Querido diário eu não sei sobre o que pensar disso tudo que aconteceu, como o Pedro podia saber da vacina? E como ele sabia que eu estaria lá? Pode ser perseguição minha, mas eu tenho quase certeza que tem dedo de Mariana nessa historia.

Chegamos em casa, aparentemente estava tudo normal por fora, entrei e não vi o Bruno na cozinha, o Arthur também não tinha o achado no quarto então começamos a ouvir um barulho vindo do porão, fui correndo até lá e quando abri havia três zumbis mortos no chão desci as escadas correndo e avistei o Bruno no canto, fui até ele desesperada, desamarrei-o e então nos abraçamos.

- Principe o que houve aqui?

- Eu achei que ia morrer Yumi. Continuamos abraçados.

- Calma vai ficar tudo bem.

Estavam todos reunidos na cozinha, eu tinha preparado algo para todos comerem e então o Arthur perguntou:

- Cadê a Mariana?

- Quem se importa com aquela bruxa. Falei.

- Não fala assim. Falou o Bruno e eu o olhei.

- Desculpa.

- Mas o que aconteceu aqui?

- Nós estávamos almoçando quando o grupo de homens invadiu a casa e não deu nem tempo de nos defendermos, eles estavam procurando pela cura e eu falei que não sabia de nada, eles apontaram a arma na minha cabeça eles iam me matar, quando a Mariana falou que sabia onde havia injeções da cura. Então eles a levaram e me colocaram no porão.

- Então isso explica tudo. Falei.

- Explica o quê? Perguntou o Bruno.

- Nós fomos roubados, levaram as injeções que estavam comigo.

- O que vamos fazer agora? Perguntou o Arthur.

- Vamos atrás da minha mulher. Falou o Bruno.

- O quê? tu tá louco? Não sabemos com quem estamos lidando Bruno. Eu Falei.

- Não importa, ela é minha mulher e tenho certeza que o Arthur faria isso por você.

- Tudo bem.

- Mas como vamos acha-la? Perguntou Ana, que pela primeira vez abria a boca.

- Eu tenho uma pista. Falou o Bruno.

- Qual? Perguntei.

- Eles tinham uma tatuagem no braço que era única.

- Única? Como assim?

- É eu já tinha visto aquilo num livro e eu me lembro que ela só era feita por uma tribo no sul da california.

- E você acha que eles estão lá?

- Não custa tentar né?

- Tudo bem.

Pode ser até maluquice minha, mas eu não consigo acreditar que a Mariana tenha arriscado sua vida pelo Bruno.

Eu e Ana estávamos conversando perto do carro quando ouvimos um barulho de moto, então nos abaixamos e a moto parou na casa ao lado, ficamos ali observando eram dois homens. Eles entraram na casa ao lado e eu e a Ana entramos atrás, estávamos subindo a escada, quando eu senti uma a ponta da arma nas minhas costas.

- Quem são vocês? Falou um dos rapazes.

- Eu que pergunto!

- Acho que você não tá entendendo, falta muito pouco para eu matar vocês duas então é melhor começar a colaborar.

- Nós moramos aqui do lado. Falou Ana eu a olhei com raiva.

- Ah elas devem está com o Bruno.

- Pera vocês conhecem o Bruno?

- Sim somos grandes amigos.

- Como vocês nos acharam?

- Ah é uma longa historia.

- Roberto e Théo, vocês vieram. Falou o Bruno entrando na casa. Eles se abraçaram, o bruno os levou para a nossa casa e contou tudo o que havia acontecido.