A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 16
Sonhos e mais sonhos


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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P. D. V. Carol

Já aviam se passado meses desde que voltamos para Hogwarts e graças a Merlin eu não vi o Malfoy em lugar nenhum, essa era a parte boa. Agora a parte ruim, eu tinha parado de ter sonho com o lobisomem, ate a lua cheia. O estranho era que Remo sumia na lua cheia e quando voltava não falava nada e sempre tinha um arranhão novo no rosto.

Estávamos no meio de março, era dia 16 e estava fazendo a lição de poções e era para descrever da poção Pollisuco, como ela é preparada e para que sirva e algumas curiosidades e etc. Tínhamos que escrever 25 linhas de pergaminho e entregar ao professor, e a pior parte disso era que tinha que ser 25 linhas exatas se não ele tirava ponto da Grifinória, mas da Sonserina? Nunca ele tirava ponto, nem que o aluno jogasse uma bomba de bosta na sala e todos viram quem era se fosse da Sonserina, ele não tirava.

Tinha acabado de fazer e estava voltando da biblioteca quando eu vi o Malfoy esmagando uma menina contra a parede, eles estavam se beijando. Fiz uma cara de nojo e continuei meu caminho, graças aos céus ele não me viu, ele iria tramar alguma coisa para cima de mim se me vise passando naquele corredor e bem na hora que ele estava se beijando com uma menina. Fiz cara de nojo novamente só de lembrar eles dois.

– Ei Carol, que cara é essa? – Perguntou Remo aparecendo no corredor.

– Nada não.

– Não parece!

– É que eu vi o Malfoy com uma menina se beijando.

– E qual é o problema? – Perguntou continuando a andar no meu lado.

– O problema era que eles estavam quase se comendo e eu não consigo descrever a sena.

– Eu posso ver a sena?

– Claro vem. – Falei o levando para o corredor que eu estava, e o Malfoy continuava beijando a menina. - Eca! Coitada dessa menina.

– Ela é da Corvinal, está no mesmo ano que seu irmão e do Malfoy.

– Ha!

– Vem vamos sair daqui antes de ficar traumatizado. – Falou Remo me puxando para longe daquela sena. – E também que você não fique traumatizada.

– Isso eu já estou!

– Remo, Carol, onde vocês estavam?- Perguntou Sirius aparecendo com James.

– Eu estava na biblioteca.

– E eu estava inda para a biblioteca procurar a Carol.

– Então tá. Mais por que vocês estão com uma cara de assustados e falaram em trauma? – Perguntou James.

– É que nós vimos o Malfoy se beijando e isso foi traumatizante. – Expliquei.

– Eu tenho que ver essa sena. – Falou Sirius e James juntos.

Eu e Remo nos entreolhamos com uma cara triste e levamos os meninos onde estava o Malfoy e a menina da Corvinal, e quando chegamos os dois ainda estavam se beijando. Eu fiquei mais atrás e sem olhar para a sena, seria a minha terceira vez e não queria ver mais nada. Então o Remo, Sirius e James riram baixinho e Sirius falou:

– Carol, você tem que ver isso!

Quando eu olhei o Malfoy estava com a calça desabotoada, só que parecia que foi rasgada, quando Malfoy viu ele procurou só que eu não tinha percebido, só percebi quando ele gritou:

– CALDIN! – Foi ai que percebi que ele olhando para mim. Eu virei se sai correndo, os meninos estavam rindo tanto que caíram no chão e nem virão eu sair correndo, e acho que não viram o Malfoy também porque logo depois o mesmo apareceu o mesmo correndo atrás de mim já com as calças concertadas.

Todos estavam jantando e não me virão correndo do Malfoy. Eu passei pelo salão e fui ate a ponte que dava para os jardins, corri para os jardins e fui até uma árvore que tinha desde que começou as aulas. Quando eu iria continuar a correr e dar a volta na árvore só eu tropecei e cai, acho que eu torci o tornozelo. Só que era tarde demais, o Malfoy tinha me alcançado.

– Eu não mandei você ficar longe de mim? – Perguntou ele me segurando pelo braço e me levantando.

– Você não manda em mim. – Disse parecendo brava, só que eu estava com medo.

– Mais eu mandei e você me desobedeceu e agora vai sofrer com as consequências.

– Mais eu não fiz nada.

– Então porque eu te vi me olhando quando minhas calças caíram? – Falou bravo.

– Por que eu estava passando e ai eu vi você sem calça. Eu não fiz nada.

– Você esta mentindo. – Falou me jogando no chão.

– CAROL! – Gritou Remo, com James e Sirius logo atrás. Acho que eles tinham visto o Malfoy correndo.

– Fique longe dela Malfoy. – Falou Sirius.

– Por que eu faria isso deserdado?

– Por que estamos mandando. – Falou James, isso não vai dar certo.

– Vocês não mandão em mim. – Falou com um sorriso sínico no rosto.

– Tem certeza? – Perguntou Remo.

– Claro. O que três garotos de onze anos e uma menina com o tornozelo torcido... – Falou olhando para mim. – Poderiam fazer?

– Muita coisa! – Falei e olhei para os meninos, eles estavam com as varinhas em mão. Não deu nem tempo para o Malfoy tirar a varinha que já tinha sido estuporado pelos meninos.

– Carol você está bem?- Perguntou Remo chegando perto de mim.

– Estou sim, só acho que torci o tornozelo.

– Porque você não gritou quando ele correu atrás de você? – Perguntou James.

