A Marota- Caroline Caldin escrita por Lady Cinis


Capítulo 108
Muita coisa para pensar!


Notas iniciais do capítulo

*Lumus!
*Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Olha meus queridos leitores, tudo bem com vocês?
Esse capítulo ficou um pouco pequeno,mas espero que gostem.
Obrigada Coruja Laranja e MrsHoran pelos comentários como sempre.
Boa leitura a todos.



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Café-da-manhã de sábado...

P. D. V. Carol

Já era sábado, nem reparei que ontem já era sexta-feira, eu estou doida com tanta lição para fazer, ando super cansada, demoro duas horas para fazer uma lição de demoraria no máximo uma hora pelo simples fato que não consigo me concentrar, eu estou fazendo a lição, então do nada eu começo a viajar, sonhar acordada, e quando eu volto a realidade já se passaram uns belos minutos.

Agora era um pouco mais de 9h da manhã, os meninos e as meninas e eu estávamos sentados lado a lado tomando nosso café, conversando, rindo, normal no nosso cotidiano, e como anda acontecendo muito ultimamente, eu estou morrendo de sono, não passa 1 minuto sem que eu boceje, estou funcionando a 2 por hora, e normalmente eu sou ligada no 220.

— Há. – Gritou Jay no meu lado batendo a mão na mesa me fazendo pular quase me matando de susto.

— O que foi? – Perguntei o olhando por ele estar me olhando e logo o Six começou a fazer cocegas em mim. – Para, Six, para com isso. – Falei rindo me contorcendo tentando fugir deles. – Qual é a de vocês? – Perguntei olhando os dois marotos no meu lado depois que o Six parou com as cocegas.

— Era para te deixar esperta. – Falou Jay sorrindo maroto.

— Você estava dormindo aí. – Falou Six me dando um beijo no pescoço.

— Estava pensando. – Falei.

— No que? – Perguntou-me Six me olhando.

— Que hoje já é sábado. – Respondi, o que não era mentira.

— Aleluia que é. – Gritou Lene jogando as mãos para o alto e isso fez todos rirem.

— Essa semana passou bem devagar. – Falou Alice.

— Nem me fale, parece que já passou um mês. – Falei suspirando.

— Foi só lição, lição e mais lição, cansativo demais. – Falou Lily bebendo um pouco de suco.

— Ruiva reclamando de lição? O mundo está perdido. – Falei a olhando fazendo todos rirem.

Enquanto riamos vi uma coruja conhecida voando pelo salão em minha direção, era a Katrina, a coruja dos meus pais (era mais da minha mãe), então já fiquei esperta, ela sempre foi desastrada, agora que estava um pouco velhinha era mais ainda. Ela veio abaixando a altitude, calculei onde ela posaria e seria em cima do bolo de pudim, então antes dela bater nele eu estiquei meu braço a pegando.

— Na próxima vez vai pro meu quarto Katrina, tem menos risco de você se machucar ou machucar alguém. – Falei olhando a coruja e ela se mexeu toda como se estivesse se espreguiçando e me deu a carta que estava carregando. – Dá um pedaço do bolo de abobora para mim Remmy. – Falei e o Remo me deu um pedaço, dele eu tirei um pedacinho e dei para Katrina. – Obrigada, e toma cuidado na volta. – Falei lhe fazendo um carinho, ela me deu um beliscão carinhoso e saiu voando quase batendo no Six, que se esquivou na hora.

— Essa coruja é meia cega? – Perguntou me olhando.

— Não, ela é só desastrada mesmo, e agora também está velha, perdeu um pouco da noção de espaço. – Falei e olhei a carta, era a caligrafia da minha mãe, ela foi rápida na resposta, então a guardei no bolso para ler quando eu voltasse para o quarto.

— De quem é a carta? – Perguntou Six.

— Da minha mãe. – Respondi acabando de guardá-la.

— E não vai ler? Pode ser importante. – Falou me olhando atentamente.

— Despois eu leio, agora eu quero comer. – Falei pegando o pedaço do bolo de abobora e o mordi e olhei o Six, que sorriu e deu uma mordida no meu bolo. – Ei, pega um pedaço para você. – Falei fazendo todos rirem, ele riu me dando um selinho, e isso me fez sorrir.

Logo todos acabaram de comer e cada um foi fazer o que queriam e precisavam fazer, as meninas foram na biblioteca fazer lição, Frank e Alice foram dar uma volta e namorar, enquanto os meninos e eu fomos para a Sala Comunal. Os meninos ficaram na sala e eu subi para o meu quarto com a desculpa que eu precisava cuidar da Liande, mas o principal motivo era a carta da minha mãe.

