Eu estava com medo, e a dor no meu braço estava cada vez pior, quando entrou um rapaz bonito, ele usava óculos, parecia bem inteligente, presumir que ele podia ser algum médico.

- Bom qual o seu nome?

- Yumi.

- Isso é incrível.

- O que é incrível?

- Você. Ele se levantou, e eu fiz menção em ataca-lo, então ele me alertou que havia tomado a vacina, ele pegou uma pequena lanterna e a colocou nos meus olhos, e aquilo incomodou, eu esfreguei os meus olhos, e ele ficou me olhando surpreso.

- A lanterna te incomodou?

- Um pouco.

- Agora isso está oficialmente estranho.

- Por que?

- Você é um zumbi especial, eu sei. Mas de acordo com os efeitos colaterais da vacina que você deve ter tomado, você só poderia falar, pensar e talvez ter sentimentos.

- Sim , e?

- Mas pelo que eu tô percebendo você também esta sentindo dor física.

- E você quer dizer o quê com isso?

- Que você pode ser a grande chave para a cura desse vírus.

- Serio? Naquele momento eu tinha ficado extremamente feliz, eu poderia me tornar humana e ainda ajudar outros zumbis. 

- Você sente dor ou incomodo em outro lugar?

- Eu tô sentindo dor, aqui no braço. Mostrei a ele minhas cicatrizes.

- Como você se cortou?

- Eu tentei ajudar um amigo.

- Um amigo? E ele é um daqueles dois?

- É sim, o Arthur. Eu estava confiando naquele rapaz, eu acho que realmente ele pode me ajudar.

- Um minuto. Ele se levantou, abriu a porta e falou algo com o segurança.

- Vou te levar para fazer alguns exames, quero descobrir tudo sobre você.

Então ele me levou para uma sala, onde havia muitos aparelhos, ele mandou eu me deitar numa cama com um grande tubo em volta. Em poucos minutos, eu olhei através do vidro que me separava do Doutor e percebi que Arthur também se localizava ali, dei um leve aceno e ele sorriu. Então a cama começou a me empurrar para debaixo daquele tubo, eu estava nervosa.

- Yumi, eu preciso que você feche os olhos, e pense em você quando era humana, okay?

- Sim. Então comecei a imaginar, eu e a minha amiga Ana, nós estávamos brincando na bicicleta do irmão dela, nós sempre nos divertíamos muito.

- Agora eu quero que você pense em quando você conheceu o Arthur. Então eu comecei a lembrar daqueles olhos penetrantes, daquela boca macia.

- Pronto, tenho tudo que preciso.

Minutos depois, eu já estava na sala de novo, mas dessa vez o Arthur estava comigo, ele segurava a minha mão todo o tempo.