A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 56
O DIA


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
Gente desculpa pelos erros ortográficos. E não me matem em suas mentes.
Queria agradecer a Always Midnight pela incrível capa, adorei mesmo. Olhem http://i1300.photobucket.com/albums/ag91/Milena_Leithold/Amarota-CarolineCaldin-CAPA_zps209db2a1.jpg.
Espero que gostem.
Ps: Por favor não parem de acompanhar por causa desse capítulo, os próximos vão ser bem diferentes. E o próximo ano é o mais interessante, não parem de acompanhar a minha fanfic, por favor.



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P. D. V. Carol

Estavamos no final de Abril e todos falavam da mesma coisa, na verdade todas falavam da mesma coisa, do Sirius. Por quê? Porque esse filho de uma bruxa agora fica se pegando com todas as meninas, mais velhas ou mais novas. Quando descobri isso? Faz mais ou menos um mês, um dia depois do jogo de quadribol.

Na comemoração do jogo ele pegou uma menina do 5º ano, Romilda Raveltty, essa espalhou que o Sirius beija bem e tem pegada, agora todas as meninas ficam dando em cima dele. O pior não é ver ele retribuir e sair agarrando ela, o problema é quando estou sozinha e meia duzia de meninas vem me perguntar o que o Sirius gosta, isso me irrita profundamente, você não ficaria irritada se um bando de oferecidas ficam te perguntando sobre o seu melhor amigo?

Nesse exato momento não era excesão, o Sirius já tinha saido atrás de uma menina com saia curta e puxou o Jay junto, por que ela estava com uma amiga. Já Remo e Pedro estavam estudando, e eu estava na árvore, tentando me acalmar, pois já tinha vindo mais meninas me perguntando do Sirius e do Jay, e eu gritei com elas falando para me deixarem em paz que eu não iria falar nada.

É engraçado como essas coisas acontecem, a alguns meses atrás eu só era a menina da Grifinória que fica com meninos e joga quadribol; agora eu sou a menina que fica com os caras mais gatos de todas Hogwarts, sou melhor amiga deles, e jogo quadribol suber bem. Queria tanto que voltasse para o tempo antes do jogo.

Para piorar o Leandro e a Sophia brigaram e estão dando um "tempo", e adivinha por que? Porque a Sophia viu o Leandro beijando outra menina, ele jura que não assim, e eu acredito, mas mesmo assim ele beijou. Depois quando falo que os homens são os que estragam com o relacionamento eles falam que não.

Quer saber, esses ultimos dias estão muito estranhos. Primeiro isso que eu falei e segundo é que o Malfoy fica me olhando estranho e parece pensativo, sempre. E também as meninas ficam me perguntando do Sirius, menos a Lily, que fica me perguntando como eu me sinto vendo o Sirius se pegando com todas, eu falo que não sinto nada, ele pode fazer o que quiser, somos só amigos.

Não sei que mania de todos acharem que gosto do Sirius, não é só por que eu beijei ele, sem querer, que sou morta de amor por ele. Quer saber vou para a cabana do Hagrid, preciso passar o tempo até o almoço. Levantei e segui para a cabana, gosto de ficar com o Hagrid, mas quase sempre ele tem coisas para fazer.

Cheguei na frente da porta e bati nela, depois de alguns segundo ele atendeu.

– Carol, entre, entre. - Falou me dando espaço.

Entrei e vi que meu irmão também estava lá, com uma carne na frente do olho.

– Leandro? - Perguntei quando vi ele.

– Oi, Carol. - Respondeu.

– Seu irmão saiu numa briga. - Informou Hagrid vendo o ponto de interrogação na minha cabeça.

– Não acredito, Leandro. - Falei e cheguei perto dele, tirando a carne do seu rosto e vendo o olho roxo.

– Se eu não tivesse visto, ele tinha matado o menino de porrada. - Completou, e eu olhei para o meu irmão.

– Ele estava falando da Sophia, não consegui me segurar. - Falou abaixando a cabeça.

– Ai, meu Merlin. - Sussurrei e dei um beijo na testa do meu irmão.

– Você acredita em mim, não é? - Perguntou meu irmão abaixando a carne e me olhando nos olhos.

– Claro que acredito, mas mesmo assim... - Falei e peguei a carne na mão dele e coloquei no seu olho de novo.

– A Sophia não acredita. - Acabou minha frase.

– Vou ver como está o Bicuso. - Falou Hagrid e saiu pela porta.

– Olha, acho até que a Sophia acredita, mas ela ainda se sente traida.

