Nicko me acompanhou até em casa.

Depois de me deixar na porta, ele disse que precisava ir. Eu o agradeci por ter vindo comigo.

— Não precisa de agradecimentos. – ele disse dando de ombros – Já estou grato por te conhecer.

Se despediu sem mais delongas me desejou boa sorte para não sonhar de novo. Desejei o mesmo para ele. Acho que era o minimo que devia fazer.

Então depois de me dar um breve sorriso, o vi atravessar a rua e sumir na esquina seguinte.

Entrei em casa e joguei minha mochila no sofá.

Fui para o quarto. E me assustei quando vi Nightmare em cima da minha fronha do travesseiro todo arrebentado.

Em vez de gritar ou reclamar. Apenas observo os pedaços rasgados o tecido jogados por todo o lado da minha cama.

Tiro o tênis e deito na cama do lado do gatinho deitado que estava me olhando. Afago a cabeça e depois acaricio sua barriga.

Algumas vezes ele tenta me dar algumas mordidas e quando abocanha algum dos meus dedos. Só fazia cocegas, já que seus dentes não são tão afiados.

Fico uns quinze minutos brincando com ele, mas no final nós dois acabamos dormindo.

E para piorar. Não adiantou nada ter dado boa sorte para o Nicko.

Pois estava na sala. Junto com ele.

De novo.