Ilha Das Sensações escrita por Loovy chan


Capítulo 8
Psicólogo : Aquamarine Brandon




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Aquamarine estava encostada em uma pilastre do pátio, quando um dos professores de aproximou.

– Boa tarde. Serei seu psicólogo. - Ele disse estendendo a mão para ajudar Aquamarine á se levantar.

– Boa tarde. - Ela disse e segurou a mão do psicólogo. Após estar de pé, disse. - Me chamo Aquamarine.

Se apresentou e sorriu de leve.

– Sou Kaname. - Ele disse e estendeu sua mão novamente, mas desta vez na intenção de cumprimentá-la.

Aquamarine a apertou e Kaname levou a mão da garota até sua boca. Assim encostou os lábios de leve em sua mão sedosa e a beijou carinhosamente.

– Prazer em conhecê-la. - Ele disse soltando calmamente a mão de Aquamarine. - Por favor me siga até a sala.

Aquamarine seguia a figura que parecia um homem educado e gentil, o seguia pelos corredores e escadas até chegar em uma sala. Kaname abriu a porta e deixou que Aquamarine entrasse primeiro e depois entrou, fechando a porta.

– A decoração é muito bonita. - Aquamarine disse e se jogou em um puff marrom e branco que tinha perto de uma mesinha.

Ela olhou novamente pela sala e ficou reparando em cada coisa da decoração. Era tudo calmo e sóbrio. Não tinham plantas. Era um lugar gostoso de estar e era fresco graças a enorme vidraça atrás de Kaname.

– Então, está aqui para responder algumas perguntas. - Kaname disse tirando Aquamarine de seu breve transe. - E se resistir tenho a permissão de ler sua mente.

– Não é certo invadir a privacidade dos outros assim. - Aquamarine respondeu ainda mais séria. Sem perceber fechou a cara para Kaname.

Ela ajeitou os óculos e ficou encarando o tapete branco de pelos macios.

– Mas a diretora liberou. - Kaname tentou argumentar para deixar Aquamarine descontraída novamente.

– Esta diretora não parece estar madura o suficiente para comandar um internato deste porte. - Aquamarine respondeu e sentiu um arrepio que passeou por todo seu corpo ao dizer a palavra internato.

– Mas para o bem da sua mente, você precisa me revelar algumas coisas. - Kaname perguntou sorrindo de leve.

– Depende... - Aquamarine disse se ajeitando no puff.

– Tudo bem, vou começar então... - Kaname disse e pegou um copo d'água que estava na mesinha. - Aceita um pouco?

– Não. - Aquamarine respondeu seca.

– Como é o convívio com a sua família? - Kaname perguntou depois de tomar um gole d'água.

– Boa. - Respondeu e se calou novamente.

– Boa quanto? Como você é tratada e onde mora? - Kaname a enchia de perguntas.

– Ah que saco! Se quiser eu falo, mas não vá pensar besteira! - Aquamarine se revoltou e decidiu contar tudo de uma vez. - Eu fui deixada por uma mulher na frente de uma boate stripper masculina. Era só stripper, nada de sexo. E a única mulher que havia na boate tinha 15 anos. E eu, agora, considero-a minha mãe. Eu cuido das administrações do lugar e levo uma vida maravilhosa.

– Interessante. Como seus poderes apareceram, se eles já apareceram? Mas eu acho que já... Você tem o cheiro dos demônios, só que tem um aroma á mais... - Kaname disse puxando o ar pelo nariz.

Aquamarine teve vontade de tapar a boca e o nariz dele e o sufocar até quase matá-lo.

– Eu briguei com meu avô... E eles apareceram... - Aquamarine disse fria.

– Algum segredo?

– É segredo. Sabe o que significa a palavra segredo? - Ela perguntou irônica.

Sim

, mas aqui está palavra não vai mais existir. Só queremos melhorar sua vida.

– Minha mãe é uma fada e meu pai um anjo... - Aquamarine hesitou antes de falar, mas mesmo assim saiu quase como um murmúrio.

– Incrível! - Kaname disse a admirando. - Quais são poderes?

Aquamarine se animou, mesmo que um pouco. Ela adorava falar de como era diferente e especial.

– Posso controlar alguns elementos, principalmente plantas. Eu voo muito rápido, mas é difícil liberar as asas. Só que não é impossível. E meus poderes de demônio... Ainda não os descobri. - Ela disse pensando.

– Você tem grande potencial... Mas e se te dessem apenas alguma arma material, em qual você mais se identifica? - Kaname perguntou sério.

– Arco e flecha talvez... Mas não sou muito boa, mas dá para me virar. - Ela disse ainda mais séria.

– Então, acho que é isso. Sempre que tiver problemas por favor se dirija á esta sala, sempre estou por aqui. - Ele disse sorrindo e acenou para Aquamarine.

Ela saiu pela sala e fechou a porta.

– Para onde nós vamos depois da entrevista? - Aquamarine perguntou e viu um brilho na escada e algumas risadinhas de felicidade.

– Olá Aquamarine. - Várias pequenas fadinha disseram sorrindo para ela.

– Oi... - Ela disse tentando sorrir.

– Por favor nos siga. - As fadas diziam sorrindo e á chamando.

Aquamarine ás seguiu e elas á levaram até uma sala que haviam só alguns alunos, talvez aqueles que tinham terminado a entrevista e lá ela ficou.


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Notas finais do capítulo

Por favor me digam se posso acrescentar algo na entrevista para que fique mais interessante ou se assim está bom.
(R)