Internato Meio-sangue escrita por Rachely Owly, BelaRavenclaw, GabiRavenclaw


Capítulo 4
Compras e planos para o carnaval


Notas iniciais do capítulo

Heey cupcakes! GabiRavenclaw aqui.
Então, a Ray ainda está de castigo, mas acho que deve ser liberada logo. Por enquanto, vocês vão ter de aturar a amiga retardada dela.
Suponho que ela iria pedir desculpas pela demora, mas na verdade a culpa é minha, já que tenho estado sem tempo para postar. MAS eu não vou pedir desculpas porque voltei do treino de karatê e estou quase DORMINDO enquanto escrevo. Eu já devia ter me deitado, mas resolvi ficar acordada um pouco mais para ajudar minha amiga irresponsável com cabeça que funciona a manivela (♥)
Espero que gostem, deixem reviews e blábláblá.
Ah, e finjam que o carnaval não passou faz um mês.



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POV Raquel

Acordamos tarde no outro dia e chegamos atrasadas. A sorte foi que a primeira aula era de Rose, nossa professora de português, filha de Atena, ou seja, minha irmã mais velha. Ela era legal com todos e, graças aos deuses, no deixou entrar. 

- A última vez. - ela falou e depois sorriu, como se dissesse que não era verdade. Depois disso começou a aula. Para a maioria das pessoas, português não era a melhor matéria. Por causa da dislexia geral dos meio-sangues, a aula não era tão difícil ou puxada quanto em outras escolas, o que deixava tudo melhor. Rose fazia a aula ficar divertida.

Saímos da sala rindo de alguma coisa que Jake tinha dito e encontramos um amigo.

- Vini! - gritei, chamando sua atenção. Ele veio até nós e eu o abracei. Havia sentido sua falta, pois era meu meio-irmão favorito. Tinha olhos cor de doce de leite e cabelos loiros cacheados. Era bonito e algumas garotas babavam por ele, o problema era que ele era "do outro time".  E, apesar de eu adorar ter um irmão/amigo gay, ele sofria um tipo de preconceito.

Ele abraçou Anabela e Anabelle. Perguntei como haviam sido suas férias, e Vinícius disse que tinha ido ao México. Explicou que ficara na casa da avó e lutara contra vários monstros. Nesse momento, a voz do diretor saiu pelos auto-falantes espalhados pelo corredor:

- Atenção, alunos! Atenção, alunas! - disse ele. - Eu queria dar as minhas boas vindas aos alunos novatos, e também aos veteranos, e anunciar uma grande festa que vai acontecer no sábado, dia 9 de fevereiro. O carnaval do IMS! - algumas pessoas gritaram e aplaudiram em aprovação. - E neste sábado vocês terão permissão para ir comprar suas fantasias no Rio de Janeiro, em pequenos grupos de cinco pessoas, espalhados pela cidade. Oito grupos por vez, em turnos de duas horas. Quem quiser ir, fale com a coordenadora de cultura, Rose, para encaixar seus grupos nos horários em que os barcos saem. Levem suas armas e cuidado com os monstros. - Com isso, ele terminou, deixando o corredor em um tumulto. 

POV Jake

O resto do dia passou rápido, movido pela ansiedade. Eram poucos os dias em que éramos liberados para sair da cidade, me explicou Anabelle. Por isso, todos estavam animados para sábado... Mas eu só estava mesmo com as expectativas voltadas para a festa. 

- Temos que bolar alguma coisas para essa festa. - disse para Jack no intervalo do treino de esgrima. - Que tal álcool no ponche?

- Não sei - respondeu ele. - Já fizemos este um milhão de vezes.

- Verdade. - concordei. - Por outro lado, nunca perde a graça. Podemos fazer isso e outra coisa.

- Unhum. - ele fez uma cara pensativa e de repente sorriu. - Eu tive uma ideia. - Ele me contou e não pude conter um sorriso. Fomos falar com Rose...

**********************************************************************

- Então vocês querem participar da organização da festa?

- Sim. - respondi a Rose. 

- Tudo bem. É ótimo ter alunos novos querendo ajudar. Que tal cuidarem da decoração?

- Seria ótimo. - falou Jack. - Era exatamente isso que queríamos fazer. 

