Ilha Das Sensações escrita por Loovy chan


Capítulo 23
Psicólogo : Lenny Oribu Hana


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e vou postar o capítulo da história em si ainda hoje, eu acho... É isso então, espero que esse povo esteja animado hein!



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– Eu vou morrer. Eu vou morrer. Eu vou morrer. - Lenny repetia enquanto quase caia no sono á espera de seu psicólogo.

Eles nem haviam saído da sala direito e o garoto já estava apavorado.

– Eu vou morrer de ansiedade! - Gritou agarrando sua calda.

– Não se preocupe... Eles logo vão chegar. - Uma garota disse colocando uma das mãos em seu ombro.

– Você não está ansiosa?! Como assim?! Isto é um momento crítico! - Lenny disse fazendo pose.

– Você é engraçado. - A garota disse soltando uma risadinha.

– Mas eu estava falando sério... - Lenny disse depressivo.

– Ahn?! Sério? Desculpe. - A garota se desculpou. - Olha, acho que um psicólogo já lhe escolheu.

– Finalmente! - Lenny disse pulando e gritando.

– Então, eu vou indo. - A menina disse e se afastou rapidamente de Lenny. - Bom... Preciso fazer o relatório á minha mestre.

*Enquanto isso...

– Qual seu nome? Quantos anos você tem? Onde fica sua sala? Quanto tempo demora? - Lenny perguntava enquanto seguia a garota de cabelos rosados.

– Apenas silêncio será o suficiente no momento. Quando chegarmos á minha sala responderei tudo, mas com uma condição. - A garota disse sorrindo, olhando de canto para trás.

– Qual é? - Lenny perguntou, começando á ficar sonolento novamente.

– Que responda as minhas perguntas depois. - A garota disse e logo parou em frente á uma porta. - Chegamos.

– Finalmente. Trato fechado! - Lenny aceitou o trato e entrou na sala.

Não tinha nada demais. Apenas uma sala com o piso recoberto de tapete fofinho rosa escuro e algumas almofadas no chão.

– Por favor. Sente-se. - A garota falou e se sentou em uma das almofadas.

– Sentando! - Lenny falou enquanto sentava. - Uou! Tão fofinhas.

– Tudo bem. Vou responder suas perguntas. - A garota disse sorrindo.

– Quer que eu repita elas? Foram muitas... - Lenny disse e pensou que talvez não lembraria delas.

– Não se preocupe, eu me lembro de todas. - Disse sorrindo. - Eu tenho 18 anos, aqui é a minha sala, número 302, vindo do pátio principal demora exatamente 7 minutos de caminhada normal. E meu nome... Yuno, prazer.

– Nome bonito.. Sou Lenny Oribu. - Disse sorrindo e coçando a cabeça.

– Hana. - Yuno completou.

– Não gosto desse nome, por favor não o pronuncie... - Lenny falou sem graça.

– Hum... Tudo bem. Agora é sua vez de me responder. - Yuno falou normalmente.

– Tudo bem! - Lenny disse determinado.

– Mas primeiro... Honey, se retire. - Yuno falou do nada.

– Espere... Quem é Honey? - Lenny perguntou olhando a sala vazia.

– Eu sou o Honey! - Um garoto disse e saiu de trás de uma parede.

– Ele é meu aprendiz... Mas só arranja encrenca. - Yuno disse segurando ele no colo. - Bom, é melhor avisá-lo, as perguntas já farão parte da consulta, então como aceitou o trato é obrigado á responde-las.

– Tá bom... Pode vir, manda brasa! - Lenny disse brincando.

– Antes, vou dar pequenas advertências. Bom, como fizemos um trato a primeira está nula, então, a segunda. Essas perguntas serão feitas para seu melhor desenvolvimento em lutas mentais, como um acordo á ser feito com inimigos, ou lutas físicas, como batalhas. Assim eles não irão saber seu ponto fraco, como família, problemas do passado. Entendeu? É isso ai. - Yuno disse acariciando a cabeça de Honey.

– Ah! Essa consulta é realmente útil então. Eu dei a minha palavra que vou respondê-las, então eu vou! - Lenny disse sério.

– Chega de enrolação. Onde você vive, com quem você vive? E como anda sua relação familiar. - Yuno perguntou direta.

– São muitas perguntas... - Lenny disse pensando na resposta. - Faz pouco tempo, mas descobri que eu sou de sangue mestiço e isso me deixou até feliz, por saber quem meus pais realmente eram. Eles nunca me contaram, mas no dia em que eu estava determinado á saber, tudo deu errado. Eu voltei da escola, com sete anos, vi meus pais sendo mortos pela janela, um homem encapuzado o fez. Mas eu não tenho mais emoções quando falo disso, apenas raiva. Eu sou um vingador nesse internato, entende? - Lenny disse sorrindo, mas seus olhos haviam lágrimas, portanto, um sorriso vazio.

– Não minta para nós! Eu sinto sua amargura daqui! - Honey disse brincando com seu coelho de pelúcia.

– Apenas o ignore Lenny. - Yuno disse tapando a boca e o nariz de Honey que começou á se debater. - Silêncio pestinha!

Maldosa! – Honey sussurrou igualmente para Yuno.

– Eu estou bem, essa é a pura verdade, revolta é a única coisa que me toma conta quando conto essa história. - Lenny disse ainda sorrindo.

– E como você vive agora? Sem sustento algum. - Yuno perguntou.

– Bom... Eu trabalho em uma mansão como empregado. O salário é bom e consegui alugar um apartamento... Tudo bem que a madame não gosta nem um pouco de mim e nem seu filho. Vivem me chamando de Hana e verme, mas eu não ligo. - Lenny disse brincando com sua calda.