– Mas eu não a trai. - Pela voz meu irmão, ele estava desesperado.

– Dá um tempo para ela, ok? - Perguntei, não adiantaria ficar falando disso agora. - Mas quem era o menino? E o que ele falou?

– Era o Gregor Lavor, Sonserina, ele estava falando que iria pegar a Sophia, aproveitar que ela precisa de um homem de verdade. - Respondeu, aquele filho de uma cobra tinha que ter apanhado mais, mulher não é para ser tratada assim, se eu fosse um homem e escutasse alguém falando isso já saia batendo, não me importando se conhecia ou não.

– Deixou ele bastante machucado? - Perguntei.

– Claro, vai saber o que ele faz com as meninas, deixei ele com um olho roxo e com a boca e o nariz sangrando, ele estava bem feio. - Respondeu sorrindo com a minha pergunta, e eu ri.

– A Sophia viu?

– Não, eu acho. - Respondeu.

Ficamos olhando um para o outro, eu vendo o machucado dele e ele pensando nas suas coisas.

– Será que um dia ela me perdoar? - Perguntou.

– Se ela gostar de você de verdade, vai. Mas não faz mais isso. - Respondi sorrindo.

– Nunca mais. - Respondeu sorrindo também. - Mas, e como você está? - Perguntou.

– Eu? Tentando não matar umas oferecidas. - Respondi.

– Por que? - Perguntou rindo, realmente o meu irmão estava por fora das fofocas de Hogwarts.

– Porque elas ficam me perguntando sobre o Sirius, e até sobre o Jay. Isso me irrita.

– Vem cá. - Falou mei irmão me segurando pela mão e me puxando para o seu colo. - Não está fácil para nenhum de nós dois.

– Verdade, coitados dos Caldin. - Falei fazendo bico e depois rindo com o meu irmão.

Ficamos com as cabeças escostadas, ele com a cabeça no meu ombro e eu segurando a carne no olho dele. Depois de alguns minutos o Hagrid voltou e começamos a conversar, mas eu continuei no colo do Leandro. Quando faltava 20 minutos para a hora do almoço Leandro descidiu ir para o castelo.

Sai junto com o Leandro, mas fiquei na árvore em vez de entrar no castelo. Sentei e fiquei olhando o sol brilhar no ceú, estava um dia gostoso para ficar aqui fora. Fiquei olhando o ceú, as árvores, o vento quente do dia no meu rosto, estava refrescante. Fechei os olhos para aproveitar isso.

Depois de alguns minutos alguém cobriu o sol e quando abri os olhos era a Sophia.

– Oi, posso me sentar com você? - Perguntou e eu concordei. - Como está o seu irmão?

– Bem, tirando o fato de que está meio triste por terminar com você. - Falei e ela suspirou. - Você sabia que ele saiu numa briga hoje? - Perguntei, tinha que juntar esses dois.

– Como assim? - Perguntou preocupada.

– Pelo que ele me contou, um menino falou que iria pegar você e mostrar o que era homem de verdade.

– Eu sei me cuidar.

– Eu sei, mas ele poderia ser um piscicopata e te estuprar. - Falei, e era verdade, esse castelo pode ter pessoas que fazem isso.

– Mesmo assim não era necessário. - Respondeu, ela consegue ser pior que meu irmão.

– Você ainda gosta do meu irmão?

– Sinseramente, sim.

– Então dá mais uma chanse para ele.

– Não dá, ele me traiu. - Falou agora olhando nos meus olhos, ela estava a ponto de chorar.

– Ele já te explicou o que aconteceu, e eu sei que você acredita nele, mas também sei que não dá para perdoar assim, de uma hora para outra. - Falei e ela olhou para mim. - Mas tenta, está bem? Sei que vocês se amam, e também sei que ambos estão sofrendo.

– Mas... - Começou a falar, mas eu a cortei.

– Não estou falando para perdoar agora, só estou tantando dizer para seguir o seu coração e quando chegar a hora você vai conseguir perdoa- lo.

– De onde você tirou isso? Essas frases? - Perguntou sorrindo para mim.

– Nada do que escutar um pouco o tio Dumbledore. - Falei piscando para ela. - Acho melhor irmos, já deve estar na hora do almoço.

– Verdade, tinha até me esquecido.

– Faz falta alguém que tem a barriga para avisar, não é verdade? - Perguntei sorrindo para ela.

– É, muita falta. - Respondeu rindo.

