Com a Bola Toda escrita por Machene


Capítulo 5
O Reflexo da Beleza Brasileira




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Cap. 4

O Reflexo da Beleza Brasileira

{Oliver Pov’s/Jyrdan, quinta-feira}

Oliver – Obrigado pelo convite Rivaul. A comida parece uma delícia!

Ah, depois de uma semana puxada de treino, nada melhor do que repor as energias com a comida caseira! O Rivaul foi muito gentil em convidar todo mundo pra jantar na casa dele esta quinta!... Esta casa é bonita e tem uma estrutura bem parecida com as casas feitas no Brasil. E quem ia imaginar que a família do Rivaul morava aqui antes de irem para Silja!

Ele quase não fala sobre si mesmo, assim como o Carlos. Mas foi bom ter conservado esta casa.

Carlos – As garotas e o restante dos rapazes não vêm?

Rivaul – Eu tentei convidar os outros, mas eles disseram que estariam ocupados... Mas a Selena disse que vinha. – o nosso sorriso está deixando o Carlos constrangido.

Oliver – Todas as outras garotas estavam ocupadas também?

Gisela – Sim, e como elas estavam com os garotos antes da Nele e eu virmos pra cá com o Pepe e o Leo, por aí a gente tira a “ocupação” deles! – ela ri, abraçada ao namorado.

Pepe – É verdade! E a comida tá do jeito que eu gosto: colorida e com muito tempero!

Leo – Espere os outros chegarem antes de atacar a comida Pepe! – nós rimos.

Hannele – E então Oliver... – nós nos encaramos – Como foi o papo com a Sanae?

Oliver – Ah tudo bem. Ela disse que a Gabi está se esforçando muito e que o trabalho com as crianças está divertido, mas muito cansativo!

Rivaul – Também, cuidar de doze crianças!... Não é pra qualquer um!

Hannele – É, mas eu estava perguntando sobre o seu relacionamento com a Sanae.

Oliver – Que relacionamento? – coro.

Leo – Ah, qual é Oliver, todo mundo sabe que você e ela gostam um do outro.

Oliver – Ah... Bem, eu... – abaixo a cabeça – Claro que gosto. Ela é uma boa amiga.

Pepe – Mas ela é mais do que uma amiga pra você, não é?! – ele e as garotas dão sorrisos maliciosos e eu me constranjo ainda mais.

Carlos – Tudo bem gente, já chega! Vamos só comer em paz, tá?!

Gisela – Foi só uma tentativa de puxar assunto. Não seja chato Carlos! – ele suspira e eu respiro profundamente aliviado, sorrindo em seguida.

Selena – Ai gente. Desculpem o atraso! – todos olham para a porta escancarada – A culpa foi minha, eu sinto muito! – Selena e Molly estão formando poças d’água no chão – Aquele tolo do professor de tênis nos segurou pra discutir sobre o casamento dos técnicos e eu fui obrigada a contar tudo para ele, até o local do casamento.

Molly – Pois é. A culpa é toda dela! – Selena se vira a ela com um olhar gélido, fazendo a Molly ri assustada – Mas claro, a chuva dificulta tudo! – nós rimos e Rivaul e Carlos levantam para ajuda-las com os casacos encharcados.

– Oh meu Deus queridas, pegaram a chuva?! – a mãe de Rivaul aparece carregando dois dos pratos tipicamente brasileiros do jantar.

Molly – Na verdade, ela que nos pegou! – todos riem e ela se dirige até a mulher, beijando seu rosto – Olá. Como é que a senhora está?

– Bem querida. Mas venham, sentem-se junto conosco.

Molly – Deixe que eu a ajude. – ela pega um dos pratos e leva até a mesa.

Selena – Muito bem Molly, tentando arrecadar pontos com a futura sogra!

– Ora, ora. – a mãe de Rivaul abre um grande sorriso enquanto todos riem, exceto Molly e o próprio Rivaul – Espero que gostem do jantar. – os pequenos irmãos do anfitrião chegam.

Gisela – Ah, estes são os seus irmãozinhos Rivaul?! – nós nos cumprimentamos e eles se sentam junto à mesa, perto da mãe e do irmão – São muito parecidos com você. Quando eu fui visitar a mãe e os irmãos do Pepe, passei duas horas jogando com ele e os pequenos. Adorei! Os meus irmãos são verdadeiros pestinhas se comparado a eles, mas também são adoráveis, quando querem. Ser filha única não é muito divertido, embora tenha suas vantagens, e...