– Não deu tempo, quando eu vi ele já estava correndo e vocês dando risada.

– Mesmo assim gritasse, nós iríamos escutar. – Falou Sirius.

– Tá bom chega, eu quero entrar antes que o Malfoy acorde. Ajuda-me a levantar?

– Claro! – Falou Remo me puxando para cima, e nessa hora doeu meu tornozelo mais ainda.

– Tem certeza que esta bem? – Perguntou Sirius.

– Tenho, por enquanto estou bem. – Falei começando a andar com Remo me segurando e James e Sirius do meu lado.

– Como assim por enquanto? – Perguntou James.

– Quando o Malfoy acordar, ele vai tornar minha vida um inferno.

– Quem disse isso? – Perguntou Sirius.

– Ele.

– Quando? – Perguntou Remo.

– Na estação de trem, quando estávamos voltando das férias.

– E por que não falou isso antes para nós? – Perguntaram todos ao mesmo tempo.

– Eu achei que era só para me meter medo, mais agora não tenho tanta certeza. – Falei e depois eu exclamei de dor um pouquinho.

– Precisamos te levar para Ala Hospitalar. – Falou Remo.

– Não é nada, daqui a pouco vai passar, é só eu tomar um banho.

– E como você vai chegar ate lá se todos estão jantando? – Perguntou James.

– Eu dou meu jeito. – Falei e exclamei de dor novamente.

– Não você vai para a Ala Hospitalar. – Falaram eles juntos.

– Me obriguem.

– Tá bom. – Falou Remo me pegando no colo.

– Remo me coloca agora no chão. – Falei brava.

– Só quando você estiver na Ala Hospitalar.

– Eu não preciso ir.

– Precisa sim! – Falaram James e Sirius.

– Você não tem escolha. – Falou Remo com um sorriso torto.

– Tá bom, eu vou. – Falei e eles deram um sorriso alegre. – Mais se não for nada eu mato você; mais antes jogo na cara de vocês três que eu estava certa.

– Combinado.

Eles me levaram para a Ala Hospitalar e me colocaram uma marca, Madame Pomfrey ainda estava jantando, então os meninos ficarão lá ate ela chegar, acho que eles tinham medo deu fugir, e eu concordo com eles, eu fugiria. Então a porta se abriu e entrou Madame Pomfrey.

– O que vocês estão fazendo aqui?

– A Carol se machucou e a trazemos para cá, só que a senhora ainda estava jantando. – Explicou Remo.

– E o que foi que aconteceu com a senhorita?

– Eu só torci o tornozelo.

– Meninos podem esperar lá fora um minuto? – Perguntou Madame Pomfrey.

– Claro. – Reponderam e sairão da Ala Hospitalar.

– Senhorita Caldin, essa história de torcer o tornozelo pode dar muito mal, você pode ter quebrado. Quando você veio andando, doía?

– Um pouco.

– Eu posso ver seu tornozelo? – Eu balancei a cabeça e ela levantou a minha calça, isso doeu um pouco, só que depois ela foi mexer o meu pé, isso doeu muito e eu exclamei muito de dor. – Como eu disse você quebrou o tornozelo, vai ter que ficar aqui ate amanhã.

Ela foi ate a porta e falou um pouco com os meninos, eu não acredito que vou ter que ficar ali a noite inteira. Ela voltou com os meninos e falou que iria me dar uma poção para melhorar o meu tornozelo e saiu deixando eu com os meninos, ficamos em silêncio total ate que o Sirius quebra-lo:

– Você não vai matar a gente, vencemos a aposta.

– Cala a boca Sirius. – Falou Remo.

– Eu só falei a verdade.

– Cala a boca Sirius. – Agora que falou foi o James.

– Mas eu só...

– Cala a boca Sirius. – Falaram alto Remo e James.

– Tá bom. – Falou Sirius se rendendo e eu comecei a dar risada e depois fui acompanhada pelos meninos.

– Você está bem Carol? – Perguntou Remo.

– Só com o tornozelo quebrado e odiando ter que passar a noite aqui.

– Calma é só uma noite. – Falou James.

– E qual é o seu problema com Hospitais? – Perguntou Sirius.

– Não gosto deles, nem de enfermarias, nem de Alas Hospitalares.

– Por quê? – Perguntou James.

– É muito calmo para o meu gosto. – Falei e todos riram. – Afinal quem viu o Malfoy correndo?

– Eu. – Falou Remo. – Eu tinha parado para respirar e o vi correndo então não achei você, chamei o Sirius e o James e corremos atrás dele, quase que o perdemos, só que eu o vi passando pela porta para os jardins e nós os seguimos, não vimos você correndo, só percebemos que era você quando vocês começaram a discutir.

– Então te achamos. – Completou James.

– Obrigado por se preocuparem comigo.

– Claro que nós nos preocupamos. – Falou James.

– Você é nossa melhor amiga. – Falou Sirius e Remo concordou com a cabeça, então Madame Pomfrey voltou e os mandou dormir e me deu a poção para o tornozelo e uma poção para eu dormir.

Dormi sem ter nenhum sonho, então eu acordei e quando acordei vi o Malfoy, então ele pegou meu pescoço e começou a me enforcar e ai eu acordei, era apenas um sonho, um pesadelo com o que aconteceu hoje, e ainda estava na metade da noite. Nem quero saber o que vai acontecer quando eu voltar a dormir, tomara que eu não tenho nenhum sonho ou pesadelo de novo.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem.
Comentem
Bjs, bjs.



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