A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 60
Será que vai dar certo?


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
Oi gente linda, mas que não comentam. Só duas comentam, isso me deixa feliz e triste ao mesmo tempo, queria que mais pessoas expressassem as suas opiniões.
Mas deixa de papo, e desculpem pela demora, tive provas a semana inteira.
Espero que gostem e boa leitura.



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P. D. V. Carol

Depois de uma semana que fui para casa da Andrômeda, o Leandro começou a trabalhar. Perguntei para ele por que ele só começou a trabalhar agora, e ele respondeu que o ministro tinha combinado com ele de ir trabalhar só a partir daquele dia. Meu irmão vai trabalhar no Serviço Administrativos da Suprema corte dos Bruxos.

Como o Sirius tinha prometido, ele me mandou um carta falando que quando chegou a mãe, o pai e o Regulo não estavam em casa; eles tinham saído para jantar. O Sirius me explicou que o pai tinha saído para dar cobertura ao Sirius, para a mãe não reparar que o Sirius não estava em casa.

Esse ano não fui no Beco diagonal, meu irmão tinha os livros que vou precisar para esse ano em casa, e eles não estavam estragados. Eu ainda não sabia o que eu iria querer fazer quando saísse de Hogwarts, não tinha nem ideia. Eu só sabia que queria fazer uma coisa que eu gostasse, ou que me chamasse a atenção.

Mas, mudando de assunto, hoje eu estaria voltando para Hogwarts, veria os meninos e as meninas, veria o Hugo ser selecionado para umas das casas, esse ano prometia. Já era 10 horas quando voltei para o quarto depois de tomar café, eu tinha que conferir a minha mala e escovar os dentes.

Entrei no banheiro, escovei os dentes, vi se estava tudo certo comigo, e sai para ver a minha mala. Depois de ver que estava tudo certo desci as escadas com a mala, que estava super pesada esse ano. Sim, eu estava levando uns livros extras sobre as matérias, só para ter certeza que eu iria tirar notas boas nos NOMs.

Quando cheguei na sala todos, menos o Leandro, que estava trabalhando, estavam me esperando. Saímos de casa e entramos no carro e fomos para a estação de King Cross. Quando chegamos na estação e passamos entre a plataforma 9 e 10, logo vimos no meio da multidão de gente, o Hugo, tia Beth e tio Larry (que são os pais do Hugo).

– Vamos lá com seus tios. - Falou minha mãe.

Larry era irmão da minha mãe, assim como a tia Maria. Eles também tinham mais um irmão, o tio Barry, mas ele morreu quando foi ajudar o ministério a prender alguns comensais, ele era Auror, ele morreu quando eu era muito pequena. Eu quase não lembro dele, mas o Leandro lembra nitidamente como ele era.

– Oi. - Falou minha mãe dando um sorriso para o tio Larry e logo depois um abraço. - Oi Beth. - E minha mãe deu outro abraço. - Huguinho. - E deu um beijo na testa do Hugo.

– Nervoso? - Perguntei para ele sorrindo.

– Um pouco. - Respondeu.

– Eu também fiquei nervosa, mas não fique preocupado. - Falei sorrindo.

– Obrigado, Carol. - Falou sorrindo.

– Nossa, sem "você é muito chata, Carol". - Falei sorrindo para ele, e imitando uma voz de criança.

– Eu cresci. - Falou dando de ombros.

– Ainda bem. - Falei sorrindo para ele. - Já imaginou um menino desse tamanho... - Falei abaixando a mão até uma altura. - Entrando em Hogwarts?

– Você tinha essa altura quando entrou em Hogwarts. - Falou James chegando perto com o Sirius, Remo e Pedro.

– E você era um centímetro mais alto que eu. - Falei sorrindo.

Jay fez uma careta aborrecida, muito engraçada, fazendo todos que estavam a um metro de distância rirem.

– Você vai entrar agora vou vai esperar mais um pouco? - Perguntou Remo para mim.

– Mãe, posso? - Perguntei para ela.

– Claro. - Falou sorrindo.

Deu um beijo nela, depois no meu pai, na mulher do meu tio, passei reto pelo meu tio, e deu um beijo no Hugo. Dei uma piscadela para ele e fui para os meninos.

– Ei, e meu beijo? - Perguntou tio Larry.

– Você convive sem ele. - Falei dando de ombros.

– Ok, você também vai conviver sem presente de natal esse ano. - Golpe baixo esse.