Ficamos rindo e conversando até entrarmos no salão principal, onde cada uma foi para sua mesa, eu para a mesa da Grifinória, e ela para a mesa da Lufa- Lufa. Me sentei no lado dos meninos e começamos a comer. Fiquei escutando o Sirius e o Jay falando das meninas que pegaram hoje, pelo menos fingia que estava escutando, comecei a brizar assim que escutei eles falarem das vadias.

P. D. V. Sirius

Aquela menina que eu não lembro o nome, era muito gostosa, não beijava mal também, valeu a pena. Sabe, estou gostando de ter quase todas as meninas aos seus pés, elas trapicamente pulam em cima de mim, e isso é hilário. Elas são tão loucas que já perguntaram para Carol sobre mim e o James.

O James também já pegou umas meninas, mas nada nem ninguém supera Sirius Black nisso. A Carol estava no mundinho dela, Remo estava fingindo que escutava alguma coisa e o Pedro comia enquanto olhava para nós, acho que esse dai vai ser nosso eterno adimirador.

– Ai, que droga. - Falou Carol chamando a atenção de nós quatro, ela estava com uma carta na mão.

– Que foi, Carol? - Perguntou Remo.

– O filho da Molly e do Arthur nasceu, se chama Carlos.

– E qual o problema? - Perguntou James.

– O problema é que eu queria ver ele bem pequeno, logo depois que nasceu. - Respondeu, e nós rimos.

– Ei, por que seu irmão não está aqui? - Parguntei reparando que não tinha visto ele.

– Posso explicar depois? É que aqui as paredes tem ouvido. - Falou se referindo as fofoqueiras, e nós rimos.

Depois de comermos e conversarmos, subimos para a sala comunal e sentamos no sofá. Depois de alguns segundos a Carol falou que ia até o dormitório escrever a carta para a Molly. Fiquei falando com os meninos até a Lene e a Dorcas chegarem. Elas me chamaram e eu as segui.

– Fala, Sirius, você gosta da Mond, não é verdade? - Perguntou Lene.

– Eu não gosto dela. - Falei, elas ainda não tinham tirado isso da cabeça.

– Ok, mas eu ainda acho que você vai pegar ela. - Falou Dorcas.

– Vem cá, você pegaria a Lily? - Perguntou Lene, de onde era tirou isso?

– Quê? - Perguntou James ficando no meu lado.

– O que tem eu? - Perguntou Lily chegando no lado da meninas.

– Perguntamos se o Sirius pegaria você. - Falou Lene, ela quer que eu morra?

– Você me pegaria, Sirius? - Perguntou olhando para mim.

Se eu respondesse que sim, o James me matava e levava uma bofetada da Lily, se eu falasse não deixaria a Lily magoada. Ai, meu Merlin, eu mereço?

– Prefiro não responder essa pergunta. - Falei e subi a escada para o dormitório.

– Você pegaria a Lily, não pegaria? - Perguntou James entrando no quarto logo atrás de mim.

– Não, James, não pegaria a Lily. - Falei sentando na minha cama.

– Então por que não falou? - Perguntou.

– Não queria levar uma bofetada por falar que não queria pegar ela. - Falei.

– Que desculpa esparafada. - Falou.

– Quer saber James, eu pegaria ela se ela foce de outro jeito. - Falei, não era isso que ele queria ouvir?

– Agora eu te mato. - Falou e pulou em cima de mim.

Nós caimos no chão e começamos a dar socos um no outro, depois quando falo a verdade, pelo menos um pouco dela, ele vem bater em mim? Veio para cima para me bater, vai apanhar também.

P. D. V. Carol

Escrevi a carta para a Molly falando que tinha adorado a noticia, também falei que estava com saudades e que poderiamos combinar de se encontrar, assim eu via os seus filhos e revia eles. Mandei pela Liande a carta e desci para sala comunal, onde eu encontrei as meninas, o Pedro e o Remo.

– Onde estão o Sirius e o Jay? - Perguntei para o Remo e Pedro.

– Subiram. - Respondeu Remo.

– Vou lá para chamar- los. - Falei e fui até a escada.

Subi a escada normalmente, sem nenhuma presa. Quando eu estava chegando no quarto escutei alguma coisa se quebrando, achei que era de outro quarto, mas quando abro a porta vejo uma cena que nunca imaginei e nunca gostaria de ver. O Sirius e o James estavam rolando no chão dando socos um no outro.

Fiquei dois segundos paralizada com a cena, depois voltei a mim e corri para separa- los, eu não mercia isso.

– Ei, parem, parem de brigar. - Falei empurrando o Sirius de cima do Jay.

