A Cidade Dos Dragões escrita por thata


Capítulo 21
Final part. 2- A ultima celestial


Notas iniciais do capítulo

Tem gente que vai precisar reler alguns cap. pra lembrarem de algumas partes... XD



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P.o.v. Lucy

Eu estava apreensiva, Erza nos queria levar a força, mas depois de alguns minutos, logo explicou o que houve.

-Por favor! O tempo que gasto explicando para vocês, é um a menos para Jellal! -Disse Erza, pela primeira vez na minha frente, chorando aos prantos.

Eu olhei para Natsu, que ainda me segurava pela cintura, fez não com sua cabeça. 

-Natsu... -Murmurei pousando minhas mãos nas suas.

-Não Luce! Se é perigoso para Jellal e os outros, é pra você também! -Disse me abraçando forte.

Me virei para ele e dei um longo beijo... Em quanto ainda estava atordoado, consegui com facilidade escapar de seus braços. Corri até onde Erza havia me dito... Logo atrás, um Natsu muito bravo.

Quando chegamos, ela já não estava no salão, apenas estavam os outros desacordados... Erza disse que ela, poderia estar já no portão nos esperando. E eu fui até lá, junto com Erza e Natsu reclamando. Ao chegarmos, Carlisto estava mesmo lá com Jellal, nos esperando, estávamos um metro de distancia dela... Mal demos um passo, ela já havia largado Jellal no chão e me pegado pelo pescoço.

-LUCE! -Gritou Natsu andando até mim, mas Carlisto usou um punhal para arranhar minha bochecha.

-Mais um passo, e eu juro que enfio isso no coração de Lucy! -Disse ela abaixando o punhal, o direcionando para cima de meu peito esquerdo. 

Erza foi até Jellal, o ajudando a levantar... Natsu não falava, não andava... Nem sequer piscava. Eu tremia, estava com medo... Muito medo... Eu queria tanto, não ser esse tal dragão celestial.

-Solte-a, por favor Carlista. -Pediu Natsu, sem dar um passo. -Sei que não quer fazer isso-

Uma longa e tenebrosa gargalhada de Carlisto, interrompeu Natsu. Ela olhou macabramente para Natsu, olhei para baixo, pois seu sorriso era medonho.

-Não quero? -Disse sessando sua risada. -MAS É CLARO QUE QUERO! -Gritou rindo loucamente outra vez, pude ver que até mesmo a pilastra acima de nós balançou. -Ai, ai... Agora sem Ignnel, posso fazer o que sempre quis! Trazer Hades de volta para mim! 

-Quem? -Perguntou Erza, pois não se lembrava desse Hades.

-De quem você acha que Loke é filho? -Perguntou dando um sorriso escroto.

Fez-se um longo silencio... Quando Natsu fez uma cara de assutado, que até mesmo me assustou. Ele cambaleou para atrás, pousando sua mão em sua cabeça.

-Não pode ser... Ele foi dizimado a milênios. -Murmurou ele, caindo de joelhos. -Agora posso entender... A lenda...

Erza logo toma uma expressão de susto, como se visse um horrível fantasma, Erza disse algo baixo, Jellal, também havia feito a mesma expressão de sua namorada, pois havia ouvido o que ela murmurou.

-Agora entendem não é? Isso, que quando o negro portão for achado, e o túmulo de Hades for aberto, toda a Cidade dos Dragões, será destinada a caus e destruição. -Por fim rindo loucamente. -Eu quero não só meu marido, mas também um reinado de injustiça... O mundo será muito melhor com destruição não acha? -Perguntou de um jeito macabro para mim. -Pena que todos acharam que o filho na verdade era de Teres.

-Me solte... -Murmurei chorando.

Natsu, Erza e Jella, ainda estavam em estado de choque... Em quanto Carlisto lentamente, me colocava de frente para o Portão Negro.

Essa sensação... Novamente, por favor não. -Pensei, me debatendo.

Ela largou seu punhal, e pegando minha mão, aproximou aos poucos da porta, em quanto seu sorriso macabro crescia... Cada segundo, aquilo se tornava mais forte... As vozes de desespero, medo e angústia. De pessoas mortas, pelo próprio que estava dentro do cômodo que nunca quis ou pensei em entrar. 

Quando ela me fez tocar na porta... Foi o estopim. 

Eu gritei, alto e em bom som... Uma luz me envolvendo, sentido como se alguém me desse um forte choque... Como se me esfaqueassem, como se me batessem até sair sangue de minha boca... E era isso o que houve. O poder que saia da porta era tão grotesco e forte, que me fez cuspir sangue.

Tentei inutilmente tirar minha mão da porta, mas a mesma começou a me engolir aos poucos. Eu podia ouvir, que Natsu, Erza e até mesmo Jellal tentando se aproximar para me tirar de lá... Mas havia uma barreira impedindo deles chegarem.

Foi em câmera lenta... Eu vi Carlisto rindo loucamente, se afastando aos poucos... Todos já acordados, tentando me ajudar, me tirar de lá... Mas a ultima coisa que vi, antes da porta me engolir... Foi Natsu me chamando...

...

Eu estava dentro da sala, aquele sentimento e dores já não tinha mais... Quando algo me chamou atenção... Dentro da sala, não tinha um brasão como no do Ignnel... Muito pelo contrário. Havia cinco pilastras dentro da sala verde marinho, elas eram amarelas, e em cada uma, continha um tipo de artefato. 

Na primeira, um anel de prata, com uma esmeralda. Na segunda, um par de brincos dourados com rubis. Na terceira, três pulseiras, uma dourada, outra de prata e outra de bronze. Mas nas outras duas não continha nada... Foi ai que eu vi, escorada numa das pilastras... Uma mulher de cabelos dourados, vestindo um longo vestido branco... Ela estava com profundo corte no estomago e parecia que ainda respirava.

-Ei você está bem? -Perguntei me ajoelhando perto dela.

Ela vagamente olhou para mim, estava ofegante e pousou sua mão em meu rosto, me olhando docemente. Quando aos poucos a sala começou a desmoronar... 

-Lu... cy... -Murmurou me chamando. -Pegue os artefatos... E fique no meio das pilastras. -Murmurou olhando séria mente para mim. 

Fiz o que pediu, aos poucos a sala já estava quase toda desmoronada... Ela levantou-se e saiu de perto das pilastras. Murmurou algo que não pude ouvir e as pilastras começaram a se rodopiar a minha volta.

Antes de tudo ficar branco, pude ver que ela movia a boca, mas já não ouvia mais, pois as pilastras rodando a minha volta estavam muito fortes.

No outro dia...

Eu acordei e me vi novamente deitada sobre a cama do quarto de Natsu, quando o mesmo entra pela porta cabisbaixo, seus olhos estavam com olheiras e parecia cansado. Quando viu que eu estava ali, ele paralisou.

-Luce? -Perguntou chegando perto de mim. -Luce é você? LUCE! -Gritou me abraçando em quanto chorava.

Retribuiu seu abraço sem entender e vi que os artefatos, já não estavam comigo... Quando ele desfez o abraço me deu um longo beijo, um que jamais vou esquecer.

-Por que tudo isso? -Perguntou quando ele me abraçou mais forte.

-Como assim Luce! Você ficou desaparecida por três semanas desde aquele dia! -Disse ele olhando para mim. E eu não acreditei.

Continua...


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