Apesar De Tudo, Sempre Foi Você escrita por Raquel Rocha


Capítulo 3
Você não me manda.


Notas iniciais do capítulo

Miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil desculpas pela demora. Nao me matem, eu tenho motivos. 1° meu irmão sofreu um acidente de moto no carnaval, mas ja ta bem. 2° estou no nono ano e meu pai quer que eu faça provas pra escolas como CEFET, FAETEC e Pedro II, entao faço curso preparatório e depois tenho que fazer explicadora. Ou seja, fico 6hrs na escola, vou pra casa com o tempo de tomar banho e almoçar, depois fico mais 3hrs no curso e do curso vou direto pra explicadora ficar estudando por mais 2hrs. Minha vida ta super corrida e eu fiquei sem tempo pra postar. Mas juro que vou tentar a máximo postar pelo menos 3 caps por semana, ok? Bom, ja me expliquei. Ta ai mais um cap procês ; )



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- O que eu quero? Só saber se a gente pode repetir o que fez nas férias. – disse na cara de pau.

- Jura Bittencourt? – perguntei na ironia e logo depois vi Gabriel vindo em minha direção e me olhando torto. Sei que ele não gosta do Caio (https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/306529_404913226256276_1545939327_n.jpg) e que isso não é certo, mas eu vou fazer assim mesmo. – Porque eu também – o beijei

- AMANDA! – ouvi Gabriel gritar de longe e logo senti uma mão me puxando pra longe do Caio

- Algum problema Gabriel? – perguntei erguendo uma sobrancelha

- Todos. O que você pensa que ta fazendo? – perguntou autoritário

- O que você acha? – perguntei irônica cruzando os braços

- Vamos embora – ele me puxou

- Você não me manda! E eu vou ficar aqui. – impus

- Não, voce vai comigo. – ele ia me segurar de novo

- Ela não disse que quer ficar aqui comigo? Entao ela vai ficar. – Caio me pôs atrás dele

- Não se mete não moleque. O assunto aqui é entre eu e a Amanda. – protestou Gabriel

- Gabriel, tem como voce ir embora? Eu to meio ocupada aqui – abracei Caio por trás

- Voce a ouviu – insinuou Caio

- Depois quero falar com você – Gabriel me apontou e depois saiu

- Caio me leva pra casa? – pedi

- Claro, princesa. Levo sim – me deu um beijo na testa. Ficou carinhoso de repente...

Fomos pra minha casa conversando, rindo, brincando... Tinha ficado com tanta raiva dele que acabei me esquecendo de como ele era legal.

- Posso te fazer uma pergunta? – pedi

- Claro. – disse envolvendo meus ombros em seu braço, fazendo com que ficássemos abraçados de lado.

- Por que você não me ligou depois do que aconteceu? – perguntei num quase sussurro

- É uma longa historia.

- Temos tempo até chegar ao meu prédio.

- Lembra que eu te contei que meu avô tava com leucemia e tals?

- Lembro. Ele ta bem? – perguntei preocupada

- Ele morreu.

- Ai, Caio. Me desculpa, sério. – parei na rua

- Não, esquece isso.

- Mas foi por isso que você nem apareceu mais aqui nas férias?

- Foi. A família toda viajou pra ficar com a minha avó na Irlanda.

- Desculpa mesmo, não queria te deixar assim, meio pra baixo.

- Não, tudo bem.

O resto do caminho, fomos em silêncio naquele mesmo meio abraço.

- Ta entregue. – ele disse assim que chegamos a frente ao prédio

- Quer subir pra almoçar? – sugeri

- Não sei. Vai que sua mãe não gosta de mim?

- Caio, eu to te chamando pra almoçar como um amigo. Não to levando um namorado pra conhecer meus pais. – ri

- Tudo bem. Vamos.

Entramos e logo eu estava pegando minhas chaves e abrindo a porta. Eu moro na cobertura, aquelas que ocupam os dois últimos andarem do prédio. Mas eu não ocupo os dois andarem inteiros, além da nossa cobertura, tem a do senhor Santos.