Para saber o estados dos dois, eles estavam mais ou menos assim: Jay com uma lente do óculos quebrada, e o mesmo estava torto, ele também estava com o nariz sangrando. Já o Sirius estava com a bochecha roxa e a boca sangrando. Afinal, o que deu neles para sairem rolando assim?

– Por que estavam brigando? - Falei depois que os dois levantaram e eu fiquei no meio, a idiota ficou no meio.

– Ele falou que iria pegar a Lily.

– Eu falei que iria pegar se ela foce diferente. - Falou Sirius.

– Agora você vai ver. - Falou Jay indo para cima do Sirius de novo.

– Jay, espera ai. - Falei segurando ele. - Vocês começaram a brigar por causa disso?

– Eu estava na minha, quem achou que eu estava afim da Lily é o James.

– Você falou que iria pegar ela. - Falou Jay bravo.

– Se ela foce diferente. - Falou de novo o Sirius.

– Diferente em que sentido? - Perguntei antes do Jay pular em cima dele de novo.

– Sei lá, em todos, ela não faz o meu tipo. - Falou Sirius.

– Para fazer o seu tipo tem que ser gostosa, néh Sirius? - Perguntei.

– Carol. - Falou.

– Só fiz um comentário. - Falei. - Então vocês começaram a brigar por causa disso? - Nenhum dos dois respondeu. - Vocês dois estão acabados.

– Ele está pior. - Falou Sirius.

– Os dois estão iguais, ok? Mas eu não entendo como vocês podem brigar por causa disso. Vocês são amigos desde o primeiro ano, sempre concordavam na mesma coisa, parecia que tinham o mesmo cérebro, e agora por um comentário, que ambos estão errados, vocês quase se matam? - Perguntei e eles ficaram em silencio de novo.

Virei as costas e fui embora, se eles quisessem se matar agora, não vou entrar no meio, mas depois não falam que não avisei. Quando desci o Remo me perguntou onde eles estavam e o que tinha acontecido, e fui curta e talvez um pouco grosa "Pergunte para seus amigos" respondi e sai da sala comunal, não estava afim de olhar os meninos e lembrar deles se batendo.

Horas depois...

Eu fiquei andando pelo castelo até dar a hora do jantar, fiquei metade do dia na biblioteca, onde encontrei o Regulo e ficamos conversando. Depois que escureceu fui até o salão principal, logo avistei os meninos sentados todos juntos. Sim, todos, até o Jay e o Sirius, mas nenhum dos dois estava com uma cara muito boa.

Sentei no lado deles e olhei para cada um e ninguém falou nada. Olhei para o Remo e perguntei com o olhar "Eles ainda estão brigados?", e ele balançou a cabeça positivamente. O jantar foi um tanto estranho, já que ninguém falava, e o Jay e o Sirius continuavam com uma cara feia.

Todos já tinham percebido que o salão principal estava muito quieto, e alguns perceberam também que os dois (lê-se Jay e Sirius) estavam muito quietos e não se olhavam.

– Você vão ficar com essa cara até quando? - Perguntei olhando para o Sirius e o Jay.

– Até ele pedir desculpa. - Falou Jay.

– Eu não tenho que pedir desculpa. - Falou Sirius.

– Não vão começar. - Falei antes do Jay falar alguma coisa.

– Sério, vocês são melhores amigos, não podem ficar assim. - Falou Remo.

– Eu já falei isso para vocês. - Falei depois de nenhum dos dois falarem nada.

Ficamos em silencio, estava um tedio, odeio ver melhores amigos brigados. Veio a sobremesa e comemos normalmente, estava muito saborosa. Depois de acarbarmos de comer subimos para a sala comunal, Remo, Pedro e eu ficamos conversando perto da lareira, enquanto o Sirius e Jay ficavam cada um num canto diferente.

– Quando será que eles vão voltar a se falar? - Perguntei para o Remo.

– Não sei, os dois são cabeças duras. - Respondeu Remo olhando para os dois.

– Será que um desses dois vai ter corajem e pedir desculpa um para o outro?

– Talvez, acho que quando perceberem o que fizeram vão pedir desculpa um para o outro.

– Tomara. - Respondi suspirando.

– Acho que vou dormir, já são quase 23:00 horas. - Falou Pedro se levantando.

– Boa noite. - Falei junto com o Remo. - Vou dar uma volta, preciso esfriar a minha cabeça. - Falei levantando.

– Vai demorar? - Perguntou Remo.

– Acho que não, provavelmente não. - Respondi e sai da sala comunal.