– Flor... Entendo. - Yuno disse pensativa.

– Como você aguenta isso! Existem empregos melhores por ai! - Honey disse bravo.

– Eu sou menor de idade, não posso trabalhar ainda com carteira assinada... Por não ter uma. - Lenny disse rindo.

– Honey se você não ficar quieto te prendo no mastro da bandeira de ponta cabeça. - Yuno disse em um tom depressivo e sádico.

– Me desculpe, me desculpe. Eu vou ficar quieto! - Honey disse com os olhos arregalados.

– Vamos sair do passado tudo bem? Agora me diga, quais são seus poderes? - Yuno perguntou entrelaçando os dedos.

– Bom, como eu sou um gato, mais ou menos, eu tenho metade das habilidades de um. Bom, eu preciso desenvolver muito ainda minhas habilidades, mas eu enxergo bem no escuro e tenho um ótimo reflexo. - Lenny disse observando Honey.

– Ent... - Yuno foi interrompida por Honey.

– Que legal! Eu queria ser um gato também e... - Honey ia continuar, mas percebeu seu pequeno erro. - Me desculpe mestra, me desculpa, zíper na boca.

– Obrigada... Agora, deveria ser uma boa hora de avisá-lo que todos estão aqui para uma possível guerra e vamos prepará-los para tal. Treinos pesados, mas terão coisas que precisarão muito tirando força e habilidade, mas comunicar isso nem era minha tarefa. - Yuno deu uma breve explicação do porque ele estar ali. - E se estivesse em uma batalha e tivesse que escolher suas armas? Quais seriam?

– Eu prefiro minha garras, quando estou irritado elas aumentam e parecem facas. - Lenny disse mostrando as pequenas unhas.

– Tudo bem, eles vão treiná-lo não só com o que você tem, então é melhor encontrar logo sua melhor arma. - Yuno disse séria. - E queria que me dissesse quando ficou tão irritado que descobriu isso sobre suas garras.

Yuno tinha um dom enorme de perceber todos os detalhes de uma conversa, qualquer coisa tentando ser ocultada ou mentiras principalmente.

– Não foi nada demais... - Lenny tentava esconder.

– Não adianta, eu vejo o seu nervosismo. Não esconda. - Yuno disse séria.

– Então pessoal, como o negócio aqui ta ficando tenso... Eu vou indo! - Honey disse e pulou no chão.

Ele sumiu, como se o chão fosse uma gosma e tivesse engolido ele.

– A culpa não foi minha! Aquele garoto inútil me irrita demais! - Lenny disse muito irritado.

– O que ele te fazia? - Yuno perguntou.

– Me chamava de Hana, significa flor pelo que já sabe! Apenas porque minha preferência sexual é... diferente. - Lenny se acalmou e ficou com um olhar triste e uma expressão vazia.

– Entendo, eu já percebi isso faz tempo. - Yuno disse, mas Lenny á ignorou.

– Eu não machuquei ninguém. Eu juro, mas ele me tirou do sério! - Lenny disse voltando a expressão anterior.

– A consulta já irá terminar, então responda apenas está pergunta e estará livre. - Yuno disse entediada. - O que gosta e o que não gosta.

– Eu gosto de receber presentes, é um modo de saber que a pessoa te considera querida à ela e eu gosto muito de doces e animais, porque me identifico. - Lenny disse brincando. - Eu não gosto de fumaça de cigarro e ficar bêbado, isso revela um lado meu que eu prefiro esconder. E eu odeio, odeio, quando me fazem sentir afeminado!

– A consulta está terminada por fav... - Yuno terminava a consulta quando seus olhos se arregalaram e ela pulou em cima de Lenny.

– O que você está fazendo!? - Lenny disse tentando respirar.

Os seios de Yuno estavam deixando Lenny sem ar e corado.

– Quando colocaram?! Como eu não vi?! Miseráveis! - Yuno gritou.

– Espera, o quê? O que aconteceu? - Lenny perguntava assustado.

– Quem encostou em você antes de vir á esta consulta?! - Yuno perguntou enquanto tentava se acalmar.

– Ninguém, eu acho... Espera! - Lenny disse pensando. - Um garota de cabelos brancos encostou no meu ombro, ela não parecia má, estava tentando me motivar.

– Idiota! Como não sentiu essa escuta no seu ombro?! - Yuno disse arrancando uma escuta da roupa de Lenny.

– O quê?! Quando?! Onde?! - Lenny disse e caiu para trás.

– Espiões miseráveis! - Yuno gritou. - Honey!

– Estou aqui mestra! - Honey subiu do chão.

– Leve Lenny para o auditório, tenho assuntos á resolver. - Yuno disse apressada.

– Espera! Já acabou?! - Lenny perguntou enquanto Honey o puxava para baixo. - Não vai querer ajuda?

– Você não servirá de nada sem treinamento algum! Agora, se me permite, estou indo. - Yuno disse e socou a parede.

Lenny não viu mais nada, estava tudo escuro e molhado, mas ele sentia suas roupas secas.

– Então era você sua vadia... - Yuno sussurrou segurando o pescoço de uma garota com os cabelos brancos.

– Eu já consegui o que queria... Minha mestre ficará mais que contente comigo... - A garota tentava dizer e respirar.

– Você não entende Anju?! Ela vai te usar e jogar fora... Matar. - Yuno disse triste. - Pare logo com isso.


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Notas finais do capítulo

Por favor, se eu esqueci de algum personagem, favor me mandar ou nos comentários ou por mensagem o nome do seu personagem :DD
Seu prazo é de dois dias.
(R)