A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 69
Boyfriend?


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
Oi gente, tudo bem com vocês? Então, eu fiquei muito feliz com os dois comentários que tive, foi muito engraçado ler esses comentários, gostei mesmo, mas poderia ter mais pessoas comentando, não é?
Bom, eu fiquei muito enrolada escrevendo esse capítulo, pois eu nunca tive um romance e também nunca namorei, então ficou difícil escrever, então espero que gostem da parte romântica do capítulo.
Bom, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329775/chapter/69

P. D. V. Carol

Sabe aquele minuto que está tudo calmo, que você está sozinha, realmente gostando do momento? Então, nesse exato minuto eu estava assim, sozinha, acabei de sair da biblioteca, estava lendo um livro sobre feitiços, só para passar o tempo e aproveitar e aprender mais. Eu estava pensando no feitiço que eu li, Anilorac Syaht, que a pessoa atingida iria repetir a ultima frase que ela disse.

– Carol. - Falou uma menina ficando no meu lado, e outras duas meninas ficaram no meu lado também.

A que falou era morena, com cabelos marrons, com os olhos pretos, não era feia, tinha um corpo bonito e era da Corvinal. A outra era loira com os olhos marrons claros, também não era feia, e era da Lufa-Lufa. E a ultima tinha o cabelo pretos com olhos azuis escuros, também era bonita, e era da Lufa-Lufa. Elas não tinham nem 15 anos, isso eu tinha certeza.

– Eu te conheço? - Perguntei olhando para todas as meninas.

– Não, mas... - Começou uma, a de cabelo loiro, mas eu a cortei.

– De qual meninos vocês querem saber? - Perguntei, a saia delas era muito curta para quererem ser minhas amigas.

– Do Remo. - Falaram juntas, elas gostam de um quietinho, estou sabendo.

Fiz um movimento para elas continuarem e a de cabelo preto começou as perguntas.

– Ele já beijou alguma menina?

– Sim.

– Tem namorada? - Perguntou a morena.

– Não.

– Está apaixonada por alguém? - Continuou a loirinha.

– Não que eu saiba. - Respondi e logo continuei. - Vocês não acham que são muito novas para ficar fazendo essas perguntas? - Perguntei, tenho certeza que elas vão me odiar.

– Você não pode falar nada, tenho certeza que só virou amiga deles porque eles são lindos. - Falou a morena. - Vamos, amigas. - Falou e as três saíram rebolando na minha frente, vish.

– Nossa, meninas loucas. - Falei e continuei meu caminho.

Estava andando quando alguém bateu em mim quando eu ia entrar no outro corredor, quando fui ver era o Bob correndo de alguma coisa.

– Oh, oi Carol, desculpa. - Falou todo enrolado.

– Que isso, mas por que você está correndo? - Perguntei sorrindo.

– É que eu fiz uma brincadeira com um amigo, e ele está correndo atrás de mim.

– Pegou a minha doença. - Falei rindo e foi acompanhada por ele.

– BOB. - Gritou uma pessoa no outro corredor.

– Deixa eu ir. Foi um prazer te ver. - Falou e correu pelo corredor.

Quando ele estava no final do corredor apareceu o amigo dele correndo. O amigo dele tinha cabelos loiros e olhos verdes vivos, era alto e forte. Se eu não me engano ele tinha entrado no time de quadribol da Corvinal esse ano, era um dos artilheiros do time da Corvinal, pelo que eu ouvi.

Continuei o meu caminho de novo e pensando como as pessoas podem ser duas coisas ao mesmo tempo, e o exemplo disso é o Bob. Quando eu o conheci ele era simpático e tímido, ele ainda é simpático, mas menos tímido, e agora ele mostrou o seu lado divertido. Claro que ele era divertido, mas acabei de descobrir que ele consegue ser mais.