Assim que cheguei no meu quarto me sentei na cama e dei um pouco de comida para a Liande e enquanto ela comia eu tirei a carta do meu bolso e fiquei a olhando, ao mesmo tempo que eu queria ler e ver a resposta da minha mãe, eu não queria, eu não sabia o que pensar, estava confusa, será que eu estava realmente pronta para falar com minha mãe sobre isso?

— O que eu faço Liande? – Perguntei para minha coruja, que estava me olhando, e ela piou, como se me incentivasse. – Está bem. – Falei e olhei a carta, logo a abrindo.

Olá minha filha, está tudo bem aí? Espero que sim.

Primeiro de tudo, vou te tranquilizar, seu pai não viu a carta, então pode ficar tranquila que não tem risco dele aparecer aí querendo tirar satisfações com você ou o Sirius.

Segundo, também vou te tranquilizar em relação a essa tensão, ansiedade incomoda e essa confusão que está sentido, é normal e eu também senti.

Terceiro, você e o Sirius já estão assim? A relação de vocês está tão quente que já está preocupada com isso? Não precisa me responder, eu já sei a resposta.

Vou te explicar tudo direitinho, espero te deixar mais segura e tranquila em relação ao que está sentindo.

É totalmente normal sentir ansiedade por alguma coisa nova, é normal sentir uma certa insegurança em relação a isso, principalmente na sua primeira vez, comigo aconteceu também, mas não deixe esse sentimento te consumir, você tem que saber a hora certa, cada um tem seu tempo, não se force a fazer uma coisa se não quer, principalmente isso.

O mais importante de você se entregar assim para alguém é você querer isso e ter confiança nessa pessoa, algumas pessoas podem achar que não é tão importante isso, mas eu acho muito importante. Depois você tem que estar há vontade para fazer isso, não fazer por pressão, isso não é bom.

Agora em relação a como é, para cada pessoa muda, cada casal tem seu jeito, e tenho certeza que você e o Sirius tem os seus, que são diferentes do meu e do seu pai, assim como o Leandro e a Sophia também são, e os pais dele também, vocês tem que achar um equilíbrio, e sim, incomoda um pouco no começo, mas logo passa, é só não se concentrar nisso e sim em vocês dois.

Carol, não precisa ficar se martirizando com isso, vai no seu tempo, quando você sentir que está pronta para dar esse passo com o Sirius, então você dá, tenho certeza que ele vai esperar você estar pronta, ele é um bom menino e tenho certeza que um ótimo namorado, então não se estressa com isso que é pior.

Se você ainda estiver duvidas ou quiser desabafar, saiba que eu vou estar sempre aqui, e se você estiver muito incomodada com alguma coisa em relação a isso, sugiro que fale com o Sirius, é sempre bom vocês conversarem com franqueza, você tem que descobrir se está pronta ou não para dar esse passo.

Espero tem ajudado e deixado seu coraçãozinho mais aliviado, espero que esteja tudo bem aí.

Com amor,

Mamãe.

Essa minha mãe é ótima, só ela mesmo para me fazer rir numa situação dessa, ela me deixou mais tranquila, mas muito mais pensativa. E agora, o que eu faço? O que eu penso? Nem sei por que pensei nisso, por que eu escrevi para a minha mãe, mas tudo bem né, vou deixar essa carta no fundo do meu coração.

Guardei a carta na minha mala e desci para o Salão Comunal de novo, encontrei Remo, Pedro e Jay sentado sentados no sofá fazendo lição, e eles me falaram que o Six estava no quarto lendo um livro para fazer uma lição, e eu, desconfiando disso, subi até o quarto dele, o encontrando deitado na cama de barriga para baixo vendo um livro.

— Six, está tudo bem? – Perguntei me aproximando e ele me olhou.

— Mais ou menos, não entendi uma palavra do que estava escrito aqui enquanto eu lia. – Falou e num pulo ele levantou da cama e me puxou pela cintura me dando um beijo apertado, o que me fez rir.

— Quer ajuda? – Perguntei sorrindo.

— Sua? Sempre. – Falou sorrindo maroto e me beijou de novo.

Ele nos deitou na cama ainda me beijando, mas paramos por falta de ar, e ele logo subiu em cima de mim me dando vários selinhos o que me fez rir de novo.

— Você tem que fazer a lição, eu só estou aqui para te ajudar. – Falei o olhando nos olhos.