- Perfeito. Comprem enfeites, máscaras e acessórios como chapéus, perucas... Coisas de carnaval. Aqui o dinheiro. - ela nos deu duzentos reais em notas de cinquenta, vinte e dez. - Acho que isso dá. Vocês vão às dez horas com o grupo de organizadores. Estejam lá. - ela se virou para falar com outros alunos que queriam marcar hora. Começamos a andar na direção oposta, contando o dinheiro, quando Rose gritou:

- Ei! Meninos! Não se esqueçam da arrumação da festa no próximo sábado de manhã!

- Sem problemas! - gritei de volta. Rose sorriu e saiu andando com sua prancheta.

POV Jack

Chegou o sábado. Acordei e arrumei uma mochila com um boné, ambrosia e néctar (Para acidentes - melhor prevenir), os duzentos reais para as compras e mais algum dinheiro para minha fantasia. Tentei, sem sucesso, enfiar minha espada lá dentro, mas acabei optando por levar uma adaga, que era bem menor. Meu irmão quis porque quis levar sua espada.

- Você não acha que os mortais vão estranhar? - Na maioria das vezes, não precisávamos nos preocupar quanto a isso. A névoa confundia os mortais, e eles acabavam vendo as coisas diferente de como elas são. A espada de Jake poderia ser um bastão, mas isso ainda ia ser anormal.

- Maninho, é carnaval! No máximo vão pensar que é de plástico e que faz parte da minha fantasia. - Ele disse. - Agora, vamos.

Saímos do dormitório e caminhamos em direção ao refeitório, onde me servi de panquecas, torradas e ovos mexidos. Sentamos com Pietro na mesa de sempre. Ele havia se tornado nosso amigo, além de irmão. Havíamos conversado com ele, ao esperar o barco do IMS, e descobrimos que era bem legal. 

- E aí, cara! - cumprimentei-o. - Você viu as meninas?

- Estão procurando alguém para ir com elas à cidade. O grupo delas precisa de mais uma pessoa. - ele explicou. - Provavelmente já devem estar vindo. 

- Por que você não vai com eles? - perguntou Jake, sorrindo. Eu sabia que Raquel talvez gostasse dele, segundo Anabela. 

- Já tenho minha fantasia. - disse ele, rindo para a maçã. - Além disso, não me convidaram. - Ele franziu a testa. Uns cinco minutos depois Anabela, Anabelle e Raquel chegaram, com Vinícius logo atrás. 

- Conseguiram achar alguém para ir com vocês? - perguntei.

- Não. - respondeu Raquel. - Estamos feito loucas procurando alguém e a culpa é de vocês.

- Hey! - reclamou Jake.

- Pois é! - concordou Anabelle. - Não sei por que inventaram de participar da organização da festa. 

- O que estão aprontando? - perguntou Anabela. - Podem falar.

- Nada, minha princesa - Deu um selinho nela, para despistar a pergunta. Se eu contasse, ela não ia gostar nada...

- Eu já disse que não me chame de princesa. - ela disse, e não fez mais perguntas. Esse era um dos pontos positivos da Bela. Ela não fazia questão de saber de tudo da minha vida, então decidi que, ao contrário de Jake, que contava tudo para Anabelle, não ia falar nada sobre a pegadinha e fazer Jake pedir a Belle para não contar.

Depois que terminamos de comer, fomos ao porto. Chegamos lá e só havia uma vaga no barco.

- Vai você - disse Jake. - Eu vou falar com Mateus, aquele filho de Hefesto, pra nos ajudar com a parte técnica.

- Tudo bem. - falei. - Quer que eu compre sua fantasia?

- Não, eu me viro. Vou encomendar da Hermes Express. 

- Nossa. É tão elaborada assim? - zoei.

- Você vai ver. - ele disse, me deixando realmente curioso. Em seguida, subi no barco, me preparando para a viagem de um minuto. Poseidon havia "doado" os barcos ao Internato. Eram rápidos como um jato - o difícil foi pegar um táxi.

POV Anabelle

Tudo bem. Eu estava realmente preocupada. Já estava tarde e ainda outra pessoa para ir no barco conosco.

Entenda: Eu não ia comprar minha fantasia no Rio de Janeiro. Provavelmente pediria pela Hermes Express, já que ela era muito elaborada e duvido que teria para vender no shopping. Tínhamos que ir para comprar confete, espuma e outras coisas, além de ajudar Vini e Raquel com suas fantasias. Eu também estava preocupada com o plano de Jack e Jake, que não era nada bom para o meu cabelo. Então, fomos falar com Rose. Ela estava em sua sala, conversando com outra garota.

