A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 59
5º ano. Tentando entender as crianças.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
Oi novamente caros leitores, desculpem ter demorado tanto, mas o capítulo ficou grandinho por causa dessa semana sem postar.
Eu espero que gostem do capítulo e comentem o que acharam, por favor.
Boa leitura.
Ps: se tiver algum erro ortográfico me avisem.



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P. D. V. Sirius

Sabe a sensação de estar num lugar que não é seu? Que ninguém quer que você esteja lá? Então, era assim que eu estava me sentindo. Eu estava na casa de um perende, um tio bem distante de 80 anos da minha mãe estava fazendo aniversário, e eu tive que vir á festa. Enquanto todos se divertião e me deixavam num canto bem afastadado da sala, estava tudo bem. Bem até de mais.

Eu estava pensando, bolando um plano para tirar algum dinheiro do cofre para comprar uma vassoura, tinha que comprar uma vassoura. Eu já tinha pensando em entrar no cofre escondido e pegar o dinheiro. Também tinha pensado em pedir para o meu pai, mas não sei se ele pegaria escondido da minha mãe.

Estava nos meus pensamentos quando a Bellatrix apareceu na minha frente quase me matando com os olhos ou pulando no pescoço para me enforcar.

– Você sabe o que a sua amiguinha anda fazendo? - Perguntou com raiva nos olhos.

– Que eu saiba, nada. - Respondi o mais educadadente possível.

– Ela anda se pegando com o Lúcio. - Falou, e eu olhei para ela assustado.

– Explica isso direito. - Pedi com raiva.

– É isso ai, sua amiguinha beijou o Lúcio outro dia na escola. Claro que foi escondido, ela não é louca de beijar o Lúcio na frente de todos, mas ele contou para os amigos tudo o que aquele coitado teve que passar e a Narcisa escutou. - Falou dramaticamente sobre o Lúcio.

– Tem provas sobre isso? - Perguntei não acreditando, a Carol nunca iria fazer isso.

– A palavra do Lúcio já vale. Se você ainda não percebeu, sua amiguia é uma puta. - Falou e saiu antes que eu falasse alguma coisa, que não seria nada educado.

Continuei sentado, só que dessa vez pensando na Carol. Fiquei imaginando a Carol beijando o Malfoy, aquele loiro aguado, oxigenado. Não conseguia acreditar no que estava imaginado, isso nunca poderia acontecer. Enquanto eu imaginava a Carol beijando o Malfoy, o beijo foi esquentando. Isso é nojento. Estou com muita raiva do Malfoy.

– Sirius, vamos cantar parabéns. - Falou Regulo para tirar as imagens da minha cabeça, e com certeza não estava com uma cara boa, pois ele me olhou meio preocupado.

– Tenho que ir mesmo? - Perguntei sem animo.

– Acho melhor. - Falou dando um sorriso minimo, até meio triste.

Levantei e segui com ele até onde todos estavam e começamos a cantar parabéns.

xxxxxxx

Depois, quando já estavamos em casa, subi para o meu quarto, o unico lugar que eu conseguia ficar em paz naquela casa, pelo menos por um tempo. Que é até a minha mãe começar a gritar o meu nome. Depois que entrei e fechei a porta, vi uma coruja na minha cama. A cojura era da Ándromeda, eu não lembro o nome da coruja.

"Oi Sirius, tudo bem?

Aqui está tudo ótimo e eu queria te fazer um convite; quer vir aqui em casa um dia desses? Assim você conhece a casa e a Ninfadora, tenho certeza que vocês vão adorar um ao outro.

Me manda a resposta assim que poder.

Beijos, Ándromeda."

Li mais duas vezes antes de responder que sim, que estaria na casa dela na sexta- feira pela rede de flu, já que ainda não conseguia aparatar. Mandei pela coruja da própria Ándromeda e logo depois dormi, o dia tinha sido longo. Dormi igual a uma pedra, já pensando no outro dia quando receberia a resposta e ouviria a minha mãe reclamar de mim por causa da festa. Eu estou pensando seriamente em fugir daqui.

P. D. V. Carol

"Carolzinha do meu coração, você pode ir na casa da Ándromeda comigo daqui a dois dias? Sei que você não conhece ela e ela também não te conhece, mas eu já perguntei e ela falou que tudo bem. Então, vem comigo, por favor. Não quero ir sozinho.

Bom, caso você esteje se perguntando se está tudo bem aqui, não mudou nada. Minha mãe continua gritando comigo, eu continuo trancado no quarto quase todas as horas e só converso com vocês por cartas.

Mande-me a resposta assim que conseguir, ou sejá, agora. Beijos.

Sirius Gostozão Black."

Quando acabei de ler a carta e ri, ele tinha começado a assinar assim desdo começo das férias. Bom, vou ver com a minha mãe se posso ir e assim mando a resposta, era quase 10 horas da noite. Desci para a cozinha, onde minha mãe estava preparando a janta, já ela tinha trabalhado até tarde no Ministério, assim como o papai.

– Mãe, posso ir na casa de uma prima do Sirius com o mesmo? - Perguntei chegando perto dela.

– Quando? - Perguntou olhando o forno.

– Daqui a dois dias. - Respondi.

– Vê com o seu pai, por mim tudo bem. - Respondeu pegando mais algumas coisas na cozinha.