Hannele – Gigi, por favor, calma! – Gisela pausa constrangida – Já disse, respira entre os dois monólogos! – com Hannele fingindo uma respiração ofegante, balançando a mão para cima e para baixo, e Gisela rindo com desdém, ninguém se segurou e começamos a rir outra vez.

Oliver – A grama do vizinho é sempre mais verde. – comento, pondo na boca um pouco da comida – Nossa, está delicioso!

– É mesmo? Obrigada. – a mãe de Rivaul sorri corada.

– Mamãe é uma ótima cozinheira! – um dos garotos diz contente.

– Ela sabe fazer a maior parte dos pratos brasileiros. – o outro irmão comenta.

Selena – Do jeito que a Molly está comendo, acho que concorda com tudo isso.

Recomeçamos a rir quando elas fazem uma guerra de bolinhas de guardanapo. Chegando a minha casa, eu tiro os sapatos pra deitar na cama e pego logo o telefone. Está na hora de ligar pra Sanae. Não sei desde quando, mas eu comecei a gostar muito dela, mais do que como amiga.

Sanae – “Alô?” – a voz dela parece música.

Oliver – Oi Sanae. – o tom de voz dela muda e parece muito mais contente – Como vai?

Sanae – “Eu estou bem. E você? Como está se saindo? Os treinos estão muito puxados?”.

Oliver – Não muito. O treinador Mendes disse que eu estou indo muito bem. Os treinos dele são puxados, mas eu já fortaleci muito meus músculos desde que começamos. Também, faz dez dias já! – nós rimos.

Sanae – “Ah, é verdade... Nossa, nós estamos longe há tanto tempo... A Gabriele passou a maior parte do seu tempo treinando o time de futebol das brasileiras e as crianças, então já nem deve se lembrar da data de hoje. Já estamos perto da semana de Carnaval... Se bem que aqui no Brasil, parece Carnaval o ano todo em algumas regiões.” – nós rimos de novo.

Oliver – Verdade? Estou muito mais ansioso pra ver agora. – ela ri – E as crianças estão aprendendo muito? Quem evoluiu mais?

Sanae – “Acho que as meninas. É engraçado, mas os rapazes são mais caseiros que elas!” – nós rimos – “Mas o Cauê é bastante habilidoso. Ele e Pedro jogam quase o dia todo. Já falei de você pra eles e todos estão ansiosos pra te conhecer quando vierem pra cá para o casamento!”.

Oliver – Claro! Será uma das primeiras coisas que eu vou fazer quando chegar aí! – meu sorriso aumenta – Mas me diz Sanae, como é o time masculino?

Sanae – “O time masculino? Ah, eles são legais. Achei que fossem meio assustadores no começo, porque as jogadoras do time feminino são bonitas e chamam a atenção deles durante os treinos. Você sabe, a gente treina no campo ao lado e só tem a divisória da grade pra limitar um espaço!...” – confirmo com um resmungo – “Então... Vez ou outra eles soltam uns gracejos pra gente. É meio constrangedor... Mas eles são legais, só gostam de chamar atenção! A Gabi parou com os assovios logo no primeiro dia, e foi engraçado! Eu já te contei?”.

Oliver – Não. – é melhor não deixar que ela perceba o quanto essa história não me agrada.

Sanae – “Pra fazê-los parar, ela tirou a blusa do uniforme e ficou usando o top por baixo, jogando bola. As garotas acharam uma boa ideia e tiraram as blusas também. Devia ter visto a cara deles! O treino parou no mesmo instante e os técnicos começaram a discutir, o dos rapazes dizendo que nós distraímos os seus jogadores de propósito, mas Gabi revidou falando que se ele queria que a gente não atrapalhasse eles deviam parar com os assovios e gracejos!”.

Oliver – E você... Você as imitou?

Sanae – “QUÊ? NÃO, CLARO QUE NÃO! EU FIQUEI SENTADA NO BANCO!” – precisei tirar o telefone do ouvido, mas ouvir isso me deixou feliz – “Mas aí nós recebemos uma senhora bronca do técnico Philippe. A Gabi teve que ficar de castigo!” – rimos de novo – “O treinador físico, o senhor Ariga, comentou da nossa melhora também. Senhor Mendes recebeu o relatório dele? Eu vi quando ele estava enviando.”.