Eu o via duas vezes por semana em Hogwarts, umas vezes indo de uma aula para a outra, outras nos esbarrando no corredor, e algumas conversávamos na biblioteca, as vezes até no jardim nos encontrávamos, e então ficávamos uma ou duas horas conversando. Eu praticamente sei a vida inteira dele, assim como ele sabe boa parte da minha.

Subi todas as escadas até o 7º andar e quando eu estava a alguns corredores da sala comunal os meninos apareceram pelo outro corredor, que ligava a sala precisa.

– Até que fim te encontramos, onde estava? - Perguntou Jay ficando no meu lado.

– Na biblioteca. - Respondi.

– Estava fazendo lição? - Perguntou Pedro.

– Não, estava lendo um livro sobre feitiços, só para passar o tempo. - Falei sem dar muita importância.

– Para que? - Perguntou Sirius. - Você poderia ter ficado com a gente, ficamos andando por Hogwarts procurando você, e isso é bem mais interessante do que ler livros.

– Vê pelo lado bom, vocês não ficaram parados, e eu encontrei o Bob. - Falei dando de ombros.

– Quem? - Perguntou Sirius, Remo e Jay indo na minha frente.

– Bob Flint? - Perguntou Pedro e eu concordei com a cabeça. - Já vi vocês juntos, vocês trocando olhares no almoço, e também ouvi rumores que ele gosta de você.

– Somos só amigos. - Falei sorrindo.

– Não é isso o que estão falando. - Falou sem dar muito importância para isso.

– O que estão falando? - Perguntei olhando atentamente para o Pedro, assim como os meninos.

– Que vocês estão se pegando, ou que já se pegaram. - Informou ficando vermelho.

– Como é que é? - Falei alto, assim como os meninos.

– Carol, você está ficando e não contou para gente? - Perguntou Jay me olhando.

– E o papo de contar tudo um para o outro? - Perguntou Sirius também me olhando.

– Como você pode estar se pegando? - Perguntou Remo do mesmo modo.

– 1º eu não estou ficando nem pegando ninguém, 2º eu não contei por que não tinha nada para contar, e 3º ISSO É UMA GRANDE MENTIRA. - Falei a ultima parte quase gritando.

– Está bem, calma. - Falou Jay, acho que ele achou que eu iria surtar, que não era totalmente mentira.

– Vamos mudar de assunto. - Falou Sirius e sorriu marotamente. - Você ainda não contou o que aconteceu na festa as escondidas para gente. - E esse sorriso era para mim.

– Eu fiquei vendo vocês dançando iguais a lombrigas. - Falei sorrindo para os meninos. - Pedro se empanturrando de comida. E depois vocês bêbados se pegando com algumas meninas. E é claro a Sonserina entrando na festa.

– Se pegando? - Perguntou Remo.

– Sim, você também senhor Remo Lupin. - Falei sorrindo para ele, ele não lembra de nada.

– Eu sai aos beijos com alguém? - Perguntou abismado.

– Com alguém não, com a Burg. - Informei sorrindo.

– Com a Burg? - Perguntou todos os meninos abismados.

– É. Ela pulou em cima de você, e como você estava bebinho, não pensou duas vezes antes de retribuir. - Falei olhando diretamente para o Remo.

– Que nojo, por que não me contou antes? Eu teria desinfectado a minha boca. - Falou fazendo graça, tirando risada de todos.

– Vocês repararam que estamos falando da festa no meio do corredor? - Perguntei reparando nisso agora.

– Puts, é verdade. Vamos para a sala precisa. - Falou Sirius segurando a minha mão e me puxando correndo, mas por que ele está correndo.

– Sirius, por que você está correndo? - Perguntei ainda sendo puxada.

– Por que eu quero chegar antes, e perguntar uma coisa para você. - Falou a ultima parte baixo.

– E não pode perguntar na frente dos meninos?

– Não, eles vão querer saber todos os detalhes. - Respondeu e continuamos correndo.

Quando estávamos chegando perto da sala precisa, pensei numa sala com sofás e logo a porta aparecei. Entrei com o Sirius e nos escondemos atrás de um sofá, mas por que?

