A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, Comentem!
Boa leitura!
P. D. V. Carol
Acordei na casa dos gritos, deitada no sofá, eu tinha dormido? Deve ser mais de uma hora da tarde e eu ainda estava dormindo. Será que os meninos tinham dormido também? Levantei e fui até o quarto que tinha na casa e os encontrei, um dormindo em cima do outro; Pedro no chão, Remo sentado na cama, Sirius e Jay cada um de um lado do Remo, dormindo todo torto.
Se eu tivesse eu câmera... A sena era muito engraçada, mas eu ainda não sabia que horas são. Decidi voltar para a sala e tentar ver se o tempo melhorou, hoje de manhã não estava um tempo muito legal. Quando eu estava prestes a fechar a porta, escuto o Remo me chamando:
– Carol. - Eu abri a porta novamente e ele estava sentado olhando para mim.
– Fala. - Falei entrando no quarto.
– Obrigada. - Falou sorrindo para mim.
– Pelo que? - Falei pulando o Pedro e ficando de frente para o Remo.
– Por contar, acho que vai ser melhor assim.
– Era para você ter contado...
– Mas eu nunca iria conseguir. - Falou me cortando.
– Mesmo assim. Você explicou tudo para eles?
– Sim, pelo menos até nós cairmos no sono.
– Percebi. - Falei me ajoelhando para poder ficar na mesma altura do Remo.
– E você que dormiu primeiro que a gente? - Perguntou Jay levantando a cabeça.
– Mas eu dormi na sala, e não um encima do outro. - Falei sorrindo para o Jay.
– É mas deu sono de te ver dormindo. - Falou Sirius agora, eles tinham combinado isso?
– Tá, vou mudar de assunto. Alguém sabe que horas são?
– Não faço a minima ideia. - Respondeu Jay.
– O que vamos fazer? - Perguntou Sirius.
– Eu não sei. - Respondi e ficamos em silêncio por um tempo. - Vamos para sala? - Perguntei.
– Claro. - Responderam e nós nos levantamos e deixamos o Pedro dormindo ainda.
Fomos para a sala e nos sentamos no sofá, começamos a falar sobre pegadinhas, depois falamos sobre o Leandro estar namorando.
– O Leandro está namorando? - Perguntou Remo rindo quando falamos sobre disso.
– É, o meu irmão finalmente cresceu e começou a namorar a Sophia, estava escrito na cara dos dois que ele se amavam. Agora só falta o Fabian achar uma menina legal aqui e namorar. - Respondi dando risada com a ideia.
– Seria o fim do mundo. - Falou Remo rindo comigo e os meninos nos acompanharam.
– Sabe, quero que tenha outro passeio a Hogsmeade. Foi muito legal o que tivemos antes do natal. - Falei do nada.
– É verdade. - Responderam todos.
Ficamos conversando sobre coisas aleatórias, depois de um tempo o Pedro acordou e começou a conversar com a gente também. Ficamos a tarde inteira conversando, até que começou a escurecer e tivemos que voltar para Hogwarts, deixando o Remo sozinho a noite.
Fomos jantar e a Gina perguntou onde estávamos e eu respondi que estávamos passeando por Hogwarts. Jantamos e eu fui para a biblioteca cumprir a detenção e os meninos subiram para a sala comunal. Quando cheguei falei com a Madame Pince e comecei a arrumar os livros novamente.
Quando acabei a detenção sai para voltar ao dormitório. Estava no final do último corredor para chegar nas escadas de se movem quando eu vejo o Malfoy, novamente, beijando uma menina. Devia ser 10 da noite, ou mais, e ele estava beijando uma menina, se eu não me engano era da Lufa- Lufa.
Dei meia volta e voltei para a biblioteca falando que tinha esquecido um livro meu aqui e fui até a última fileira. Me sentei perto da seção reservada e percebi que tinha uma porta. Fui até ela e a abri com o feitiço Alohomora (ela estava trancada) e entrei, era uma passagem.
Fui andando até o meio dela, quando começou a inclinar para cima e eu subi. Quando cheguei no final dela, dava para perceber que era atrás de uma armadura, pois tinha o tamanho de uma pessoa. Encostei nela, que andou para um lado mostrando o corredor, sai e a armadura voltou ao lugar.
Olhei para ela e fiquei imaginando como abriria a passagem novamente, então mexi na pena, que girou e abriu a passagem novamente. Legal, agora posso ir a biblioteca quando quiser. Voltei a andar e fui até a sala comunal, onde encontrei os meninos jogando xadrez, falei oi e boa noite e que era para eles subirem e fui para o dormitório. Tinha até me esquecido de falar da passagem.
