Just Give Me A Reason escrita por Henrique Albuquerque


Capítulo 2
Homens...


Notas iniciais do capítulo

Ãhm, pessoal nesse capitulo tenho duas indicações de musica, a primeira é
- What Could Have Been Love - Aerosmith
e segunda é
- Try - P!nk
Espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/331077/chapter/2

- Ah, Os homens! Existe coisa melhor?  Mas eu digo homem mesmo, não àqueles garotos lá da escola, porque me poupe, nunca vi gente mais retardada. –

- Você fala isso por que não conheceu o garoto certo... –

- Não sei o que você vê tanto naqueles garotos. –

- Ah, sei lá, mas acho que não seja certo para uma garota da nossa idade se relacionar com um homem maduro, “tipo” você sabe muito bem o que eles querem quando saem com garotas mais novas. –

- Lá vem você de novo com essa história, você julga demais as pessoas... Não é sua mãe mesmo que diz que não devemos julgar um exercito pelo seu capitão. –

- Tá, mas depois não diga que eu não avisei. –

- Você fala como se eu fosse sair por aí me agarrando a todos os homens que me dessem mole. –

- Conhecendo você como eu conheço, posso afirma que isso é bem possível. – Tina caiu em gargalhadas.

- Ria o quanto poder, você vai ver quando eu chegar aqui na garupa da moto de um garanhão sexy. – Até eu ri, ao pronunciar a ultima palavra.

- Garanhão sexy e ainda por cima motoqueiro, a garota é mesmo exigente. – Disse Jake que vinha se aproximando de nós.

- Oi amor, como foi a aula? – Tina se esticou para dar um selinho em Jake.

- Foi até boa, mas você não foi então... – Outro selinho seguido de um beijo moderado.

- “Argh”, estou ficando enjoada... – Fiz como se estivesse vomitando.

- Não liga “Mô” ela tá com inveja. – Ela fez uma careta e estirou a língua.

- E então Amy, como vai o namoro com o Hector? – Disse ele em um tom sarcástico.

- Fale de homem, por favor! Quando ele tiver mentalidade suficiente para compensar o excesso de músculos aí sim nós podemos até casar. – Disse debochando de suas artimanhas.

O toque que indica o fim do intervalo é soado, os três se levantam apanham suas mochilas e seguem pelo corredor de saída do pátio se misturando com a multidão de outros alunos. Durante as aulas, Tina e Amy trocavam bilhetinhos com diversos assuntos desde “Você viu o que aquela menina da ponta da fila estava usando” a “Nossa o novo professor de Geografia é um gato”.

Após o ultimo horário, elas duas e Jake foram caminhando até a parada de ônibus. Onde se despediram, pois Amy morava em outro bairro e as casas de Jake e Tina eram próximas ao colégio.

Não demorou muito para o ônibus dela chegar, ela entrou no mesmo e deu uma rápida olhada para as pessoas que se encontravam lá dentro, passou pela roleta e avistou um daqueles bancos mais altos e sentou se ao lado da janela. Colocou seus fones de ouvido e não se deu conta de que em poucos minutos havia dormido. Com um solavanco do ônibus sua cabeça se inclinou para o lado oposto ao da janela, e estranhamente se apoiou.

Após alguns minutos ela acorda meio desorientada pelo fato do cochilo mal sucedido, e enquanto vai recobrando a consciência percebe que sua cabeça esta apoiada no ombro de um estranho, assustada senta se novamente direito e ajeita o cabelo que estava bagunçado por causa do vento que vinha pela janela. Virou se para desculpar-se com a pessoa e quando seus olhos virão o rosto do individuo, toda aquela frase já revisada em sua mente veio balbuciada ao mundo.

- Ah... Me... Desculpe. – Seu rosto era a coisa mais linda que ela já havia visto, ela tinha dificuldade para se concentrar no que dizia.

- Não precisa se desculpar, não foi nada. – Ele deu um sorrisinho com o canto da boca, aquilo fez com que o coração dela parasse por um milésimo de segundo, mas que mais pareceram minutos.