– Ok, conta o que realmente aconteceu na festa. - Falou me olhando.

– Eu já disse. - Falei.

– Eu vi você e o Zabine se beijando. - Falou na lata, agora eu entendi.

– Ah, isso. Ele me agarrou. - Falei não querendo lembrar dos dois beijos que dei no Zabine.

– Mas por que retribuiu? Eu percebi que você estava gostando. - Falou.

– A boca dele tem gosto de maçã, e ela é minha fruta favorita. - Falei corando.

– A boca de quem tem gosto de maçã? - Perguntou alguém atrás da gente, em cima do sofá.

– Do Zabine. - Falei sem pensar e olhei para cima, onde Remo, Jay e Pedro estavam nos observando. - Eu e minha boca grande. - Resmunguei.

– Você já beijou ele, não é? - Perguntou Remo. - No ano passado. Eu lembro dele olhando sonhadoramente para você no jogo. - Falou sorrindo.

– Por isso que ele perdia todas as bolas para você? - Perguntou Pedro.

– Boa tática em. - Falou Jay sorrindo.

– Não foi tática. - Falei levantando e comecei a bater no Jay.

– Então você gosta dele? - Perguntou Pedro.

– Não. - Respondi parando de bater no Jay. - É que, segundo ele, o Malfoy estava trás de mim para fazer a sua "vingança", e eu estava na floresta, e ele me "escondeu" dele. - Falei fazendo aspas com a mão, e os meninos não entenderam. - Ele me escondeu me beijando. - Esclareci. - Tudo bem que eu estava falando igual a uma louca, quase berrando, mas isso não é desculpa para me beijar.

– E ai você retribuiu por que o gosto da boca dele era de maçã? - Perguntou Sirius, tentando esconder o sorriso.

– É, as vezes eu sou muito inocente. - Falei ficando vermelha de raiva e vergonha.

Eles começaram a rir, e eu fiquei da mesma cor que o cabelo da Lily, com certeza. Remo e Jay ainda rindo, foram no meu lado e me deram um beijo em cada bochecha me fazendo sorrir. Logo depois o Pedro e Sirius fizeram a mesma coisa. E o Sirius me abraçou, me levantando no chão, isso me fez rir, além da risada contagiante no mesmo.

– Vocês são uns chatos. - Falou sorrindo olhando para eles. - Ficam rindo da minha desgraça, grande amigos. - Falei cruzando os braços e fazendo cara de indignada.

– Você não pode falar nada, você também ri das nossas desgraças. - Falou Jay.

– Ok. Que dia é hoje? Estou perdida nos dias te tanta matéria que tem para fazer lições. - Falei, tinha acabado de reparar que eu não sabia que dia era hoje, só sabia que era sábado.

– Dia 19 de outubro, sábado, ás 14 horas e 26 minutos. - Falou Remo olhando o seu relógio de pulso.

– Nossa, semana que vem já é Halloween? - Perguntei assustada. - E aniversário do Hugo. - Falei, ele fazia aniversário dia 31 de outubro, e eu ainda não tinha comprado nada. - O que vou dar de presente? - Perguntei mais para mim do que para os outros, mas perguntei em voz alta.

– Um beijo e um abraço? - Perguntou Sirius, e eu lhe deu um tapa no braço.

– Vou ter que pedir para a minha mãe mandar alguma coisa para eu dar. - Falei.

– Ou você pode ir até a cozinha e pedir para os elfos te darem alguns doces. - Falou Jay sorrindo.

– Boa ideia. - Falei o olhando. - Mas penso nisso depois, agora eu tenho que ler um livro de Astronomia. - Falei e comecei a andar para fora da sala.

– Ah, não, você já leu muitos livros hoje. - Falaram todos os meninos, até o Remo, e o Sirius me segurou me abraçando por trás.

– Já que vocês me amam, e querem muito a minha presença, eu não vou mais estudar por hoje. - Falei como se foce um sagrificio, mas eu estava agradecendo por isso.