— Então se eu falar que eu não preciso da sua ajuda você vai embora? – Perguntou me desafiando.

— Talvez. – Falei sorrindo marota.

— Você é muito cruel, Caroline Caldin. – Falou me dando um selinho e uma leve mordida no meu lábio inferior, e eu ri.

— Você que sabe, eu fico aqui no seu lado e te ajudo a entender a matéria ou eu te deixo sozinho e você vai ter que se virar. – Falei aproximando nossos lábios sorrindo marota.

— Muito malvada. – Falou e me beijou. – Vamos fazer essa bosta de lição logo.

— Vamos. – Falei rindo e me deitei de barriga para baixo ao seu lado.

Logo comecei a ler o que estava no livro e a explicar para ele o que queria dizer, ficamos assim durante um tempo, até ele começar a beijar o meu pescoço, durante um curto período eu consegui ignorar, mas logo ele conseguiu me desconcertar.

— Six, você tem que fazer a lição. – Falei prendendo um suspiro.

— Eu posso fazer depois. – Falou mexendo no meu cabelo e beijando minha nuca.

— Sirius. – Falei suspirando.

— Deixa eu aproveitar um pouco o tempo com você. – Falou e chupou o meu pescoço.

— Está bem, mas só um pouco. – Falei o olhando, ele sorriu e me beijou.

Eu me virei deitando de frente para ele, de lado na cama, e ele me puxou pela cintura me aproximando mais, eu segurei seu pescoço, e nós dois aprofundamos o beijo, que era romântico e intenso, como a maioria deles. Tivemos que parar por falta de ar e ficamos um tempo com as testas coladas, mas quando ele foi me beijar de novo eu o parei.

— Você tem lição para fazer. – Falei e ele suspirou.

— Não seja chata. – Falou fazendo manha e deitou sua cabeça no meu ombro, me fazendo deitar reta na cama, e me fazendo rir, enquanto me abraçava pela cintura.

— Sou sua namorada e melhor amiga, se eu não pegar no seu pé e puxar sua orelha de vez em quando, quem fará? – Falei num tão brincalhão.

— Ninguém, e eu ficaria muito feliz com isso. – Falou ainda no meu ombro e eu ri.

— Assim não teria graça. – Falei e ele bufou, me fazendo segurar a gargalhada.

Comecei a mexer no seu cabelo sorrindo, sentindo seu cheiro e seu abraço, é tão gostoso, e estava me dando sono, mas então lembrei da carta da minha mãe e a carta que eu escrevi para ela antes e fiquei pensando nisso, eu nem pensei em dar esse passo com o Six ainda, então porquê eu fiquei tão nervosa sobre isso, nós nunca conversamos sobre isso, também.

Respirei fundo numa tentativa de esquecer isso e me acalmar, e o Six me trouxe de volta a realidade com um beijo na bochecha.

— O que foi? – Perguntou me olhando.

— Nada. – Falei sorrindo o olhando.

— Eu te conheço, Caroline Caldin. – Falou me fazendo rir e fez carinho na minha cabeça. – No que estava pensando?

— Nada de mais. – Respondi e ele me olhou duvidando. – É sério, não era nada.

— Você já leu a carta da sua mãe? – Perguntou e eu concordei. – E o que era?

— Eu tinha perguntado uma coisa para ela e ela me respondeu, nada de mais. – Falei dando de ombro, ele não precisava saber que eu estava nervosa em relação a gente dar mais um passo a diante na nossa relação.

— E o que você perguntou? – Perguntou.

— Está muito curioso, Sirius Black. – Falei sorrindo marota.

— Claro, estou preocupado. – Falou e eu gelei, será que era ainda por causa daquele dia que eu estava dormindo em pé? – Vai saber se você não está me xingando para sua mãe. – Completou e eu cai na risada.

— Por que você acha que eu faria isso? – Perguntei.

— Não sei, me responde você.

— Eu não preciso te xingar para minha mãe, faço isso na sua frente mesmo. – Falei sorrindo marota e ele fez cara de abismado me fazendo rir. – Mas por que está preocupado com isso?

— Não sei, você está estranha, e não está me contando o que está acontecendo. – Falou me olhando sério e questionador.

— Eu te conto tudo que sei. – Falei sorrindo. – Acredita em mim. – Pedi.

— Eu acredito, mas isso não tira essa sensação de que você está escondendo alguma coisa. – Falou ainda sério.

— Se estou, estou escondendo até de mim. – Falei e parei para pensar, será que eu estou escondendo alguma coisa de mim mesma?