– É brincadeira tio lindo do meu coração. - Falei pulando nele, dando um abraço bem apertado.

– Viu como você comanda a sua filha, Roberta? Chantagem. - Falou tio Larry, ainda me abraçando, olhando para minha mãe.

– Mentira. - Falei para ela. - Mas deixa eu ir. - Falei e fui até os meninos.

Andamos até o meio da estação, que foi quando lembrei de uma coisa.

– Hugo. - Chamei e ele me olhou. - Corvinal. - Falei sorrindo, ele com certeza iria para a Corvinal.

– Talvez. - Falou como se não acreditasse.

– Talvez. - Falei só para concordar com ele.

Virei sorrindo e entrei junto com os meninos no trem e logo fomos para a cabine onde sempre ficamos. Os meninos entraram e colocaram as malas dentro da cabine, e eu fiquei parada na porta, tentando levantar a mala. Depois de umas cinco tentativas, desisti, vai ficar no chão.

Chutei ela até a janela e deixei-a encostada na parede, e me sentei. Depois de dez segundos todos estavam sentados. Remo na minha frente, Jay no meu lado e Sirius no lado dele, e Pedro no lado do Remo. Ficamos em silencio até eu me pronunciar, como sempre.

– Então, como foi as férias de vocês? - Perguntei, estávamos sem assunto nenhum.

– Bem. - Responderam todos juntos, belas respostas amigos, também amo vocês.

– Sirius, a Andrômeda te escreveu? - Perguntei.

– Sim, ela falou que a Dora não parou de falar da gente. Durante as férias inteiras. - Falou sorrindo. - E adivinha o que ela falou? - Perguntou.

– O Sirius e a Carol combinam. - Falei fazendo voz de crianças junto com o Sirius. - Por que todo mundo fala isso? - Perguntei junto com o Sirius, de novo.

– Também não sei, você combina mais com o Vane. - Falou Jay sorrindo tranquilamente.

– Falou o menino que combina com a buldogue. - Falei para o Jay, e os meninos começaram a rir.

– Sem comentários. - Comentou fazendo uma careta.

Eu ri junto com os meninos, e logo o Jay começou a rir também, nós somos muitos loucos. Depois de um tempo rindo, o trem começou a se locomover e eu aproveitei e fiquei vendo o expresso de Hogwarts sumir de vista. Então o Sirius e o Jay começaram a falar de quadribol, Pedro ficou escutando o que eles falavam e o Remo ficou nos seus pensamentos.

– Eu sou o capitão esse ano. - Falei Jay animado, dando um largo sorriso.

– E eu comprei uma vassoura. - Falou Sirius com os olhinhos brilhando.

– Serio? - Perguntei junto com o Jay.

– É. - Falou sorrindo e se achando.

– Esse ano promete. - Comentou Pedro.

– Você não faz ideia. - Concordou Remo com um papel na mão.

– NOMs, quadribol, aulas, detenções, meninas pirando... É, esse ano vai ser muito longo. - Falei, e os meninos fizeram uma careta com a menção dos NOMs.

Enquanto eu revirava os olhos, o Remo colocou o papel no meu colo. Olhei para ele sem entender e ele olhou para o papel, indicando para eu ler. Abri o papel e estava escrito: Sou o monitor da Grifinória. Olhei com a boca aberta e olhei para o Remo, ele estava com um sorriso meio tímido.

– Que sorriso é esse, Remo? - Perguntou Sirius reparando no sorriso do Remo.

Dei um sorriso para o Remo e levantei e o abracei. Eu estava feliz pelo Remo, mesmo ele não parecendo muito feliz com a novidade. Dei um beijo na bochecha dele e ele me abraçou, e eu tinha certeza que os outros três estavam nos olhando estranhos e sem entender.

– Vocês estão namorando? - Perguntou Jay.

– Conta logo para eles. - Falei para o Remo.

– Ok. Sou o novo monitor da Grifinória. - Falou baixo, mas deu para escutar.

– O QUE? - Gritaram Jay e Sirius.

– Parem de escândalo. - Falei para eles revirando os olhos.

– Como isso foi acontecer? - Perguntou Jay abismado.

– Ora, Dumbledore escolhe ele para ser monitor. - Falei dando de ombro.

– Isso eu também sei, mas como? Nós pegamos varias detenções. - Falou Sirius.

– O Remo é o mais certinho daqui. - Falei já sentada no meu lugar.

