Espiral escrita por Nyah_kira


Capítulo 8
Casar com o Ivan?


Notas iniciais do capítulo

Como eu prometi, um Bônus...
Ou seria Bonus?
Não importa!
Aqui está, espero que gostem...



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Casar com o Ivan? Eu Nunca Destruiria a Vida Dele!

            Mais duas semanas se passaram. Parecia uma pequena guerra. Eu acordava cinco da manhã para correr com Josh, ele queria que eu ganhasse condicionamento físico, quando chegava a minha casa eu tomava banho correndo para ir ao colégio. Onde Ivan me ensinava a lutar, e a bloquear os transmorfos. Tirando as aulas que eu tinha. Minha amigas estava cada vez mais quietas e triste, pois eu participaria do Cruore. Elas sabiam o quanto era perigoso.

            - Amiga, eu estava pensando comigo... Não me leve a mal, mas você poderia pedir ao Ivan para registra-la como Imboá dele. – Falou no banheiro. Todas as meninas concordaram. Elas há muito tempo queriam ter aquela conversa comigo, mas eu não sabia o que responder.

            - Mas... – Tentei falar, mas fui impedida por Andreia.

            - Nós vemos o jeito que Ivan estava apaixonado por você. Se você desse a oportunidade, ele faria isso por você. – Andrei tinha a Aprovação de Clara o que me deixava sem saída.

            - Eu não conseguiria fazer isso. – Falei abaixando a cabeça, aquela ideia já tinha passado na minha cabeça antes de dormir. Com o dia do meu aniversario se aproximando, eu pensava em soluções magicas e sem cabimento nenhuma.

            - Não entendi. – Falou Mariane me olhando com cara pidona, elas tinham virado minhas amigas de verdade, e queriam apenas o meu bem.

            - Eu nunca conseguiria faze-lo dizer que eu sou o Imboá dele. Vai que sei lá, amanhã ele falta com alguma dor vai parar o no hospital e encontra o Imboá dele... Eu não quero ser um empecilho para a felicidade de ninguém. – Falei deixando as lagrimas rolarem. Eu não estava mais em casa, então tudo o que eu não mostrava lá, eu mostrava no colégio.

            - Eu te entendo. – Falou Ana me abraçando, provavelmente ela estava olhando feio para as meninas que simplesmente começaram a pedir desculpas e me abraçar. Depois de algum tempo saímos do banheiro, todas estavam com os olhos vermelhos de terem chorado, mas com um simples sorriso triste no rosto.

            - O que aconteceu? – Perguntou Ivan me tirando de perto das meninas e dos meninos. As meninas me deram um sorriso de cumplicidade, mas eu já estava acostumada a contar as coisas para Ivan.

            - Choramos juntas. – Falei deixando ser guiada para a sala de musica, que não era usada. Ivan tinha a chave da sala o que eu não entendia, mas não duvidava, ele sempre conseguia o que queria dentro daquele colégio.

            - Olha eu estava em casa pensando. E eu não sei se era isso mesmo que você estava pensando, mas eu... Eu não consigo dizer... – Falou abrindo um pequeno sorriso, eu o olhei tendo toda a certeza do mundo de que nunca impediria que ele encontrasse o seu verdadeiro amor.

            Ele por um impulso, não percebendo o que estava acontecendo, segurou minha cintura me puxando para perto dele. Suas mãos na minha cintura de forma delicada e suave me puxaram para perto do seu corpo, onde ele roubou um beijo meu. Seus lábios eram quentes e pela primeira vez notei verdadeiramente a temperatura dele, seus lábios eram macios e pediam permissão a qualquer movimento.

            Eu ainda estava sem ação com o que estava acontecendo. Mas permitia o que ele estava fazendo. Sua língua entrou na minha boca de forma tímida, explorando-a lentamente. O beijo era gostoso e fácil, como assistir a um episodio reprisado que você gosta. Suas mãos me seguravam levantando um pouco para que a altura dele não atrapalhasse.

            Quando o beijo terminou, eu sentia falta de ar, e ainda não sabia definir o que tinha acontecido. Ele estava com um sorriso no rosto. Eu me sentia um pouco tonta, eu não sabia bem o porque o tinha deixado me beijar, mas isso não deveria ter acontecido. Ele estava se aproximando de novo para me beijar, mas desta vez eu o abracei deixando minha boca perto do seu peito.

            - Eu não conseguiria... – Sussurrei esperando que ele escutasse, meu coração batia acelerado pensando em como eu destruiria a vida dele. Ele me abraçou de volta com força de urso e disse no meu ouvido.

            - Você nunca atrapalharia a minha vida. O problema é você ficar perdidamente apaixonada por mim, e eu encontrar meu Imboá. – Falou rindo, esse sempre seria o Ivan que eu conhecia, aquele que sabia conversar sobre assuntos sérios e que ria nos momentos mais impróprios, o que alegrava o meu dia e que sempre estaria por perto para me proteger.

            - Eu bateria nela e ainda bateria em você... – Entrei na brincadeira ainda abraçada com ele. Ele riu alto, como se aquilo fosse uma grande piada.

            - Eu tenho que parar de te dar aulas de luta, o único que vai se ferrar nisso sou eu. – Falou me afastando do seu corpo, uma lagrima tinha rolado no meu rosto, ele viu a lagrima e abriu um sorriso acolhedor, levando a boca até a lagrima e beijando, em seguida me dando um rápido selinho. – Esse foi o ultimo, da próxima vez se quiser tem que pedir...

            - Eu vou pedir... – Falei saindo da sala com ele, a vida parecia mais fácil quando se estava com amigos. Ele me levou até a sala atrasada, o professor olhou para nós dois e eu logo joguei a culpa nele.

            - Culpa dele. – Falei apontando para ele, eu comecei a rir da cara que o professor fez, ele brincando falou.

            - Olha com esses namoros Ivan e Suzanna... – Todos os meninos riram e eu me senti tão envergonhada. Sentei na minha cadeira e comecei a copiar o que devia. Depois da aula Josh foi me pegar, todos ficaram olhando para ele, eu não estava entendendo, mas ele parecia assustar os outros garotos.

            - Vamos? – Perguntou Josh, ele estava me ensinando a andar de moto. Ele disse que poderia ser muito útil que eu aprendesse a fugir montado em alguma coisa.

            - Vamos. – Respondi dando tchau para os meus amigos, eu tinha conseguido aprender rápido. Ele brincava dizendo que eu tinha facilidade em tudo que envolvesse perigo.

            Aprendia a andar de moto com Josh, depois de carro com papai, minhas tias estavam me ensinando coisas básicas sobre um modo de me medicar. Elas pareciam normais, apenas eu estava prendendo coisas demais para uma pessoa normal.

            Fazendo o meu currículo. Eu falava português com perfeição, tinha habilidades matemáticas incontestáveis, tinha uma introdução de química e bioquímica com utilização de estudos do DNA. Eu falava inglês desde meus cinco anos, por causa do meu pai que era um americano naturalizado brasileiro e tinha nos ensinado. Eu mexia em computadores tanto para conserta-los, como também na sua logica interior, eu tinha um pequeno curso caseiro de enfermagem.

            Sabia agora pilotar moto, carro, e estava aprendendo a manusear uma arma. Sabia luta corporal, eu estava quase incrível. Eu sou a mulher maravilha? Bom eu estava quase virando.


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Notas finais do capítulo

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