Uma semana depois...
P. D. V. James
Naquele dia o Remo voltou das noites na casa dos gritos e das luas cheias, parecia que tinha ido tudo bem, e ele parecia mais feliz, ou aliviado. Fui tomar banho e tinha tido um sonho com a minha Lily de novo. Tomei um banho calmo e quando sai o Pedro e o remo estavam tentando acordar o Sirius.
Me troquei e fui ajudar também a acordar o Sirius, só que ele não acordava de jeito nenhum, quer saber, o trabalho vai ficar para a Carol. Desci com o Remo e Pedro e ficamos esperando ou a Carol aparecer, ou o Sirius acordar por vontade própria e descermos para tomar café. Depois de alguns longos minutos desceu o Sirius e a Carol juntos.
– Você acordou ele Carol? - Perguntou Remo quando eles chegaram.
– Não, encontrei ele no final da escada dos dormitórios. Acabei de acordar, só deu tempo de tomar banho e descer.
– Caroline Caldin acordando tarde? - Perguntei surpreso.
– Ei, também sou humana. - Exclamou Carol sorrindo.
– Ainda bem. - Falou Pedro.
– As vezes eu te acho meio louco, Pedro. - Falou Sirius olhando para o Pedro.
– Vamos comer que é melhor. - Falou Carol puxando o Sirius para fora da sala comunal.
Descemos e fomos para o salão principal. Comemos tudo que tinha na mesa e fomos para a primeira aula, Transfiguração. Quando chegamos na sala a Carol se sentou com o Sirius e eu me sentei com o Remo. A professora McGonagall entrou na sala e começou a aula, ela estava falando de animagos, era interessante.
Quando acabou a aula fomos para as outras aulas. Depois de acabar as aulas no período da manhã, fomos almoçar. Depois de almoçar fomos para as ultimas aulas do dia, tivemos Herbologia e Trato das Criaturas Magicas. Estávamos indo para a aula de DCAT, era a última aula o dia. Entramos e o Remo foi se sentar com a Carol e o Sirius veio se sentar comigo.
– Hoje vamos falar sobre lobisomens, página 394... - Começou o professor e eu, Sirius e Carol olhamos para o Remo, que deu de ombros. - A palavra lobisomem vem de Lupu/ lobo e Homo/ homem, que não significa mais do que homem lodo. Os lobisomem são pessoas que se transformam em um lobo com poucos pelos e silhueta humana.
"O lobisomem não tem consciência de quem ele está atacando, poderia ser o seu melhor amigo, namorada/ namorado ou uma pessoa inocente que estivesse passando - Continuou o professor andando pela sala. - Então se você ver um lobisomem, saia correndo e se esconda, pois ele sempre, sempre... - Falou chegando perto da Carol e foi para trás com a proximidade o professor. - Ataca para matar, ele não vai ter piedade."
O professor continuou a falar de lobisomens, só que longe da Carol, e a Carol olhou para ele como se fosse louco, olhou para nós com uma cara tipo "Esse cara é louco ou o que?" e voltamos a prestar atenção na aula.
– Os lobisomens ataca, na maioria das vezes, só seres humanos. - O professor parou para respirar e a Carol levantou a mão. - Sim senhorita Caldin?
– Então se você for um animago tem mais chances de sobreviver? - Perguntou, acho que eu sei onde ela está querendo chegar.
– Sim, você tem um pouco mais de chances de sobreviver. - Respondeu o professor e continuou a sua explicação.
A Carol olhou para mim como se para ter certeza que eu tinha entendido e eu concordei com a cabeça. O Remo viu e falou alguma coisa no ouvido dela que respondeu do mesmo jeito.
– O que a Carol queria quando olhou para você? - Perguntou Sirius baixo para mim.
– Ver se eu tinha entendido por que ela tinha feito a pergunta. - Respondi baixo para o Sirius.
– E por que ela fez a pergunta? - Perguntou, menino que não presta atenção.
– Remo. - Respondi baixinho para ele que concordou com a cabeça.
O professor continuou a falar sobre lobisomem. Quando acabou a aula saímos e fomos para um corredor que tinha poucas pessoas.
– Nem pense em fazer isso. - Falou Remo olhando para a Carol.
– Mas eu não falei nada. - Falou sorrindo.
– Eu te conheço. - Respondeu Remo.
– Eu concordo com a Carol. - Falei para o Remo.
– Vocês estão loucos?