Desci as escadas que se movem até o terreo e fui em direção ao jardim. Passei pela ponte coberta e parei no circulo de pedra, fiquei pensando no que poderia fazer para juntar aqueles dois. Como não achei nenhuma solução resolvi andar de novo, vou até a cabana do Hagrid, talvez ele ajude- me.

Estava andando distraida perto da floresta, estava quase chegando na cabana do Hagrid quando alguém tantou minha boca e me segurou. Eu não conseguia me soltar, nem gritar, e ele estava me levando pa ra dentro da floresta. Como eu sabia que era ele e não ela? A pessoa tinha braços fortes.

Fiquei tentando sair de seus braços, só que era mais forte que eu. Entramos na floresta proibida e andamos até uma parte da floresta que tinha poucas árvores e era mais escuro, sabia que estavamos quase no meio da floresta.

– E ai Caldin? - Perguntou a pessoa me preensando na árvore, então consegui ver que era o Malfoy.

– O que você quer agora, Malfoy? - Perguntei.

– Minha vingança. - Respondeu dando o seu sorriso estranho.

– Qual é? Me deixa em paz. - Falei tentando empurrar ele para longe, inutilmente.

– Você não vai conseguir escapar. - Falou me empurrando ainda mais contra a árvore.

– Como pode ter tanta certeza? - Perguntei empurrando ele de novo, ele só riu. - Você é um egoista sabia?

– Por quê? - Perguntou.

– Você vai se casar, nunca pensou no sentimento da sua mulher?

– Ela nunca vai saber. - Respondeu dando um sorriso convencido.

– Como pode ter certeza? - Perguntei, vai saber se eu não conto para a Narcisa. - E o que você vai fazer comigo? - Eu aprendi a não gostar desse sorriso.

– Por que se você contar para alguém sobre o que aconteceu aqui, vai ser muito pior. - Falou passando a mão no meu rosto.

– E o que vai acontecer aqui? - Perguntei, como se ele foce me contar.

– Sabe, desdo ano passado eu tenho reparado mais em você... - Falou e eu arregalei os olhos, ele não iria fazer isso, iria? - Não poderia sair daqui sem fazer isso. - Falou e me beijou, isso é muito nojento.

Eu tentei empurra-lo, mas não funcionou. Fechei a boca na tentativa de protege-la, sabe como são os tarados e pegadores. Durante 5 segundos eu consegui ficar com a boca fechada, mas ele conseguiu abrir e seus lábios tinham gosto de mel, mas não era um mel bom, era um mel azedo. Tentei tirar o rosto, mas ele segurou com a mão e apertou, assim eu também ficava com a boca aberta.

Pensa Caroline, pensa em um jeito de sair daqui, você tem que pensar em um jeito de sair dessas carras, ou nesse caso dessas presas de cobra. Se pelo menos eu conseguisse pegar a minha varinha; já sei, vou usar o ponto fraco dele, contra ele, e qual é o ponto fraco de todo homem?

Consegui uma brecha e o acertei bem no meio das cochas, ele caiu no chão com a mão nas partes intimas, e acho que até o pai dele pode sentir essa joelhada. Dei alguns passos para o lado e finalmente ia começar a correr; sim, ia, pois na hora que dei o primeiro e iria das o segundo, o Malfoy segurou o meu pé, e eu cai.

Em dois segundos ele me virou, segurou os meus punhos e subiu em cima de mim. Tentei me soltar, mas como eu já disse antes, ele era bem mais forte que eu.

– Eu disse que você não escapa. - Falou e começou a morder e chupar o meu pescoso, eu já disse que isso é muito nojento?

Eu tentava de qualquer jeito sair dali, me soltar ou dar um chute nele, me mexia para todos os lados, mas nada funcionava. Depois de um tempo, talvez 2 minutos, as mordidas e as chupadas foram ficando mais intenças e dolorosas, além dele começar a apertar mais os meus punhos, parecia que ele estava ficando mas empolgado.

– Vamos, Caldin, pare de tentar reagir. - Sussurrou muito perto do meu ouvido.

– Nunca. - Respondi e ele voltou a me morder.

Eu continuei tentando me soltar, mas ele não deixava. Durante um desses momentos de tentativas fracasadas de fugir, encostei a minha cocha, sem querer, na sua parte intima, que estava durinha. Exclamei de nojo e o Malfoy riu por isso, mas não foi um risada igual quando você conta uma piada, foi uma risada maldosa.

A cada vez que ele mordia o meu pescoso e ia subindo, mais eu tinha voltade de chorar. Chorar porque tinha um cara em cima de mim, chorar porque ele era o cara que eu menos gostava, chorar porque estava doendo e chorar porque eu estava desesperada para sair dali. Em uma dessas mordidas doeu mais do que as outras e eu quase gritei, na verdade eu gritei, só que mais baixo do que eu costumava gritar quando me machucava.

