I Love You, Lucy (HIATUS) escrita por Manu


Capítulo 11
Capítulo XI - "Maleável"


Notas iniciais do capítulo

OIOIOIOIOI , meus lindos e lindas visíveis e invisíveis *u*. Terceira vez que estou tentando postar, o Nya! Fanfiction e o meu pai nao colaboraram muito, principalmente papai fechando a janela do Google Chrome com notas finais e tudo pronto... Oh, Deus. E o capítulo novo de Changes sai hoje, sabiam? A Saito que me disse ~ U_U (estou andando com o pessoal popular viram? voces nao tem que ter vergonha de comentar aqui! KK) MAS ENFIM, capitulo 12 só amanhã, viu? Porque eu nao sei se 1.515 palavras é o bastante para voces, rsrs. É ou nao? É o que eu tenho até agora. HAHAH Enjoy, folks!



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Era bem tarde, a noite já muito havia avançado. Cerca de quase uma hora e meia da madrugada e Lucy Heartfilia já havia tomado banho e organizado o quarto, estava deitada, mas o sono não vinha. Mesmo depois de um dia inteiro tão agitado como esse... O sono ainda não a atacava. Ela olhava para o despertador em sua frente. Será que amanhã ou melhor, ‘hoje’, ela iria procurar alguma missão para resolver? Talvez sim, talvez não... Não fazia a menor ideia.

Ela ficou reta na cama, olhando para o teto perdida em seus pensamentos. Não, não... O sono com certeza não estava querendo atingi-la hoje... Bom, isso não importava realmente, pois o fato dela não dormir não era culpa de ela estar agitada naquela madrugada, na verdade seu corpo estava pesado sim, e ela... Cansada também. Entretanto não conseguia parar de pensar... O sono não queria mesmo vir, suas pálpebras não queriam grudar... Acreditava que Erza não viria visita-la nesta madrugada. Levy também não. Gray provavelmente... Também não. Natsu e Happy... — Parou para pensar mais afundo por um momento.— Natsu... E Happy... Não, eles não viriam... Ela se revirou na cama ou pouco triste.

Algo bateu na janela por duas vezes seguidas.

Lucy se levantou, observou sem sair do lugar e o silêncio se pôs. Deitou de novo e... Duas batidas novamente! Levantou-se novamente e abriu as cortinas. Não, não havia nada ali, de acordo com ela. Porém mal sabia ela que na verdade havia. Uma pessoa se escondia ao lado daquela janela. Lucy se deitou novamente, agora de costas para aquele lugar que há pouco observara tanto.

“Devo mesmo?”, pensou o alguém do lado de fora da casa. “Devo.”, e duas batidas foram escutadas novamente.

— Aah...! Não creio! — Disse a loira levantando mais uma vez da cama, agora nervosa. — Quem está... — A janela foi aberta e a pessoa apareceu com o rosto rosado e bem próximo a ela.

— Oi. — Falou.

PONTO DE VISTA LUCY HEARTFILIA

— N-natsu?! — Ah, claro que era ele... — O-o que faz aqui?!— Ela perguntou e ele não disse nada, apenas piscou os olhos feito uma criança qualquer.

Novamente aquela mesma expressão inocente e... Infantil. Por que ele fazia isso com ela? Piscar feito uma criança, sorrir como uma criança, ser fofo como uma criança, mostrar aquele rosto tão rosado assim como seus cabelos e tão fofo como... Uma criança? Não, não... Simplesmente como ele sempre era. Por que tão inocente? Por que tão simples? Por que tão belo? Por que tão... Tão Natsu? Seu jeito, suas manias, suas brincadeiras... Ao seu lado ela se sentia tão... Tão... Tão não-sabia-ela-o-quê.

— Saia daqui. — Ordenou.

— Mas o quê?!

— Saia, saia! Anda!— Começou a tentar tirar o Dragonslayer dali com suas próprias mãos.

— Hã?!

— Vai logo, seu idiota!— Ela continuava a pressionar o forte peitoral do mago (Não que este detalhe viesse ao caso, mas aquele tipo físico não era de se passar despercebido...).

— Não, eu...— Começou ele.

— Anda!

— Não!

— Sim!

— Não!— Falou ele num tom de “óbvio”.

— Vai sim!— Ela o empurrou, mas ele permaneceu onde estava.

— Já disse que não vou!

— Vai!

— Não vou!

— Vai sim!

— Não vou não!

— Já disse que vai sim!

— Eu não vou, Lucy. Você não está conseguindo me compreender? — Perguntou ele com um rosto inofensivo, porém que ao mesmo tempo insinuava que a loira poderia não ser muito esperta.

— É claro que eu estou te entendendo! Baka, baka!— Ela tentou empurra-lo pela última vez, deu na mesma. O Dragonslayer não saiu do lugar. — Grr... Tá! O que você quer?!

— Nada.

— Nada?! Como assim nada?! Quer dizer que você veio até aqui, invadiu minha privacidade e me irritou até agora por nada?

— Sim. — Assentiu ele inocentemente.