– É, mas ninguém tem que sumir do mapa uma semana por mês. - Falou Remo baixo, parecendo não gostar muito da história de ser monitor.

– Talvez seja por isso. - Falei e todos me olharam sem entender. - Já que você ter que sair de noite uma semana por mês, você, sendo um monitor, vai ter mais facilidade e uma bela desculpa.

– Pensando assim, faz sentido. - Falou Jay pensativo.

– É, mas eu ainda sou um Maroto, todo mundo vai achar que o Dumbledore enlouqueceu me colocando como monitor.

– Maroto, até tinha me esquecido que tínhamos feito um grupo. - Falou Jay sorrindo.

– Eu também, Pontas. - Falei lembrando dos apelidos.

– Serio, somos muito loucos para fazer esses apelidos. - Falou Remo rindo.

– Concordo. - Falamos todos juntos rindo logo em seguida.

– Mas fizemos os apelidos para disfarçar o que pretendemos fazer. - Falei.

– Em falar "o que pretendemos fazer", como vai ficar? - Perguntou Sirius.

– Quando chegar a primeira lua cheia, vamos para a casa dos gritos ver como nos saímos. - Falei. - Todos concordam?

– Sim. - Responderam Jay, Sirius e Pedro.

– Não. Já falei para vocês não fazerem nada. - Falou Remo.

– Vamos fazer assim. Testamos na próxima lua cheia e se não der certo, vamos deixar você ficar na casa dos gritos sozinho de noite. Combinado? - Propus ao Remo.

– Combinado. - Falou meio desanimado.

– Vocês perceberam que esse ano vai acontecer coisas novas para todo mundo? - Perguntou Pedro.

– Verdade. Jay virou o capitão da Grifinória, Sirius vai tentar ganhar uma vaga no time, Remo virou monitor, e nós dois sem nenhuma novidade. - Falei para o Pedro.

– É, nós dois no tédio. - Concordou.

– Na verdade, você está fazendo alguma coisa, namorando com o Remo. - Falou Jay sem prestar muita atenção no que estava dizendo.

Eu olhei para o Remo e o mesmo olhou para mim, então começamos a rir.

– James, nós não estamos namorando. - Falou Remo ainda rindo.

– Não? - Perguntou.

– Não. - Respondi rindo e balançando a cabeça.

– Então...?

– Estava escrito que eu sou o monitor da Grifinória. - Cortou Remo.

– Espera, se o Remo virou o monitor da Grifinória, a monitora vai ser... - Falou Sirius.

– A Lily. - Completei rindo. - Estamos ferrados esse ano.

– A Lily não pode nos colocar de detenção sempre.

– Tecnicamente, pode. - Falou Remo. - Se nós espirrarmos no lado dela, com certeza vai ser uma semana de detenção. E ela pode muito bem fazer isso.

– E você pode nos tirar das detenções. - Falou Sirius sorrindo animado.

– Na verdade, não. - Falou Remo sorrindo amarelo e eu revirei os olhos, por causa do Sirius achar que o Remo iria mesmo nos tirar das detenções.

– Para que ser monitor se não consegue nos tirar das detenções? - Perguntou Sirius.

– Você colocar sonserinos chatos em detenções. - Falei sorrindo para o Sirius.

– É isso ai. - Falou Sirius sorrindo e fazendo o nosso toque.

Começamos a rir e os outros logo nos seguiram nas risadas. As vezes somos muitos loucos, e vingativos. Isso me fez lembrar do Malfoy. De como eramos meio vingativos com aquele bosta, comensal desgraçado. Mas nunca me arrependo e nunca vou me arrepender de nada do que fiz com ele, tudo que fiz ele mereceu.

Enquanto eu pensava em tudo que já tinha feito com o Malfoy, estava rindo por dentro e tendo um sorriso nos meus lábios. Fiquei um bom tempo lembrando das pegadinhas que tinha feito com ele, das pegadinhas que os meninos faziam com ele, desenhos cruéis que tinha feito dele, das vezes que eu e os meninos falamos mal dele... Nossa, estou parecendo uma sonserina.

Quando voltei a mim, os meninos ainda estavam conversando e eu ainda estava com um sorriso. Olhei de novo para fora e estava quase escurecendo.

– Estava pensando em que? - Perguntou Jay sorrindo para mim.

– Prometem que não vão pirar? - Perguntei ainda sorrindo, não conseguia tirar esse sorriso.