– Me solta. - Falei, agora eu realmente estava segurando o choro.

Como resposta ele riu e subiu as mordidas até o meu rosto, na parte de baixo, perto do queixo. Virei o rosto o máximo que consegui, só que não adiantou. Eu estava tão consentrada em tirar o meu rosto de perto dele que não percebi ele tirando a mão esquerda do meu punho direito, só percebi quando a sua mão estava perto do meu seio, muito perto para o meu gosto.

Era a minha chance, fechei o pulho e dei um belo soco no rosto dele, que caiu para o lado, só que minha mão doeu por causa do soco. Levantei em dois segundos e a última coisa que vi antes de sair correndo era o Malfoy com a mão no rosto, vendo se tinha machucado, e ele estava com uma cara de irritado.

Corri no máxima 1 ou 2 metros antes dele me alcançar e conseguir me prenter na árvore novamente, só que dessa vez segurando o meu pescoso, e isso doeu, pois ele estava mordendo o mesmo até agora.

– Sabe, você é muito corajosa, ou muito tola para me desafiar. - Falou me olhando nos olhos, que já estavam com algumas lágrimas. - Eu deveria te matar, sabia? Seria um traidor do sangue a menos no mundo.

– Então me mata, vai estar me fazendo um favor. - Falei, mas eu tinha um plano.

Ele apertou mais o meu pescoso e me levantou, me fazendo ficar na ponta dos pés. Eu tinha que achar o momento certo para pegar a minha varinha, ele tinha que estar distraido. Claro que para isso funcionar, eu tinha que ficar viva, e eu já estava sentindo falta de ar, ele precisa se distrair rápido.

Então, para a minha sorte, caiu uma lágrima dos meus olhos e ele afrouchou um pouco a mão, assim consegui respirar. Ele ficou encarando os meus olhos molhados pelas lágrimas que agora não paravam de escorrer pelo meu rosto, e isso me deu chance para pegar a varinha no meu bolso de trás da calça.

Depois que peguei a varinha e vi que ele não tinha percebido o movimento, dei um sorriso maroto. Ele me olhou sem entender, e isso fez meu sorriso aumentar. Ele ficou com uma cara de espanto e voltou a apertar o meu percoso, mas agora eu já tinha a minha arma.

– Depulso! - Falei com dificuldade, já que estava ficando sem ar de novo, e ele voou para longe.

– Como...? - Começou, mas eu o cortei.

– Você tem que prestar mais atenção, meu amigo.

– Há é? Estuperfaça! - Gritou pegando a varinha.

– Protego. - Gritei e sai correndo.

– Expelliarmus! - Gritou correndo atrás de mim. - Hoje eu vou ter minha vingança, nem que eu tenha que te pegar no castelo. Reductor! - Gritou e eu sai da frente do feitiço bem na hora, e o mesmo ascertou uma ávore, que ficou um um buraco.

– Tarantallegra! - Gritei ainda correndo, na verdade nem olhei para trás.

– Protego! Crucio! - Gritou e eu senti uma dor insuportavel, que me fez cair no chão, mas depois de 10 segundos ela parou e eu voltei a correr.

– Estuperfaça! - Gritei e acho que eu o acertei, pois escutei ele gritar, mas não iria parar de correr, não agora.

P. D. V. Sirius

Já tinha se passado das 23 horas da noite e eu estava no dormitório. Pedro estava dormindo e Remo e James estavam na sala comunal. Como não tinha nada para fazer a não ser escutar o ronco do Pedro, resolvi descer para passar o tempo, já que não estava com sono.

Desci e me sentei no lado do Remo e do James, não estava mais com raiva dele, mas ainda não pediria desculpa, eu ainda sou um Black, tenho minha dignidade.

– A Carol não está aqui? - Perguntou Alice aparecendo na escada.

– Não, ela não está no dormitório? - Perguntou Remo.

– Não. - Respondeu e subiu as escadas.

– Olha, se a Carol não está no dormitório é por que ela ainda não voltou, ela tinha saido para dar uma volta, por causa de vocês dois. - Falou Remo e apontou para mim e para o Jay.

– Agora a culpa é nossa? - Perguntei junto com o Jay.

– Sim, se vocês não tivesses brigados ela não teria ficado tão chateada. - Falou Remo levantando.

Eu olhei para o Jay e o Jay olhou para mim.

