E Se Não Fossemos Para Os Jogos? escrita por Érica Lopes, Ju Hutch


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Então, gente, vou contar uma história pra vocês:
Eu e a Ju, nós começamos a escrever essa fanfic ano passado, só que a gente perdeu a fanfic, porque a gente escrevia em papéis alkjwhdjaisfbdfhdbfh, só que eu já tinha passado 3 capítulos pro computador, e a gente já tinha feito 8 capítulos, resumindo, perdemos 5 capítulos... nada mais.
E hoje, a gente já tinha escrito até o capítulo 8, de novo, aí a gente perdeu de novo. Número macumbeiro sim ou claro?
Enfim, a gente vai ter que escrever o 8 e o 9 de novo.
GENTE, ESSE CAPÍTULO, VOCÊS SABEM AQUELA SÉRIE "FRIENDS"? Então, vai ter uma parte na qual nos inspiramos nela, e tipo, ficou engraçado ahuahaundsaksajldjsadnjef
Também tem uma parte, quem for directioner, vai entender.



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POV Cato.

Faz mais de 6 meses que não falo com Clove. Se eu soubesse que seriam assim, não aceitaria ter vindo. Aqui você é marionete deles, mas isso tem um preço. Se eu quiser vencer, terei que fazer isso. Farei pela Clove. Como será que ela tá? Não deve ter crescido nada. Será que ela mudou? Cortou o cabelo? Pintou o cabelo? Mudou de casa? De escola? Se apaixonou por alguém? São tantas perguntas sem resposta... Isso me deixa completamente irritado. Queria poder ligar pra ela. Deveria. O único lado “bom” de ter vindo pra cá, é que tem uma garota do Distrito 1 além de boa, ela é uma das meninas mais bonitas que já vi. Mas ela não se compara a Clove. Nem deveria comparar as duas, é covardia. Sou tirado desses pensamentos quando alguém bate na porta. Levanto da cama e vou abrir.

– Eaí, Cato. – diz Glimmer, a garota bonita do Distrito 1.

– Oi, o que foi? Perdeu algo? – digo secamente.

– Pra que essa grosseria comigo, coração? Te fiz algo? – ela se finge ofendida.

– Não, desculpa. É que ando meio irritado, sabe? Com tudo isso, parece que foi ontem.

– Esquece isso... você tem que viver o hoje, e parar de pensar no passado... – ela diz chegando perto de mim.

– Talvez sim, talvez não... Tem muita coisa que me prende no passado, que não me deixa viver o presente. – digo pensando em Clove. Não contei de Clove pra ninguém, e nem sei se deveria.

– Sabe, Cato... Tem gente que pode te fazer esquecer o passado e viver o presente. – ela diz e me beija.

– TÁ DOIDA GAROTA? POR QUE FEZ ISSO? – digo empurrando-a.

– Ah Cato, por favor. Você ainda gosta da menininha? Pelo amor de Deus! Você fica se privando por ela, vai ver que ela já te esqueceu e tá com outro! Viva sua vida e esquece ela! Ela não é metade da mulher que eu sou!

– Quem te falou sobre ela? Não? Que eu saiba ela não fica se atirando nos outros! – digo irritado.

– Quando nós chegamos, ninguém falava sobre outra coisa. “A menina que gritou por Cato”. Para pra pensar, Cato. Já faz mais de 6 meses que vocês não se veem. A garota deve estar vivendo a vida dela, sendo feliz, você tem esse direito também!

– Sai daqui, por favor. – peço.

– Tá bom, tá bom. – ela diz se levantando da cama – qualquer coisa estarei no meu quarto, beijinhos. – ela diz e me manda um beijo.

Pensar, pensar... É só isso que tenho feito desde que cheguei. Mas ainda não havia parado para pensar nisso. Clove, com outro? Acho difícil, mas não impossível. Acho que Glimmer tem razão, não deveria deixar de aproveitar a vida por causa de Clove. Talvez eu demore aqui, e como homem, tenho minhas necessidades... É tão confuso! Eu gosto de Clove, não sei se seria capaz de “trair” ela. Mas nunca rolou nada entre a gente de verdade... Sei lá. Acho que Glimmer está certa. Levanto da poltrona e ando em direção ao elevador. Como não somos do mesmo Distrito, não somos do mesmo andar. Chego e pergunto para uma moça onde fica o quarto de Glimmer, ela aponta para uma porta e vou até lá. Paro na frente da porta, pensando se deveria fazer isso mesmo... Me assusto com a porta abrindo, penso sair dali, mas ir pra onde?

– Pensou bem, paixão? – ela diz com uma voz sedutora.

– Acho que sim. – sorrio de lado pra ela.

– Então vem. – Ela me puxa pra dentro do quarto dela e começa a me beijar. Não sei exatamente onde isso vai dar.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

POV Clove.

– Claro que não! – digo rindo.

– Por que? Azul ficaria lindo no seu cabelo! – ele diz rindo.

– Você acha? Esse pessoal da Capital é tão feio quanto você, Deus me livre.

– Falou a pessoa mais linda de Panem .

– Nossa, como você é engraçado, pera aí que vou rir um pouco.

– Ouch Clove, meus sentimentos! – Luke disse rindo sem parar.

– Desculpa moça. – falo gargalhando.

Minha relação com Luke está cada vez melhor, a gente se entende como ninguém, ele é tão perfeito que tenho vontade de jogar pimenta nos meus olhos. Agora estamos indo no mercado comprar algumas coisas que minha mãe pediu.

– Moça nada, que isso. – ele diz engrossando a voz, me fazendo gargalhar mais alto ainda.

– Acho que você é sim. – digo convencida.