– Tá bom, onde ele está? - Perguntei quando lembrei que não tinha ninguém no quarto, pois a luz estava apaguada quando sai do meu quarto.

– No quintal, vendo as estrelas. - Respondeu indo até a pia para lavar um talher.

Foi até o quintal e o encontrei deitado na grama, olhando o céu estrelado. Deitei no lado dele fiquei olhando para cima também. O céu tinha muitas estrelas, mas hoje estavam mais escuras do que nos outros dias, estranho. Na verdade, todos os dias estavam mais escuros que o normal esse ano.

– Pai, posso ir na casa de uma prima do Sirius com o mesmo? - Perguntei.

– Vê com a sua mãe.

– Ela falou para perguntar para o senhor, e falou que por ela tudo bem. - Falei.

– Então, tudo bem. Quando?

– Sexta- feira.

– Que horas?

– Não sei, de tarde. - Respondi olhando para ele.

– Tudo bem. - Falou.

– O que o senhor está fazendo aqui fora? - Eu realmente nunca tinha visto o papai aqui fora sozinho.

– Tentando achar o arqueiro. Fiquei com vontade de achar o arqueiro. - Respondeu rindo.

– Está ali. - Falei apontando para um canto bem na nossa frente no céu, e eu não sei como consegui ver, estava muito escuro.

– Eu ainda não sei como você consegue ver isso tão rápido. - Falou rindo. - Eu estou aqui já faz quase uma hora e ainda não consegui achar.

– É só você olhar com cuidado. Ali. - Falei e peguei a mão dele apontando para o arqueiro. Isso me fez lembrer o Jay.

– Legal, minha filha me encinando a ver estrelas. - Falou ironico.

– Para vai, eu só te mostrei onde estava. - Falei rindo e levantei. - Vou mandar a resposta para o Sirius.

– Ok. - Falou e voltou a olhar as estrelas.

Entrei e falei para a mamãe que o papai tinha deixado eu ir e subi para mandam a carta. Como resposta eu recebi outra carta do Sirius falando que passaria na minha casa pela rede de flu á 1:30 da tarde. Mandei uma carta falando que estava combinado e que esperaria ele aqui em casa á 1:30.

Logo depois jantei, tomei banho, falei com o Leandro por alguns minutos e depois fui dormir, ma minha cama gostosa.

Sexta- feira...

Acordei era mais de 10 horas, tinha tempo o suficiente para tomar banho, me trocar e almoçar. Desci e bebi leite quente para acordar. Depois subi, escoli a roupa (calça jeans, tênis all-star azul, uma blusa azul clara e minha famosa tiarinha preta) e entrei no banheiro. Fiz minha igiene matinal e me troquei e quando olhei no relógio era quase 12 horas.

Fui para o quarto do Leandro e ele ainda estava dormindo, ele dormia muito ultimamente. O Leandro ainda não estava trabalhando e eu não sei o que ele queria ser, mas ele precisava fazer o almoço. Sim, meu irmão sabia cozinha, eu também, mas eu ainda não sei fazer tudo, então ele faz. Quando eramos piquenos minha mãe vinha e fazia comida, mas quando no natal do 5º ano do Leandro ele fez a comida um dia, e com certeza vai acontecer comigo isso, só que nessas férias.

Acordei-o e falei que já era meio dia. Ele acordou e falou que iria tomar banho rápido e já descia, e era para eu pegar as coisas na cozinha para ele cozinhar e entrou no banheiro. Desci as escadas e comecei a pegar qualquer comida. Primeiro frango, depois macarrão, o molho vermelho, e quando eu estava colocando a água para ferver o Leandro chegou com o cabelo molhado.

Começamos a fazer o almoço juntos, eu os frangos fritos e ele o macarrão e o molho. Depois que os macarrões estarem prontos, fiz os frangos e comemos calmamente conversando. Depois que acabamos, lavamos os pratos e fomos para a sala.

– Por que está tão arrumada assim? - Perguntou Leandro quando sentamos no sofá.

– Vou sair com o Sirius. - Respondi sem dar muita importancia.

– Com o Sirius? - Perguntou enciumado, e me olhou com uma sonbrancelha erguida.

– Sim, vou na casa da prima dele. - Respondi.

– Humm. - Falou, e eu segurei a risada.

Ficamos rindo por um tempo até eu subir para escovar os dentes. Subi, escovei os dentes pacei um batom claro, só para não resecar a boca e sai do banheiro. Quando sai do banheiro era quase 1:30, faltava dois minutos. Vi se precisava de alguma coisa e não achei nada, tomara que eu não lembre quando eu estiver na casa da Ándromeda.

Desci as escadas e fui até o sofá onde o Leandro ainda estava sentado. Depois de 1 minuto, mais ou menos, escutei alguma coisa vindo de onde tinha a lareira com pó de flu. Fui para lá com o Leandro e vi o Sirius saindo da lareira. Ele tinha crescido, enquanto eu continuava a mesma baixinha de sempre.

– Oi Sirius. - Falei quando ele saiu da lareira.

– Oi Carol, oi Leandro. - Falou sorrindo.

– Oi. - Falou Leandro sorrindo. - Cuide bem da minha irmãzinha, viu? - Perguntou para o Sirius.