Sai dos meus pensamentos com um beijo do Six na minha testa e o olhei sorrindo, ele me deu dois selinhos, mas quando foi aprofundar o beijo eu o parei.

— Você tem que estudar. – Falei sorrindo.

— Essa é a parte ruim de ter uma namorada nerd. – Falou bravo e eu ri, ele se aproveitou e me deu um beijo romântico. – Vamos ler vai. – Falou saindo de cima de mim e logo deitei de barriga para baixo de novo.

— Se tiver alguma dúvida pode perguntar. – Falei e ele concordou voltando a sua leitura.

P. D. V. Six

Fiquei lendo o livro e as vezes perguntava alguma coisa para a Carol e ela me respondia, ficamos assim por belos 40 minutos.

— Não entendi essa parte, como assim o sangue de trasgo na poção da invisibilidade te deixa menos vulnerável a um ataque de Tronquilho? Isso é possível? – Perguntei, mas não obtive resposta. – Carol? – Perguntei e a olhei, vendo-a dormir de barriga para baixo um pouco encolhida. – Ainda está com problema para dormir né? – Perguntei mexendo no seu cabelo. – O que está se passando com você? – Falei preocupado.

Lhe dei um beijo na testa e deitei de lado a olhando, ainda fazendo carinho no seu cabelo e ela se ajeitou mais, ainda bastante encolhida. Fiquei pensando nela, no que poderia estar acontecendo com ela, no que eu poderia fazer, se eu fiz alguma coisa, eu estava um turbilhão de pensamentos.

— Sirius. – Falou se encolhendo mais ainda, e meu coração deu um pulo de dor, parecia que ela estava tendo um pesadelo.

— Eu estou aqui. – Falei lhe dando mais um beijo na sua cabeça. – Não vou deixar nada acontecer com você. – Continuei e ela se virou deitando mais perto de mim. – Mas você precisa me contar o que está acontecendo para eu te ajudar. – Falei e ela me abraçou pela cintura apoiando sua cabeça no meu peito, eu lhe dei um beijo na cabeça e fiquei fazendo carinho no cabelo dela.

— Iai, casal. – Pontas entrou no quarto falando alto alguns minutos depois com o Aluado e o Rabicho.

— Shiu, fica quieto. – Falei os olhando. – A Carol está dormindo.

— Pensei que ela estava te ajudando com a lição. – Falou Aluado sentado na sua cama, os outros o acompanharam.

— Ela estava, mas acabou pegando no sono. – Falei.

— Ela ainda está tendo aquele problema com o cansaço mesmo dormindo? – Perguntou Pontas e eu concordei.

— Ela não me falou nada sobre isso, mas eu sei que está, ela está sempre dormindo acordada. – Falei e a olhei.

— Você não tem ideia do que pode ser? – Perguntou Pontas e eu discordei.

— Será que ela já não te falou, mas você não lembra? – Falou Rabicho.

— Acho difícil, eu já repassei nossas conversar umas 30 vezes, mas não identifiquei nada. – Respondi.

— Será que alguém falou alguma coisa para ela e ela não quer nos falar? – Perguntou Pontas.

— O que será que ela está nos escondendo. – Falou Aluado preocupado.

— Eu não sei, e eu sei que ela também não sabe, ela parece tão perdida quanto a gente, e eu acho que é isso que mais me preocupa. – Falei suspirando. – A gente conversou e eu falei que ela estava me escondendo alguma coisa, ela me respondeu que se tivesse ela estava escondendo dela mesma também.

— O que será que está se passando nessa cabecinha? – Perguntou Pontas pensativo e preocupado.

Ficamos conversando sobre coisas banais durante uns minutos, eu ainda abraçava a Carol e os meninos falavam sussurrando, até que senti a Carol se encolher mais e logo dar um pulo ainda dormindo e suspirar, e com isso eu lhe fiz um carinho nas costas para a acalmar.

— Eu dormi? – Perguntou Carol ainda com a voz sonolenta e de olhos fechados.

— Dormiu sim. – Respondi sorrindo.

— Pra caramba, até roncou. – Falou Pontas fazendo todos rirem.

— Fica quieto que eu sei que eu não ronco, quem ronca é o Six. – Falou e sentou na cama coçando os olhos. – Não deveria ter me deixado dormir, eu não queria dormir no meio da tarde. – Falou para mim.

— Você estava parecendo tão cansada que eu não quis te acordar. – Falei e lhe dei um selinho, lhe tirando um sorriso. – Sonhou com o que?

