Até O Fim escrita por Gabriela


Capítulo 13
Bêbada parte II: O dia seguinte


Notas iniciais do capítulo

Yoo bolinhos =^^=
como vão vocês? 'cá estou eu com mais um capitulo da fic favorita de vocês ~Ta exagerei só um pouquinho~ Eu demorei para postar porque meu computador não estava abrindo o Word e eu só consigo escrever nele então não me culpem culpem o meu 'pc.
Boa Leitura :3



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A boca de Natsu estava selada na minha, sua língua pediu passagem todo meu corpo vibrou quando sua língua tocou a minha. O beijou começou calmo, mas foi esquentando; só nos separamos quando ar faltou mesmo assim mantivemos nossas testas juntas.

- Eu te amo Lucy – A voz de Natsu estava rouca sua respiração irregular eu podia ouvir seu coração pulsar.

Abri a boca para respondê-lo e como resultado acabei por cair da cama. “aah ótimo agora ate sonhos indevidos eu estou tendo” pensei. Tentei me levantar, mas alguma coisa me prendia ao chão olhei para o lado e vi Natsu ele ainda dormia mesmo depois da queda. Observei-o melhor e percebi que ele se encontrava sem a blusa; Corei um pouco e tentei sair de seu abraço nos dois estávamos em uma posição nada agradável.

- Luce, pare de se mexer – Ele me puxou mais pra perto então percebi que eu usava somente meu sutiã e uma saia minúscula.

- KYAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Dei vários tapas em Natsu que acordou assustado e puxei o lençol para me cobrir.

- Oee! Qual o problema Lucy? Isso é jeito de acordar alguém?

- HENTAI!HENTAI!HENTAI! – Eu falava rápido e fazia sinais com as mãos

- NANI? – Natsu fez uma cara de sonso

- Isso mesmo Hentai. – Empurrei Natsu até a porta

- Lucyyyyyyyy? O que pensa que esta fazendo? – Ele protestou

- Expulsando você – Empurrei-o pela porta e a fechei logo em seguida. Natsu bateu na porta varias vezes.

- Lucy Heartfilia abre essa porta – Ele gritava provavelmente todo o prédio acordaria se isso continuasse

- Você vai acordar os vizinhos – Gritei de volta

- EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA – Ele ameaçou fazendo força para abri-la

- Você não faria isso – Ele resmungou alguma coisa e depois ouvi seus passos pesados se afastarem

Olhei-me no espelho e lembrei-me do sonho pervertido que tive com Natsu balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos sujos e comecei a sentir dor, tomei alguns analgésicos e me troquei de roupa.

Quando cheguei a guilda ela estava estranhamente calma de mais, sim a guilda mais barulhenta de Fiore estava extremamente calma e civilizada eu com certeza tinha sido tele transportada para um universo alternativo como em Edolas. Natsu ainda não havia chegado então me sentei no meu lugarzinho de costume olhando Mira polir um copo a albina olhou-me com um sorriso malicioso nos lábios

- Lucy, você esta com cara de quem fez besteira ontem – Sorri nervosa

- N-Nani?

- Tsc Tsc, não acredito que você não se lembra do que aconteceu ontem – Ela arqueou uma sobrancelha.

- Não. O que aconteceu ontem? – Eu já sabia a resposta é claro, o meu sonho com Natsu não havia sido um sonho. Tinha sido real.

- Kana conseguiu embebedar você e depois Natsu arrastou você da guilda – Ela soltou uma risadinha – Você ameaçou fazer um topless – A julgar pelo tanto que minhas bochechas ardiam se Erza fosse colocada ao meu lado seus cabelos pareceriam desbotados.

- Eu e Natsu sozinhos? No meu apartamento? – Falei incrédula. Sim meu nosso não havia sido um sonho ele tinha sido real bem real, mas até que ponto nos chegamos?

- So vocês dois – Ela sorriu – Eu acho

- Você é cruel Mira-San – Apoiei minha testa no balcão – Muito cruel – Eu realmente preciso conversar com Natsu e descobrir o que fizemos noite passada.

Assim que Natsu chegou à bagunça veio junto pareceu algo automático: Natsu entrou na guilda e em questões de segundos havia uma bola humana rolando pela guilda. Quando a “festinha” acabou tudo que sobrou na guilda foram moveis e paredes quebrados.

- Lucy e Natsu! Vão até o deposito e peguem alguns materiais para concertamos essa parede – Erza ordenou

- Mas Erza eu nem estava brigando - Protestei

- Você esta questionando uma ordem minha Lucy? – Havia uma áurea negra em volta de Erza

- Não claro que não – Tentei rir, mas tudo que saiu foi um chiado. Natsu me puxou pela mão e me guiou até a parte dos fundos da guilda entramos no galpão. Assim que adentramos o local a porta foi bruscamente fechada, Natsu me puxou para perto dele, perto de mais.

- Fique perto de mim – Ele sussurrou

- Eu já estou bem perto – Protestei. Natsu é sempre tão protetor. – Foi só o vento Natsu nada de mais.

- É só o vento – Ele tentou abrir a porta, mas sem obter resultado ele acabou lançando vários golpes à porta parecia repelir todos os ataques. Observei com mais atenção o local onde estávamos e reparei em um pequeno pedacinho branco colado na parede me aproximei dele e o puxei.

- Natsu olha isso – O chamei e li o bilhete em voz alta

“Não tentem usar magia não vai funcionar, L colocou algumas runas. Esperamos que vocês se divirtam

                 K, M, G, E, J, L, G e J”

- Eu não acredito que esses idiotas nos trancaram aqui dentro – Natsu falou

- Agora é esperar até eles resolverem nos soltar

- É, quando eu sair daqui vou socar muito a cara do Gray – Procurei um lugar para me sentar enquanto ouvia o discurso “vou socar o gelo man” de Natsu.

