P. D. V. Carol

Já era o ultimo dia de aula, graças aos céus os meninos não descobriram que o Remo era um lobisomem, pelo menos ainda. Eu ia pelo menos um dia na semana de lua cheia ver o Remo na casa dos gritos, e ele sempre estava bem. Estávamos eu e os meninos tomando café nesse momento, era a ultima vez que nós comeríamos a comida dos elfos, que era muito boa por sinal, antes de irmos para a casa passar as férias, tinha acabado o ano letivo.

Comemos tudo o que pudermos e tínhamos direito de comer, principalmente o Sirius e o Pedro, parecia que eles não iriam comer nas férias e estavam comendo tudo para esperar o ano letivo de novo. Não acredito que eles comem tanto assim, estou ficando enjoada de vê-los comendo igual a loucos.

– Dá para vocês comerem direito? – Perguntou Remo, que pelo visto também estava do mesmo jeito que eu.

– Estamos comendo direito. – Falou Sirius depois de engolir a comida que estava dentro da boca e mordendo mais um pedaço de cocha de frango.

– Não estão não. – Falou James.

– Até nisso vocês vão implicar? Não podemos comer em paz?

– Claro que vocês podem comer em paz. Só que comem direito pelo menos. – Falei.

– Ate você Carol? – Perguntou Pedro.

– Sim, até eu. Vocês estão me dando enjoos desse jeito.

– Em nós também. – Falaram Remo e James.

– Seus frescos. – Falou Sirius mordendo mais uma cocha de galinha.

– Vocês vão comer direito ou vou ter que comer com outras pessoas? – Perguntei brava.

– Tá bom. Não vou mais comer. Estou comendo de guloso. – Falou Sirius mordendo o ultimo pedaço da cocha.

– Eu também acabei. Onde vamos passar esses últimos minutos que temos aqui em Hogwarts? – Perguntou Pedro.

– Eu não sei. – Falei.

– Poderíamos passar no jardim. Foi onde tivemos os melhores momentos aqui. – Falou James.

– Pode ser. Vamos? – Perguntou Remo.

– Claro. – Respondemos e saímos da mesa.

Fomos para o jardim e ficamos olhando para a floresta e para o jardim e conversando sobre o que iríamos fazer nas férias. Quando era 10: 30mim subimos para pegar nossas coisas, pois o trem sairia as 11:00mim e tínhamos que ir pagar as carruagens e ir para o trem pegar uma cabine. Subimos e eu fui para o meu dormitório ver se estava tudo pronto e arrumado, se não estava esquecendo nada fora da mala.

– Carol, vamos ter que descer daqui a pouco que o profº Dumbledore quer dar um aviso antes de irmos. – Falou a Lily assim que eu entrei.

– Tá bom. Só vou conferir minha mala e já desço.

– Tá bom. – Falou saindo do quarto.

Depois de ver se tudo estava pronto desci para a sala comunal e fui em direção ao dormitório masculino chamar os meninos. Quando eu cheguei lá e entrei no quarto eles estavam fazendo guerra de travesseiro, não acredito que eles estavam fazendo isso mesmo. Então o Remo e o James que me virão entrar jogaram os travesseiros em mim. Peguei um e comecei a bater neles também.

– Quem começou isso? – Perguntei depois que paramos de brincar e todos apontaram para o Sirius. – Sirius Black eu vou te bater. – Falei batendo nele o travesseiro que estava na minha mão.

– Para Carol. Por quê? – Falou tentando se defender.

– Porque você resolveu fazer bagunça nos últimos minutos que temos aqui. – Falei batendo nele mais uma vez. – Temos que descer, o Dumbledore quer dar um aviso.

– E só agora você avisa? – Falou James.

– Eu esqueci. Não tenho coupa. Agora vamos que com certeza ainda dá tempo. – Falei empurrando o Sirius para fora do quarto e descendo as escadas correndo.

Quando chegamos nós nos sentamos e logo depois o Dumbledore começou a falar:

– Bom, alunos, hoje é o ultimo dia de vocês aqui em Hogwarts nesse ano letivo. Espero velos ano que vem aqui. E os que estão se formando, parabéns e espero que tenham um ótimo futuro daqui para frente, não só eu mais como todos os professores que prepararam vocês para esse momento tão especial, vocês estão virando adultos. Uma salva de palmas aos formandos que não veremos aqui em Hogwarts. – E todos bateram palmas. – Agora os que vamos ver ainda muito tempo, até o ano que vem e boas férias para todos. Podem ir para as carruagens que suas coisas estão já na estação os esperando.

Todos que estavam no salão levantaram e foram caminhando para Hogsmeade pegar as carruagens. Quando chegamos a Hogsmeade e pegamos uma carruagem o Sirius falou:

– Ele nos chamou só para falar aquilo?

– Não enche Sirius. Ele é o diretor da escola, o que você esperava? Que ele nos chamasse para uma festa? – Perguntei. – Que não seria uma má ideia, mais é o Dumbledore, ele nunca faria isso.

– É verdade. – Falou Remo. Ficamos quietos por um tempo e então o James falou:

– Vamos falar sobre o que?

– Eu não sei. – Falou Pedro.

– Tá bom, me dão ideias para fazer pegadinhas com o Leandro nas férias. – Falei.

– Serio? – Perguntou Remo.

– Tem uma ideia melhor senhor Remo Lupin? – Falei o encarando.

– Sinceramente, não.