— Saia, AGORA.— Ordenou ela nervosa.

— Não!— Falou ele mais uma vez.

— Vai!

— Não!

— Andaa!

— Não! — Gritou pela última vez, então se jogou sobre a maga, que caiu sobre o chão com ele por cima segurando seus braços delicados estendidos.

— Ok, já que você não sai daqui... Então fale a verdade. O que você quer, Natsu?— Perguntou ela com um bico enorme e o rosto de lado feito uma criança.

— Você não respondeu o que eu te disse antes. — Falou ele também tímido com o olhar em direção a lugar-algum, talvez a janela ou a parede ou pior ainda: nenhum dos dois. Assim como ela, ele não aguentou aquele nível de intimidade e desviou os olhos para qualquer lugar que não fosse o rosto dela.

“Eu te amo, Lucy!”, lembrou a loira.

— Saia de cima de mim, seu moleque. — Falou ela sem voltar o olhar para o garoto.

Natsu se afastou um pouco nervoso e trêmulo. Mas afinal, o que ele estava fazendo?! Ele não sabia exatamente. Lucy se sentou ainda no chão, escorada na escrivaninha. Segurou suas pernas entre si e falou acanhada olhando para as cortinas da janela( ou sabe-se lá o que que aquele lugar tinha de tão interessante):

— D-do que você está falando? — É claro que ela sabia do que ele se tratava, mas não queria dar uma resposta direta para o garoto. E também, ainda não tinha ideia alguma do que dizer a ele.

Natsu dirigiu uma expressão de indignação direta para Lucy.

— N-não vai me dizer que já se esqueceu, Lucy?!— Ele bufou por um instante rápido virando a cabeça para lá e para cá, depois se voltou para Lucy. — Hoje no começo da tarde, eu... — Ele olhou para aqueles olhos de cor chocolate, as palavras não queriam sair. — Eu... — As palavras ainda não queriam sair, ele cruzou os braços e olhou novamente para a janela (Mas o que diabos aquela janela tem de tão interessante?! Bem... Talvez nada.) — Ah, você sabe.

— Não, não sei.

— Sabe sim!

— Não, não sei.

— Sabe!

— Não sei!

— Sabe sim!

— Não sei!

— Sabe!

— Não!

— Sim!

— Não!

— Sim!

— Não!

— Não comece com isso de novo, Lucy!

— Mas é você que sempre começa!

— Não, não sou!

— É sim!

— Não sou!

— É sim!

— Não sou!

— É sim!

— Já disse que... — Ele se irou. — Grr...! Pare, Lucy! Não foge do assunto só porque eu sou maleável acerca dessas coisas!

“Maleável? Sério? Parece que hoje é dia de palavras novas...”, pensou Lucy.

— ‘Maleável’, Natsu? — Perguntou ela, “não, isso não pode ter saído direto da cabeça dele...”.

— Isso quer dizer que... — Ele tentou pensar numa explicação, mas não deu certo. — Ah! Tanto faz! Eu li... Eu li nessas suas folhas que estavam jogadas nessas gavetas ai!

Como assim?! Ele tinha mesmo lido o manuscrito do livro dela?! Oh, não...

— “Jogadas”?! Como você pode dizer que aquelas folhas estavam “jogadas”?! Elas estavam guardadas dentro da gaveta! E se elas estavam dentro da gaveta isso quer dizer que... — Ela se levantou e abriu a gaveta da escrivaninha. — Não eram para você ler e... Hã?! — Ela pegou as folhas do manuscrito que estavam ali. — M-mas... Mas... — Ela folheou e verificando algumas coisas e percebeu algo. — Onde está o resto?! Estão faltando várias páginas aqui, Natsu! O que aconteceu? Onde estão? ONDE ESTÃO AS OUTRAS PÁGINAS DO MEU MANUSCRITO, NATSU?!( Vish, parece a Manu procurando as folhas perdidas da “I Love You, Lucy” na escola...)

— B-Bem... E-eu... É meio que eu estava lendo o seu manuscrito e...— Começou ele.

MEMÓRIA DE NATSU DRAGNEEL (FLASHBACK)

No amanhecer do dia anterior, antes da Lucy acordar...

— “Então a garota ficou nervosa, deu meia volta para olhar bem no rosto do homem e disse...”— Lia o Dragonslayer em voz alta.

— Ei, Natsu. Eu estou com calor, posso abrir a janela?— Perguntou Happy com as patinhas já nas bordas da tranca da janela do quarto de Lucy.

— Hã? O quê, Happy? Ah, sei lá... Pode abrir. Estou ocupado. — Respondeu ele sem dar muita atenção ao gato e voltou a ler a história escrita por Lucy em voz alta. — Traço longo e estranho na linha e...— Na verdade era um travessão, mas ele não sabia ao certo nomear aquilo. — “Seu idiota, como não pode perceber o que eu sinto mesmo que eu não saiba realmente o que eu...”. — Ele aproximou mais ainda os olhos do manuscrito. — Mas que palavra é essa? Ah, “sinto”. “Mesmo que eu não saiba realmente o que eu sinto” e sinal de pergunta — (Ou “interrogação”, se preferir, Natsu.)— Credo. Como a Lucy escreve coisas complicadas. “Como não pode perceber o que eu sinto mesmo que eu não saiba realmente o que eu sinto?”. Estranho.