– Me desculpa? - Perguntei junto com o Jay, e começamos a rir, realmente parecia que nós dois tinhamos o mesmo cérebro.

– Claro. - Respondi junto com o Jay. - Vamos esquecer o que aconteceu, ok? - Perguntei.

– Ok, agora vamos procurar a Carol. - Respondeu Jay e nós dois saímos junto com o Remo a procura da Carol.

Eu procurei no 6º andar, James no 5º andar e o Remo no 7º andar. No final nos encontramos no 4º andar e ninguém tinha achado a Carol. Procuramos nos outros andares e nada de Caroline Caldin, onde essa menina tinha se metido? Andamos pelo 1º andar e nada de Caroline, mas quando nós estavamos perto da escada, meu irmão apareceu.

– Regulo? O que faz aqui? - Perguntei chegando perto dele.

– Estou procurando o Malfoy, me falaram que ele ainda não voltou. Narcisa está pirando. - Respondeu, era bem a cara da minha prima. - E vocês?

– Procurando a Carol. - Respondi.

Ficamos alguns segundos em silencio, e então caiu a minha ficha. Carol e Malfoy desapareceram, isso não é boa coisa. Eu olhei para os meninos e acho que eles perceberam também. Então saímos correndo para a floresta, o unico lugar que não tinhamos ido, e onde era o mais provavel.

Eu, Remo, James e Regulo fomos até a árvore que costumavamos ficar, ela ficava no meio do jardim, dava para ver tudo em volta. Em um dos segundos olhando para todos os lados vi a Carol saindo da floresta. Corri até ela com os meninos me seguindo, ela estava meio acabada.

– Carol, você está bem? - Perguntei chegando perto dela.

– Estou. - Respondeu com dificuldade, parecia que ela tinha corrido. - Oi Regulo. - Falou sorrindo para o meu irmão.

– Oi Carol. - Respondeu sorrindo também, espera desde quando eles se conhecem?

– 3º ano, desculpa não contar para você antes. - Respondeu a Carol.

– Tá bom, mas o que aconteceu? - Perguntei, realmente não me importava se ela era amiga do meu irmão ou não, não agora.

– Malfoy. - Respondeu simplesmente. - Mas agora temos que entrar. - Falou antes que nós três, tirando o Regulo, entrassemos na floresta para bater nele.

– Onde ele está? - Perguntou o meu irmão. - Sabe, tenho que levar ele para sala comunal.

– Na floresta, desacordado. É só andar reto que logo vai achar ele. - Respondeu a Carol.

– Ok, se cuida viu? - Falou Regulo, deu um beijo na bochecha da Carol e correu até a floresta.

Olhei para a Carol pedindo esplicasão, e ela só me olhou pedindo para não perguntar nada. Voltamos a andar para o castelo calmamente, sem falar nada. Depois que estramos vi realmente o estado da Carol, ela estava toda suja de terra, a roupa estava rasgada e tinha um corte na parte de cima da bochecha direita, que estava sangrando.

Escontei na bochecha dela tentando tirar um pouco de sangue, mas não ajudou.

– Ai, Sirius. - Falou colocando a mão em cima do machucado.

– Desculpa, você está acabada. - Falei.

– Verdade. - Falou James.

– Vocês se acertaram? - Perguntou olhando para mim e para o James.

– É, craças a você. - Respondeu sorrindo James e ela pareceu mais aliviada.

– Afinal, como você conseguiu ficar assim? - Perguntou Remo.

– Cai no chão. - Respondeu simplesmente.

Subimos as escadas em silencio, e a Carol não estava com uma cara boa, o que será que aconteceu? Bom, talvez sejá por que ela esteja toda machucada e também que é tarde, mas mesmo assim eu estou preocupado. Quando chegamos no 7º andar falamos a senha para a mulher gorda, que não reclamou quando viu o estado da Carol, sabia que tinha acontecido alguma coisa.

– Bom, vou subir e tomar um banho, boa noite. - Falou já subindo as escadas.

– Aconteceu alguma coisa que ela não quer que sabemos. - Falou James.

– Deixa, se ela não quer que nós descubrimos, é melhor assim. - Falou Remo e subimos as escadas.

P. D. V. Carol

Eu não conseguia falar para os meninos o que aconteceu. Subi as escadas o mais rápido que consegui e quando entrei no quarto, todas já estavam dormindo. Entrei logo no banheiro, e vi meu estado. Eu estava com um corte no rosto e toda suja, minha roupa acho que nunca mais vou conseguir usa-la.

