Apesar De Tudo, Sempre Foi Você escrita por Raquel Rocha


Capítulo 4
Saindo pra espairecer


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeey dudes ! To aqui de novo ! Haha' Tudo bem com vocês? Ah, porque comigo está ! Bom, ta aí mais um cap pra vocês e eu espero reviews = )



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Levantei do sofá e subi as escadas. Fui ao meu quarto, peguei um dos meus melhores tênis ( http://2.bp.blogspot.com/-Ie1Wu405F3I/UP4eHw_qvvI/AAAAAAAAAg4/HoKPYHpXpXA/s1600/tnis-vans-authentic-importado-feminino-original_MLB-F-3429700699_112012.jpg ) e meu longboard ( http://www.evom.com.br/wp-content/uploads/2010/09/Skate-Roxy.jpg ). Desci as escadas, peguei minhas chaves e quando estava passando pela sala, minha mãe me perguntou:

– Posso saber aonde você vai?

– Vou dar um rolê de long por ai. Desculpa por sair assim, mas preciso pensar. - fui.

Assim que pisei na rua, joguei o long pra que ele andasse e logo pulei em cima dele. Durante alguns minutos fiquei de boa sem precisar remar, mas logo estava movendo minha perna esquerda repetidamente pra poder pegar velocidade.

Como ele pode ainda mexer comigo? Depois de tanto tempo... Só um toque seu em meu braço que eu... Ai, como é que ele pôde? Ele me magoa, depois diz que me ama, eu nao faço nada a respeito e ele vai embora por dois anos. DOIS ANOS. Sabe o que é isso? É muito tempo! Ai ele volta como se nada tivesse acontecido? Sério mesmo? Ai que raiva! Mais raiva de mim do que dele. Sabe por quê? Porque eu me importo com isso. Me importo com ele. Me importo com o que ele sente. Me importo com tudo que se relaciona a ele. Coisa que nao devia acontecer. Argh!

– AI! - gritei quando passei com a roda do long e caí com tudo no chão.

– Mandie?! - ouvi uma voz conhecida - Mandie! - pelo tom de voz, a pessoa havia me reconhecido. - Você está bem? - ao se abaixar pra me ver, percebi que era o Caio

– Ai Caio, meu braço ta doendo. - disse quando ele tentou me levantar

– Tudo bem. Vem, eu te pego no colo mesmo. – disse já me pegando

– Mas e o meu long? Ele é preciso pra mim. É sério. Você sabe como eu me importo com ele. – disse envolvendo meu braço bom ao redor do seu pescoço.

– O Lucas pega.

– O Lucas está com você? Nem o vi. – disse quando ele estava tentando parar um táxi.

– Pra que você quer um táxi já que minha casa é aqui perto?

– Ta achando que eu vou te levar pra casa? – perguntou irônico

– Vai me levar pra onde então?

– Pro hospital anta. Você ta toda ralada e com um pulso torcido. Acha mesmo que eu quero que você pegue uma infecção? – awn! Que fofo!... Menos Amanda, bem menos.

– Eu to bem Caio. É só me levar pra casa. – insisti

– Nada disso – ele disse e um táxi parou

Durante o caminho todo ele foi me abraçando, na verdade estava imobilizando meu pulso pra que eu não machucasse mais. Em mais ou menos 30min estávamos em frente ao hospital. Ele não queria me deixa andar por nada nesse mundo.

– Caio, eu torci o braço e não as duas pernas. Me bota no chão. É sério. Você está sendo um fofo e tudo mais, mas não precisa me carregar no colo. – insisti e consegui

– Tudo bem. Pronto – me pôs no chão. – Sente-se aqui que eu vou pegar a fixa com a recepcionista.

– Ta bem. – me sentei

Logo ele volta com uma prancheta e se senta ao meu lado escrevendo tudo o que eu falava sobre as perguntas contidas na folha ali pregada. Ele se levantou e entregou a prancheta à recepcionista. Logo voltou a sentar-se comigo.