– Leandro. - Falei, não precisava de tudo isso.

– Pode deixar. - Respondeu Sirius rindo.

– Voltam que horas? - Perguntou.

– De noite. - Respondi ficando no lado do Sirius.

– Não vamos voltar tarde. - Acegurou Sirius.

– Então está bem. Até mais tarde. - Falou e saiu do comodo.

– Seu irmão vai me matar se alguma coisa acontecer? - Perguntou sorrindo.

– Provavelmente. - Respondi rindo. - Mas, por que você quer que eu vá junto?

– Bom, você sabe que ela tem uma filha... - Falou e eu concordei com a cabeça. - Eu não se cuidar de crianças, então te chamei para me ajudar.

– Legal, vou ter que cuidar de duas crianças hoje. 2 galeões por hora, já que vou ser baba. - Falei sorrindo para ele.

– Muito engraçado. - Falou e me abraçou rindo.

– Que horas você combinou com a Ándromeda?

– 1:35 da tarde.

– Então vamos? - Perguntei indicando a lareira.

– Claro. - Respondeu e entramos juntos na lareira.

Ficamos com o braço colado, e parecia que o Sirius estava nervoso. Segurei a mão dele e sorri, ele sorriu de volta e falou:

– Casa Tonks. - E jogou o pó de flu na lareira fazendo as chamas verdes nos consumirem.

Senti o meu corpo girar e percebi que estava ficando um pouco enjoada, mas logo me acostumei, é sempre assim. Depois de mais ou menos 1 minuto assim, chegamos na possível casa da Ándromeda. Saímos da lareira e olhamos em volta, era uma casa pequena, mas bem arrumada e bonita. Será que todos os Black's tem bom gosto? Não posso negar que as coisas que eles usam são lindas.

– NINFADORA BLACK TONKS! - Escutei alguém gritar e uma menininha com o cabelo azul se esconder atrás de mim e do Sirius, toda risonha.

Espera. A MENINA TEM CABELO AZUL? Ela era pequena, acho que não tinha um ano, mas já fazia um ano desde que o Sirius falou que a Ándromeda teve um filho, então ela poderia ter um ano, ou mais. Essa menina parecia ter no minino dois anos. Bom, o cabelo era azul e batia nos ombros e ela era fofinha, tinhas os olhos um marrom escuro e estava toda cheia de batom na boca, batom vermelho, bem chamativo.

– Sirius, tudo bem? - Falou uma moça parada na porta onde a menina, que deveria ser a Ninfadora, passou.

– Oi Ándromeda. - Respondeu Sirius sorrindo.

A Ándromeda era a copia da Bellatrix, só que com o cabelo mais claro e curtos e os olhos marrons e não pretos. Ela era até mais bonita que a Bellatrix, na minha opinião. Tinha uma estatura mediana, um pouco mais alta que eu. Escutei a menina dar uma risadinha e olhei para o lado e abaixei a cabela até ela ficar na minha visão, já que essa se enfiou no meio de mim e do Sirius.

– É sua namorada? - Perguntou a Ándromeda olhando para mim.

– Que? Não, é a Carol, a minha amiga, lembra do natal depois que entrei em Hogwarts? - Falou Sirius.

– Ah, é verdade, desculpa dar esse fora. Prazer em conhece-la Carol. - Falou sorrindo para mim.

– Prazer é meu, Ándromeda. - Falei sorrindo para ela também.

– Ninfadora, pelo amor de Merlin, vem tirar esse batom. - Falou Ándromeda olhando para a menina agora.

– Mas eu quero ficar assim. - Falou.

– Mas você está parecendo uma palhaça. - Falou Ándromeda calma.

– Mas... - Começou a falar a Ninfadora e eu a cortei.

– Ei, se você tirar esse batom depois eu faço maquiagem em você. - Falei sorrindo e ela me olhou com os olhinhos brilhando.

– Até com sombra? - Perguntou sorrindo.

– Claro, se você quizer. - Falei sorrindo.

– Eba! - Falou e saiu correndo para a porta.

– Obrigada, e fiquem a vontade. - Falou Ándromeda mais aliviada e saiu atrás da menina de cabelo azul.

– Viu? Se você não tivesse vindo eu ainda estaria escutando a Ándromeda tentando lavar o rosto da Ninfadora. - Falou Sirius sorrindo para mim.

Eu só revirei o olho e me sentei no sofá junto com o Sirius e ficamos esperando a Ándromeda voltar com a Ninfadora. Depois de 2 minutos a Ninfadora voltou pulando e se sentou no meu lado, já sem o batom vermelho. Ándromeda se sentou numa poltrona no lado do sofá e sorriu para nós.

– Então, quais são as novidades? - Perguntou para o Sirius.

– Nada, é a mesma coisa de sempre. - Respondeu dando de ombros.

– Nada? Nadinha? - Perguntou, acho que ela não estava acreditando no que acabou de ouvir. - Ninguém pirou quando descobriu que eu tinha me casado e tive uma filha? - Perguntou meio preocupada.

– Bom, acho que todos ficaram meio loucos, mas estou feliz por você. - Respondeu sorrindo.

– Obrigada, Sirius. - Falou sorrindo.

– Mas, e ai? Fala como está aqui. - Perdiu Sirius.