A garota tinha cabelos pretos com mechas loiras na parte de dentro do cabelo, que estava preso eu um rabo de cavalo. Parecia bem normal, apesar do brilho assassino nos olhos por trás dos óculos. Reconheci-a do karatê. Filha de Nêmesis, deusa da vingança.

- Co'licença. - Raquel começou. - Rose, não temos cinco componentes ainda e... - antes que ela terminasse, Rose suspirou, aliviada.

- Agora tem. Vocês vão com a Narrô aqui.

- Naoi. - a menina corrigiu. 

POV Anabela

Naoi era bem diferente do que eu imaginava. Era obcecada por animes (o quera bom, pois eu também gostava de alguns), gostava de ler, praticava karatê e achava tanto quanto eu que certas pessoas deveriam ser DEVORADAS por monstros.

Nós cinco conversamos bastante durante o passeio no shopping, olhando algumas fantasias engraças e outras bizarras. Entramos eu uma loja, e Naoi surtou.

- Pelo amor de Nêmesis! - ela estava abraçando um casaco amarelo do Pikachu, com um capuz com as feições do pokemón e um rabinho atrás. Começamos a rir. Ela encontrou uma sia amarela que combinava perfeitamente com o casaco.

- Voilá! - ela disse. - Minha fantasia!

Rodamos no shopping por mais quinze minutos, procurando a fantasia de coruja que Raquel insistia que ia achar. Depois de comprarmos outras coisas, entramos numa loja e finalmente achamos a tal roupa. Paramos, então, para tomar sorvete. 

- Vini, e a sua fantasia?

- Já tinha comprado.

- E qual é? - perguntou Naoi, com a boca cheia de sorvete.

- Vocês vão ver. - ele sorriu. - É surpresa. E a de vocês? - ele se referiu a mim e a Belle.

- Surpresa também. - Naquele momento, um menino que, pela camiseta, também era estudante do IMS, passou por nossa mesa e falou um "oi". 

Ele também fazia karatê e era faixa marrom, por isso as pessoas o respeitavam. Lembrei que seu nome era Yuri: Um filho de Apolo ruivo que tinha um olho azul e outro verde. Percebi que Naoi teve um pequeno ataque cardíaco. 

- Ele não é lindo?

- Nem tanto, Naoi - respondi. - É bonitinho...

- Não! - falou Raquel. - Isso é estranho. Ele é muito mais velho, e muito alto. Deve ter uns dois metros a mais que eu.

- Raquel, não é que ele seja muito alto. - disse Anabelle. - Você que é muito baixinha...

- Hey! - todos riram, menos Raquel. 

- Mas falando sério, gente - tornou Naoi. - Ele parece um deus grego.

- Na verdade não. Ele é só filho de um. - eu disse. E ficamos lá, rindo feito retardados até Raquel gritar:

- Estão dando o boneco do Jack Frost como brinde no Mc Donald's! - todos nós a encaramos com cara de "poker face".

- E daí? - perguntei.

- Daí que eu quero!

- Por quê?

- Porque o Jack Frost é muito lindo e sedução.

- Raquel, ele é um desenho.

- O que é que tem?

- Quem é Jack Frost? - perguntou Naoi. 

- É, eu também não sei. - disse Vini.

O quê?!

POV Raquel

Como alguém pode não saber que é Jack Frost?

(n/a: As opiniões da Raquel são as minhas. Eu sou obcecada SIM pelo Jack Frost. Aqui uma imagem dele> http://www.starmometer.com/wp-content/uploads/2012/11/Chris-Pine-as-Jack-Frost2.jpg )

- Gente, o Jack Frost é um personagem de um filme animado. Ele é simplesmente o desenho mais bonito que eu já vi!

- Não, aquele carinha da Tinker Bell é mais - eu disse.

- Pessoas, sem querer interromper essa linda discussão linda sobre desenhos animados, mas acho melhor a gente ir. - falou Vini. - Já está quase na hora do barco sair.

Saímos do shopping correndo e pegamos um táxi, prometendo pegar o dobro se ele fosse rápido.


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Notas finais do capítulo

Notas finais escritas pela autora: Minhas desculpas a quem mora no Rio de Janeiro. Não moro nem perto da "cidade maravilhosa", então não sei descrevê-la muito bem.
Notas finais da digitadora: O desenho mais bonito é o YUKIO!!!
Deixem reviews ou a autora vai ficar triste!



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