– Eba. - Falaram todos e nos sentamos nos sofás.

Uma semana depois...

É, eu tinha pedido para a minha mãe dar ao Hugo alguma coisa em meu nome, e ela falou que já sabia que iria pedir isso e vai fazer esse favor. Daqui a três dias seria o aniversário do Hugo, e do senhor Nicolas, e Halloween. Eu estava muito empolgada para o Halloween, adoro os doces que os elfos fazem para a festa de Halloween de noite, amo de verdade, por mim todo dia seria Halloween.

Eu, nesse exato momento, estava na biblioteca pegando uns livros para fazer algumas lições, que são HM, Astronomia e Adivinhação. Nesse exato momento estava pegando um livro de Astronomia, e um outro mapa para ver outras constelações. Depois que peguei o livro sorri, estava pronta para começar os meus estudos.

– Astronomia? Você gosta de estrelas? - Perguntou Bob me dando um susto.

– Adoro. Eu faço a aula de Astronomia. - Respondi sorrindo.

– Nunca consegui entender direito essa mateira, eu gosto de estrelas, já tentei fazer a aula, mas não adiantou. - Falou fazendo uma careta. - Você poderia tentar me encimar. - Falou sorrindo para mim.

– Eu adoraria. Agora? - Falei sorrindo.

– Pode ser. - Respondeu.

Peguei o mapa e coloquei no chão ali mesmo, já vi varias pessoas fazendo isso, Madame Pince não vai brigar. Me ajoelhei na frente do mapa e o Bob logo me seguiu. Comecei a explicar para ele sobre o arqueiro, algumas constelações fáceis de se identificar, e ele parecia estar prestando atenção. Continuei falando de como consegue identificar as constelações e estrelas, mas acho que ele não estava mais prestando atenção.

Olhei para ele, e ele estava olhando para mim.

– Bob, está prestando atenção? - Perguntei chamando a sua atenção de novo.

– Ah, desculpa, é que eu sou olho brilha tanto falando de estrelas que não consegui parar de olha-lo. - Falou ainda olhando para mim atentamente.

– Tudo bem. - Falei sorrindo e olhei para o mapa. - Bom... - Comecei a falar virando para ele, mas não consegui continuar, a sua boca estava na minha.

No começo eu fiquei surpresa, mas depois me deixei levar, eu sentia alguma coisa diferente por ele que nunca senti por ninguém, eu só não sabia o que era exatamente. O seus lábios tinham gosto de hortelã, era um gosto bom, muito parecido com o menta, que é o gosto dos lábios do Sirius, mas poque lembrei disso agora?

Depois de uns cinco segundos com os lábios colados, nos afastamos. Eu olhei para ele, e ele parecia abismado.

– A-ai, desculpa, eu não sei porque eu te beijei. - Falou coçando a cabeça.

– Tudo bem, Bob. - Falei sorrindo.

– Tudo bem? Como pode estar tudo bem? Eu acabei de te beijar sem saber se você queria ou não. - Falou quase surtando e eu comecei a rir por causa disso. - Do que está rindo?

– De você surtando. Eu já disse que está tudo bem, não vou te matar porque você me beijou. - Falei sorrindo. - Você não foi o primeiro. - Falei e ele pareceu mais calmo.

– Tem certeza que não tem problema? - Perguntou.

– Tenho. - Respondi. - Mas, por que você me beijou?

– Eu gosto de você. - Respondeu corando.

– Ouvi isso o ano passado. - Falei pegando o mapa.

– Não, o ano passado eu disse que te achava bonita, e todos pensaram que eu estava gostando de você por que eu nunca tinha falado isso de uma menina. - Falou meio enrolado.

– Hum. - Falei dobrando o mapa para guarda-lo.

– Você está com raiva de mim, eu sabia. - Falou se levantando junto comigo.

– Não estou com raiva de você. Só queria te cutucar um pouco. - Falei sorrindo marota e guardando o mapa.