– Então que tal você juntar umas pegadinhas e fazer uma só? – Sugeriu Sirius.

– Quais?

– Sei lá. – Respondeu.

– Ajudou muito, obrigado.

– De nada. – Falou todo convencido e eu só revirei os olhos juntos com os outros meninos.

– Eu poderia jogar pena com cola nele de noite e passar óleo no chão para ele cair quando levantar. – Falei pensando.

– Você poderia passar maquiagem nele e tirar uma foto e colar na casa inteira, e não se esquece de mandar uma foto para gente também. – Falou James.

– Poderia prende- ló na cama durante a noite e ai quando ele acordasse iria ficar preso. – Falou Sirius, esse menino tem uma mente muito maliciosa.

– Você poderia jogar farinha nele. – Falou Pedro.

– Com corante rosa ou outra cor que ele não goste. – Continuou Remo.

– Poderia deixar uma torta super bonita no quarto dele com o recheio de bolo de dragão.

– Você tem uma mente muito maligna menina. – Falou Sirius.

– Aprendi com você. – Falei com um sorriso.

– Obrigado.

– E eu? – Falou James e Remo juntos.

– E nós vocês querem disser. – Falou Pedro.

– Tá bom, eu aprendi com todos vocês. Mais quem me ajudou mesmo foi... – Me cortei fazendo suspense, não poderia falar o meu segredo.

– Quem te ajudou mesmo Carol? – Falou Remo.

– Ninguém.

– Como assim ninguém?

– Ninguém ora. – Falei olhando para a paisagem.

– Mais um segredo seu Carol? – Perguntou James.

– Não é um segredo.

– Então conta para gente. – Falou Sirius.

– Não.

– Então é um segredo. – Falou Pedro.

– Não é.

– Então fala. – Falou James.

– É um livro que eu comprei quando eu fui para o Beco diagonal alguns anos atrás. Foi de lá que eu peguei o feitiço de pendurar de cabeça para baixo e o feitiço que deixa o cabelo rosa Pink.

– Agora que você fala para gente isso? – Falou Sirius bravo.

– É o meu precioso, não posso sair contando para todo mundo. Principalmente para quem tem mente travessa e maligna como vocês. – Falei apontando para todos os meninos.

– Mais seu irmão não sabe disso néh?

– Claro que não. Se não ele iria procurar e esconder de mim.

– E onde esta esse livro? – Perguntou o Sirius com os olhos brilhando.

– Não vou falar para vocês.

– Por quê? – Perguntou James se fazendo de ofendido.

– Eu acabei de falar porque não quero que vocês saibam. Se vocês querem tanto o livro, vão comprar no Beco diagonal.

– Tá bom, eu vou falar com a minha mãe para ela me levar no Beco diagonal nas férias. – Falou James.

– Eu também. – Falaram todos os meninos juntos.

– Mais para isso, precisamos ver o livro para comprar o certo. – Falou Remo.

– Tá bom, eu mostro para vocês o livro no trem.

– Eba! – Falaram todos e levantaram os braços e logo depois eu ri da sena que eles fizeram e logo depois chegamos na estação, foi quando eu vi o Hagrid.

– Meninos eu já volto. – Falei e indo em direção ao Hagrid. – Hagrid. – Falei e o abracei.

– Carol. Boas férias para você.

– Quero que você vá lá para casa um dia viu, mamãe e papai estão com saudades.

– Pode deixar que eu vou sim. Agora vai para o trem que ele vai sair. Tchau.

– Tchau Hagrid. – Falei e o abracei de novo e corri ate onde os meninos estavam me esperando.

– Está pronta Carol? – Perguntou Remo.

– Claro. – Falei entrando e logo fomos pegar uma cabine para gente que estava vazia.

Logo depois que entramos o trem começou a andar e os meninos me obrigaram a mostrar o livro para eles e eu mostrei. O nome era “Pegadinhas bruxas e trouxas. As mais famosas e menos usadas”. Eu fiquei vendo o castelo de longe, se distanciando, ainda bem que eu iria voltar para Hogwarts ano que vem e veria o castelo de novo.

Ficamos conversando sobre muitas coisas, foi tantas coisas que não sei o que falamos, só sei que foram muitas. Quando estávamos chegando já dava para ver a estação e foi então que ficamos quietos durante um bom tempo.

– Vocês vão escrever para mim não vão? – Perguntei.

– Que pergunta boba Carol. – Falou James.

– É claro que vamos. – Falou Remo.

– É bom mesmo. – Falei seria e depois sorri para eles que sorriram para mim e logo depois o trem começou a brecar.

James, Sirius e Pedro já começaram a pegar suas coisas e saíram da cabine e sobrou eu e o Remo pegando nossas coisas.

– Carol, minha mãe quer conhecer você.

– Serio?

– Claro. Mais e você quer conhecer minha mãe?

– Claro Remo. Eu não iria falar que eu não queria, isso é falta de educação e já aproveitando você também vai conhecer os meus pais. Isso não é um pedido é uma ordem.

– Tá bom sua mandona.

– Sou mesmo. – Falei saindo com ele do trem.

O Remo me levou ate a mãe dele, onde estava com o pai do mesmo. Depois eu apresentei o Remo aos meus pais e depois fomos embora com a minha mãe falando super bem do Remo, como sempre a puxa saco. Chegamos em casa e eu contei tudo que aconteceu depois das férias, claro que não contei que o Remo era um lobisomem, não queria que minha mãe soubesse tão sedo disso.