– Fala. - Falou Jay, de novo.

– Ok, estava pensando no Malfoy. - Falei e eles abriram a boca em um perfeito O e depois fizeram uma cara de bravo, principalmente o Jay, Remo e Sirius. - Calma, eu estava lembrando das pegadinhas que fizemos com ele.

– Só das pegadinhas? - Perguntou Jay com um sorriso malicioso.

– Claro, pervertido. - Falei revirando os olhos. - Deveria começar a te chamar assim, pervertido, faz bem a sua cara, assim como veado. - Falei sorrindo para ele.

– Muito engraçado. - Falou dando um sorriso sínico e me abraçou dando risada junto com os outros meninos.

– Ai, meu Merlin, já estamos chegando. - Falei ficando de pé depois que olhei para a janela, dava para ver as luzes da estação já.

Peguei minha roupa e sai correndo, enquanto os meninos pegavam a roupa deles para se vestir também, como ninguém tinha visto que já tinha escurecido? Fui correndo para o banheiro e me troquei o mais rápido possível. Coloquei a saia, a meia, a sapatinha, tudo certinho. Então coloquei a camisa com o último botão aberto (eu sempre usava fechado) e a gravata da Grifinória um pouco larga no pescoço (eu usava ela certinha).

Quando voltei, o Remo estava com a gravata um pouco larga, Pedro estava certinho, Jay estava com o nó da gravata errado e a camisa com o último botão aberto e o Sirius estava com a gravata pendurada no pescoço, sem nó, e a camisa com o último botão aberto, também.

Me joguei, literalmente, no assento e suspirei. Olhei para fora e faltava três metros para o trem parar na estação de Hogsmeade. Dei outro suspiro junto com os meninos e começamos a rir, imagina se chegássemos na mesa da Grifinória sem os uniformes. Detenção da McGonagall durante um mês, pode ter certeza.

– Remo, não tinha reunião com os monitores no trem? - Perguntei lembrando disso agora.

– Nossa, é verdade, tinha, me esqueci completamente. - Lamentou-se.

– Mas isso é o de menos. - Falou Sirius dando de ombros.

– Eu ainda não sei como você vai trabalhar. - Falei olhando para o Sirius.

– Quem disse que vou trabalhar? - Perguntou para mim.

– Vai fazer o que? Virar mendigo no Beco diagonal?

– Não é uma má ideia. - Falou pensativo.

– Você já sabe o que vai fazer, Carol? - Perguntou Remo antes que eu retrucasse.

– Não. E vocês?

– Eu acho que vou ser Auror. - Respondeu Jay.

– Eu não faço ideia. - Respondeu Remo e Pedro.

– Tem certeza que você quer ser Auror? - Perguntei, eu tenho um pouco de medo de ver as pessoas sedo Auror, eu acho que elas vão morrer toda vez que saírem.

– Absoluta, por quê?

– Nada. - Respondi

O trem começou a brecar e deu o último tranco para finalmente parar e todos começarem a sair do trem. Peguei a minha mala super pesada e sai junto com os meninos do vagão. Quando sai olhei para onde estava o Hagrid e esse ano tinha bastantes alunos, mais do que nos outros anos.

Fui com os meninos até a carruagem e de lá fomos para Hogwarts. Chegamos no castelo e entramos pela entrada principal e fomos até o salão principal e sentamos na mesa da Grifinória. Logo depois as meninas chegaram e se sentaram no meu lado e assim começamos a conversar.

Enquanto conversávamos reparei que a Alice estava olhando para alguma coisa fixamente. Segui o olhar dela e vi o Frank conversando. Não acredito, a Alice está mesmo gostando do Frank. Mas desde quando? Voltei a olhar para ela sorrindo, ela tinha que ser mais discreta.

– Alice, seja mais discreta. - Falei sorrindo para ela.

Ela olhou para mim e sorriu. A porta do salão se abriu e entrou a McGonagall com vários baixinhos ansiosos atrás da mesma. Consegui ver o Hugo olhando o teto encantado. Quando finalmente a McGonagall chegou na frente, ela começou a falar e chamar os nomes.

Depois de uns 10 nomes o Hugo foi chamado. Demorou uns 3 minutos para ele se decidir.

– Corvinal. - Gritou para todo o salão, o chapéu seletor.

