My Little Angel escrita por April Black, Charllote Rosseau


Capítulo 11
Ride


Notas iniciais do capítulo

Hey cupcakes... Ok, parei...
Reta final da fic modo on!
Vejo o fim próximo e se vocês forem legais comigo, deixando reviews, eu até posso postar um spoiler nas notas no próximo cap, então???



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ROSE ON

Trinta dias, um mês, 720 horas para o meu regresso ao céu ocorrer, ansiosa? Nem um pouco. Com medo? Morrendo. Anna se foi há maios ou menos duas semanas, sua partida foi silenciosa na madrugada, ninguém notou e eu acho que era isso que ela queria.

Anna prometeu manter contato com Lily e antes de ir me deu um abraço tão forte que quase partiu meus ossos ao meio. Estamos no meio do outono, as folhas caídas no chão e a brisa forte evidenciam isso a cada dia que passa.

Malfoy estava cada vez mais tenso com o grande jogo daqui duas semanas entre Sonserina e Grinfinória, aparentemente ele tinha uma grande chance de vencer, então treinava cada vez mais e mais.

Esse grande jogo também estava causando problemas no seu relacionamento com Dominique Loira Insuportável Weasley, aparentemente ela estava dando em cima do capitão do outro time James Potter, não que o relacionamento deles se baseasse na fidelidade, mas quando quase toda a escola sabe, bem temos um problema...

Estou aproveitando esse tempo de despedida para arrecadar lembranças da Terra, folhas secas, fotos, sorrisos, tudo que faça lembrar ele, saber que o fim está próximo me assusta, saber que retornarei no Natal e que um anjo cairá nesse dia me apavora, eu não tenho a mínima ideia do que e de como agir.

Lily com o tempo percebeu que estou distante, pensativa, ela anda prestando mais atenção nas minhas ações e ontem quase descobriu a verdade. Os anjos das trevas não apareceram mais, mas mesmo assim ainda desconfio de um plano de volta.

- E então nós vamos para esquerda, segundo Alvo James não tem tanto controle desse lado então iremos atacar e... Rose? Você está prestando atenção no que eu estou dizendo? – Scorpius disse dando uma risada, estávamos no campo de quadribol, era de noite, ou seja, estávamos a sós, o que não é tão reconfortante assim.

- Eu só não entendo isso, voar em vassoura? Cadê a emoção de bater as asas, sentir o vento passar sobre as penas, voar em uma vassoura é patético. – disse cruzando os braços, ele fez uma cara de ofendido.

- Voar em uma vassoura é uma arte! Você nunca entenderia... – ele disse apontando o dedo para o meu nariz.

- Isso é um desafio? – Digo o encarando ele concorda com a cabeça – Ótimo, uma corrida então, quem chegar aqui primeiro vence.

- Qual o trajeto, senhorita? – ele disse sorrindo desafiador montando na vassoura.

- O trajeto, duas voltas na escola, quem chegar primeiro aqui vence, meu caro. – disse abrindo as asas e ficando em posição de voo.

- 1.

- 2.

- Já! – gritamos juntos e partimos, estávamos lado a lado, Malfoy sorria e tinha nos olhos algo que nunca vira, era loucura, poderíamos nos machucar e acabar reduzindo ainda mais a minha pena, mas quem ligava?

Eu acelerei, não iria perder, o vento balançava os meus cabelos freneticamente, minhas asas há tempos não voavam com tanta força, olhei para trás e não o vi, avistei o campo de quadribol, a primeira volta estava no fim.

Quando finalmente iniciei a segunda, algo me ultrapassou, Malfoy ganhara velocidade, seus cabelos balançavam e ele tinha um sorriso, gritos saiam de sua boca, não iria ficar para trás, iria ganhar essa corrida, nem que seja a última da minha vida.

Coloquei minhas asas em um ângulo na qual sabia que iria mais rápido, e então a corrente de vento me ajudou, estávamos lado a lado, batia as asas com força e depois planava, estávamos cada vez mais rápido.

E então eu avistei, Malfoy iria colidir com o arco que estava no topo, sua velocidade era muita, ele não conseguiria parar, mas eu sim, asas eram mais maleáveis que vassouras, só tinha que ser no tempo certo, cinco segundos se passaram e então eu agi, joguei meu corpo de lado, fazendo com a aceleração diminuísse, iríamos brecar de uma forma nada delicada.

E foi isso o que aconteceu, caímos juntos, na vassoura dele, era uma altura imensa, seria morte na certa, se não fosse pela sua indiscutível habilidade de voo, ele levantou a vassoura, começamos a resistir a queda e então chegamos no chão, são e salvos.

Começamos a rir, incontrolavelmente, paramos por um minuto o silêncio reinou, nos encarávamos nos olhos, seria uma cena romântica se isso não estivesse proibido por leis superiores.

- Promete que vai ficar – ele disse e eu baixei o olhar – promete que vai se transformar em humana e que vai ficar comigo, aqui, como sua mãe, Rose promete que não vai embora.

- Eu não posso, Scorpius eu quero, mas não posso – disse com lágrimas nos olhos.

- Não. Você pode só não quer. – dizendo isso ele subiu em sua vassoura e foi embora, e eu fiquei lá, no meio daquele imenso campo verde, chorando, porque eu sabia que ele estava certo, porque eu iria embora daqui a um mês. Porque eu iria abandonar ele, porque nada iria ser como o planejado.


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Notas finais do capítulo

So?????



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