Quando entro e casa me deparo com uma cena chocante, na mesma hora congelei, a única coisa acontecendo comigo naquele instante eram as lágrimas rolando por meu rosto pálido pelo choque e gélido, mas não tão gélido quanto... o de minha mãe morta, havia uma faca atravessada em seu pescoço, muito sangue em volta, em suas mãos havia um, aliás, dois papéis que mais pareciam bilhetinhos, um saindo de seu bolso, o mesmo que sempre estava em todos os bolsos e bolsas que usava, e outro em sua mão, como se tivessem colocado. O que achei estranho é que, Steven não estava lá como de costume, já sabia o que estava acontecendo, só não quis acreditar. Resolvi ler os dois, o primeiro, que estava em seu bolso dizia:

“Querida filha, Ce você esTHá lÊndo isso é porque chegou minha hora, sei que Wocê não podI me ver, mas eu estou te veMdo e te guiando, acredite! Eu te amei minha vida inteirinha e vou continuar amando até você me encontrar no Reino da Vida Eterna, o que espero que demore. Ceja quem foi que fez isso, sei que vai haver justiça, te conheço, e sei que fará um ótimo trabalho investigado. Com amor, sua mãe.” Chorei mais ainda ao ler isso. Vi muitos erros tolos de gramática, minha mãe era professora de gramática, isso deve ser um código... bom, resolvi ler o próximo.

“Valzinha lindinha, vou falar com calminha para você bebezinha cuti-cuti, SUA MÃE MORREU! ESTÁ MORTA! MORTINHA! DIGA ADEUZINHO, VOCÊ NUNCA MAIS A VERÁ, na verdade, vera em breve, mas não aqui...” Quando terminei o papel caiu na poça de sangue, Ryan que também estava sem reação, correu em minha direção, me vi mais perto do chão, e, de repente tudo ficou escuro...

–Valerie, Val... Meg, acorda, acorda! Por favor! Acorda. – Disse Ry com uma voz de choro, é ele estava chorando. Conseguia o ver, o escutar, mas não conseguia responder ou dar sinal de vida. Por que será que ele estava chorando?

– Eu... Estou... Bem. – Puxei ar. – Não se preocupe. – Disse e dei um sorriso de lado. – Não chore. – Passei a mão em seu rosto. – Por que está chorando? Aconteceu algo com alguém? – A esse posto já havia fugido da realidade.

–Não! Valerie Megan Holt! – Disse dando tapinhas em meu rosto. – Não fuja, encare a realidade. Sei que é difícil, mas posso te ajudar com isso. – Ele está me ajudando muito. Voltei à realidade, imediatamente comecei a chorar.

– Foi ele Ry! O Stevens! Ele a matou! olhe o bilhete. – Falei chorando e entregando-o o bilhete, eu consegui agarrar o bilhete entre o sangue. Ele parecia atento e chocado, ao mesmo tempo. – Olhe o da minha mãe, - Dei para ele. – ela era professora de gramática, não podia cometer esses erros, preciso desvendar o mistério e vingar minha mãe, não chame a polícia! Deixe tudo aí e vamos para a ilha, lá é mais calmo e seguro. Mas primeiro, vem aqui comigo. – o puxei para o banheiro. – Já venho me espere aqui. – Sai em direção ao quarto de meu irmão (vou explicar, meu irmão mora em uma clínica para drogados, ele já fugiu muitas vezes, agora está sobre cuidados especiais, ele é lindo, loiro, alto, forte, todas minhas amigas o desejavam, em todos os sentidos) e peguei algumas roupas, bonés, óculos escuros, roupas de baixo e uma toalha.

– Pronto! Toma um banho e veste isso. – Lhe entreguei as roupas e a toalha. – Vou esperar aqui no quarto. – Disse sentando na minha cama.

–Ér...mas, não tem porta no banheiro, e é o banheiro do quarto. – Disse envergonhado.

– Relaxa, não vou olhar juro! E os outros banheiros são com água quente, vou ter que pagar depois. – Respondi com um sorriso de lado, pois havia achado fofo o jeito dele de falar.

Ele entrou no banheiro e pude ouvir o barulho da água caindo no chão, e vi sua roupa caindo no chão, foi uma tentação, mas consegui não olhar até ele acabar.

– Pronto, deixe-me ver. – O rodeei, soltei um pouco sua bermuda para parecer um adolescente desses normais, que saem, entre outros, percebi que ele e sentiu incomodado, então parei. – Ah, me desculpe.

– Não, tudo bem, é só que... Deixa pra lá. – Sorriu sem jeito. Continuei a arrumá-lo.

–Pronto, agora é minha vez, vou tomar banho ok? – Ele assentiu e eu fui pegar minhas roupas em seguida indo pro banheiro.

Ryan’s P.O.V.

Essa garota está mexendo comigo, seriamente, ela tem aqueles cabelos caídos sobre os ombros, os olhos claros como um cristal, e tem o corpo de uma sereia, deixa qualquer um, ou pelo menos eu, totalmente loucos quando chega perto. Ela foi tomar banho, eu tinha que me segurar para não a olhar, mas quando me dei conta, já estava babando por ela, o jeito que ela deixava a água cair sobre seu belo corpo e depois se ensaboava... Tenho que parar! Ela vai perceber. Ela saiu do banho só com a calcinha e uma blusa, parece que ela gosta de me provocar.