– Nada de mais. Ted trabalha enquanto eu cuido da casa e da Dora. - Falou dando de ombro.

– Você é a namorada do tio Sirius? - Perguntou Ninfadora, ou Dora, como a Ándromeda falou, com aquela voz de criança.

– Não, sou só amiga do tio Sirius. - Respondi rindo por causa do "tio Sirius".

– Tem certeza? Pode confiar, não vou falar para ninguém. - Falou Ninfadora com carinha de anjo (o Sirius e a Ándromeda estavam falando entre si, então não estavam escutando a nossa conversa).

– Eu confio, mas não tem nada entre mim e o Sirius, só amizade. - Respondi sorrindo para ela.

– Mas vocês vão namorar, eu tenho certeza. Você combina com o tio Sirius. - Falou convencida, como todos os Blacks.

– Tio não, primo Sirius. Não sou tão velho assim. - Falou Sirius, eles tinham parado de falar bem na hora que a Dora falou "tio Sirius".

– Sirius, você é 14 anos mais velho que ela, você é um tio para ela. - Falei sorrindo para ele.

– Falou a novinha. - Comentou.

– Sou 5 meses mais nova que você, vovô. - Falei.

– Está bem, netinha. - Falou sorrindo por causa da risada da Dora, era muito contagiante, até a Ándromeda estava rindo.

– Você não mudou nada, néh Sirius? - Perguntou Ándromeda.

– Não, nadinha, até parece que ele vai piorando a cada dia. - Falei sorrindo para a Ándromeda, que riu.

– Não acaba com a minha fita, Carol. - Comentou Sirius.

– Não estou acabando com a sua fita, Sirius. - Retruquei.

– Adorei o seu cabelo. - Comentou Dora e quando olhei para ela o seu cabelo estava quase parecido com o meu.

– Como... ? - Perguntei com a boca aberta junto com o Sirius.

– Metamorfomaga. - Respondeu Ándromeda.

– Sortuda. - Falei olhando de Ándromeda para Dora.

– Por quê? - Perguntou Dora.

– Ora, você pode se transformar em qualquer animal e mudar o cabelo quando quiser, eu sempre quis isso. - Falei sorrindo para ela.

– Serio? - Perguntou sorrindo, e eu concordei com a cabeça.

– Vocês já almoçaram? - Perguntou Ándromeda, depois de alguns segundos em silencio.

– Sim. - Respondi junto com o Sirius.

– Querem alguma coisa para beber?

– Não, obrigada. - Respondi com o Sirius, de novo.

Ela levantou e a Dora foi no banheiro, me deixando só com o Sirius. Quando a Dora voltou ela trouxe um jogo de montar e chamou o Sirius e me chamou para brincar com ela. Sirius não queria muito, mas foi. Nós três nos sentamos no chão e tiramos as peças. Começamos a brincar com as peças e começamos a montar uma casa.

Quando acabamos percebi que a Ándromeda estava vendo, e sorrindo. Eu sorri para ela e então ela falou:

– Nunca vi alguém ficar uma hora brincando com uma criança.

– É que crianças se entendem. - Falei apontando para o Sirius e a Dora.

– Percebi. - Falou rindo e eu a acompanhei.

– Se está falando de você, Carol, concordo plenamente. - Falou Sirius sorrindo sem olhar para mim.

– Não, eu estava falando de você. Eu entendo crianças porque eu tenho muitos primos mais novos.

– Sério? - Perguntou Dora com os olinhos brilhando.

– Sim. Eu tenho um primo que vai entrar esse ano em Hogwarts, uma prima que vai entrar o ano que vez, e mais um primo que vai entrar daqui á 3 anos. - Falei sorrindo. - E mais alguns primos que tem entre 4 e 5 anos. O Sirius conhece eles, não é Sirius? - Perguntei, ele estava muito distraido com o brinquedo de montar.

– Que? Ah, é verdade. - Falou olhando para mim e para Dora.

As duas meninas na sala e eu rimos do Sirius, ele estava tão consentrado em fazer mais uma casinha que nem escutou o que eu estava falando. Ficamos rindo durante uns 15 segundos da cara de desentendido do Sirius, que depois deu um sorriso divertido e constrangido.

– Bom, vou ao mercado trouxa que tem aqui perto para comprar um bolo e já volto. Vocês podem olhar a Dora por alguns minutinhos? - Perguntou Ándromeda pegando um casaco e uma bolça que provavelmente tinha dinheiro.

– Claro, pode ir tranquila. - Falei sorrindo.

– Obrigada. Volto logo. - Falou e saiu pela porta.

– Que tal fazermos uma casa bem maior que essa? - Perguntei.

– Eba! - Falou Dora.

Começamos a fazer a casa. Fizemos um andar, dois andares, três andares, a casa estava muito grande. Depois de uns 20 minutos, mais ou menos, tinha acabado todas as peças e a casa tinha virado uma mansão, na verdade duas mansões, só que juntas. Depois guardamos todas as peças e a Ninfadora quiz brincar de esconde-esconde.

Descidimos que o Sirius iria começar a contar, já que ele era o "homem" da casa, pelo menos naquele momento. Eu fui me esconder num quarto ali perto, no lado da sala, e a Ninfadora foi para não sei aonde. O Sirius contou até 50 segundos e começou a procurar. Eu só conseguia escutar ele procurando. Eu quase não respirava para ele não me achar.

