A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 52
Transformação


Notas iniciais do capítulo

*Lumus
Oi gente, 6 meses de "A Marota- Caroline Caldin", que feliz.
Bom, consegui postar no dia do "aniversário" de A Marota.
Espero que gostem.
Boa leitura.



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P. D. V. Carol

Acordei hoje as 11 horas, ainda bem que eu estava em casa, ontem tinha sido a noite de natal. Fiquei na cama pensando o que eu faria hoje. Não poderia fazer nenhuma pegadinha com o Leandro, pois ele estava em Hogwarts para ficar mais tempo em Hogwarts, afinal era o último ano dele.

Não poderia chamar os meninos, pois meus pais estavam trabalhando, o ministro mandou uma carta para eles de última hora. Resolvi descer para comer alguma coisa e tomei leitei, se minha mãe não chegar até o almoço vou ter que fazer alguma coisa para comer, que droga.

Sentei na frente da televisão, no sofá, e fiquei pensando no que poderia fazer, mas meus pensamentos foram interrompidos por uma coruja entrando na sala, era a Penélope. Peguei a carta que estava junto com o Profeta Diário, estranho.

Oi Carol, tudo bem?

Aqui está bem, eu e a Sophia estamos nos divertindo muito (não pense em malicia), mas estou com saudades dai.

Então, como está o papai e a mamãe? Fiquei sabendo que o Ministro está chamando todos para falar alguma coisa, você sabe de alguma coisa? Eles chamaram o papai e a mamãe?

Bom, um beijo para você e me responde.

Leia o jornal, talvez te ajude a lembrar se escutou alguma coisa.

Beijos do seu irmão perfeito.

Lean.

Nem se acha meu irmão, néh? Peguei o jornal e vi a reportagem que estava na primeira pagina, "Dragões morrem em Berlim". Li a reportagem e achei muito suspeito mais de 100 dragões morrerem do mesmo jeito (com uma marca de mordida no pescoço) isso é muito estranho, mas o Profeta Diário não fala nada.

Comecei a olhar as outras folhas, nada de interessante. Quando eu estava quase na última folha vi uma reportagem pequena. Nela dizia isso: "Mais um povoado trouxa foi atacado nesses dias, não sabemos quem foi ou o que causou as mortes das pessoas, mas elas estavam sem vida no chão do povoado." E tinha uma foto das pessoas caídas no chão, mortas

– Você são burros ou o que? É claro que foi Voldemort. - Falei revoltada jogando o jornal na mesa.

Subi para o meu quarto e me joguei no colchão.

– Quando isso vai acabar? - Sussurrei para mim mesma. - Quer saber, vou treinar para virar animaga, vai ser mais interessante.

Levantei da cama e peguei a varinha. Fiquei calma para conseguir me concentrar no feitiço, só que não deu tempo, uma coruja entrou e era a do Jay. Peguei a carta e ele estava perguntando o que eu estava fazendo, respondi que não estava fazendo nada. E ele falou que ele e o Sirius estavam jogando, já que os pais tinham ido para o Ministério também, está acontecendo alguma coisa muito estranha.

Depois de ficarmos trocando cartas, voltei ao que estava fazendo antes. Me concentrei no feitiço e na parte do meu corpo que queria que me transformasse e falei o feitiço. As minhas pernas foram se transformando e logo voltei ao normal. Transformei a parte de cima do meu corpo e agora estava todo dolorido.

Sentei na cama e esperei o meu corpo parar de doer. Depois de alguns minutos levantei e transformei a parte de cima do meu corpo com a cabeça e quando voltei ao normal estava tudo girando. Sentei na cama de novo e esperei todo parar de girar e voltei, dessa vez eu transformei o meu corpo todo, pernas, cabeça, braço, tronco, tudo.

Estava tudo bem, não estava sentindo nada, me olhei no espelho e eu era uma vira- lata preta só com uma mancha em volta do olho direito, fiquei bonitinha. Acho que fiquei um bom tempo me olhando no espelho, então voltei ao normal, e me arrependi na hora que senti uma dor enorme.

– HAAAAA. - Dei um grito que veio da alma, estava doendo tudo, até tinha caído no chão.

– Que foi filha? - Falou minha mãe entrando na quarto, quando ela chegou?

– Nada, só bati o dedinho na cama. - Falei segurando o gemido de dor.

– E precisa se jogar no chão? - Falou minha mãe olhando para mim brava.

– É que eu dei com tudo, e está doendo ainda. - Falei uma cara de dor, que é a pura verdade.

– Tá, levanta do chão.