– Agora é só esperar. – disse e começamos a conversar sobre o motivo de eu ter saído pra andar de long com tanta pressa a ponto de cair.

Contei tudo a ele. Pra que esconder? Eu sou daquelas que gosta que tudo esteja claro e todas as cartas estejam na mesa. Não gosto de esconder as coisas das pessoas. Ai você me pergunta: “Ah, vai dizer que não tem nada que você quer dizer a uma pessoa e não tem coragem e acaba escondendo?”. Ter tem, mas eu não escondo. Eu só omito até a hora que eu criar coragem pra mencionar sobre o assunto.

Esperamos muito tempo. Deitei minha cabeça em seu ombro e ele passou o braço por meus ombros. Ficamos assim por um tempo até que a recepcionista o chamou. Ele se levantou e se dirigiu até ela novamente. Voltou e disse:

– Tem um médico nos esperando no consultório 8. Vamos – me estendeu a mão e eu a peguei.

Fomos ao consultório. O doutor pediu que eu passasse gelol nos hematomas após todos os banhos e que comprasse mertiolate pras partes raladas. O pulso ele enfaixou e disse que eu poderia tirar em casa, mas só após três dias, ou seja, no último dia antes do carnaval.

Eu e Caio fomos embora e ele me levou à farmácia pra comprar as coisas e depois pra casa, disse que depois pegaria meu long com o Lucas. Quando abri a porta ele ainda estava lá. Mas que saco hein!? Será que agora vai morar aqui também? Argh!!

– Oi. – disse ao entrar recebendo os olhares de todos ali

– Filha! O que aconteceu? – minha mãe correu até mim.

– Nada demais mãe. Só caí de long na rua e o Caio me levou ao hospital.

– Como nada demais? Você está toda ralada, com hematomas nos braços e pernas e com o pulso enfaixado e ainda precisou ir ao hospital... – disse toda preocupada olhando todo o meu corpo

– Mãe. Mãe. Mãe. – repeti chamando sua atenção – Olha. Eu sei que você ta preocupada e tudo mais, mas eu to bem. Não é a primeira vez que eu caio e você sabe disso. Agora eu só preciso de um banho, OK? – perguntei a fazendo me encarar.

– Ta bem, filha. Vai lá. – concordou

– Caio, obrigada por cuidar de mim – lhe beijei a bochecha e subi a tempo de escuta minha mãe o agradecendo também.

Tomei um banho e me vesti. Ouvi umas batidas na porta quando estava ligando o notebook, havia tempo que eu não entrava em minhas redes sociais.

Roupa: http://www.polyvore.com/mandie/set?id=74043700&lid=2335937

– Quem é? – perguntei me sentado na cama

– Posso entrar? – Gabriel

– Entra – respondi com a voz indiferente

– Vim ver se você estava bem. Então, você está? – perguntou da porta mesmo

– Estou – respondi ainda olhando o computador, não o encarando.

– OK. Hãm... Estou indo embora. Até amanhã

– Até. – disse e ouvi a porta se fechar

Como meu momento não era dos melhores e eu sou dessas que gosta de ouvir músicas lentas quando está mal, coloquei a música Beauty and the Beast da Celine Dion pra tocar. (pra quem não sabe, essa é a música tema de “A Bela e a Fera” http://www.youtube.com/watch?v=3n_5xo9YpmQ ).

Fiquei ouvindo músicas lentas aleatórias por um bom tempo até que Lurdinha bate na minha porta avisando que o jantar está na mesa. Desço, janto e logo subo as escadas, coloco meu pijama de cupcakes e vou dormir pensando neles. Sim, no plural. Caio e Gabriel.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se gostaram mandem reviews, se nao gostaram também. Suas opiniões são importante pra mim. Por favor, se expressem, deem criticas boas ou ruins. Digam o que vocês acham que vai acontecer com os personagens e etc ... Espero que tenham gostado de verdade. ²bjjs e até o próximo cap = )



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