Do nada ele abre a porta me dando um susto e me achando. Fui para sala e fiquei esperando ele, enquanto o mesmo procurava a Ninfadora.

– Carol, eu não estou achando a Ninfadora. - Falou com os olhos arregalados.

– Você é tão ruim assim? - Perguntei levantando.

– Eu já procurei em todos os lugares, não achei essa menina. - Falou com uma voz preocupada.

– Vamos procurar ela, juntos. - Falei. - Você já procurou lá fora?

– Não. - Respondeu e saimos da casa.

Nós demos a volta na casa e não achamos nada no quintal, nem um sinal de vida da Ninfadora. Está bem, agora eu estava ficando preocupada. Eu tinha gostado da Dorinha, mas do que eu poderia imaginar.

– Sirius, se a Ninfadora sumiu, a culpa é sua. - Falei olhando para todos os lados.

– Minha? Quem foi a primeira a concordar em brincar de esconde-esconde? - Perguntou jogando na minha cara que eu também tinha uma culpa isso.

– Tá bom, mas você é o primo dela, você era o responsavel. - Falei, era isso que minha família dizia sempre que alguém se machucava lá em casa.

– Não sei por que eu te trouxe. - Sussurrou, mas deu para ouvir.

– Por que você não sabe cuidar de crianças. E aqui está a prova. - Falei olhando brava para ele e comecei a andar.

– E você sabe muito. - Debochou.

– Sei mais que você. - Falei ainda andando sem olhar para ele.

– Sabe tanto que nem consegue cuidar da sua propria vida. Sabe tanto da sua vida que revolveu beijar o Malfoy. - Falou bravo. Espera, ele falou que eu beijei o Malfoy?

– O que disse? - Perguntei parando de andar e virando para ele.

– É isso ai. Você diz que odeia ele, mas depois sai agarrando-o. - Falou virando para mim. - Afinal, você queria nos enganar com aquele papo de "eu tenho raiva do Malfoy", "já tentei matar o Malfoy"? Você tinha um namoro escondido com ele e não queria falar ou o que? - Falou chegando perto de mim.

– Eu não tenho nenhum namoro escondido com o Malfoy. Nunca beijei ele. E nem pretendo beija-lo.

– Tem certeza? Pois escutei umas coisas que você já beijou ele. - Falou, dava para ver raiva nos seus olhos, raiva de verdade.

– É mentira. Eu nunca beijei o Malfoy, mas ele já me beijou. - Falei e lembrei da sena do ano passado.

– E você deve ter retribuido.

– Não, claro que não. Eu odeio ele. Você sabe disso.

– Eu não sei mais de nada. - Falou balancando a cabeça. - Eu ainda não sei como você conseguiu ter o seu primeiro beijo com um idiota.

– É? Mais eu sei. O idiota que eu tive o meu primerio beijo está na minha frente falando que eu beijei um babuino, imbecil e oxigenado. O idiota que eu tive o meu primeiro beijo, que eu considero meu melhor amigo, não está acreditando em mim, mas sim no que os outros falam. - Falei e eu estava sentindo os meus olhos arderem.

Droga, por que eu tinha que lembrar do ano passado. Naquele dia infeliz. Naquele dia que eu fiquei com tanto medo que quase não conseguia me mexer depois do acontecimento. Que droga, não acredito que o Sirius confia mais nos outros do que em mim.

Virei as costas, não conseguiria ficar vendo o Sirius sem chorar. Por que será que eu fico calma e nervosa em 10 segundos quando estou perto dele? Por que ele não pode acreditar em mim mais uma vez? Quem foi que falou que eu tinha beijado a bosta do Malfoy? (Desculpe o palavriado) Eu tenho vontade de pegar a pessoa pelo pescoço e a inforca-la por isso.

Está bem, era muitos pensamentos e eu precisava andar para me acalmar. Dei uns três passos antes de sentir o Sirius me segurar pelo braço e me abraçar logo em seguida.

– Desculpa-me? - Perguntou baixinho.

– Por que você tem que ser tão irritante? - Perguntei com a cabeça no seu ombro, quase no seu ombro.

– Essa é a parte ruim de ser um Black. - Respondeu, e eu tenho quase certeza que ele estava sorrindo. - E por que você tem que ter tantos admiradores?

– Essa é a graça de ser uma Caldin. - Respondi sorrindo. - E como assim admiradores? - Perguntei olhando agora nos olhos dele, que já não demostrava raiva, mas sim um brilho de perdão.

– Você não faz ideia de quantos comentários eu e os meninos ouvimos falar de você. E é sempre a mesma coisa. "Nossa, como a Caldin está bonita.", "Ela sempre está bonita.". E tem os comentários pevertidos. "Nossa, que gostosa. Eu pegaria.", "Eu também, cara. Ela tem todas as qualidades que uma mulher precisa. Peito e bumda.". E pode ter certeza que nesses comentários eu e os meninos quase pulamos no pescoso do ser que falou isso, mas em vez de sujar as nossas mãos com sangue de FDBMC... - (Filho De uma Bruxa Mal Comida) - Jogamos um feitiço neles. Não é tão eficiente, mas eles tem que ir na Ala hospitalar. - Falou sorrindo e eu corei a cada comentário que eu escutava ele falar, isso eu tinha certeza. - Serio que você nunca escutou nenhum comentério desses? - Perguntou quando eu já estava mais vermelha que o cabelo da Lily.