— Não me lembro. Por quê? – Respondeu me olhando.

— Você estava toda encolhida dormindo e acordou num sobressalto. – Falei fazendo carinho na sua nuca.

— Hum. – Falou fechando os olhos. – Não me lembro. – Falou sorrindo abrindo os olhos.

— Você não está omitindo nada para não nos deixar preocupados, está? – Perguntou Aluado.

— Não estou. – Respondeu e todos a olharam duvidando. – Palavra de maroto. – Falou levantando a mão direita.

— Uou, jurou pela palavra dos marotos. – Falou Pontas fazendo a Carol rir.

— Agora a coisa ficou séria. – Falei fingindo um falso abismado.

— Você jura pelos marotos que quando descobrir o que está se passando com você, você vai nos contar? – Falou Aluado.

— Juro, eu já falei para vocês, eu conto tudo para vocês. – Falou sorrindo.

— Bom mesmo. – Falei a abraçando pela cintura pelas costas e lhe dando um beijo na bochecha, ela me olhou sorrindo e voltamos a conversar sobre coisas banais.

P. D. V. Carol

O final de semana passou rápido e logo me vi na segunda-feira, mais uma semana começando, mais lições, e por ai vai. Estávamos na última aula antes de almoço, e era com a Lufa-lufa, então vou aproveitar o final da aula e falar com a Bianca sobre a gente fazer a lição de HM, e foi o que eu fiz, assim que a aula acabou eu sai puxando o Remo, deixando os meninos para trás sem entender nada.

— Bianca... Bi... Bianca. – Fiquei chamando puxando o Remo até que ela parou procurando quem a estava chamando, então me aproximei sorrindo.

— Ah, Carol, Remo, são vocês. – Falou sorrindo. – Desculpa não ter parado antes.

— Sem problema. – Falei sorrindo.

— Tranquilo. – Falou Remo sorrindo também. – Você está bem?

— Estou sim, e vocês? – Perguntou Bianca meio corada.

— Estamos bem também. – Falei sorrindo animada.

— Pensei que vocês não iriam falar comigo na frente de todo mundo. – Falou Bianca olhando em volta.

— Por que não falaríamos? – Perguntei sem entender.

— A gente não se importa com a opinião alheia, já vai se acostumando. – Falou Remo sorrindo simpático.

— Nem dá para se importar, com o James e o Sirius no nosso lado. – Falei brincando.

— Ultraje. – Falou Six chegando no nosso lado com Jay e Pedro.

— As vidas de vocês seriam muito chata sem a gente, pode admitir. – Falou Jay e todos caíram na risada.

— Por que vocês vieram falar comigo? – Perguntou Bianca para mim.

— Tem que ter um motivo? – Perguntei sorrindo e ela deu de ombro. – Bom, dessa vez tem, mas não vai ser sempre assim. – Falei rindo e ela me acompanhou. – Eu vim perguntar quando que a gente pode se encontrar para fazer a lição de História, já que é para sexta-feira.

— Lição de História? – Perguntaram Jay e Six ao mesmo tempo. – Eu estava esquecendo totalmente. – Falaram de olhos arregalados e caímos na risada.

— Cabeças de vento. – Falei rindo.

— A gente pode fazer quarta-feira se não for complicado para vocês. – Falou Bianca.

— Quarta é um dos poucos dias que temos tempo livre de tarde. – Falou Remo sorrindo.

— Então fechou quarta-feira, depois das aulas, na biblioteca? – Falei.

— Por mim tudo bem. – Falou Bianca e Remo concordou.

— Então está fechado, quarta-feira às três e meia na biblioteca. – Falei sorrindo. – Vamos almoçar?

— Por favor. – Falou Six, como sempre morto de fome.

Revirei os olhos e seguimos para o Salão Principal conversando normalmente, a Bianca nos acompanhou, ela ficou mais quieta que os outros, mas falou um pouco com todos, principalmente com o Remo, ela é muito legal e fofa, vou gostar de ser amiga dela.


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Notas finais do capítulo

E ai meus queridos, gostaram?
Espero que sim.
O que acharam da carta da mãe da Carol? Dona Roberta sempre maravilhosa.
O que saíra dessa nova amizade dos marotos com a Bianca?
Quando será que a Carol e todos vão descobrir o que está se passando com ela?
Esperem as respostas nos próximos capítulos.
Comentem, por favor.
Beijos, beijinhos e beijões.
*Malfeito feito.
*Nox.



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