Inexplicable Things escrita por Mary A


Capítulo 1
Último dia de férias


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha segunda fic... Espero que gostem :3



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Leos POV

– Eu não vou. Falei pela milésima vez com minha mãe.
– Você vai sim e ponto. Subi irritado para meu quarto. Como minha mãe queria se mudar assim? Meus pais resolveram se separar e eu, minha mãe e a Gemma, minha irmã, vamos nos mudar para Londres, mas como estamos sem condições vamos passar um tempo morando com uma amiga de infância da minha mãe, ela, o marido e a filha. Não vai ser fácil deixar toda minha vida aqui, até porque tenho uma banda aqui, por isso eu não queria me mudar.


Lucass POV

Eu já estava atrasado para me encontrar com ela, no café, no lugar onde nos encontramos sempre no último dia de férias. Eu e a Meg sempre fomos melhores amigos, inseparáveis, lembro quando ela se mudou. Tínhamos oito anos, fui na praça e nossas mães nos apresentaram. Enquanto nossas mães conversavam no banco, ficávamos brincando. Éramos vizinhos e todo dia íamos nos encontrar, cada dia ficamos mais amigos, já se passaram oito anos e desde então somos praticamente colados.
– Achei que não viria. Você sabe que odeio atrasos. Ela falou revirando os olhos.
– Desculpa, não encontrava o celular. Por que está tão irritada? Perguntei me sentando na cadeira a sua frente, ela sempre fora muito bem humorada.
– É que minha mãe falou que a amiga dela vai ficar hospedada na nossa casa com os filhos por um tempo. Eles não são daqui e o garoto vai para o nosso ano e ela quer que eu o ajude a se enturmar.
– Qual o problema nisso?
– Eu não quero Lucas.
– E quando eles chegam?
– Amanhã bem cedo.
– Oi Lucas, Meg. Como vão vocês? O Olly dono do café apareceu todo sorridente como sempre, ele já nos conhecia já que íamos muito lá.
– Oi Olly. Estamos bem e você? Megan perguntou com o mesmo sorriso.
– Vou bem, já foram atendidos? Fizemos que não. Ótimo, eu não vou servir vocês hoje, vou deixar para o meu novo empregado que está em treinamento. Ele saiu para o balcão e voltou trazendo o Felipe que não estava feliz.
– Felipe, desde quando você trabalha aqui? Perguntei rindo.
– Minha mãe disse que quer que eu tenha mais responsabilidade esse ano e me mandou arrumar um emprego.
– Te conhecemos, e vai precisar mais que um emprego para você ser responsável. Megan falou rindo.
– Sei disso, você sabe, mas minha mãe não. Enfim vão querer o que? Não estou com paciência.
– O de sempre.
– Eu trabalho aqui a pouco tempo, não sei qual é o de sempre? Revirou os olhos.
– São dois cafés médios Felipe. Falei.
– Já vou trazer.
– Tenta não errar os pedidos. Megan gritou quando ele voltava para o balcão, em resposta ele lhe mostrou o dedo do meio.
– Ei. Sabia que ia encontrar vocês aqui. Anna apareceu sorrindo vindo na nossa direção.
– Nossa, como adivinhou? Megan perguntou ironicamente.
– O que foi? Perguntei sorrindo como bobo, sempre parecia um idiota perto da Anna. Eu sou apaixonado por ela desde a sétima série.
– O Bruno me chamou para sair. Ela falou pulando de alegria. Nem preciso dizer que aquilo acabou comigo. Olhei para Megan, ela sabe tudo sobre mim, é claro que ela sabia o que eu sinto pela Anna. Ela olhou de volta para mim não muito feliz também. Uau, quem morreu?
– Como assim? Megan perguntou.
– Os dois não estão com caras muito boas.
– Nossas caras são assim, desculpa se nossa aparência não agrada. Falei um pouco grosso, as vezes quando eu estou irritado eu falava sem pensar.
– Credo. Não entendo porque esse mau humor todo. Anna falou saindo do café.
– Porque o amor é tão doloroso? Perguntei enquanto olhava ela sair.
– Porque seria sem graça se não tivesse altos e baixos. Olhei para a Megan. O que?
– O que?
– Pensa bem, essa é a graça do amor. Senão todas as histórias seriam: Se conheceram, se apaixonaram, casaram, tiveram filhos e fim.
– Desde quando você é tão romântica? Você sempre diz que odeia essas coisas de amor.
– Sei lá, vi isso em um filme. Achei que era o momento certo para dizer isso.
– Cheguei. Felipe apareceu com os dois cafés. Megan, eu soube que uma amiga da sua mãe vai ficar hospedada na sua casa. Ele falou se sentando.
– Como você sabe?
– Eu escutei você falando enquanto eu estava atrás do balcão.
– Escutou certo.
– Felipe, para de fazer corpo mole e vem trabalhar. Olly gritou. Felipe se levantou irritado e foi atender uma mesa.


Thaís's POV

– Um café pequeno por favor. Falei assim que sentei na mesa do café sem nem olhar para o garçom.
– Ah não. Você só pode estar me seguindo. Olhei para cima e vi o Felipe. Nós nunca nos demos bem.
– Você não vale tanto assim para eu perder meu tempo com você.
– A Megan e o Lucas estavam aqui.
– Ainda bem que já foram. Odeio esse pessoal do condomínio, acho eles muito metidos.
– Já não basta ter se hospedado no mesmo hotel que eu no verão passado.
– Se eu soubesse que você estava lá eu não iria. O que fez nas férias Willian?
– Fiquei trabalhando, mas isso não é da sua conta. E o Olly é um ótimo patrão.
– A mesa sete precisa ser atendida Felipe, anda logo. Olly passou atrás do Felipe falando isso.
– Já vou trazer seu café. Ele falou revirando os olhos e saindo.
– Vou te fazer beber para ter certeza que não envenenou. Gritei para ele.


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Notas finais do capítulo

Os primeiros capítulos sempre são chatos, depois fica legal...



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