– Não. A Lene já me contou, mas não acreditei. - Falei dando um sorrisinho. - Não comente. - Falei quando ele abriu a boca, o fazendo rir.

– Por que estamos aqui fora? - Perguntou olhando de um lado para o outro, e então lembrei da Dora.

– Ninfadora. - Falei e corremos para dentro da casa novamente.

Eu e o Sirius nos separamos e procuramos em todos os comodos da casa. Como uma menina desse tamanho pode se esconder tão bem? Agora eu estava mais preocupada ainda. Fui para a sala e encontrei o Sirius andando de um lado para o outro. Ele olhou para mim esperançoso e eu balancei a cabeça negativamente.

– Legal, primeira vez que venho aqui, e eu consigo perder a Ninfadora. - Falou.

– Não se esquece que eu ajudei. - Falei.

– Sabe o que é engraçado? - Perguntou e riu. - Nós estavamos a 10 segundos brigando para ver quem era o culpado e agora estamos falando que nós mesmos somos os culpados.

– Verdade. - Falei rindo também.

– Eu não entendo como ela consegue se esconder tão bem. - Comentou e escutamos um riso, aqueles de crianças.

Olhei em volta, ela não estava em nenhum lugar. Ou poderia estar. Acabei de lembrar que ela é metamorfomaga. Como não tinha lembrado disso antes? Olhei para o Sirius e mexi a boca formando metamorfomaga com a boca, mas o Sirius não entendeu. Revirei os olhos e cheguei perto dele.

– Metamorfomaga. - Sussurrei no ouvido dele.

– Você é o máximo, Carol. - Falou Sirius me abraçando e me tirando do chão, e me dando um beijo bem apertado na bochecha.

– Não exagera. - Falei sorrindo depois que ele me colocou no chão.

Escutamos a risada de novo, e uma onçinha, que eu não tinha visto quando chegamos, se mexeu como se estivesse dando risada. Menininha esperta! Usando o dom dela para brincar de esconde-esconde. Olhei para o Sirius com um sorriso maroto e ele sorriu do mesmo jeito.

– Sirius, você tinha reparado naquela onça? - Perguntei para ele.

– Não. Vamos ver? - Perguntou sorrindo e nós fomos até a Dora em forma de onça.

– Será que ela sente cocegas? - Perguntei começamos a fazer cocegas na Dora, que se contorceu de risada.

Depois de 2 segundos rindo ela começou a voltar ao normal e então paramos, mas ela continuou rindo. Depois de voltar a ser a Ninfadora, com o cabelo rosa dessa vez, ela nos olhou rindo.

– Vocês me acharam. - Falou sorrindo. - Fazem um favor? - Perguntou e nós concordamos com a cabeça. - Ficam um no lado do outro? - Pediu com aquela carinha de quem não quer nada.

Eu fiquei no lado do Sirius e olhamos para ela. Ela ficou olhando do Sirius para mim varias vezes e depois sorriu.

– Vocês combinam. - Falou.

– Por que todo mundo fala isso? - Perguntei junto com o Sirius.

– Porque é verdade. - Falou sorrindo.

– Vem cá. - Falou Sirius pegando ela no colo. - Você não é muito nova para saber de tanta coisa?

Ele se sentou e ela se sentou no seu lado, e eu me sentei no lado da Dora. Como resposta a pergunta do Sirius, ela deu de ombro. Ele me olhou e eu dei de ombros também, era impressionante como todos os Black sabia de algumas coisas mais do que os outros. Olhei no relógio e era quase 5 horas.

– Ninfadora, você não queria se maquiar? - Perguntei e os olinhos dela brilharam de empolgação.

– Quero. Vamos. - Falou levantando e puxando a minha mão.

– O senhor fica aqui, senhor Black. Depois vamos pedir a sua opinião. - Falei passando por ele.

Subi até o quarto da Ándromeda e peguei a maleta de maquiagem que a Ninfadora tinha me mostrado. Depois de pegarmos a maleta fomos até o quarto arrumadinho da Ninfadora. Ela se sentou na cama e eu peguei um batom rosa claro e as sombras. Passei o batom nela e escoli uma sombra rosa claro também.

Passei a sombra e arrumei o seu cabelo com algumas presilhas. Depois que acabei ela olhou no espelho e sorriu abertamente.

– Vamos mostrar para o Sirius? - Perguntei sorrindo também.

– Vamos. - Falou levantando da cama.

Fomos até a sala e o Sirius estava quase dormindo, e era 5:30 da tarde.

– Sirius. - Chamei o fazendo abrir os olhos. - Você não quer ver a Ninfadora?

– Dependendo do estado dela, prefiro ficar assim. - Falou sorrindo para mim.

– Hahaha, que engraçado. - Falei sarcasticamente.

– Que bom que fiz você rir. - Falou sorrindo divertido.

– Palhaço. - Falei sentando no seu lado e a Ninfadora apareceu logo atrás.