- Ãhm, meu nome é Amy. – Meu Deus o que eu estava fazendo, nunca havia me comportado assim.

- O meu é Eric. – Com outro sorriso ele estendeu sua mão em minha direção.

Cumprimentamo-nos com um aperto de mão. Nossa! Sua pele era macia, senti uma corrente elétrica pelo meu braço me arrepiando toda. Fiquei lá como uma boba, segurando sua mão por um tempo maior que o normal para um aperto de mãos. Foi quando ele tirou a sua mão que percebi o que estava fazendo. Tratei logo de da uma desculpa esfarrapada.

- Ah, estou meu desorientada do sono. Que horas são? – Perguntei a ele apontando para o relógio em seu pulso.

- São exatamente 13 horas. – Disse-me ele.

- Nossa como o tempo passa rápido... –

- É mesmo... Ah, minha parada é a próxima. –

- Ah, então tchau né?! E me desculpe mais uma vez... –

- Já disse que não foi nada, Hm, então até a próxima. –

- É, até a próxima. –

Ele se levantou e deu uma ultima olhada para mim, o ônibus parou e ele desceu. La de fora ele acenou para mim.

- Foi bom te conhecer Amy, tchau! –

Sorri e acenei de volta, quase com a cabeça fora do ônibus. Nossa! Ele era tudo de bom, após voltar ao meu lugar fiquei imaginando se pegaria o ônibus de amanhã com ele de novo. Repousei a mão no lado do rosto que se apoiou nele, e um pensamento me ocorreu de nunca mais lavar aquele lado do rosto... Como eu sou maluca!

Minha parada esta chegando, coloquei a mochila nas costas ainda sentada, apertei o botão da cigarra, e deslizei para o outro banco. Quando o ônibus foi parando me levantei e fui descendo os degraus. Recoloquei os fones e fui caminhando até a minha casa, tirei as chaves do bolso e olhei para trás, em minha direção vinha um rosto familiar.

Quando ele se aproximou de mim pude ver que era, Hector o garoto que era “afim” de mim.

- Oi Amy! - Disse ele com um sorriso bem encantador.

- Oi Hec! – Esse era seu apelido desde a infância.

- Não ti vi hoje lá na escola... –

- É que eu e a Tina tivemos que ir ao medico pela manhã, aí só chegamos na hora do intervalo, mas nos últimos horários eu estava lá. –

- É que justamente hoje meu pai foi me buscar mais cedo para eu ajuda-lo com a mudança. –

- Ah, é mesmo, depois quero conhecer sua casa nova. – Dei um sorrisinho até porque ele sempre foi um grande amigo.

- Claro... Você será a primeira. – Disse ele meio que desconcertado.

- Sim, mas o que você queria mesmo? – Disse isso abrindo o portão e o convidando a entrar com um gesto.

Ele entrou e fechou o portão atrás de si, se aproximou de mim vagarosamente e segurou uma das minhas mãos, se aproximou ainda mais, seu rosto estava a poucos centímetros do meu.

- Hec, não, não quero misturar os sentimentos. – Disse a ele me virando para abrir a porta da casa.

Ele me puxou e eu caí em seus braços, seu peitoral era tão forte, seu hálito de um doce agradável, e seus olhos tão serenos e apaixonados que me fizeram ver que agora aquele garotinho que eu conhecia desde que me conhecia por gente virara um homem, fechei os olhos e deixei que ele me conduzisse durante aquele beijo que foi o meu primeiro. Tão perfeito e tão emocionante, seu braços me acolhiam e eu me sentia segura, seus lábios macios acariciavam os meus e naquele momento pude ver o que realmente sentia por ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uhhh! O clima esta esquentando...
O que vocês acharam, a Amy esta certa em não querer se relacionar com o Hector?
E em relação ao incidente do ônibus, isso já aconteceu a vocês?
Me digam nos comentários...
Valeu e até o próximo capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Give Me A Reason" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.