– Depois me diz o que acha. – ele me puxa e me beija docemente.

– Você é muito homem! Retiro o que disse!

– Foi o que pensei. – ele diz vitorioso.

Chegamos no mercado e compramos tudo o que precisávamos e voltamos pra minha casa. Chego lá e minha mãe diz que tem alguém me esperando no meu quarto.

– CLOVEEEEEEEEEEEEEEEEEE que saudades! – diz.

– ALICIAAAAAAAAA QUE SAUDADES DE VOCÊ TAMBÉM!! – digo e vou correndo abraçar ela.

– Enfim... – diz Luke

– Como você tá? – pergunta Alicia.

– Vou bem! Muito bem! – Olho de lado pra Luke e Alicia parece entender.

– Eu to bem também sabe, obrigado por perguntar! – Luke diz sorrindo e senta do meu lado.

– Hahaha você é muito engraçado, toma aqui seu troféu – diz Alicia. O telefone toca e minha mãe grita para eu atender.

– Oi? – digo

– Clove?

– CATO? – Alicia e Luke me olham surpresos.

– É queridinha, sou eu sim, eu só estou ligando pra dizer que está tudo bem e eu estou muito feliz por você, Clove. Seu nome deveria ser Glimmer! – ele diz e começa a gargalhar junto com alguém. Não sei se é impressão, mas parece que ele está... Bêbado? – E, você sabe... você pode ver que eu estou pensando em nomes, então obviamente eu esqueci você. Eu esqueci você, e isso, minha amiga, é o que chamam de... Ponto final!

– Você me esqueceu? você me, esqueceu? – pergunto, confusa.

– É ISSO MESMO CORAÇÃO, ELE TE ESQUECEU! E ISSO SE CHAMA “PONTO FINAL”, tchauzinho. – diz uma voz feminina, e desliga o telefone.

Boto o telefone no lugar e paro, em estado de choque.

– Amiga... tá tudo bem? – pergunta Alicia.

– Tá.. Era o Cato.

– E o que ele disse? – pergunta Luke.

– Que meu nome deveria ser Glimmer, que me esqueceu e que isso se chama “Ponto final”. – olho para ele confusa.

– Nossa, que mané. – diz Luke.

– Ai amiga, vai ver ele não sabia o que tava falando, falou da boca pra fora. – diz Alicia.

– Ei! – Luke protestou. (n/a) JIMMY PROTESTED!

– Ele tava bêbado... E com uma mulher. – digo olhando para Alicia.

– Clo, – começa Luke – se você já esqueceu ele, não tem por que você ligar pra isso. Você tá seguindo a sua vida e ele a dele, super normal. – ele diz calmamente.

– Sabe, acho que pela primeira vez acho que o Luke tem razão. – Alicia diz e eu rio fraco.

– Alicia, você vai poder dormir aqui?

– Não sei Clo, tenho que perguntar pra minha mãe. Posso usar o telefone?

– Claro.

[...]

– Ela deixou! – comemora Alicia.

– Viva! Finalmente vamos colocar a conversa em dia. – digo sorrindo.

– Ai amigas, que tudo! – diz Luke batendo palmas e dando pulinhos. Nós rimos alto.

– Haha, sim, temos muita coisa pra falar. Já volto – ela diz e sai do quarto. Assim que ela sai do quarto, Luke me puxa para perto e me abraça, como se isso fosse a última coisa que fosse fazer.

– O que foi?

– Nada, só não quero te perder.

– E quem disse que vai? – digo e lhe dou um beijo.

– Nunca se sabe – e diz e coça a nuca – se esse tal de Cato voltar pra cá, há possibilidades de você me trocar por ele e... Isso me assusta.

– Luke, isso não vai acontecer! Além do mais, Cato está longe demais, e não é ele que eu amo, é você... – digo olhando pro chão.

– Vo-você me ama? – ele pergunta segurando o riso.

– Eu não! Tá doido garoto? Tá ouvindo coisas? Não disse isso não! – digo envergonhada.

– VOCÊ DISSE SIM! VOCÊ ME AMA! AHAM, É ISSO AÍ, AHAM, AHAM! – ele diz dançando.

– Vou nem falar nada, vai que é doença...

– Ah Clove, você não sabe como eu fico feliz de ouvir isso de você! Essas palavras fizeram meu dia!

– Nossa Luke, que gay! – digo rindo e ele me olha sério.

– Mas você me ama querida, não há nada que possa fazer! – ele diz e me beija. Ele me deita na cama com cuidado e fica por cima de mim, e não perdemos o contato visual.

– Clove o que você acha de... WOW – diz Alicia com os olhos arregalados – estou interrompendo algo?

– Não – digo rindo.

– Claro que sim, o que você acha? – diz Luke ironicamente.

– Desculpa casal, mas eu queria saber se vocês queriam dar uma volta por aí, mas vejo que vocês estão muito ocupados...

– Ah, vamos. Eu tava querendo sair mesmo, não aguento mais ficar em casa.

– Fazer o que né. – diz Luke.

Coloco uma sapatilha e saímos sem saber exatamente onde estamos indo. Paramos na praça central do Distrito, sentamos e ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

No fim da tarde, volto para casa e tomo banho. Com ajuda do cansaço, adormeço rapidamente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do POV Cato?
Comentem, estamos ficando muito feliz com os reviews de vocês ♥
JIMMY PROTESTED ♥
5 reviews, capítulo novo, então já sabem o que fazer :) UMA RECOMENDAÇÃO IA BEM TAMBÉM, SABE? NÃO MATA NEM INGORDA, OLHEM QUE TOP!11
xx, Érica e Ju.



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