POV Liz

O dia está ensolarado, acho que ele sabe que a decisão que eu tomei exigiu dele um dia ensolarado, depois do banho eu peguei minhas malas de viajem, as coloquei na cama, me arrumei, coloquei em mim um short jeans curto e azul e um blusão de cor preto, sequei meus cabelos curtos e desci as escadas.

- Bom Dia, galera! – falai em um tom normal, Avan e Sabine se entreolharam, compartilhando a tristeza.

Sentei-me na mesa junto deles, coloquei suco de laranja em um copo grande.

 - Bom Dia, Liz. – por fim Avan diz, eu o olho e tento dar-lhe um sorriso amigável, mas não deu certo.

- Bom Dia querida. – minha tia diz sem emoção.

- Tá, que tipo de café da manhã é esse? – eu olho para os dois.

Eles me olham sem entender nada.

- Não entendi. – Avan diz.

Sabine concorda com ele.

- Os dois estão como mortos vivos, tudo isso é porque eu não vou pra Califórnia?- eles concordam e abaixam a cabeça.

Dou meio sorriso.

- Tá ok, vocês venceram, vou pra Califórnia com você Avan. – indescritível, foi à reação deles.

Minha tia animada veio me abraça, Avan deu um sorriso que eu não via há dias.

- Sabia que você merece um beijo, agora mesmo? – Avan diz em tom de diversão.

- Ouou Avan, eu falei que vou voltar sim, mas não falei que te perdoei.

- Você está sendo pior que a Jade. – dei um leve sorriso.

- Obrigado. – falei animada.

- Perdoa o pobrezinho, Liz. – tia tenta ajuda-lo.

- Vou pensar no seu caso, Jogia. – ele deu um sorriso.

- Pensa com carinho, mas agora o importante é que você minha linda Liz Gillies vai voltar pra Califórnia, estou muito feliz. – ele me abraça me tirando do chão e depois me gira.

Nós dois rindo feitos loucos.

- Ai para Avan, estou tonta seu louco. – bati de leve em seu peito, coloco a mão na cabeça assim que ele me coloca no chão.

- Você é muito linda, garota. – ele me analisa.

- Opa! Acho que estou sobrando aqui, até mais lindos. – vejo minha tia se levantar e pega sua bolsa de trabalho e sai pela porta principal.

Minha atenção é voltada diretamente para ele, ali nós dois parados de frente para o outro sinto que ele está esperando uma respostar a séculos, séculos de mais, acho que ele aprendeu a lição, não quero mais me tortura e nem tortura ele, acho que já deu de sofrimento.

Aproximei-me dele, ele não reage apenas observa meus movimentos, olhando diretamente em seus olhos, acaricio os lindos cabelos sedosos dele, ele fecha os olhos por um segundo, o sorriso em minha fase não desaparece, depois dessas caricias quase intermináveis dou o que ele quer um beijo repleto de saudade, saudade e muita saudade, ele de imediato corresponde na mesma intensidade em um beijo calmo... Não sei descrever o que estou sentindo.

- Você não imagina o quanto eu senti saudade desses seus lábios tão viciantes. – ele sussurra.

- Shhh. – o silencio. – Não ouse acabar com o momento, Jogia. – eu o repreendi, ele sorriu.

Depois de alguns minutos cessamos o beijo por falta de ar, nós sorrimos um para o outro.

- Estou perdoado senhorita Gillies?

- Claro que sim, seu bobo. – ele me abraça.

- Repete de novo. – ele diz normalmente.

Aproximo-me dele e sussurro bem perto de seu ouvido.

- Você, Avan Jogia, está perdoado por todas as burradas que fizeste. – ele dar outro sorriso que me deixa louca.

Ele me abraça, outro abraço que me tira do chão ele me gira por um segundo.

- Hoje é o dia mais especial e inesquecível da minha vida! – ele diz ainda me segurando em seus braços.

- Acho que esses meses longe de mim, te fez um bem danado.

Ele assentiu.

- Agora, vamos! Você vai me ajuda a arruma minhas malas. – ele me solta.

- No seu quarto? – ele olha pra escada com um olhar malicioso.

- Nem pense nisso, seu pervertido. – dou um tapa de leve em suas costas e subo as escadas.

- Nem estava pensando nisso, mas agora você né?  - me viro pra ele.

- Eu? Não mesmo, meu querido. – ele sorri com minha cena dramática.

Cheguemos em meu quarto e ele abre o imenso guarda roupas e ele fica perplexo.

- O que foi? – eu pergunto humorada.

- Vamos demorar horas, olha o tanto de roupas. – ele aponta pra guarda roupas.

- Pare de ser preguiçoso, vamos logo.

Começamos a arrumar minhas malas, quando ele para e diz:

- Porque você resolveu me perdoa?

Penso na resposta, coloco uma mecha de cabelo por de trás da orelha e me sento na cama erguendo o olhar pra ele.

- Não sei, só senti a vontade de te perdoa, só isso. – dei de ombros.

- Você é incrível. – ele se senta ao meu lado e me dar um beijo rápido.

- Agora só vão vim elogios de você, né? – perguntei dando um leve sorriso.

- Mas se você quiser que eu aponte seus defeitos ou algo parecido, eu posso fazer, faço tudo por você. – ele sussurra, me arrepio.

- Então vai, aponte meus defeitos Jogia. – falei em tom de diversão.

Quando eu vejo que ele realmente ia falar, eu levei meu dedo a sua boca, silenciando-o.

- Não, estava brincando.

Ele assentiu.

Continuamos a arruma as malas, quando terminamos já era tarde um pouco, nós deitamos na cama, ele me abraçando.