– Nossa, ficou linda Ninfadora. - Falou Sirius sorrindo.

– Obrigada, tio Sirius, e me chamem de Dora, Ninfadora é muito grande. - Falou sentando no colo do Sirius

– Só vou te chamar de Dora se você parar de me chamar de tio Sirius. - Falou Sirius sorrindo.

– Está bem tio... Sirius. - Falou se corrigindo.

– Está melhorando.

– Sirius, sua prima não está demorando muito? - Perguntei olhando no relógio, já eram 6 horas.

– Não, a mamãe demora assim mesmo. É que ela fica vendo tudo o que tem no mercado. - Respondeu Dora revirando os olhos. - Mas daqui a pouco ela aparece.

– Tem certeza disso? - Perguntou Sirius.

– Tenho.

– Voltei, desculpem-me a demora. - Falou Ádromeda entrando pela porta com algumas sacolas na mão. - Dora deu muito trabalho? - Perguntou indo para a cozinha.

– Não, não deu trabalho nenhum. - Respondi antes do Sirius falar alguma coisa.

Sirius e eu olhamos para a Ninfadora, e a mesma estava com um olhar desafiador. E nós reviramos os olhos ao mesmo tempo, fazendo a Dora rir baixinho.

– Ándromeda, para que tudo isso? - Perguntou Sirius olhando as sacolas.

– Bom, é para a casa. - Respondeu colocando as coisas em cima da mesa, na cozinha.

– Comprou o bolo? - Perguntou com uma cara de santo.

– Sirius. - Falei de modo repreencivo, dando uma cotovelada fraca nele.

– Claro que eu comprei, Sirius. - Respondeu Ándromeda na cozinha, com certeza rindo.

– Eba! - Falaram o Sirius e a Dora juntos.

– Crianças se entendem. - Falei e ri com o Ándromeda, que tinha parado na porta, rindo.

– Vem cá, Carolzinha. - Falou, me abraçou pelo pescoço, e bagunçou o meu cabelo.

– Vou cortar o meu cabelo bem corto para você não mexer mais nele. - Falei para o Sirius, que estava rindo com as outras duas, arrumando o meu cabelo.

– Eu vou mexer no seu cabelo corto, comprido, enorme ou raspado. - Falou Sirius sorrindo para mim, e eu só revirei os olhos.

– Ándromeda, que horas o seu marido, Ted, não é? Chega? - Perguntei para ela.

– Dependendo da dia, ele chega sedo, lá pelas 7 horas. - Respondeu.

– Isso é sedo? Para mim sedo é quando você chega no máximo 5 horas. - Falou Sirius abismado.

– Só quero ver quando você começar a trabalhar. - Falei olhando para ele.

– Quem disse que eu vou trabalhar? - Perguntou para mim.

– E você vai sobreviver como? Já que você não vai casar. - Falei.

– Como assim o Sirius não vai casar? - Perguntou Ándromeda já sentada na poltrona.

– Do jeito que ele é, ninguém vai querer se casar com ele. - Falei.

– Por quê?

– Ele é insuportavel, acho que só eu aguento ele; por mais de 10 minutos. - Falei para a Ándromeda.

– Eu não sou tão insuportavel assim. - Falou Sirius tentando se defender.

– Não vou nem falar o que você faz em Hogwarts. Não quero traumatizar as suas primas. - Falei olhando para ele, que só revirou os olhos.

– O que ele faz em Hogwarts? - Perguntou Ándromeda preocupada.

– Tem menores aqui, não dá para falar. - Falei me referindo a Dora.

– Então tá, vamos comer bolo? - Perguntou Ándromeda mudando de assunto rapidamente.

– Vamos. - Falou Dora pulando do sofá, toda animada.

Nós seguimos a Dora até a cozinha e sentamos na mesa para comer o bolo. A Ándromeda pegou os pratos e garfos para comermos o bolo e se sentou na mesa. Cada um de nós pegou um pedasso e comemos. No final eu e a Ándromeda pegamos dois pedassos, e o Sirius e a Dora pegaram mais de cinco, isso eu tenho certeza.

Quando voltamos para a sala já era 7 horas, meu irmão deve estar pirando. Acho que até o meu pai e minha mãe, se eles já estiverem lá em casa, claro. Mas eu tinha que ir mesmo, daqui a pouco o marido da Ándromeda chega e ele vai estar cansado pelo trabalho, ele vai precisar de paz.

– Bom, vamos Sirius? Meu irmão deve estar pirando lá em casa.

– Vamos. Também não posso chegar tarde, se não a minha mãe vai ficar falando na minha orelha a noite inteira. - Falou revirando os olhos.

– Se vocês acham melhor assim. - Falou Ándromeda levantando junto com a gente.

– Tchau Dora. - Falei abraçando a mesma.

– Tchau. - Falou depois do abraço. - Tchau Sirius. - Falou Dora abraçando o Sirius também.

– Tchau Dora. - Falou sorrindo.

– Tchau Ándormeda. - Falei abraçando a mesma e logo depois o Sirius a abraçou.

– Tchau, voltem sempre, escutaram? - Falou nos guiando até a lareira.

– Pode deixar, assim que podermos, voltamos. - Falou Sirius sorrindo para ela.

– Então está combinado. - Falou Ándromeda.

