Estou começando a minha sessão de treinamento, eu estou fazendo o máximo que eu posso, por Arthur eu estou fazendo tudo isso só por ele, apesar de acreditar que eu possa ter uma chance eu continuo com medo, o Mateus não é bobo, com certeza ele já esta preparado, e ele não me deu esse tempo todo por que é bonzinho e sim para conseguir o seu exercito.

- Amor, vem descansar um pouco.

- Não se preocupa eu não sinto cansaço.

- Não importa, você vai parar agora. Ele me puxou pelo braço, eu o olhei e puxei meu braço de volta.

- Já disse que eu não vou, eu acho que você não está entendendo a gravidade do que vai ocorrer.

- Eu entendendo muito bem yumi, mas você não pode ficar o tempo todo treinando, eu sinto falta de você, então, por favor, vem dá uma volta comigo?

- O que eu não faço por você, né?

Sorri, segurei na mão dele, e fomos andando, quando eu estava com ele, é como se eu fosse normal de novo como se nada tivesse acontecido e que agente só fosse mais um casal apaixonado, sendo feliz, mas eu sabia que não era assim, eu tinha que encarar a minha realidade.

- No que você está pensando? Perguntou Arthur.

- Em nada anjo.

- Sabe eu queria te dizer uma coisa. Falou Arthur enquanto nos sentávamos.

- O que foi?

- Só queria te dizer que em breve estaremos sentados aqui, olhando a vista e só nos preocupando com coisas normais, vamos está abraçados e ficaremos aqui até escurecer, você dormirá no meu colo, e eu alisarei seu cabelo e direi o quanto você parece um anjinho dormindo, e direi mesmo que você não ouça que eu te amo. O que eu tô querendo dizer com isso, é que um dia tudo vai ser normal.

Eu não queria desaponta-lo, mas eu sabia que nada ia ser normal, e acho que no fundo ele também sabe, acho que as vezes é bom acreditar, ter fé. Isso dá uma alimentada na alma, revigora, e eu espero de verdade poder viver tudo isso o que ele falou.

Estava voltando do treino com o Arthur, quando o Bruno saiu gritando:

- Conseguir, conseguir. Fui até ele, e mandei-o abaixar a voz seja o que ele fosse falar, alguém podia ouvir. Nós entramos, ele contou a noticia que eu esperei esse tempo todo.

- Eu consegui a cura! Quando eu ouvir aquelas palavras, eu fiquei tão feliz que nem podia acreditar o fim dos meus problemas, eu não precisaria mais enfrentar o Mateus ele seria o único. Quando eu parei e pensei, eu não posso o deixar tomar conta de tudo, e quem me garante que ele iria me deixar viva quando se tornasse único, eu não podia arriscar eu tinha que enfrenta-lo.

- Agora você pode tomar a vacina, e se livrar disso tudo.

- Quem me garante, que depois que eu tomar a cura, Mateus vai me deixar em paz? Eu não posso virar humana agora, eu preciso enfrenta-lo, e acabar logo com isso.

- Tem certeza?

- Tenho sim. Mesmo assim muito obrigada Doutor por conseguir isso por mim. Abracei o Bruno e subir.

Entrei no quarto, e fiquei sentada na varanda do meu quarto, olhando aqueles zumbis, eu estou feliz por saber que o bruno conseguiu a cura, mas tenho medo de não poder usa-la, de não ter chances contra o Mateus, tá cada vez mais difícil segurar a barra. Mais acho que já me sinto preparada para tudo isso, e espero ansiosa por essa guerra.

Meses depois:

- Yumi, yumi. Gritou o Arthur.

- O que foi?

- Acho melhor você ver isso!

Desci as escadas, e sai quando olhei não estava acreditando, havia milhares de zumbi vindo na direção da casa, acho que a guerra começou.

- O que vamos fazer? Falou Bruno, enquanto colocava suas coisas dentro de uma mochila.

- Vocês eu não sei, mas eu vou enfrentar.

- Eu vou com você. Falou Arthur já com a arma na mão.

- Não, você vai levar o Doutor para mais longe que você puder.

- Yumi, eu não posso te deixar sozinha.

- Eu não posso lutar direito, se eu tiver me preocupando se você está bem ou não.

- Tudo bem, mas, por favor, fica bem.

- Pode deixar. Arthur me beijou, e dessa vez estava certo, aquela era uma situação muito difícil, deixa-lo partir sem ter a certeza se vou vê-lo novamente, doía muito, mas eu tenho certeza que estaríamos juntos para sempre.

Dei proteção para eles pegarem o carro, e sai dali o mais rápido possível, então eu fui enfrentar aquela guerra, era eu contra milhares, eu não tinha muita certeza se sairia viva dali.