– Cruel. - Falou me olhando, e começamos a rir.

– Vou falar com a Madame Pince de levar esses livros, me acompanha? Assim conversamos. - Falei e ele concordou com a cabeça.

Fomos até a mesa da Madame Pince e falei que iria levar aqueles livros e que quando acabasse eu devolvia, e ela falou que tudo bem. Bob e eu começamos a andar pelo corredor sem dizer nada um para o outro.

– Então, quando você começou a gostar de mim? - Perguntei quebrando o silencio.

– Bom, a gente foi se conhecendo, eu comecei a te admirar, e quando fui ver estava gostando de você.

– Ahhh. - Simplesmente falei.

– Você não gosta de mim, não é? - Perguntou, e eu não respondi. - Se eu te pedisse em namoro, você aceitaria? - Perguntou timidamente.

– Eu não sei, não sei o que eu sinto por você, é um sentimento novo. - Falei o olhando.

– Então isso é um não?

– Não, talvez eu aceitasse, mas eu teria que saber o que eu sinto. - Respondi.

– E se eu falasse para você namorar comigo para decifrar esse sentimento?

– Você está me pedindo em namoro mesmo? - Perguntei.

– Estou. - Falou tímido, sorrindo e corando, tudo ao mesmo tempo.

– Não sei, se eu começar a namorar com você e depois eu descobrir que o meu sentimento é outro, você vai ficar com raiva de mim. - Falei fazendo uma careta.

– Eu nunca ficaria com raiva de você. - Falou sorrindo. - Mas se você descobrir que não gosta de mim para namorar, você me fala, vou saber que não era para dar certo.

– Então tá. - Falei sorrindo.

– Espera, isso é um sim? - Falou parando no meio do corredor.

– Sim. - Falei sorrindo tímida, meu primeiro namorado, mesmo sem saber que gosto dele desse jeito, mas acho que gosto.

– Isso é verdade? Não é nenhuma pegadinha sua?

– Sim, é verdade. Estou aceitando namorar com você. - Falei sorrindo, ele abriu o maior sorriso que eu já vi.

– Posso te abraçar, néh? - Perguntou ainda sorrindo.

– Se você conseguir. - Falei e indiquei os livros que estavam na minha mão.

Ele sorriu, e por incrível que pareça, ele conseguiu me dar um abraço, não foi um abraço descente, mas foi um abraço. Quando voltamos ao normal sorrimos um para o outro e continuamos o nosso caminho. Ficamos falando de coisas banais, por exemplo o que nós achávamos que iria ter no Halloween.

Quando chegamos no 5º andar o Bob foi para a sua sala comunal; mas antes de partir me deu um beijo na bochecha. Acabei de subir as escadas pensando ou imaginando como seria namorar com o Bob, tomara que ele não seja igual ao ex-namorado da Gina, mas ele não parece ser assim, vira estranho depois que namora.

Cheguei em frente ao quadro da mulher gorda e falei a senha. Entrei na sala comunal e logo fui para o dormitório deixar os livros lá. Subi, deixei os livros em cima da minha cama e desci novamente. Quando cheguei na sala, avistei os meninos sentados no sofá.

–Oi. - Falei sorrindo e sentando numa das poltronas perto do sofá.

– Oi, estava na biblioteca? - Perguntou Remo.

– Sim, estava pegando uns livros para fazer umas lições. - Respondi.

– AAAAHHHHHH. - Gritou alguém estérica (era uma voz feminina) na pota da sala comunal, e logo em seguida uma pessoa estava em cima de mim. - Parabéns, Carolzinha, sabia que você e o Flint iriam ficar juntos. - Falou a Lene me segurando pelo ombro. - Estou realmente feliz por você. - Falou, me deu um beijo na bochecha, e saiu correndo para não sei aonde.

Mas espera, como a Lene já sabe que eu estou namorando? Só faz 10 minutos que o Bob me pediu em namoro, como ela já sabia disso?Mas, se ela sabe, Hogwarts inteira também sabe, e os meninos também estão sabendo agora. Em falar nos meninos, eles estão me olhando.

