto em forma de rendição. – Lucie contou tudo.

– Eu sei. – ele disse e eu o encarei. – Ela me falou quando entrou na festa agora de novo.

– Você não sabia disso não é?

– Olha, eu sabia que ela ia mostrar os vídeos, só não sabia que seria assim... Pra todo mundo. – John disse e eu o encarei com raiva.

– VOCE É UM IDIOTA JOHN! – eu gritei e ele me encarou.

– Ei, nem vem Gabriel. Há três semanas você a chamava de esquisita e zombava dela. Agora quer defender? Não tenho culpa se você se apaixonou por ela! – ele berrou.

– NÃO ME APAIXONEI POR ELA!

– PORQUE NÃO ADMITE?– John disse e eu fiquei calado encarando-o.

– To com vontade de bater em você, John. Mas vou pra casa. É o melhor que eu faço. – eu murmurei andando até o estacionamento pra pegar a moto. Acelerei pelas ruas vazias e ouvi o pneu cantar no asfalto. Guardei a moto e fui para meu quarto. Andei de um lado para o outro. “Gabe? Por favor.”, “Você se apaixonou por ela.”, “Acabou.”.

– QUE DROGA! – quase gritei socando a parede. Uma dor insuportável começou a consumir meu punho e eu apertei os olhos. Não estou apaixonado. Quero estar perto dela. Claro que gosto dela. Ela é incrível e inteligente e linda, mas não estou apaixonado. Não. Não to. Ela não merecia que essa droga de vídeo vazasse de novo. Droga.

Joguei-me de costas na cama. Passei a mão na cabeça e apertei os olhos. O que eu ia fazer?

Mel

– Tem certeza que não quer que eu fique? – Sale perguntou pela décima vez depois de parar em frente a minha casa. O choro já tinha cessado e eu forcei um sorriso.

– Tenho.

– Você sabe que não me engana com esse sorriso. – ele disse e assenti.

– Sei. Sei também que você é o melhor pra consolar, mas eu não acho que preciso de consolo. Eu preciso de... Preciso dormir e esquecer. – eu disse abrindo a porta do carro. Dei um beijo em sua bochecha e saí do carro. Andei a passos silenciosos em casa. Entrei no quarto e tranquei a porta. Olhei ao redor, sentindo as lembranças do nosso primeiro beijo me preencher. Como se eu pudesse ver de fora. – Que droga Gabe. – eu sussurrei sentindo as lágrimas voltarem a jorrar. Joguei-me na cama e encolhi-me abraçando minhas próprias pernas.

Isso não devia estar acontecendo. Estava tudo tão bom. Tao bem. Estávamos bem, não? Ele me disse coisas... Não. Ele nunca me disse nada. Ele nunca falou porque nunca houve reciprocidade. Gabe só queria ganhar a aposta. A droga da aposta. Como nunca percebi? Como nunca reparei? Logo eu, que sou tão... Tão... Sei lá. Não posso repassar nossos momentos em minha cabeça procurando uma falha que eu poderia ter percebido. Simplesmente, porque não há. Gabe foi ótimo. Um ótimo artista. É claro que foi.

– Sale tinha razão. Toda razão. – sussurrei pra mim mesmo. – Eu devia ter percebido. Sale nunca erra. – eu murmurei sentando-me na cama. Puxei o caderno de anotações e o coloquei sobre o colo. Abri-o e pus-me a escrever.

“Acabou tão rápido e de repente quanto começou. Eu tenho que admitir que esperava mais, muito mais de tudo isso. Tenho que admitir que me enganei novamente. É, eu me enganei. E dessa vez... Dessa vez estava sendo tão real. Tão... Incrível. Mas, acabou.”

Meneei a caneta entre os dedos ao ouvir a água começar a gotejar na soleira da minha janela. Enxuguei os olhos com as costas da mão e me levantei apertando o caderno contra meu corpo. Uma chuva grossa e até mesmo violenta tinha começado a cair. Olhei para o céu, encarando as nuvens grossas e pesadas que prometiam chuva por toda a noite.

“O que era um céu estrelado, acabou por virar nuvens e chuva.” Rabisquei sentindo as lágrimas voltarem.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Eu sei que esse cap tá meio xoxinho, mas comentem por favor.

P.S. Deem uma olhada na minha outra fic. *-*

link: http://depoisdecrescer1818.blogspot.com.br/



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