Oliver – Acho que sim. Eu vou perguntar... Mas e aí, o time masculino joga bem?

Sanae – “Jogam sim, mas eu acho melhor você ver com seus próprios olhos. Falando pelo telefone não transmite a mesma emoção, né?!”.

Oliver – É verdade. Tô muito ansioso pra jogar com eles!

Sanae – “Vai jogar sim, e eu vou torcer por você!”.

Oliver – Valeu Sanae. Isso significa muito pra mim. – ela ficou muda de repente – Sanae?

Sanae – “Ah, desculpe! Sim, sobre o que a gente tava falando?...” – acho que a constrangi.

Oliver – Escuta Sanae... Será que eu posso te fazer uma pergunta?

Sanae – “Claro Oliver. O que é?” – ah, escutá-la dizer o meu nome é uma sensação boa!

Oliver – O que você acha de mim? – é melhor descobrir isso antes de me confessar.

Sanae – “Ah... Bom...” – ela parece hesitante; talvez tivesse sido melhor não perguntar – “Na verdade, eu te acho incrível Oliver!”.

Oliver – Incrível? – isso me surpreendeu!

Sanae – “É sim. Você é um rapaz muito gentil e se preocupa demais com os seus amigos. É persistente, e eu te admiro muito por correr atrás dos seus sonhos!” – agora eu não sei mais o que dizer – “Claro que todo mundo tem seus defeitos... Você eu acho muito teimoso.”.

Oliver – Ah, eu sou teimoso?! – rio e ela corresponde o riso de leve.

Sanae – “É. Eu já assisti a vários jogos seus e lembro muito bem daquele em que você não quis desistir por causa do braço machucado. Foi loucura jogar daquele jeito, mas você foi até...”.

Oliver – Você se lembra daquele meu jogo? Nossa, mas faz tanto tempo!

Sanae – “É... Bom... Eu tenho assistido a todos os jogos já faz anos na verdade.”.

Oliver – É mesmo? – parece que consegui deixa-la constrangida de novo.

Sanae – “Na verdade eu pensei em ser jogadora por sua causa, mas acho que é melhor um trabalho como assistente pra mim. Eu me encaixo mais...”.

Oliver – Não diga isso. E aquele chute que você deu naquela revanche contra os times de Braja? Vencemos por sua causa! Não se lembra disso?

Sanae – “Acho que foi pura sorte... Na verdade, Yoshiko, Yayoi e eu queríamos jogar por inspiração a vocês, mas antes de tentar formar um time feminino de futebol em Jyrdan éramos o trio de assistentes do time masculino. Foi assim que nos conheceram, sentadas no banco.”.

Oliver – Mas não é de jogar futebol que você gosta?

Sanae – “Essa frase devia ser minha.” – nós rimos – “Ah é, agora que eu lembrei, quero te pedir um favor. Tudo bem?”.

Oliver – Claro! Se eu puder ajudar...

Sanae – “A Talita conversou com alguns dos organizadores do Carnaval deste ano e estão com falta de dançarinas. Você pode perguntar para as meninas qual delas quer vir até o Rio pra participar da festa? Ah, isso inclui desfilar na avenida ao som do samba, heim?!”.

Oliver – Pode deixar. – rimos – Tá ficando tarde. Acho que você quer dormir, não é?!

Sanae – “Não tem problema admitir que tá com sono Oliver.” – rimos outra vez – “Tudo bem, a gente se fala amanhã. Tchau.”.

No dia seguinte, na hora do treino como sempre, chego ao campo bem cedo e já encontro o time Fuji quase completo, mas todas as meninas estão aqui, se aquecendo. Acho que mesmo elas sendo tão bonitas, desfilar em uma avenida movimentada e sambando está fora de cogitação, em especial porque são jogadoras e geralmente não se misturam as duas coisas, embora eu ache bem bacana!... Mas não custa perguntar. Eu prometi isso à Sanae.

Oliver – Ei garotas! – elas se viram pra mim e me cumprimentam – Eu tava conversando com a Sanae ontem e ela me pediu pra perguntar a vocês uma coisa.

Natália – Ah, vocês estão conversando de novo?! Olhe aí, eu disse que eles estão juntos!