Olhei para eles sorrindo constrangida, e eles estão me olhando pedindo explicações.

– Então você está namorando? - Perguntou Jay. - Desde quando?

–Comecei a namorar á uns 10 minutos. - Respondi sorrindo.

– Nossa, e a Lene já sabe? - Perguntou Sirius.

– É a Lene, ela sabe de tudo que acontece em Hogwarts. - Falei dando de ombros.

– Então você começou a namorar com o Bob Flint a quase 20 minutos? - Perguntou Pedro.

– Isso. - Respondi.

– Você gosta dele? - Perguntou Remo.

– Eu acho que sim. - Respondi.

– Acha? Ninguém acha que gosta de uma pessoa. - Falou Jau dando enfase no "acha".

– Eu sei, é que eu não tenho certeza, sei lá. É diferente. - Falei.

– E você disse isso para ele, não disse? - Perguntou Remo.

– Claro, e ele falou que quando descobrir o que sinto de verdade por ele, para falar. - Falei e suspirei. - Ele é tão fofo. - Falei sem pensar.

– Eca, você vai ficar pior que o James. - Falou Sirius fazendo uma careta.

O Jay olhou para o Sirius feio e voltou a olhar para mim sorrindo.

– Só tenha certeza que você vai ser feliz. - Falou.

– Pode deixar. - Falei sorrindo para ele também.

– E nada de nos deixar por causa dele. - Falou Sirius.

– Nunca. - Falei e sentei em cima do Sirius e do Jay, colocando o meu braço nos seus ombros. - Vocês foram os primeiros meninos na minha vida, tirando familiares, nunca vou deixar vocês. - Falei sorrindo, e eles me acompanharam.

– Você também foi a primeira menina na nossa vida. - Falou Jay sorrindo.

– Por tanto... - Começou Remo ficando de pé na minha frente. - Trate de se cuidar. - Falou esticando a mão.

Eu ri com isso e segurei a sua mão, e ele me puxou para cima e me abraçou.

– Vocês vão me matar de tanta fofura. - Falei ainda abraçada com o Remo.

– Eu não sou fofo. - Falou Sirius despreocupado, e eu o olhei desafiando. - Ok, só com você.

– Admitiu. - Falei sorrindo para ele.

– Está bem, já que eu admiti, vamos passear por Hogwarts. - Falou levantando.

– Tem certeza? Hogwarts inteira vai ficar olhando para gente com cara feia. - Falei saindo do abraço do Remo.

– E que dia Hogwarts inteira não está nos olhando com cara feia? - Perguntou Remo.

– E cara feia para mim é fome. - Respondeu Sirius.

Todos demos de ombros e fomos para fora da sala comunal. Ficamos andando pelos corredores até o jardim, e é claro que varias meninas ficaram me olhando com cara feia, mas estava com meus amigos, então nem liguei. Quando chegamos no jardim e nos sentamos, achei que os meninos iriam fazer varias perguntas sobre o Bob, mas não, eles ficaram fazendo piadinhas que eu tinha sido a primeira dos Marotos a namorar, e que quando eles quisessem uma dica, iria falar comigo porque eu já sou "experiente" e assim por diante, até o Remo ficou fazendo piadinhas.

Depois de um bom tempo conversando voltamos ao castelo, pois já estava escurecendo e estava na hora do jantar. Quando eu entrei no salão junto com os meninos, metade das pessoas olharam para nós, e depois, quando nos sentados, a outra metade olhou para nós. Depois de começarmos a comer, vi o Bob com um amigo conversando, e olhando para os meninos (o amigo), acho que ele estava perguntando para o Bob se ele não achava chato eu ficar com os meninos, e pelo que consegui entender da resposta do Bob, ele falou que não achava chato. Ai, ele é tão fofo.