Entrei no chuveiro e tomei um banho bem gostoso, mas não relaxei, pois ficou vindo as imagens do Malfoy na minha mente, imagens nada boas. Sai do banho e me troquei, logo em seguida deitei na cama, mas não consegui dormir, ainda vinha as imagens de hoje na minha mente.

Como não conseguia dormir, resolvi descer para a sala comunal, não acho que iria mudar muita coisa, mas assim eu não acordo as meninas. Quando eu desci não esperava encontrar o Sirius na sala comunal também, por que será que sempre que desço ele também está aqui?

– Sirius? O que faz aqui? - Perguntei chegando perto dele.

– Não consegui dormir, pelo jeito é a mesma coisa para você, não é? - Perguntou.

– É. - Respondi e sentei no lado dele.

Ficamos alguns segundos sem falar nada, e isso já foi o suficiente para as imagens do Malfoy voltarem.

– Carol, você está bem? - Perguntou me olhando.

– Estou. - Respondi, mas a voz saiu muito baixa, pois estava segurando o choro, de novo.

– Tem certeza? - Perguntou, eu balancei a cabeça negativamente, as imagens não saiam da minha cabeça. - Ei, pode contar. - Falou colocando a mão no meu ombro.

Agora eu não consegui me segurar, me abracei ao Sirius e começei a chorar descontroladamente. No começo ele ficou imovel, mas depois me abraçou e mecheu no meu cabelo. Eu não conseguia falar nada, só chorar enquanto as imagens passavam na minha mente.

– Ei, está tudo bem, ou vai ficar tudo bem. Não quer me contar o que aconteceu? - Perguntou e eu balencei a cabeça. - Isso é um não quero ou um não consigo? - Perguntou e eu só balencei a cabeça.

Durante mais alguns segundos nós ficamos assim, em silencio, só comigo chorando baixinho. Em um dos momentos ele pegou o meu cabelo e mexeu, mas era o cabelo que estava cobrindo a mordida do Malfoy, e ele viu.

– Que é isso Carol? - Perguntou assustado. - Ele fez isso? - Perguntou e eu concordei com a cabeça.

Ele suspirou e levantou a minha cabeça.

– Promete que não vai mais esconder essas coisas para mim? - Perguntou olhando nos meus olhos.

– Promete que não vai contar para os meninos? - Consegui perguntar.

– Perguntei primeiro. - Respondeu sorrindo.

– Não, não prometo, não consigo falar essas coisas. - Respondi.

– Se você não quiser que eu conte para os meninos, não conto. - Respondeu sorrindo de lado. - Mas o que ele fez com você?

– Nada, as mesmas coisas de sempre.

– E desde quando te morder é "as mesmas coisa de sempre"? - Perguntou, ele parecia a ponto de sair correndo para dar uns murros no Malfoy.

– Isso não foi normal, mas os seus comentários foram. - Respondi.

– Tem certeza que não quer contar? - Perguntou me olhando.

– Tenho. - Falei sorrindo, agora eu estava mais calma.

O Sirius me abraçou e ficamos assim, olhando a lareira apagada.

P. D. V. Sophia

Era mais de meia noite e eu não conseguia dormir, resolvi descer para a sala comunal. Quando desci vi o Leandro sentado no sofa, por que será que ele estava aqui?

– Não conseguiu dormir? - Perguntei me sentando no lado dele.

– Não. - Respondeu me virou um pouco o rosto para me olhar, mas consegui ver o olho roxo.

– Obrigado por me defender. - Falei sorrindo fraco.

– Não foi nada. - Falou e ficamos quietos. - Acho que vou dormir. - Falou e se levantou.

– Leandro. - Chamei ele e ele se virou.

Eu fui até o mesmo e o beijei, não sei o por que, só o beijei. Mentira, eu sei o que eu fiz, segui o meu coração. Olhei nos olhos dele e vi que estavam surpresos, só sorri e falei:

– Leandro, eu te amo, eu nunca iria viver sem você.

– Eu também, nunca iria te trair. - Falou me abraçando.

– Agora eu sei. - Falei colando as nossas testas.

– Sophia, quer namorar comigo de novo? - Perguntou ainda com as nossas testas coladas me olhando nos olhos.

– Quero. - Respondi e nos beijamos, acho que foi o melhor beijo que nós demos até agora, devo agradecer a Carol? Claro que sim.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostados, e caso queriam me matar, pode comentar isso.
E novamente não parem de acompanhar a minha fanfic só por causa desse capítulo, os próximos vão ser melhores, podem ter certeza (eu acho).
Espero vocês no próximo ansiosa.
Beijos, beijocas, beijinhos.
*Nox.



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