Inara – Vocês estão namorando? Por que não nos contaram?

Oliver – Não estamos namorando! – coro e os rapazes começam a rir.

Deise – Ah, que chato! Mas não se esqueça de avisar quando acontecer.

Camila – Não liga pra elas Oliver. Diz aí, qual é a pergunta?

Oliver – Parece que os organizadores do Carnaval deste ano estão com umas dificuldades em achar dançarinas pra desfilar no evento. A Sanae não entrou em detalhes, mas perguntou se alguma de vocês gostaria de participar.

Lupita – É sério? O Brasil é o país do samba! Quer dizer, pelo menos o ritmo predomina durante o Carnaval... Por que estariam com dificuldade em achar dançarinas? – dou de ombros.

Gino – Talvez as brasileiras estejam desaprendendo a sambar. – ri.

Yayoi – Eu adoraria ir, mas não sei sambar!

Anastásia – Idem. Além disso, como fica o programa de intercâmbio e o time se formos?

Pierre – Eu imagino que se elas estão convidando, o presidente Edward tenha concordado em nos ceder um tempo a mais no Brasil.

Brigite – Eu não danço bem nem as músicas do meu país de origem, que é a Grécia, e olha que eles dançam muito! Acho que eu nasci com os pés tortos! – todos riem.

Oliver – Mas pode ser uma boa oportunidade dos outros países nos virem fazendo algo de fora do campo de futebol. Lembram-se do show de talentos da quermesse?

Lui – Eu só sei tocar guitarra e não conte com mais nada! – rimos de novo.

Elaine – Eu gostei de cantar no show, mas daí a dançar...

Oliver – E aquela coreografia que fizeram na revanche contra Braja?

Jamile – Quer dizer a música “Oh” das “Girls Generation”?

Yoshiko – Foi tudo coreografado, nós ensaiamos!

Flora – É, mas sambar é outra história... Meus quadris são duros! – outra risada e o resto do time Fuji entra em campo.

Jun – Qual é gente?! O que tá acontecendo?

Lupita – Oliver nos convidou humildemente, em nome da Sanae, pra sambar nas ruas do Brasil vestindo um biquíni fio dental entupido de penas de papagaio.

Benji – Nossa!... Isso parece divertido! – fala rindo e puxa a risada dos outros.

Ken – Eu ainda tô confuso. Alguém pode explicar?

Deise – Os organizadores não estão conseguindo boas dançarinas para o evento e a Sanae pediu pro Oliver nos perguntar se queremos participar.

Hikaru – E vocês não querem ir? Parece uma ótima oportunidade!

Flora – Lá vem outro! – suspira, revirando os olhos – Oh bonitinho, somos jogadoras, não dançarinas! Sambar é coisa fora de questão!

Shingo – Mas vocês dançam e cantam muito bem! E a revanche contra o Fórtica?!

Oliver – Eu tentei dizer. – levanto as mãos rindo.

Camila – Oh fofinho, aquilo foi coreografado! É muito diferente.

Anastásia – Na verdade nem tanto... Admito que o que me aterroriza mais são as garotas seminuas rebolando na frente de um bando de marmanjos!

Oliver – Pra falar a verdade, a Sanae comentou ontem que no primeiro dia de treino delas, ela sentiu um pouco de medo dos jogadores que treinam no campo ao lado do time feminino por causa das cantadas que ficavam fazendo durante os jogos.

Brigite – Olha aí! Caso resolvido, nós não vamos!

Inara – Engraçado. Achei que a Gabriele fosse fazer alguma coisa contra esse tipo de cara.

Oliver – E ela fez. A Sanae disse que ela incentivou todas as garotas a tirarem as blusas dos uniformes e jogarem usando apenas um top. Aí eles pararam! – todos começam a rir.

Natália – Isso é bem a cara dela! Que bom que nos escutou!

Alan – Voltando ao assunto... Não vão mesmo participar?

Elaine – Isso não é pra gente. Não temos o sangue brasileiro da Selena.

Oliver – Falando nela, agora que eu reparei que o grupo não tá completo. Quem foi jantar ontem na casa do Rivaul não está aqui.

Yayoi – Ah sim, a Gisela e a Hannele disseram que acordaram com muita dor de cabeça e vão faltar ao treino hoje. Pediram pra avisar ao técnico.