Entramos na lareira e olhamos mãe e filha sorrindo para gente. Sirius pegou pó de flu e o jogou falando: mansão Caldin. Muito modestos minha família e eu, não é verdade? Ok, senti o enjoo novamente e logo passou. Depois de dois minutos senti meus pés baterem no chão da lareira lá de casa.

Sai da lareira e o Sirius saiu atrás de mim. Olhei em volta e a casa estava muito silenciosa para o meu gosto. Olhei para o Sirius preocupada, e ele deu de ombros , acho que percebendo a minha preocupação. Nós entramos na sala onde estava tudo apagado. Bom, quase tudo apagado, tinha umas velas acesas em cima da mesa de centro, na frente da televisão.

Quando olhei melhor o comodo, vi o Leandro e a Sophia se beijando. Então o meu irmão resolveu chamar a Sophia enquanto eu não estava? Suspeito. Eles estavam no maior calor lá no sofá. Segurei a risada e tampei a boca do Sirius, que estava preste a dar a sua famosa gargalhada canina.

Puxei ele calmamente até o comodo que ficava a lareira e sentamos no chão rindo baixinho. Ficamos mais alguns segundos rindo da cena que tinhamos visto, era engraçado ver a Sophia e o Leandro se beijando assim. Depois de alguns segundo com o silencio no comodo resolvi puxar assunto.

– Você não quer passar a noite aqui, Sirius? - Perguntei olhando para ele.

– Querer eu quero, mas eu tenho que ir. Se eu não voltar meu pai vai ficar bravo. E a última coisa que eu quero ver é meu pai bravo. - Falou sorrindo para mim.

– Então tá, mas me manda carta todos os dias, escutou? - Falei colocando o braço no seu ombro.

– Pode deixar, vou começar a escrever os gritos da minha mãe para puxarmos assunto. - Falou sorrindo.

– Não é isso que eu quiz dizer. - Falei.

– Eu sei, era brincadeira. - Falou me abraçando e me dando um beijo na bochecha bem apertado. - Posso te pedir uma coisa? - Perguntou e eu concordei com a cabeça. - Esquece a discusão que tivemos hoje por causa do Malfoy?

– Promete acreditar em mim na proxima vez? - Perguntei olhando ele nos olhos.

– Prometo.

– Então tá; e que discusão que tivemos por causa do Malfoy? - Perguntei e ele sorriu, e eu sorri junto.

– Deixa eu ir, meu pai deve estar ficando preocupado. - Falou Sirius se levantando.

– Em falar em pais, será que os meus ainda estão trabalhando?

– Pode ser, acho que sim. - Falou dando de ombros.

– Tomara. - Falei suspirando. - Acho que vou assinar o Profeta Diario, ficar por dentro dos acontecimentos, mesmo que eles não coloquem tudo o que aconteceu, certo, nas notícias.

– É uma ótima ideia, faz bem a sua cara. - Falou e eu olhei para ele sem entender. - É coisa de velho ou certinho ler jornal. E como você não é certinha, resta a de velho. - Falou sorrindo divertido.

– Sou 5 meses mais nova que você. - Falei dando um tapa nele.

– Eu estava brincando. - Falou rindo. - Agora eu tenho que ir, de verdade. - Falou dando um sorriso meio triste.

– Qualquer coisa, pode fugir para cá, durante uma tarde, ou alguns dias. - Falei sorrindo para ele.

– Obrigado! - Falou sorrindo agradecido. - Tchau, te mando uma carta amanhã. - Falou me dando um abraço e um beijo na testa.

– Tá bom, vou estar esperando a carta. - Falei sorrindo para ele. - Tchau. - Falei dando um beijo na bochecha do Sirius, e eu tive que ficar na ponta do pé para fazer isso.

Ele entrou na lareira e pegou um pouco de pó de flu, jogou o pó na lareira falando Largo Grimmauld, número 12. Vi as chamas verdes consumirem o Sirius e torci para que quando chegasse em casa, a mãe não começasse a gritar com ele. Voltei para a sala, que continuava escura, e vi o Leandro ainda beijando a Sophia.

Dei um sorriso, ele poderia ter falado que queria ficar um pouco sozinho em casa com a Sophia, eu achava um lugar para ir e passar o dia. Passei silenciosa pela sala e subi as escadas o mais silenciosamente possível. Passei pelo quarto do Leandro e entrei no meu, estava louca para ficar na minha cama, não que eu não tenha gostado de ir na casa da Ándromeda, mas estava com saudades de casa.

Depois de alguns minutos escutei a porta do Leandro de fechar, foi quase a mesma batida que quando o meu pai e minha mãe entreram outro dia no quarto, no maior estilo casamento. Só quero ver como vai ser a noite desses dois. Na verdade, não quero ver, nem imaginar, eu imagino até os beijos e abraços, passou disso, fica tudo preto na minha mente.

Quando olhei o relógio pela última vez, era quase 9 horas da noite, e então acabei dormindo.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem, espero que tenham gostado da leitura.
Comentem por favor, eu preciso de inspiração para escrever o próximo.
Beijos, beijinhos, beijocas e beijos.
*Nox.
Ps: Para tu amor, lo tendo tudo.
lo tengo tudo, y lo que no tengo también... - Juanes, Para tu amor.



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