– Não, estamos em perfeita consciência. - Respondeu a Carol. - Temos que ir a biblioteca, quero mostrar uma coisa para vocês. - Falou e fomos para o 4º andar.
Entramos na biblioteca e fomos até a última prateleira, perto da seção reservada. A Carol começou a procurar um livro, ela trouxe a gente aqui para ela pegar um livro?
– Achei. - Exclamou pegando um livro um pouco acima.
– Que livro é esse? - Perguntou Sirius vendo a largura do livro, realmente era grande.
– Animagos e lobisomens, achei um dia durante a detenção.
– Você está mesmo com essa ideia na cabeça? - Perguntou Remo.
– Remo, a escolha é minha. - Respondeu Carol. - Sim, estou com essa ideia na cabeça.
– Você é louca. - Exclamou Remo.
– E você desde o primeiro dia que me viu sabia disso, mas continuou a conversar comigo. - Falou Carol sorrindo.
– Qual é a ideia? - Perguntou Sirius.
– Primeiramente, vou ler o livro. Depois vocês leem também e ai vemos o que vamos fazer. - Respondeu a Carol indo para a mesa da Madame Pince, a bibliotecária da nossa escola.
– Você vai querer esse livro? - Perguntou a Madame Pince quando viu o livro.
– A professora McGonagall falou sobre e eu fiquei interessada. - Respondeu.
– Tudo bem. - Falou e entregou o livro para a Carol.
– Obrigado Madame Pince. - Falou e pegou o livro.
– Você sabe que isso é loucura, não sabe Carol? - Perguntou Remo.
– Claro. - Respondeu.
Fomos para a árvore e a Carol começou a ler o livro.
P. D. V. Carol
Comecei a ler o livro, na parte de animagos.
Um animago é diferente de um bruxo transfigurado em animal por diversos pontos: o animago mantém a consciência humana, podendo raciocinar como humano. Já humanos transfigurados em animais se transformam em animais por inteiro, pois perdem a consciência de terem sido bruxos, e precisam de alguém para o transfigurar de volta em um humano.
...
Os bruxos, quando se transforma em animagos, pode se transformar em qualquer animal, só que o bruxo não tem escolha de que animal vai se transformar. O feitiço usado para se transformar é Animagus. Para conseguir se transformar tem que se concentrar no seu corpo e falar o feitiço, você nunca vai conseguir fazer isso na primeiro tentativa.
Para voltar a forma humana, é só você se concentrar no seu corpo novamente...
....
Fiquei lendo o livro enquanto os meninos conversavam. Depois de um tempo eu já tinha lido umas 10 ou 15 páginas, só parei por que os meninos me chamaram.
– Está interessante o livro? - Perguntou James.
– Muito. - Falei sorrindo.
– Descobrimos uma coisa para deixar a Carol calada. - Falou Sirius sorrindo, eu vou acabar com ele.
– Cala a boca Sirius Black. - Falei e pulei em cima dele.
– Vai começar tudo de novo. - Falou Jay enquanto eu dava tapas no Sirius, que ria e tentava se proteger.
Ficamos assim durante um bom tempo, eu em cima dele dando tapas no mesmo e ele tentando se proteger, foi ai que o Sirius trocou de posição, ficando em cima de mim. Eu continuei a dar tapas nele até ele segurar as minhas mãos.
– Você é muito irritada as vezes. - Falou calmo ainda segurando as minhas mãos.
– E você é muito chato quase sempre. - Respondi sorrindo sínica.
– Mau humorada.
– Irritante.
– Bipolar.
– Dá para sair de cima de mim? - Perguntei, não queria discutir com ele.
– Como eu disse, bipolar. - Falou continuando em cima de mim.
– É serio Sirius, sai de cima de mim. Por favor.
– Tá bom. - Falou e saiu, se sentando no meu lado.
– Do que você e os meninos estavam falando?
– Quadribol, daqui a algumas semanas vai ser a final contra a Sonserina, e eu só quero ver a cara do Malfoy quando vencermos. - Falou Sirius sorrindo, ele não muda nunca.
– Então somos dois, temos uma grande chance de ganhar esse ano. - Falei sorrindo também.
– Cadê os outros? - Perguntou olhando de um lado para o outro.
– Não sei, quanto tempo será que ficamos discutindo? - Falei olhando para o Sirius.
– Não sei. Só sei que o tempo está mudando. - Falou olhando para cima e na hora começou a chover.
– Você e sua boca aberta. - Falei me levantando.
– Desculpa. - Falou se levantando também.