- Ele não é o único envolvido nessa historia

- Mas eu tenho certeza que essa ideia idiota de me trancar aqui com você veio dele – Natsu mantinha o tom de voz elevado, me senti ofendida quando ele disse isso.

- É tão ruim ficar preso comigo? – Falei baixo, mas soube que Natsu me ouviria.

- Não Luce... Só é ruim ficar preso – Ele suspirou

- Hm... – Fiz bico e acabei me lembrando do sonho não sonho – Né, Natsu... – Ele olhou para mim – O que aconteceu ontem à noite? – Dei graças a Deus por Natsu não estar olhando para mim assim ele não pode ver o tom vermelho em meu rosto.

- Nada de mais – Ele deu de ombros

- Nada de mais? – Repeti mais para mim do que para ele, não havia sido nada de mais não para mim.

- É Luce, você estava bêbada a gente se beijou, mas foi só isso.

- Como assim só isso? Você me beija e depois fala só isso? Quem você pensa que é? – Peguei a primeira coisa que vi pela frente e joguei nele, a proposito era um abajur “Porque diabos tem um abajur no deposito?” pensei. Continuei pegando outros objetos e arremessando contra ele – BAKA!BAKA!BAKA! – Ele se aproximou de mim e me segurou pelos pulsos

- Lucy, calma me desculpe eu não queria te magoar – Ele afrouxou o aperto.

- Quem disse que eu fiquei magoada? – Bufei

- Luce estranha

- Ah! Agora eu sou a estranha?

- Luce você esta se sentindo bem? – Ele colocou a mão na minha testa

- Tire sua mão de mim – Dei vários tapas nele

- Ai Lucy isso machuca

- É claro que machuca se fosse para fazer cocegas eu usaria penas – Natsu revirou os olhos e foi sentar-se no outro lado da sala. Continuei no meu canto em silencio eu não tinha ideia de que horas eram e ficava cada vez mais frio; para piorar a situação nem meus espíritos eu podia invocar.

Não nos falamos mais depois da minha “crise de ódio”. A cada minuto que se passava ficava mais frio eu estava quase congelando e tudo isso graças às roupas minúsculas que eu estava usando. Até quando nossos amigos loucos vão nos deixar aqui dentro?

- Toma você pode ficar resfriada – Natsu falou envolvendo-me em seu cachecol

- Obrigado... Natsu me desculpe eu surtei – Falei olhando eu seus olhos eles pareciam me puxar para um lugar distante.

- Tudo bem eu sei que você é louca – Ele sorriu aquele sorriso que eu só encontrei nele. Aquele sorriso que eu amo.

- Natsu eu... – A porta foi aberta me impedindo de terminar a frase. Eu certamente irei matar quem me trancou aqui e depois irei torturar quem abriu essa porta.

- Vamos Lucy, tenho uma bunda de gelo pra chutar – Ele me estendeu a mão eu a peguei. Voltamos para a guilda e recebemos vários olhares maliciosos.

- Natsu, Lucy que demora para pegar alguns materiais – Erza falou um tanto brincalhona

- Hahaha! Muito engraçado – Ri ironicamente

- Onde o picolé humano esta? – Natsu gritou

- Eu estou aqui palito de fosforo, algum problema – Gray que estava no maior amasso com Juvia começou a tirar a roupa ouvi Juvia amaldiçoar Natsu bem baixinho

- Tenho sim gelinho aposto que aquela ideia idiota de me trancar no deposito foi sua

- E se foi o que você vai fazer foguetinho?

- Vou socar sua cara até você derreter – os dois começaram a distribuir socos um no outro e depois metade da guilda estava envolvida, Erza culpava alguém por derrubar seu precioso bolo e até o pobre do Jelleal foi parar no meio da confusão.

Sente-me num banquinho perto do balcão e observei Mira alinhar alguns copos nos armários.

- Obrigado Mira-San

- Você conseguiu? – Ele dava pulinhos

- Não... Eu ia estava quase lá, mas ai a porta foi aberta e não deu – Mira parecia querer explodir.

- Acho que vamos ter de tranca-los novamente

- Não vai precisar – Dei uma piscadela ela sorriu de orelha a orelha

- Belo cachecol Bunny girl – Gajeel e Levy apareceram do além. Corei quando percebi que ainda estava com o cachecol dele.

- Pare de importunar a Lu-Chan Gajeel – Levy repreendeu o namorado

- Mas é legal baixinha

- Eu não sou baixinha, você que é alto de mais – Gajeel revirou os olhos.

- Eu e todo mundo – Não contive a risada. Reparei um pouco mais em Levy e vi o anel prateado em seu dedo sorri maliciosa

- Belo anel Levy-Chan – Ela e Gajeel coraram como pimentões. Eu e Mira ficamos tirando sarro deles por mais um tempo depois Natsu juntou-se a nos. Talvez ficar bêbada não tenha sido uma coisa totalmente ruim, me sinto mais ligada a Natsu agora.


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Notas finais do capítulo

Ultimo capitulo do desafio musical ~mimi~ o tema desse capitulo é muito facil:
Uma música trilha sonora de um filme. Lembrando tem que ser de filme não vale de novela, serie só de filme.
Capitulo que vem é o penúltimo. Eu decidi que não vou mais prolongar a fic pois iria ficar uma coisa enjoativa então só teremos mais 2 capítulos.
Ja Ne o/