- Lurdinha, cheguei. – disse um pouco alto quando adentrei a sala.

- Oi meu amor, como foi o primeiro dia de aula? – ela veio secando as mãos no pano de prato.

- Como sempre, um saco. Mas já me recuperei. Lembra do Caio? – perguntei

- Lembro sim. Foi ele que você trouxe aqui nas férias, quando seus pais viajaram com a Emily, não é?

- É ele mesmo.

- Olá – disse Caio

- Oi. – respondeu Lurdinha com um sorriso

- O almoço já ta pronto? – perguntei.

- Claro. Só vou pôr a mesa e já te chamo. – ela foi em direção à cozinha

- Vem, vamos deixar essas mochilas no meu quarto. – puxei Caio pras escadas.

- Ainda gosta de One Direction? – perguntou se referindo aos meus pôsteres de diferentes fases dos minos nas paredes.

- Sempre. – disse jogando minha mochila na cadeira da escrivaninha

- Não gosto muito deles, mas já que você gosta, eu respeito. – sentou em minha cama. – Você continua a mesma de sempre né?

- Como assim? – perguntei me sentando ao seu lado

- Linda, fofa, meiga, amiga...

- Também tenho defeitos.

- Tipo quais?

- São muitos. Não sou perfeita

- Eu acho. – ele ia chegando mais perto quando escuto uma batida na porta que estava fechada

- Mandie? A mesa esta posta. Sua mae mandou você descer pra comer. Ah, e pediu pra avisar que o Sr. Jorge, a dona Márcia e o Gab estão aqui pra comer com vocês. – disse Lurdinha por trás da porta. Será que eles vão fazer todas as refeições aqui a partir de agora? O tio Jorge e a tia Márcia tudo bem, mas não é legal (pelo menos não pra mim) ficar na companhia do Gabriel a todo momento.

- Tudo bem Lurdinha. Já estou indo. – me levantei. – Vamos?

- Aham. – ele se levantou e nós descemos

- Oi mãe, oi pai. Tio, tia. Gabriel. Oi minha princesinha! – dei um beijo no rosto de cada um (exceto o Gabriel) antes de me sentar. – Mãe, esse é o Caio. Um amigo meu do colégio. O chamei pra almoçar aqui. Tudo bem?

- Claro meu anjo. Tudo bem sim.

Comemos normalmente, com conversas paralelas a mesa.

Terminamos de comer e o Caio disse que precisava ir. Ele se despediu de todos e eu o levei até o elevador.

- Tchau princesa – me deu um selinho quando o elevador chegou.

Entrei em casa e todos estavam na sala conversando. Subi pra tomar um banho. Me vesti e quando voltei todos estavam conversando.

Roupa: http://www.polyvore.com/mandie/set?id=73346632

- Já que a Mandie já está aqui, a gente conta. – disse meu pai

- Conta o que? – perguntei confusa

- Que vocês (ele se referia ao tio Jorge, tia Márcia e o Gabriel) vão passar o carnaval com a gente na nossa casa em Fernando de Noronha. – meu pai anunciou como se fosse a melhor coisa do mundo

- Como? Lá só tem 4 quartos. O meu, o de vocês, o da Emily e o do caseiro. – protestei

- O Jorge e a Márcia vão ficar no seu quarto, nós no nosso junto com a Emily e você e o Gabriel vão ter que ficar no quarto da Emily. Como vocês não cabem na cama dela, há algumas semanas eu mandei colocar uma cama de casal lá. – minha mãe explicou

- Não podia colocar duas de solteiro? – argumentei mais uma vez

- Vocês são melhores amigos, podem dividir uma cama como sempre faziam. – meu pai se pronunciou mais uma vez.

- É. Parece que vamos ter que nos reaproximar – Gabriel sussurrou no meu ouvido, me fazendo arrepiar.


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Notas finais do capítulo

Reviews? = )



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