–É, Ryan... – Ela disse meio confusa disse apontando para minhas pernas, puta que... Não acredito, adivinha quem deu sinal de vida? Meu ‘amiguinho’. Fiquei morrendo de vergonha. Quando voltei de meus devaneios, vi Valerie se aproximando de mim, até que não havia mais distância, ela selou nossos lábios, de um beijo calmo e doce, virou um beijo quente e selvagem, eu estava coma mão em sua bunda e ela puxava meus cabelos.

–Me desculpe! Não sei o que deu em mim. – Ela disse nos separando bruscamente e se virando para pegar sua roupa. Ela usava uma blusa branca e um short curto a ponto de mostrar a polpinha de sua bunda http://www.polyvore.com/cgi/set?id=72175191&.locale=pt-br .

–Que é isso, a culpa foi minha. – Disse sem jeito. – Vamos?

– Ainda não, vem aqui. – Ela me chamou até o banheiro. – Tira a blusa, a não ser que queira ela com cabelo. – Ela falou normalmente, mas, espera... O QUE ELA VAI FAZER COM MEU CABELO?? Bom, tudo para ajudá-la, logo cresce de novo.

Valerie’s P.O.V

Peguei a tesoura e comecei a cortar os cabelos longos e belos de Ry, deixei bem curto, sem franja nem http://media.d24am.com/24am_web/386/noticias/images/thumbs/37326_460x270_0317871001325252949.jpg , depois, era vez do meu, cortei chanel pintei de rosa com postas roxas http://www.essaseoutras.xpg.com.br/wp-content/uploads/2011/07/cabelo-roxo.jpg , assim ninguém nos reconheceria.

– Nossa, você é habilidosa. – Disse Ry admirando-nos ao espelho.

–É que eu trabalhei um período em um salão de beleza. – Sorri.

–E agora? – Perguntou.

– Vamos sair! Ainda não estamos pronto. – Respondi com cara de criança prestes a aprontar.

– Ainda não entendi, por que também tenho de mudar meu visual? – Ele perguntou confuso.

–Pode ser que ele tenha te visto comigo. – Respondi como se fosse óbvio, mas era.

Peguei o carro http://f.images.boldride.com/ferrari/2011/ferrari-california-1317774149-25157.jpg de minha mãe, mesmo sem carteira e sem idade. E ia sair, mas Ryan não deixou.

–Ei, você não pode dirigir! Eu dirijo. – Ele pegou a chave de minha mão e trocamos de lugar.

–Ok, vou te guiando. – Falei. Fui guiando-o até o local onde faz tatuagem que era do irmão de Sam, o Brian. – Vem. – Falei o puxando para fora do carro. – É aqui! – Suspirei e adentrei o local.

– Oi Bri! – Disse fingindo alegria (pois não queria que ninguém soubesse do ocorrido).

– Oi gata. – Ele me chamava assim, fazia o estilo surfista.

– Esse é Ryan. – Se cumprimentaram. – Vou fazer uma assim (mostrei: http://www.tpmmoderna.com/wp-content/uploads/2012/05/PATRICIA.jpg ), uma assim: http://www.ocontexto.com/wp-content/uploads/2011/11/tatu-grande-asas-anjo-costas-inteiras-feminina.png , e uma assim: http://tatuagensfemininas.com/wp-content/uploads/2012/09/tatuagem-feminina-nota-musical-no-ombro-preto.jpg .

–CARAMBA! –Brian Falou surpreso. – certeza baixinha? Ainda é menos de idade, lembra?

Putz... tenho de inventar uma desculpa. – Ryan é maor, ele veio comigo. – Falei como se fosse isso mesmo.

– Ok, vou fazer na ordem que você me falou. – Bri disse. Ele começou a fazer, Ry estava segurando minha mão, quando chegou na segundo, iria ter que tirar minha blusa e abaixar um pouco meu shorts, vi Ryan se sentir desconfortável, quando tirei, vi novamente seu ‘amiguinho’ (que na verdade é um amigão) ereto, aquilo me deixou com vontade de agarrá-lo lá mesmo, ele ficava me olhando, mas não me senti desconfortável, eu meio que, gostei, coloquei novamente minha roupa e fiz a última. Era vez de Ryan.

–O que vai querer? – Brian o perguntou.

– Essas http://1.bp.blogspot.com/_aXRPFhyGaEY/TRx-a633BbI/AAAAAAAAAqc/ft1ODXkTbtM/s1600/tribal.jpg e essa http://cdn0.mulherbeleza.com.br/wp-content/uploads/2011/04/tatoo2.jpg . Brian fez a primeira, e eu segurava forte sua mão, mas na segunda, eu não ia aguentar vê-lo daquele jeito e não começar uma cena pornô na frente de Bri. Eu aguentei (mais ou menos) dava umas olhadas de vez em quando e sorria, como assim? Acabamos as tattoos, eu paguei e fomos em bora.

–Agora vamos! – Falei evitando contato com Ryan, estava com vergonha, entramos no carro e não daria tempo de ir em casa antes, então fomos do jeito que estávamos.