Todos bateram palmas e ele foi sorrindo para a mesa da Corvinal. Depois que sentou olhou em minha direção, e eu sorri e dei uma piscadela, que só fez o seu sorriso aumentar. No final foram 4 meninas para a Grifinória e Corvinal, 4 meninos para a Grifinória e Lufa-Lufa, 5 meninos para a Corvinal, 5 meninas para a Lufa-Lufa, 6 meninas e 8 meninos para a Sonserina. Nossa, quantos sonserinos.

– Bem vindos novamente para quem eu já vejo a tempos e sejam bem vindos para aqueles que é a primeira vez que vejo. Eu só queria dar uns recadinhos. 1º a floresta é proibida para todos os alunos, 2º haverá umas mudanças esse ano, que é vou falar mais adiante, 3º o terceiro andar no lado direiro é altamente proibido, para quem não quer ver os seus maiores medos e 4º, bom ano letivo para todos. - Falou sorrindo e se sentou, sem a comida aparecer.

Todos olharam para os lados, mas ninguém falava nada.

– Ei, vocês cinco, o que estão tramando? - Gritou a cara de buldogue da mesa da Sonserina.

– É o primeiro dia aqui em Hogwarts, como poderíamos estar tramando alguma coisa? - Perguntei virando para ela.

– Não sei, vocês são loucos. - Falou dando de ombros.

– Falou a normal. - Sussurrei virando para frente, só os meninos escutaram.

– Professor Dumbledore, não esqueceu de nada? - Perguntou um menino da Lufa-Lufa dando uma indireta bem direta. Os professores também estavam olhando para o Dumbledore agora.

– O que? - Perguntou Dumbledore, e então viu que ele não tinha começado o banquete. - Oh, desculpem-me. Acetabula saturate. - Falou, isso parecia latim, e os pratos se encheram de comida, fazendo todos do salão rirem pela confusão que ele fez.

Começamos a comer normalmente, só que reparei que a cara de buldogue estava olhando ou para mim, ou para o Remo, que estava na minha frente. Olhei para ela, só que ela estava com uma cara sonhadora e nem me viu virar. Que nojo, ela estava olhando para o Remo.

– Que nojo. - Expressei os meus sentimentos em palavras.

– Que foi, Carol? - Perguntou Jay me olhando assim como os outros meninos.

– O Remo ganhou uma admiradora.

– Como assim? - Perguntou Remo sem entender.

– Tentem ser discretos, mas olhem para a cara de buldogue. - Falei e todos os meninos encaram ela, fazendo ela desviar o olhar. - Eu disse discretos.

– Ai, o Reminho está quebrando corações. - Falou Sirius sorrindo.

– Jay, o Remo roubou a cara de buldogue de você. - Falei encostando a mão no ombro do meu amigo.

– Parem com isso, ela não estava olhando para mim. - Falou Remo.

– Remo, eu olhei nos olhos dela antes, dava para ver o seu reflexo neles. - Falei e ele fez uma careta.

– E o Remo não "roubou" ela de mim, por que eu nunca tive ela. - Falou Jay olhando para mim. - Sou só da ruiva. - Falou colocando o braço no meu ombro.

– Em falar na "sua" ruiva, quando vai chamar ela para sair? - Perguntou Sirius sorrindo.

– Você está maluco? Quer que seu amigo morra? - Perguntei.

– Eu sei me cuidar. - Falou Jay dando de ombros.

– A Lily pode fazer coisas que você nunca vai imaginar, nem coisas que você queira imaginar. - Falei, as vezes ela me assustava.

– Eu imagino muitas coisas com a Lily. - Falou sorrindo maroto.

– Pervertido. - Falei tirando o seu braço do meu ombro, mas eu estava sorrindo.

Os meninos riram e nós voltamos a comer. Depois de comermos tudo a Lily veio chamar o Remo, eles tinham que levar os alunos do 1º ano para sala comunal. Enquanto ele saia com a Lily e os baixinhos para sala comunal, ficamos rindo da careta que o Remo fez quando levantou, parece que ele não se da bem com crianças.

Depois de alguns minutos rindo resolvemos subir também, afinal, amanhã começava as aulas. Subimos ainda rindo da cara do Remo, amanhã vamos suar muito dele, como belos amigos marotos que somos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem, isso vai me ajudar para o próximo capítulo, assim não fico tanto tempo sem postar e tenho mais criatividade, então comentem, please.
Até os comentários e o próximo capítulo.
*Nox.



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