– Pode ser depois? - Perguntei olhando para ela com uma cara de cachorro que caiu da mudança.

– Tá. - Falou sorrindo. - O que vai querer de almoço? Tenho que voltar para o Ministério.

– Não sei, escolhe você.

– Ok. - Falou e saiu.

Depois de escutar ela descendo o último degrau da escada, me deixei chorar baixinho no chão do meu quarto. Depois de chorar um pouco percebi que eu chorava igual a um cachorro, estranho. Fiquei mais alguns minutos deitada na chão, sentindo a dor ir embora, e quando ela finalmente foi, levantei e desci para almoçar estava faminta, mas toda dolorida.

Comi e voltei para o meu quarto, respondi a carta do Leandro falando que não sabia nada, mas iria tentar descobrir, e fiquei olhando para o teto e acabei dormindo olhando para o teto.

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Os dias foram se passando, as férias acabando, e eu treinando para virar animaga, doía menos, mas ainda doía.

Perguntei para a minha mãe por que eles tinham passado o dia no Ministério, mas ela falou que era do trabalho e não poderia falar nada, mas ela ficou pálida quando pedi informações, acho que a minha intuição estava certa.

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No dia da volta...

Iria fazer uma surpresa para os meninos, só que iria doer um pouco, ainda não tinha me acostumado com isso direito, mais um dia tem que parar, não é verdade? Entrei numa cabine e os meninos ainda não tinham chegado, faltava 10 minutos para o trem sair. Depois de alguns segundos escutei eles falando pelo corredor.

P. D. V. Remo

Encontrei os meninos ainda na plataforma e entramos no trem, esse ano não estava tão cheio como os outros anos, então dava para escutar o Sirius e Jay lá no final do corredor. Fomos até a última cabine onde esperávamos encontrar a Carol, sentada na cabine lendo um livro, mas quando chegamos vimos um cachorro sentado olhando para fora.

– De quem é esse cachorro? - Perguntou Sirius.

– Será que é da Carol? - Perguntou James. - A mala dela está ali. - Falou e apontou para a mala que estava em cima do cachorro.

– Mas não pode cachorro em Hogwarts. - Falei, isso é estranho.

– Mas ele é fofinho. - Falou Pedro mexendo no cachorro. - Correção, ela é fofinha.

– Ela não tem coleira, parece que ela não tem dono. Mas ela é uma cadela super bonitinha, e ela só tem uma mancha em volta do olho direito. - Falou Sirius também mexendo na cadela.

Eu e Jay fomos mexer com ela também e ela é muito fofa, mas tínhamos que achar o dono dela.

– Temos que achar o dono dela. - Falei e ela fiz uma cara de cachorro que caiu da mudança.

– Ela está triste, Remo. - Falou Pedro, desde quando ele ficou sentimental?

– Ok, mas vamos ficar aqui fora caso passe alguém procurando um cachorro. - Falei e todos levantaram e a cadela ficou nos olhando.

Ficamos olhando para fora da cabine por um bom tempo, na verdade até o trem começar a andar.

P. D. V. Carol

Enquanto os meninos ficavam olhando para ver se "o meu dono" chegava, eu fiquei encarando eles com um sorriso divertido no rosto, esse dia eu nunca iria esquecer. Eles ficaram olhando para fora da cabine até o trem começar a se locomover, então olharam para mim e eu fiz carinha de cachorro pidão.

– O que vamos fazer com ela? - Perguntou James olhando para mim.

– Não sei, mas acho melhor vermos quando chegarmos em Hogwarts. - Falou Remo e se sentou no meu lado.

Jay, Sirius e Pedro se sentaram no banco da frente e começaram a conversar, Remo pegou um livro e começou a ler, esqueceram de mim totalmente. E nem para sair me procurando, que legal. Resolvi chamar a atenção deles e lati, fazendo eles olharem para mim.

– Fica quieta, se algum monitor te ver aqui, não sei o que vão fazer. - Falou Jay e voltou a conversar com o Sirius e o Pedro.

Olhei para cada um deles e lati de novo, qual é? Eu existo.

– Fica quieta. - Falou Remo e agora todos estavam me olhando atentamente, era a minha chance.

Pensei no meu corpo ao normal e ele foi voltando, não estava doendo, até transformar todo o meu corpo, que foi ai que eu uma fisgada e dei um sorriso depois de uma careta, os meninos estavam me olhando com cara de espanto.

– Como...? - Perguntou Pedro, que só faltava os olhos dele saltarem das orbitas.

– Animagia. - Falei simplesmente, meu corpo voltou a doer, que ótimo.

– Não acredito. - Falou Sirius com a boca aberta.