– Não vai dar para entrar no castelo assim. - Falei indo para a árvore, estava chovendo muito.
Fui para baixo da árvore e fiquei olhando o Sirius. O Sirius veio correndo também e ficou no meu lado olhando a chuva em pé. Resolvi me sentar e o Sirius me acompanhou. Ficamos alguns minutos com a chuva assim, parecia que até estava apertando.
– Será que vai demorar? - Perguntei olhando a chuva que não parava de cair.
– Não sei. - Respondeu suspirando.
Ficamos mais alguns longos minutos olhando a chuva que não parava de cair, só que agora piorou, pois começou a ventar e eu estava molhada. Quando o vento bateu em mim eu abracei a minha perna de frio, e acho que o Sirius percebeu, pois me abraçou pelos ombros.
– Sabia que você consegue ser irritante e gentil ao mesmo tempo? - Perguntei encontrando a minha cabeça no seu ombro.
– Sabia. E sabia que você consegue ser amigável e mau humorada ao mesmo tempo? - Perguntou encostando a sua cabeça na minha.
– Sabia. - Falei rindo.
Ficamos olhando a paisagem durante um bom tempo, tinha relaxado legal com o Sirius, até dar um trovam e eu pular de susto.
– Tem medo de trovam? - Perguntou Sirius olhando para mim.
– As vezes. - Respondi olhando para ele, então deu outro trovam que me fez pular de susto de novo. - Eu odeio isso. - Falei olhando para o céu.
– Ei, não se preocupa. - Falou Sirius me abraçando mais forte.
– Eu só quero entrar no castelo de novo. - Falei me abraçando mais ao Sirius.
– Daqui a pouco passa, não se preocupe.
– Você tem algum desejo? Fazer alguma coisa que pode parecer loucura? - Perguntei depois de alguns minutos em silêncio.
– Acho que não, tirando o fato que um dia eu já quis matar a minha mãe, acho que não. E você?
– Não sei. Talvez poder ver Merlin e Morgana e perguntar o que eles tem contra mim. - Falei seria e sorrindo ao mesmo tempo.
– Se for isso, eu também quero. - Falou sorrindo e dando risada.
– Sabe as vezes eu fico pensando por que tem que acontecer comigo.
– Acontecer o que? - Perguntou Sirius me olhando.
– Sei lá, as vezes eu acho que todos estão contra mim. Até o tempo. - Falei olhando para a chuva que continuava a cair e com trovões.
– Isso não é verdade.
– Eu sei, mas parece. Tem dias que o meu azar vai para o auge. - Falei levantando a mão.
– Então somos dois. - Falou Sirius rindo.
– Sabe, as vezes é bom ficar só com você. - Falei o abraçando de novo.
– É, parece que brigamos menos quando estamos só nós dois. - Falou pensativo me abraçando.
– Verdade. - Falei pensando também.
Ficamos em silencio de novo, olhando a chuva cair. O som da chuva foi me dando sono e eu fui fechando os olhos, mas não poderia dormir, não aqui abraçada com o Sirius e no meio do jardim de Hogwarts, onde todos poderiam ver e levar para a malicia, coisa que é muito fácil acontecer aqui.
Abri os olhos e tinha parado de chover, eu ainda estava abraçada com o Sirius, que dormia. Eu não acredito, eu dormi enquanto chovia. Já estava quase escurecendo, o céu estava sem nenhuma nuvem por conta da chuva. Eu e o Sirius já não estávamos mais molhados, e isso é bom.
– Sirius... Sirius acorda. - Falei o balançando que abriu os olhos e me olhou. - Parou de chover.
– Eu dormi? - Perguntou ainda sonolento.
– Nós dois dormirmos. - Respondi sorrindo.
– Vamos entrar antes que escureça. - Falou Sirius levantando.
Ele me estendeu a mão e eu a segurei de bom grado. Ele me levantou e nós dois começamos a andar de volta para o castelo, ainda bem que não tinha ninguém no jardim. Entramos e fomos direto para a sala comunal, onde encontramos os meninos e eles falaram que avisaram que estavam entrando e que tínhamos respondido.
Ficamos falando sobre o livro, o James tinha lido um pouco enquanto chovia, e ele concorda comigo, ele é muito legal. Fomos jantar e voltamos para a sala comunal, subi para o dormitório e tomei um banho bem quente. Voltei para a sala comunal onde fiquei com os meninos até altas horas, brincando e conversando.
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Obrigado por lerem.
Me mandem comentários, gosto de ver a opinião de vocês.
Espero que comente, até o próximo.
Bjs, bjs.