Vampire escrita por devilonthebed


Capítulo 2
Capítulo 2




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Anos se passaram e Bill se tornou rabugento e fechado. Nossa família poderia ser completa. Por que nela existe, o Bill , o pai, eu, Evelyne, a mãe e a minha mais nova criação Rebéca , a filha , mas ainda fica um vazio porque nos falta o Tom.

 Assumi a liderança de nossa família e Bill se culpa pela morte do irmão. É estranho o fato de que Bill não possa olhar no rosto de outros mortais sem lembrar do pequenino Tom e sua brincadeiras. Que saudades me dá, até, do beijo roubado eu sinto falta !

 

 

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Hoje Bill estava estranho, agitado, mais do que o normal, então ele resolveu fazer uma coisa que ele não fazia há alguns anos :

 -Evy eu quero caçar, vamos, chama a Rebéca e depois vamos ao shopping !

-Mas Bill. . .

 -Chama logo ela, Evy.

-Tá bom.

Eu sou uma idiota mesmo, o  Bill reagindo à morte do irmão e eu discutindo com ele, onde já se viu?

No caminho ele foi todo alegre e saltitando, estranho como já disse, mas ele também queria me ver feliz :

- Evy, mais tarde nós vamos resolver algo que há muito tempo não resolvemos ! Secretamente no nosso quarto !

Rebéca nunca me chamou de mãe e nem a Bill de pai, mas hoje ela usou essas palavras, naturalmente.

Eu adoraria ser mãe, mas como o Bill vivia me dizendo que vampiros não poderiam ter filhos, pois o útero havia se congelado e várias coisas mais, que eu preferia nem saber . Mas voltando ao assunto sobre Rebéca, essa praguinha ambulante me olhou sorrindo e disse :

- Mãeezinha querida, papaizinho querido ! Dá pra parar com isso ? Eu sou de menor !

Haha, o que elea queria dizer com isso ? Ela não era de menor, não tecnicamente, mas aos olhos das pessoas era .

Bill disse com aquela cara linda, e aquele sorriso que somente ele, ou seu irmão gêmeo Tom saberia dar :

- Filha, você sabe muito bem que há muito tempo eu não sou tão feliz quanto estou sendo agora ! Por favor, somente hoje ?

Daquela forma, ela cedeu . Se ele me pedisse daquela forma, também cederia.

Eu teria que tomar mais cuidado com Rebéca, pois ela era uma garota linda, como uma über modelo, e ele era tão lindo . Quando ela quisesse roubar ele de mim, era só em um estalar de dedos ! Eu havia perdido tudo na minha vida, mas Bill, eu não iria perder, essa perda seria dolorosa demais :

- Bill, o que você acha de nos casarmos ? - disse em um supetão .

- Mas, Evy, morar juntos, não basta pra você ?

- Não, eu quero você ! Para sempre e sempre !

- Mas, Evy, você me tem, para toda a eternidade .

Quando eu fiz um biquinho, e virei - lhe as costas, fazendo cara de magoada, ele tratou de me abraçar e dizer :

- Mas, se é essa a sua vontade,  eu me caso com você ! Mas sem aquelas músicas bregas de casamentos né ?

- Não precisa ter !

- Então tá certo .

- Jura Bill, você se casa comigo ?

- Sim, é claro que é com você ! Com a Rebéca é que não seria ! E ele pode ser do jeito que você sempre sonhou !  Festa, lua de mel e todas aquelas baboseiras de casamentos !

Rebéca adoraria se casar com ele, eu pensei, mas guardei isso apenas para mim . E então, cortando nosso sonho, com um pigarro seco,  ela disse :

- Qual é ? Nós vamos caçar, ou vamos ficar o dia inteiro parado ?

Bill ficou um pouco encabulado por ela estar ouvindo nossa conversa, ele era sempre muito envergonhado, mas meio gaguejando, ele disse :

- Claro que sim, vamos agora .

A caça, foi normal, como tinha de ser, o passeio, foi bom, mas como Rebéca é sempre muito linda, chamou atenção toda para si.

Logo, um rapaz lindo, com aparentemente dezenove anos, com feições parecidas com as de Tom, se aproximou dela .

Eu puxava Bill para o lado, e mostrava coisas super nada a ver, na esperança de que ele não o visse .

Tarde demais, o que era para ser um passeio feliz se transformou em dor.

Lágrimas brotavam no rosto de Bill, o que eu acho mais é estranho é que não fazia nem um minuto que aquele rapaz estava ali perto, e Bill já estava ccorando, e Rebéca, aquela maldita sugadora  de sangue humano nojento estava chamando aquele rapaz . Quando ele se aproximou dela, ele disse :

- O que uma gata está fazendo aqui sozinha ?

- Não estou sozinha, estou com meus pais .

Maldita, ela tinha que falar isso ?

O olhar dele se intensificou para o nosso lado, e olhando fixamente para Bill, ele disse :

- Parece que te conheço de algum lugar !

- Você deve conhece - lo por causa de uma banda chamada Tokio Hotel. - Me apressei em dizer .

- Não, nunca ouvi falar . Quantos anos o senhor tem ?

- Trinta e quatro anos, por que ?

Bill não podia dizer que tinha idade. Afinal, ele tinha uma carinha de bebê , e ele estava paralisado em seus belos dezenove anos .

Então, já fazia uns quinze anos, que Tom havia morrido ? Muuito tempo !

- Nada não, achei que te conhecia .

Bill não podia falar nada, pois um bolo havia se formado na sua garganta .

Rebéca pacientemente esperou pelo garoto :

- E você gata, como se chama ?

- Rebéca, e você gatinho ?

Eu estava triste e feliz.

Feliz por  minha filha ter achado uma diversão, e triste por Bill ter que se lembrar de Tom . Como uma pessoa que morre, pode voltar  ? Impossível .

- Tomás, quer sair comigo ?

O meu deus, ele disse que se chamava Tomás ? Ah, não, se eu cortasse os ás  se tornaria Tom, e Tomás significava gêmeos em aramaico .

Bill sabia de tudo isso, eu apenas disse :

- Rebéca, você pode ir, mas depois disso, já pra casa !

- Danke mutti und papi !

Por que raios aquela menina ficava falando palavras alemãs, fazendo Bill se lembrar de sua casa na Alemanha e de seu irmão ? Será que era por pura graça, ou ela fazia sem querer ?

Eu balancei minha cabeça, afastando esses pensamentos, eu disse chegando perto dele, quando ela havia ido embora :

- Querido, me diz o que se passa na sua cabeça?

- Já pensou que esse Tomás pode ser a reencarnação do Tom ?

- Não Bill,  isso são apenas semelhanças . . .

- Física, mental, Evy, você viu o nome dele ? Até aquela cantada do tipo " A gata tá sozinha ? " é parecida com as que Tom passava nas garotas .

Eu sorri a ele e disse :

- Bill, querido, não se prende a isso não. São apenas coincidências !

- São coicidências demais .

Ele começou um choro violento, eu o abracei, e ele me perguntou :

- Vamos para casa querida ?

Eu apenas assenti com a cabeça e fomos embora !


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Notas finais do capítulo

Pessoal, me perdoem por abandonar por um tempo essa fic .
Faz muito tempo que eu não escrevo . Estava até cm saudade ! Mas está ai ! Beijos e reviews ? xD



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