– Que cara é essa de dor? - Perguntou Jay que percebeu a minha careta, quando me mexia.

– Ainda doí um pouco. - Informei.

– Então vai parar com essa ideia? - Perguntou Remo, ele realmente não desiste.

– Não, agora que eu consegui? É só se acostumar com as dores. - Falei sorrindo.

– Mas, e ai? Como é? - Perguntou Sirius.

– Meu caro Sirius, só quando vocês se transformarem poderão saber. - Falei sorrindo marota para ele. - Mas e ai, como foi o natal?

– Normal. - Responderam todos.

– Tirando o fato que meus pais foram chamados no Ministério, foi normal. - Informou Jay.

– Há é, tenho uma coisa para mostrar. - Falei abrindo a minha mala e pegando o jornal que tinha as noticias. - Olhem. - Coloquei o jornal no chão e os outros quatro olharam. - Como tantos dragões morreram seguidos só com uma mordida no pescoço?

– Isso é um desafio. - Falou Jay.

– Verdade, mas também teve um ataque á um vilarejo trouxa, praticamente no mesmo dia que os dragões foram mortos. - Falei virando na pagina que tinha a noticia.

– Isso é estranho. - Falou Sirius.

– Nem tanto. Se você pensar faz sentido. Voldemort fez alguma coisa com os dragões para disfarçar o ataque que ele fez no vilarejo. Assim parece que não tem nada acontecendo, ele só vai matando escondido. - Pedro fez uma careta depois que falei o nome de Tom.

– Até só sobrar os seguidores dele. - Falou Remo, eu iria chegar nessa parte.

– Isso. - Concordei.

– Mas o que ele fez com os dragões? - Perguntou Pedro.

– Eu não sei. - Falei dando de ombros.

– Lobisomens. - Falou Remo. - São mordidas de lobisomens.

– Mas eles conseguem sugar tando sangue? - Perguntou Sirius.

– Claro, são lobisomens, não pensam, só fazer. - Respondeu Remo.

– Mas por que Voldemort fez isso? Ele quer dominar o mundo. - Falou Jay.

– Ele deve estar esperando alguma coisa para dar o ataque maior. - Falei pensando. - Jay acho que é por isso que chamaram os nossos pais no Ministério. Com certeza Voldemort vai tentar invadir o Ministério para tomar o poder, e se o Ministro for inteligente o bastante, já deve ter reparado nisso.

– Mas, se ele quer invadir o Ministério, por que ainda não invadiu? - Perguntou Sirius.

– Usa a logica. Se você quisesse o poder, teria que ter um exercito, e quando mais o tempo passa, mas ele recebe aliados. E ele vai demorar um bom tempo para invadir, para receber mais aliados e acabar com todos que estão contra ele. - Falei, eu fiquei as férias inteira pensando nisso.

– Que nesse caso, são mais da metade do Ministério. - Falou Remo entendendo o meu pensamento.

– Mas ai vem a pergunta, o Ministro é do nosso lado ou do lado dele? - Perguntei erguendo as sobrancelhas, e olhando para cada um.

– Por isso que o papai e a mamãe não queriam falar nada. Se o Ministro for do lado dele, com certeza os ameaçou; mas se for do nosso, deve ter falado para não falar para ninguém, já que o Ministério está envolvido. - Falou Jay.

– Isso. - Falei olhando para ele.

– Mas o que vamos fazer se a guerra chegar antes do esperado? - Perguntou Pedro, já com os olhos apavorados.

– Eu vou lutar, não importa se for hoje, amanhã ou daqui a 10 anos, eu vou lutar. - Falei e os outros meninos concordaram.

– Mas, e se ele invadir Hogwarts?

– Ele não vai conseguir, não com Dumbledore lá. - Falei dando um sorriso tranquilizador.

– Mudando de assusto, você é muito chata. Nem espera a gente para para se transformar em animaga. - Falou Sirius, fazendo eu e os meninos rirem.

– Eu ia esperar, mas não tinha nada para fazer. - E os meninos me olharam como se não acreditasse. - Verdade, o Leandro ficou em Hogwarts, e a mamãe e o papai iam praticamente todo dia para não sei aonde, e também já não tenho avó, então ficava sem fazer nada em casa.

– Por que não me mandou uma carta falando? Você ficava lá em casa. - Falou Jay, nunca tinha pensado nisso.

– Não pensei nessa possibilidade. - Falei sorrindo amarelo.

– Cabecinha de vento. - Felou Jay e bagunçou o meu cabelo.

– Agora pegou a doença do Sirius? - Perguntei tentando arrumar o meu cabelo.