Olhei para a mesa dos professores, todos estavam comendo, e o professor Acilio estava fazendo piadinhas e causando algumas risadas na mesa. O professor Hóracio estava falando animadamente com a Madame Pomfrey. Já a professora McGonagall estava falando alguma coisa com o professor Dumbledore que respondeu.

Depois de um tempo a sobremesa foi servida e tinha bolo de abobora e pudim de maçã, os dois uma delicia. Quando todos já estavam acabando a sobremesa, inclusive eu, o professor Dumbledore de levantou:

– Boa noite alunos. - Começou sorrindo. - Bom, queria dar um aviso bem rápido. Eu sei que muito de vocês estão se perguntando quando vai ser o primeiro jogo da Taça de Quadribol. - Falou e muito concordaram. - E vou falar agora. A competição da Taça só vai começar depois do natal, por culpa minha, estou um pouco enrolado ultimamente, mas prometo marcar os jogos, só que depois do natal. Peço desculpas a vocês por terem que esperar até lá. E uma boa noite a todos. - Falou sorrindo.

– Vai ficar muito em cima a Taça com as provas dos NOM's. - Falou Remo.

– É, mas assim temos mais tempo para treinar, e também fica mais emocionante. - Falei sorrindo.

– Olha, por uma menina que está namorando, gosta bastante de arriscar a vida. - Falou Sirius.

– Eu só estou namorando, não vou mudar por isso. - Falei sorrindo e nos levantamos para subir para a sala comunal.

Quando chegamos lá, fui puxada por quatro meninas para o dormitório feminino, sem nem me dar tempo para falar tchau aos meninos, mas tudo bem. Quando chegamos a Alice abriu a porta e todas entraram, elas se sentaram no chão, me levando junto, e ficaram olhando para mim, esperando que eu dissesse alguma coisa.

Suspirei e me preparei para perguntar:

– É sobre o meu namoro?

– Sim. - Respondeu Alice, que estava sorrindo abertamente, mas acho que não era só porque eu estou namorando.

– Como isso foi acontecer? - Perguntou Dorcas, com os olhinhos brilhando de empolgação.

– Olha, vocês sabem que já conversávamos a muito tempo. - Falei e elas concordaram. - Então ele me pediu em namoro, e eu aceitei.

– Você gosta realmente dele, ou só está ficando por que ele é bonito? - Perguntou Lily.

– Claro que ela gosta dele, ele é lindo. - Falou Lene como se foce obvio.

– Acho que gosto, ainda não decifrei o que sinto por ele. - Falei a olhando. - Sim, ele sabe disso. Combinamos de quando eu descobrir contar para ele, seja lá qual for a resposta.

– Ai, ele é tão fofo. - Falaram todas as meninas de um jeito meigo e sonhador.

– Eu sei. Ele ficou todo enrolado quando me beijou. - Falei sorrindo.

– Vocês já se beijaram? - Perguntou Lene.

– Sim, foi mais um selinho demorado do que um beijo, mas sim. - Falei sorrindo boba.

– Que sorte. - Falou Dorcas. - Existe poucos meninos assim. Você e a Alice tem muito sorte.

– Eu sei. Nós DIVAMOS. - Falei a palavra "divamos" meio cantarolando, fazendo todas as meninas rirem.

Nos levantamos e seguimos para o banheiro, para escovar os dentes e nos trocar. A Dorcas e a Lene foram para o mesmo banheiro que eu. Escovamos os dentes, nos trocamos e deitamos nas nossas respeitáveis camas. Claro que eu demorei uns 10 minutos só para relembrar todos os acontecimentos do dia, mas eu dormi com um sorriso no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado, como eu já disse, fiquei muito enrolada escrevendo a parte do Bob com a Carol, eu estava igual ao Bob depois que ele a beijou.
Bom espero ter 4 comentários dessa vez, só por que eu tive 2 no ultimo, e esse capítulo ficou bem grande.
Até o próximo.
Beijos, beijinhos e beijões.
*Nox.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Marota- Caroline Caldin" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.