Misaki – Dor de cabeça? Tem jogadores que continuam jogando mesmo com hemorragia nasal! O Oliver jogou uma vez com o ombro fraturado! – eu coro.

Jamile – Sim meu bem, mas vocês não tem que se preocupar com menstruação!

Yoshiko – Menos Mile, menos. – alguns riem constrangidos – A dor de cabeça é desculpa.

Juan – E que fim levaram os outros? Rivaul e Carlos nunca faltam os treinos.

Karl – Ah, eles ligaram pra mim, um atrás do outro. O presidente Makoto solicitou uma reunião de última hora com eles e o Willem.

Pierre – Então o senhor Mendes fará o nosso treinamento de hoje.

Inara – Ah, eu acabei de pensar em uma coisa! E se Selena fosse pro Brasil?

Alan – Você diz pra dançar? E acha que ela aceitaria?

Elaine – Por que não? Ela é talentosa, todas já a vimos dançar!

Flora – É verdade que ela tem um rebolado natural.

Anastásia – E ela é brasileira, o que facilita o conhecimento da área, embora ela só tenha vivido em Salvador!... Mas sabe os costumes.

Lui – Vocês sabem que não é obrigado ninguém participar, não é?!

Brigite – E a conversa de que seria bom nos verem do lado de fora do campo?

Oliver – Mas eu estava falando isso pra todo mundo!

Juan – Não vamos todos desfilar na avenida, Oliver!

Jun – Eu acho uma boa ideia participar ativamente do evento, mas não podemos ir todos.

Deise – A Selena é ótima! Só precisamos conversar com ela.

Lupita – Não vai ser difícil convencê-la. Ela adora o Carnaval, e já estava triste por não poder participar do evento desde que saiu de Salvador.

Karl - E ela está acostumada a fazer viagens tão longas só?

Yayoi – Ela vai precisar de companhia. É perigoso ir sozinha!

Ken – Até onde eu sei, o Rio de Janeiro é uma das regiões mais perigosas do Brasil.

Misaki – Mas até aí Ken, gays, tarados e ladrões existem em qualquer lugar.

Jamile – Disse isso pra Gabi antes da viagem. Mas a Sele é o reflexo da beleza brasileira!

Camila – O Carlos é o rapaz mais próximo a ela, e tenho quase certeza que eles se gostam!

Shingo – Ah é, eles podiam ir juntos! – ele troca um olhar malicioso com Camila – E ver se rola alguma coisa. – rimos.

Natália – A única coisa que eles vão acabar rolando é a bola, mas qualquer coisa eu posso dar um empurrãozinho amigo!

Benji – O seu empurrãozinho amigo é uma coisa assustadora! – rimos de novo.

Yoshiko – Ah, lá vem os outros! – viramos de costas e vemos o Pepe, Leo, Molly e Selena entrando em campo – Oi gente! Ondem estavam?

Molly – Esperando o Rivaul e o Carlos. Eles chegaram faz pouco tempo da reunião com o Willem e o presidente. – olhamos para o lado e vemos a Selena chegando com eles e conversando – Qual é o motivo da reunião?

Hikaru – Sanae pediu para o Oliver perguntar qual das meninas poderia ir para o Rio de Janeiro, substituir algumas dançarinas pro Carnaval.

Pepe – Estão com falta de dançarinas? E quais são os cargos?

Oliver – Isso eu não sei, mas a Sanae afirmou que precisa saber sambar.

Leo – Eu gostaria de voltar ao Rio... Alguém se candidatou? – todos ficam em silêncio.

Rivaul – Nossa, que silêncio! – finalmente, ele, Carlos e Selena vieram – Quem morreu?

Oliver – Em resumo, eu liguei pra Sanae ontem e ela me contou que estão faltando umas dançarinas para desfilar no Carnaval, e perguntou se algumas de vocês queriam substituí-las. Depois de muita discursão, todo mundo optou pela Selena, e o Carlos vai acompanhar.

Carlos – O que?! – ele e Selena estão pasmos – Não podem decidir por nós! Certo Sele?

Selena – Eu vou voltar pro Brasil? – a felicidade dela é evidente – Eu sempre quis visitar o Rio de Janeiro! E participar do desfile de Carnaval?! Ah, que sonho! – todos começam a rir da cara feia do Carlos por ser contestado, então o celular dela toca – Alô?... Ah, Gabriele?!

Continua...


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