– Mais ou menos. - Respondeu sorrindo e voltou para onde estava.

– Então, o que ganharam de natal? - Perguntei.

– Roupa, e livro. - Respondeu Remo dando de ombro.

– Um kit para a vassoura e um pomo de ouro. - Respondeu Jay todo sorridente.

– Coisas da Zonko's. - Falou Sirius.

– Roupa. - Falou Pedro. - E você?

– Ganhei a poção para colocar nas fotos. - Falei dando de ombros.

– E o que vamos fazer? - Perguntou Jay.

– Essa é uma ótima pergunta. - Respondi sorrindo.

– Carol, fica com a gente na cabine? - Perguntou Lily aparecendo na porta.

– Serio? - Perguntei fazendo uma careta.

– Vai, Carol. - Falou e entrou na cabine. - Vai para o lado, Remo.

Remo se sentou mais longe e a Lily se sentou no meu lado.

– As meninas querem ficar com você.

– Ei, por que não fica as duas aqui? - Falou Jay depois de sair do "transe" pela ruiva.

– Nunca ficaria na mesma cabine que você, Potter. - Falou olhando feio para ele.

– Qual é? Me da uma chance, vai comigo num passeio a Hogsmeade. - Tentou Jay, não vai dar certo.

– Eu preferiria ficar com a lula gigante do que ir com você a Hogsmeade, Potter. - Falou Lily se levantando.

– Vai Lily, me da uma chance. - Falou ficando na frente dela.

– É Evans, Potter.

– Só se você sair comigo vai poder ter o meu sobrenome. - Falou sorrindo maroto, é a minha deixa.

– Eu nunca vou sair com você, entende. - Falou um pouco mais alto.

– Vai, meu lírio, só uma vez.

– Eu não sou seu lírio, Potter. - E foi a última coisa que escutei, depois disso sai correndo para a cabine das meninas.

Encontrei elas conversando e rindo de alguma coisa.

– Meninas, vem, preciso que vocês fiquem comigo na minha cabine com os meninos. - Falei assim que abri a porta.

– Por quê? E cadê a Lily? - Perguntou Alice.

– É por causa disso, ela vai matar o Jay. - Falei e todas levantaram.

Fomos correndo para a nossa cabine e eles ainda estavam discutindo, só que a Lily praticamente gritava.

– ME DEIXA EM PAZ, POTTER, NUNCA VOU SAIR COM VOCÊ.

– Como pode ter tanta certeza? - Perguntou, é hoje que ele morria.

– CALEM A BOCA. - Gritei com toda a minha força. - Serio, 10 minutos sem discutir é muito?

– É. - Falou Lily

– Não. - Falou Jay junto com ela.

– Vamos fazer assim, vamos tentar ficar um tempo sem falar ofensas um para o outro. Combinado? - Perguntei olhando para os dois, que confirmaram com a cabeça.

Eu e as meninas nos sentamos em um banco, enquanto os meninos se sentavam no da frente. Eles começaram a falar de quadribol e eu e as meninas de um garoto da Lufa- Lufa, que era amigo do meu irmão, também. O nome dele era Jefferson Buch, loiro de olhos verdes escuros, musculoso e alto, simpático, amigável e tinha pegada, tudo o que uma menina iria querer.

– Ele já foi lá em casa. - Falei e os meninas abriram a boca e arregalaram os olhos.

– Como assim? - Perguntou Lene.

– Ele é amigo do meu irmão, já foi lá em casa nas ferias.

– E...? - Perguntou Dorcas.

– Ele não mudou nada, só está mais alto e forte.

– Tá, mas o que aconteceu? - Perguntou Lene.

– Bom, eu tinha 10 anos quando ele e mais uns amigos do meu irmão foram lá, então fiz uma pegadinha com eles e começamos a brincar. - Falei sorrindo, lembrando- me da sena.

– Quem são os meninos? - Perguntou Dorcas, a Alice e a Lily só escutavam.

– Eram o Thomas, da nossa casa, o Jefferson, Jonathan Roberts, Lufa- Lufa, e John Cook, Corvinal.

– Nossa só meninos gatos. - Comentou Lene e eu vi a cara dos meninos de espanto e comecei a rir. - Por que está rindo?

Apontei para os meninos e eles ainda estavam com caras de espanto, e as meninas começaram a rir também, o que deixou os meninos vermelhinhos de vergonha, e nos fez rir mais ainda.

– Sério? Meninos? - Perguntou Jay.

– Claro néh, esperava que ficássemos falando de quantas meninas putas tem na escola? - Perguntei sorrindo para ele.

