Relatos e convívios de uma nação morta escrita por willian guerreiro


Capítulo 8
Capítulo 8 A lenda dos três grandes


Notas iniciais do capítulo

do capítulo 8 ao 9 você presenciará um pouco do passado da realeza de Thai e algumas revelações para o futuro



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A lenda dos três grandes

            Antes mesmo do reinado de Cyce, Thai era governada por um tirano, Luthor, o pai de Cyce, que era casado com Felícia,sua mãe, uma mulher adorável que discordava cegamente das ordens de seu rei.

            Luthor venerava farturas e não cogitava a ideia de um reino pobre, tanto que dava ordens claras de que os oficiais maiores “limpassem as redondezas da zona Alfa ” para que ela ficasse livre de mercadores e pessoas de uma classe mais baixa.

Claro, as ordens eram acatadas, e como de costume algumas pessoas sumiam misteriosamente ao calar da noite, esse período de Thai foi o mais sombrio de todos.

Certo dia, fazia um calor imenso e o rei estava sentado em seu trono recebendo os impostos dos moradores, até que um ancião estendeu as mãos com metade de um Pouko e disse com dificuldade:

-Eis aqui ó rei, tudo o que tenho.

Com muita ira o rei pegou a moeda e jogou em uma fogueira próxima ao trono, todos da sala viram a cena e ficaram espantados com o acontecido.

-Insolente plebeu!Como ousa? Está fixo na porta do palácio exatos quatro poukos para o rei, você não trouxe nem um quarto do valor!!!

-Guardas! Guardas! Tirem-no daqui e cuidem para que isso não aconteça novamente!

O ancião o olhou fixamente em tom de desprezo, tirou um giz de seu bolso, ajoelhou-se no chão e começou a rabiscar, rapidamente como quem quisesse se recordar de algo que viu.

Luthor gritou:

-O que estão esperando? Tirem-no daqui ele está sujando o meu palácio!!!!

O ancião pronunciou bem alto:

-VEJA SOBERANO!!!

Nesse momento levantou-se e mostrou o que havia desenhado:

Uma figura mostrando o palácio destruído no topo de Thai, três pessoas subiam as escadarias e atrás delas uma multidão enfurecida, uma estátua quebrada ao meio e alguns hieróglifos quem mostravam “AD MAIORA NATUS SUM” na sua base no lugar de uma frase riscada.

Luthor não compreendia esta cena, mas sabia que era o seu reino em ruínas, tratou aquilo como uma ofensa e falou:

- A partir de hoje qualquer homem ou mulher que se denominar profeta deverá encarar o júri maior sob pena de expulsão de Thai caso traga perigos a nossa comunidade. Quanto a esse velho, levem-no para as fronteiras e entregue-lhe a quantia de 2 poukos para que saia de Thai.

Dez meses se passaram e o filho de Luthor nasceu. Ele foi apresentado à população e o rei fez um discurso:

-Povo de Thai, este que vocês veem me sucederá, pela descendência da família Loc, indico este como merecedor natural do trono, no dia de sua coroação receberá em sua homenagem a construção de uma estátua, que simbolizará todo o reino, esta criança os guiará para o progresso.

Todos aclamaram e gritaram em tom de comemoração, esperavam que aquilo fosse uma esperança, uma mudança, uma renovação.

Luthor morreu naturalmente em seus aposentos quando Cyce tinha apenas dez anos de idade, pouco tempo depois, Cyce o grande foi coroado.


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Notas finais do capítulo

Como sempre digo comentem se possível me faz ter mais ideias por incrível que pareça, não tenham pena se for preciso falar que a história não está indo bem, mas se forem elogiar fiquem a vontade, e Carlla, fico muuuuuito feliz por você acompanhar.



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