The Greatest Challenge: Under Zero. escrita por Jadson Ildeu Silva Jnior, jadson júnior


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Ultimo cap da noite :( sabado tem mais.



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O relógio desperta. Levanto-me rapidamente. Pego minha tolha e minha escova habituais e sigo para o banheiro.

Quando entro no banheiro, deparo-me com Saulo.

- O que faz acordado numa hora dessas? – Pergunto.

- Já me acostumei a levantar esse horário. – Ele responde enquanto coloca sua escova na boca.

- É bom que você aproveita o dia melhor. Se é que me entende. – Digo.

- Com toda certeza meu camarada. – Ele diz enquanto cospe a pasta em uma das oito pias do banheiro.

Ele lava a boca e sai. Eu tomo um banho rápido de dez minutos e saio para escovar os dentes.

Depois da escovação, volto ao meu quarto para me preparar para o café.

No caminho do refeitório me surpreendo.

- Quanto tempo em?! – Digo.

- Surpreso por quê? – Guilherme me pergunta.

- Bem, faz algum tempo que você não se comunica conosco. Como acha que eu reagiria em ver você? – Digo.

- Fomos orientados a fazer isso. – Ele responde.

- Tem acompanhado nosso desenvolvimento no jogo? – Pergunto.

A essa hora já estamos entrando no refeitório.

- Tenho sim. E a cada perda que vocês tem, eu também fico sentido. Afinal, de uma forma ou de outra vocês pertencem ao meu grupo.

Pego um pratinho e coloco dois mistos quentes e dois pedaços de bolo. Guilherme me acompanha e nós vamos em direção aos sucos. Eu pego um suco de laranja natural. Ele pega um de maracujá.

Procuro por alguém conhecido e encontro 1 e 4 sentados.

Seguimos em direção a mesa em que eles estavam sentados.

- Bom dia sumido. – Disse 4.

- Bom dia 1, bom dia 4. – Guilherme responde.

- Bom dia Guilherme. Faz muito tempo mesmo que você não dá as caras. – Responde 1.

- Perdoem-me por isso. Dr. Castro nos aconselhou a fazermos isso no início. Agora já fomos liberados para ajudar/aconselhar vocês. – Guilherme disse.

Eu rio ironicamente.

- Rindo de que? – Guilherme pergunta.

- Nada. – Digo.

- De repente você ri de qualquer coisa? – Guilherme pergunta sarcasticamente.

- Não. Quer mesmo que eu fale? – Pergunto fazendo-o ficar mais curioso.

- Fala logo menino. – Ele diz impaciente.

- Ta legal. Eu ri de você dizer que vai nos aconselhar e tudo mais. Porque você é o mais novo e...

- Não significa que ele não possa nos ajudar. – Diz 7 me interrompendo enquanto se senta.

- Muito bem 7. Virei seu fã. – Diz Guilherme.

- Você está sempre pronto para me dar uma tirada não é 7?! – Pergunto com ironia.

- Esse é meu maior prazer. – Ele diz rindo.

- Toca aqui 7. – Diz Guilherme.

Eles se cumprimentam e ficam rindo de mim. Prefiro ignorar essa parte.

- Então... Aconselhe-nos. – Digo.

- Tudo bem. No jogo, não usem a investida de sempre, porque os outros grupos já sabem como vocês jogam. Esse foi o motivo de vocês perderem dois de seus parceiros...

- Mesmo assim vencemos. – Eu digo interrompendo-o.

- Mas agora, vocês não podem se arriscar mais. – Guilherme diz.

Olho para o relógio do refeitório. São 7h50min.

- Precisamos ir. – Digo.

Levantamos e seguimos para a saída do refeitório. Enquanto saíamos, Mateus passa por nós e nos cumprimenta com um “oi” seguido de um “acabe com eles”. Nós o respondemos com um “oi” seguido de um “pode deixar”.

Nós chegamos ao local dos jogos. Dr. Castro está sentado.

- Sua sorte é que eu já os avisei de não tentarem a mesma investida quando atacarem.  Os outros grupos esperam pela levitação do 1 e em seguida dos raios do 5. Depois, que o 4 e o 7 ataquem usando seus poderes de raio lazer e telepatia. Mudem o curso dos seus ataques para surpreendê-los. – Diz Guilherme.

- Obrigado Guilherme. – Diz 1.

- De nada. – Ele responde com um sorriso no rosto.

Está na hora. Sento-me e coloco meu capacete. Somos levados para dentro do jogo.

- Todos estão bem dispostos? – Pergunto.

- Eu sim. – Diz 4.

- Eu também. – Dizem 7 e 1.

- Então vamos. – Digo.

Andamos um pouco e encontramos duas criaturas que fitam nossos olhos. De repente paredes começam a sair no chão separando eu e 7 de 4 e 1.

Uma criatura ficou para nós e a outra para eles.

- Ótimo. Agora estamos presos com esse negócio aí. – Diz 7.

- Dá para derrubá-lo com sua mente? – Pergunto.

- Acho que sim. – Ele responde enquanto fecha os olhos.

A criatura começa a rugir e corre em nossa direção.

Eu corro na direção dela.

7 consegue finalmente fazer a criatura cair. Eu alcanço o peito dela e enterro minha adaga ali, fazendo um corte.

- Muito bem. – Digo.

- Não foi por nada. – Ele responde.

As paredes começam a abaixar. De repente vejo 1 e 4 em cima da outra criatura morta.

- Fomos mais rápidos do que vocês?! – Diz 4 surpreso.

- Os seus poderes funcionam contra essas coisas. Os meus não. – Digo.

- Vou te dar um desconto. Não vou te zoar mais. – Ele diz dando um sorriso e um tapinha nas minhas costas.

- Porque será que levantaram paredes do chão para nos separar? – 1 pergunta.

- Na sua resposta está na pergunta. – Diz 7. – Mas eu te explico mesmo assim. Para nos ver como reagimos em uma situação em que somos separados.

- Vamos. Não podemos ficar parados. – 4 diz.

Saímos dali bem rápido.

*Algum tempo depois*

Ouvimos o som de alguém chegando.

Nós nos escondemos atrás de uma pilha de tralhas que parecia mais coberta de neve do que nunca.

São duas garotas e um garoto. Elas riem de alguma coisa que ele falou.

Faço um sinal para 1. Ele nos levita e nos coloca atrás deles. Eles param e se viram.

Uma batalha está prestes a começar.

~.~


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Spoiler do cap 17: ESSES SÃO OS WENON.



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