Sebastian saiu furioso da arena e correu para uma sala qualquer.

– Ai como eu odeio isso! Aquela diretora fica mandando os alunos não se apresentarem e chamam alunos sem poderes e quer que eu treine eles?! - Sebastian dizia furioso enquanto batia a porta.

– Então é isso que pensa querido Sebastian? - A diretora disse quase matando Sebastian.

– Que Sebastian? O quê? Eu não, eu não! - Sebastian disse e saiu correndo da sala até parar no meio do corredor mais escuro.

Os corredores quase sempre são muito altos e tem janelas que acompanham o teto até o chão. Quanto mais claro for, melhor é o lugar para onde você vai, quanto mais escuro, mais perigoso é o local.

– Me disseram que iam matar a Venus hoje, ás quatro horas. - Sebastian disse caminhando para o mais escuro. - Já são quatro horas.

Sebastian andava em direção ao nada, e logo encontrou a porta que queria. Abrindo-a de leve apenas para espreitar o que acontecia por ali. Ninguém nunca havia desejado olhar lá dentro, mas Sebastian sempre acompanhava as mortes, mas esta foi tão especial na qual não pode comparecer.

O lugar não tinha chão sem céu, era apenas uma imensidão vermelha com borrões pretos que manchavam quase tudo. O chão era alcançado apenas para quem estava na lista de convidados, ou seja, Sebastian não poderia entrar.

O professor conseguia ver Venus flutuando com seus quatro membros esticados. Seu rosto mostrava tanta tristeza que você não conseguiria imaginar a dor ou se por no lugar dela.

– Sem mais delongas! - Uma voz grave soou. - Podem matá-la.

Estavam presentes ali, apenas três pessoas. Todas com capas pretas, tapando seus rostos. Uma pessoa entre os três, movimentou a mão e vez uma machado enorme se mover.

– É preciso algo muito afiado para cortar seu corpo e ainda levar seus segredos junto á ele. - Uma voz fina e doce disse e assim o machado caiu.

Sebastian se assustou com a brutalidade, normalmente se cortam apenas sua cabeça, mas o machado não parava, estava picando a menina em pedaços.

– Como a diretora pôde fazer isso?! - Sebastian disse e pensou um pouco. - Espera... A diretora! Ela estava na sala dela e a execução de Venus era para dia 24, hoje é dia 23... Droga, droga!

Sebastian saiu correndo, já avistando a sala da diretora. Abriu a porta tão rápidamente que a quebrou.

– Executaram a Venus! Sem sua permissão! - Sebastian gritou eufórico.

– Como assim?! Sua execução era para ser amanhã! Quem eram?! Quem?! - A diretora gritava desesperada enquanto corria até a sala das execuções.

– Três pessoas, um homem, uma mulher e o outro não se sabe. Era um machado enorme e não parava de cortá-la. - Sebastian dizia acompanhando a diretora.

– Anju está metida nisso! Tenho certeza, Anju e Kim. - A diretora dizia com olhar triste.

Assim que abriu a porta, não havia mais ninguém, não havia sangue, nem corpo, nem cheiro de algo.

– Elas escaparam! Esse internato não esta mais tão seguro como antes... - A diretora disse voltando.

– Eu temo que você faça o que não deve minha senhora.

– É exatamente isso que irei fazer.