Dragons Cold escrita por Adrielli de Almeida
Notas iniciais do capítulo
Radioactive - Imagine Dragons.
O clipe tem a Alex Daddario ;)
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Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, estando a dormir ou acordado.
Shakespeare.
Prólogo
“Seja livre”, ele dizia, “não deixa que nada a prenda”; mas, no fim das contas, ela havia se prendido unicamente a ele.
E isso não dizia nada a respeito do jeito dela ser!
Quem iria dizer que um dia ela seria domada por um... Um... Por ele. Completamente fora de cogitação. Absurdo. Insano. Mas real. Cá estava ela, cá estava ele... E era completamente inegável. O óbvio nunca pode ser negado.
Talvez... Tudo que ela precisasse era de compreensão. E de paciência. Talvez... De muita paciência.
Não que a paciência fosse uma das virtudes dela. Nunca seria. Mas era a dele. E isso tornava as coisas exatas, equilibradas e da maneira como deveriam ser: extremistas.
Ele era o dia; ela a noite.
Ele era o calor; ela o frio.
Ele era a luz; ela as trevas.
Exatamente e puramente da maneira que se deve ser.
Ela sempre havia sido do tipo “fora dos trilhos”. Antes e depois de... De tudo. Ela sempre havia se sentido assim. Deslocada. Distante. Solitária. Céus... E dramática melácolica... Acho que a eternidade dá esses últimos dois retoques. Por que até mesmo viver para todo o sempre tem suas desvantagens...
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Eu sei que ficou curto... mas espero que tenham gostado. História movida a comentários. Por favor, mandem! :)