Secret Feelings escrita por Mione
Notas iniciais do capítulo
Me alertem, se houver erros de ortografia.
Boa Leitura!
POV Liz:
O dia amanheceu nublado e chuvoso, gostei muito disso, terminei de me arruma e descia as escadas como todos os dias eu faço, encontro minha tia lendo um jornal sentada no balcão com um copo de suco de laranja em cima do balcão.
– Bom Dia, tia. – ela respondeu um Bom Dia também, nada animador, nós duas tristes, que ótimo! – Ironizei.
– Estou indo pra faculdade. – avisei-a.
– Não vai tomar café da manhã? – ela me olhar de relance.
– Não, estou sem fome. – ela assentiu.
Peguei meu carro e me dirigi até a faculdade, onde lá todos sabiam quem eu sou, mas todos me trataram como uma aluna qualquer, isso eu achei muito bom e interessante, eu imagina ter outra recepção.
– Bom Dia, senhorita Gillies. – uma mulher madura e com cara seria me dirigiu a palavra.
– Bom Dia. – respondi com meio sorriso, ela se distanciou e eu voltei a caminhar pelos corredores a olhar para um papel em minhas mãos, informando em qual aula e horário eu devo está, meio que fiquei sem saber pra onde ir.
– Opa! Cuidado. – quando vi minhas coisas já haviam caído no chão, eu estava tão distraída olhando para o papel que nem vi o garoto de olhos verdes vindo em minha direção.
Meio que o tempo parou...
– Desculpe, eu estava distraída. – falei ajuntando minhas coisas, ele me ajudou sorrindo, seu sorriso é lindo.
– Você é a Elizabeth Gillies, certo? – depois que pegamos minhas coisas ele me olha e me faz essa pergunta.
– Sim.
– Prazer, meu nome é Luke. - teve o aperto de mãos.
– Muito prazer, Luke. – ele começou a olhar parao papel em minhas mãos.
– Quer ajuda? – ele aponta para o papel, e eu me esforço para não perder-me seu olhar.
– Claro! – sorri, ele pega o papel e dar um belo sorriso.
– Sua primeira aula é comigo, na sala de química, vem vamos, estamos meios que atrasados. – fico espantada, mas o sigo, nos dois entramos na sala e o professor logo me apresenta para a turma que me recebe com meio entusiasmo.
Sento-me ao lado de Luke que a todo tempo me lança um sorriso e uma olhar indecifrável, a aula está normal estou conseguindo pega o ritmo da coisa, o assunto até agora é fácil e dei graças a Deus por isso. Depois de fazermos alguns experimentos e experiências e testes o sinal tocou, sinal esse que me fez lembra Hollywood Arts, me levanto e sigo para fora da sala.
– Sabe onde fica o refeitório Elizabeth? – Luke surge ao meu lado.
– Pode me chamar de Liz, e não, eu não sei onde fica. – sorri e ele me acompanhou.
– Okay Liz, vem comigo. – e assim de novo, segui-o.
Entramos no refeitório e eu achei muito lindo lá, logo peguei meu lanche e Luke também, ele me convidou para sentar-se à mesa junto com ele, e eu resolvi aceitar, acho que acabei de fazer uma nova amizade.
– O que achou da aula? – ele perguntou me olhando.
E eu esperava que suas perguntas fossem outras, tipo: Porque deixou a Califórnia pra vim pra cá. E coisas assim, mas ele não fez.
– Ótimas. – digo.
Depois disso conversamos um pouco mais e cada um foi para sua sala, minhas aulas acabaram rapidamente, e pra ser sincera eu odiei, não estou acostumada a estudar, voltar à escola está sendo difícil, mas não fui e não me sinto obrigada a fazer isso.
Dirijo de volta pra casa a pensar em Avan, na conversa de ontem, em tudo que se refere a ele, tento não chorar mais nesse momento me parecer ser uma bela opção, me controlo e concentro-me na estrada, logo chego em casa e encontro minha tia sentada no sofá vendo um seriado na TV:
– Tia! – me debruço ao seu lado de joelhos, choro muito.
– O que foi minha querida? – ela se espanta e me consola mesmo não sabendo o que está acontecendo.
– Estou me sentindo péssima em todos os sentidos. – falei ainda chorando.
Veio tudo de uma vez, morte de meus pais, estar longe dos amigos e de Avan, minha conversa com ele, tudo, absolutamente tudo e de repente.
– Me conte o que foi. – ela suplica.
Sento-me ao seu lado e ela me consola, coloco minha cabeça em seu colo e ela acaricia meu cabelo, comecei a contar tudo, contei sobre a conversa de ontem e de como me senti mal e de como estou sofrendo pela morte de meus pais e de com minha dor está cada dia mais forte e de como realmente me sinto em relação a esse mundo em que vivo, minha tia nesse momento está sendo minha psicóloga:
– Toda essa dor vai passar isso só é uma fase, a morte de seus pais você vai ter que superar. – ela tenta me acalmar, mas não consegue.
– Está sendo difícil, eu não consigo, é muita coisa para uma garota de 19 anos. – eu digo em meio aos soluços.
– Eu sei que está, mas tenha calma vai passar você vai ver, isso tudo vai passar e você vai ser feliz, porque você não perdoa o Avan? Ele faz parte da felicidade que você precisa. – ela me olhou com os olhos brilhando.
– Não dar, não dar pra perdoa eu não consigo, preciso de um tempo. – falei me lembrando dele.
– Você não precisa desse tempo, você precisa dele e de seus amigos. – será?
Tentei parar de chorar, mas não conseguir.
– Não sei mais de nada tia, nem sei se eu realmente quero estudar.
– Por quê? Você estava tão animada com isso. – ela diz meio sem reação.
– Estava tia, agora não estou mais, mas não sei se vou desistir. – ela assentiu.
Depois nada foi dito, o silencio ficou e eu achei ótimo, adormeci no colo de minha tia e depois não me lembro de mais nada.
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