– Não, mas eu pensei que vocês ficavam falando de maquiagem, ou sei lá.

– Nós falamos de maquiagem, só que a Lene prefere falar de meninos. - Respondeu Lily sem nenhum sorriso.

– Ou de fofocas sobre meninos. - Falou Alice sorrindo.

– Qual é a última fofoca que você tem, Lene? - Falou olhando para ela.

– A ultima fofoca é que acabei de descobrir que a minha amiga tem um irmão super gato que tem amigos gatos que já foram em sua casa e nunca falou nada. - Falou sorrindo para mim, e eu e as meninas começamos a rir. Espera, ela chamou o meu irmão de gato?

– Do que você chamou o meu irmão? - Perguntei seria.

– De gato. - Respondeu.

– Ninguém chama o meu irmão de gato, a não ser eu, a Gina, a minha mãe e a Sophia. - Falei encarando ela, os meninos e as meninas começaram a rir do meu ataque de ciumes.

– Quem é Sophia?

– Para uma menina que sabe de todos em Hogwarts, não sabe que meu irmão tem uma namorada? - Perguntei surpresa.

– SEU IRMÃO TEM UMA NAMORADA? - Gritou isso.

– Sim.

– Já era minha chance. - Falou fazendo carinha triste.

– VOCÊ QUERIA PEGAR O MEU IRMÃO? - Gritei isso também.

– Como eu já disse, ele é um gato. - Falou e os meninos estavam rindo iguais a uns loucos.

– Lene, você pode se minha amiga, mas eu te mato. - Falei e quase pulei no pescoço dela, mas as meninas me seguraram.

– Carolzinha, fica calma. - Falou sorrindo indo para trás.

Era uma sena engraçada, eu tentando pegar a Lene e ela indo para trás, as meninas me segurando enquanto eu tentava me soltar para pegar a Lene, e os meninos rindo ainda da minha crise de ciúmes. Com certeza se alguém passar e ver a cena vai achar que somos loucos, coisa que somos.

Depois de um tempo eu deixei o ciúmes para lá e me acalmei, afinal o Leandro tem uma namorada e a Lene é uma tarada, então não preciso me preocupar. Olhamos para os meninos e eles só faltavam cair no chão, não sei se é por que tive uma crise eu se os meninos tinham contado uma piada, mas acho que não era só por causa de mim.

Eles ficaram mais alguns segundos rindo e nós ficamos encarando eles. Quando eles pararam eles estavam até chorando de tanto rir, e respirando fundo. Lembra quando falei para as meninas que os meninos tinham um tanquinho, então, a Lene e a Dorcas estão encarando a barriga do Sirius.

– Por que estão me olhando assim? - Perguntou Sirius olhando para a barriga e voltou a olhar a Lene e a Dorcas que só faltava babar por aquilo.

– Sirius, podemos ver sua barriga? - Perguntou Lene na maior inocência.

– Que? - Perguntou olhando para os meninos (que estavam rindo) e olhando para nós (que estávamos segurando a risada). - Vem. - Falou e pegou a mão das duas, como assim?

– Ele é louco. - Falou Alice ainda segurando a risada só que com os olhos arregalados para a porta.

– As duas vão atacar ele quando ver o que tem embaixo da blusa. - Falei abismada ainda olhando a porta.

– Mas, é só o Sirius. - Falou Jay sorrindo divertido.

– Você não entendeu, elas são taradas, qualquer menino que aparecer na frente delas diferentes, elas pulão em cima dele. - Falei olhando para ele.

– Mas o Sirius gosta. - Falou Pedro, como assim amigo?

– Não queria entender. - Falou Remo quando viu a minha cara de interrogação e a das meninas.

– Acho melhor não entender mesmo. - Falei.

– Vamos falar sobre o que? - Perguntou Alice.

– Do Frank, néh Alice? - Falei sorrindo marota para ela, que ficou vermelha.

– Somos só amigos. - Falou e eu e os outros riram da cara vermelha dela.

Ficamos rindo e conversando até o trem começar a brecar, o Sirius, Lene e Dorcas ainda não voltaram. Saímos do trem e fomos para Hogwarts, onde encontramos eles sentados conversando como se nada tivesse acontecido. Sabe a moral da história? Ela não funciona com a gente, mas eu conseguir deixar a Lily no mesmo lugar que o Jay conversando por algumas horas sem eles brigarem.


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Notas finais do capítulo

Gente comente, eu estou tendo cada vez mais leitores mas nenhum comenta, estou triste. Me da de presente isso, please.
Obrigada por lerem, comentem.
Beijos, beijos.
*Nox



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