— Aah!— Exclamou Happy caindo no chão após conseguir abrir a janela. — Veja Natsu, que ventania forte que está lá fora! Até me derrubou!

— Hã?! Ventania?! Ah, não...!

E o vento levou metade dos papéis que estavam na mão de Natsu, ele tentou e conseguiu pegar alguns, mas a maioria se foi junto com aquele “vulto de ar” que passara por ali.

FIM DO FLASHBACK.

— Não foi exatamente minha culpa, Lucy...

— Você sabe por acaso quanto trabalho deu para eu escrever tudo aquilo?!—(Obs.: Manu diz o mesmo nesse momento sobre isso aqui.)

— N-não, mas...

— Muito! Muito! Eu digo que foi muito! Você não devia mexer assim sem pedir nas coisas dos outros e, aliás, sabe QUANTO TEMPO eu vou levar para reescrever TUDO ISSO? POR ACASO VOCÊ SABE?

— Também não, mas...

— Muito! Eu posso dizer novamente que muito! Essas coisas não são escritas da noite para o dia, Natsu! — (Na verdade sim.) — Além do mais, sabe quantas vezes eu já te disse para não invadir a minha casa e—.

— Você vai dizer “muito”, novamente? Me desculpe, me desculpe, Lucy! Desculpe-me mil vezes! Eu sei que aquelas suas folhas não vão voltar, mas...! Me desculpe! Você não acha que está exagerando um pouco?

Ela se calou, sabia que ele estava certo.

— Tem algo errado com você, Lucy?— Falou com as mãos nos ombros de Lucy. — Alguma coisa está te estressando? — Ele a abraça. — Você pode me contar, só não desconte em mim assim... Ok? É que... Dói.

Lucy corou e levemente abraçou Natsu de volta. Depois, ela deitou a cabeça sobre o ombro do mago, cobrindo seu rosto.

— Me desculpa, Natsu.

Ele sorriu.

— Claro que sim, Lucy.

Ela sorriu de volta.

— Ah, o amor!— Falou Erza com um sorriso de esperança estampado no rosto e um punho cerrado cheio de inspiração. A ruiva estava escondida atrás da janela junto com Happy e Gray.

— Então é isso o que chamam de “romance”? Duas pessoas se abraçando?— Perguntou Gray á ruiva, sem entender a frase anterior dela antes deles chegarem ali, “Vamos até a casa da Lucy para assistir um romance acontecer ao vivo!”. (Olá, Gray. Ou melhor, porta).

— O Natsu está... Apaixonado? — Perguntou Happy inocentemente.

— Sim. — Respondeu Erza.

— Ainda não entendi. — Falaram o gato e o Mago do Gelo.

— Ah, que seja. Não vou explicar isso agora e... — Erza deu um mini-pulo de surpresa. — Vejam! Eles se mexeram!— Falou ela ao observar que Natsu e Lucy haviam saído daquele terno e caloroso abraço.

Os dois ainda sorriam. Natsu de repente cerrou seus dois punhos nervoso olhando para eles e então “deixou eles de lado” e aproximou seus lábios bruscamente dos de Lucy. Aqueles lábios... Lábios delicados e rosa apenas deram um suave toque e mais nada á mais do que isso nos de Natsu, aquilo não chegou nem ao ponto de um verdadeiro selinho (de no mínimo 5 segundos), foram três segundos. Três segundos e então de modo repentino o Dragneel simplesmente não aguentou e caiu no chão murmurando “Impossível, definitivamente... Impos...sível”. E Lucy também não sabia exatamente o que fazer, ficou parada do jeito que estava: ombros e corpo inteiro paralisado, fora o rosto corado ao máximo. Andou meio estranha até a sua cama, se cobriu por inteira com o cobertor rosa e murmurou com a voz abafada pelo cobertor:

— Quando terminar aí vai para sua casa tá bom, Natsu? Boa noite!

— Tá... Eu... Já vou indo!— Falou ele chacoalhando a cabeça e logo depois, se levantando e olhando para os cabelos loiros da garota por fora do cobertor rosa. — Até mais tarde, Lucy.

— Até mais tarde, Natsu. — Respondeu ela com a voz ainda abafada por de baixo do cobertor.


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Notas finais do capítulo

NOOOSSA, quase coloquei um spoiler ENORME aqui nessas notas finais, mas sorte que já apaguei rsrs...

Ah, só mais uma coisinha. Eu queria taaaaanto um comentário da Elly-san *u*, ela é tao legal, eu fuçei o perfil todo dela ( nao me bata, ok? kk), vi suas fics favoritas, suas recomendaçoes hahah... Sou uma autora que fuça, cuidado leitores visíveis hahah, ou nao~ KK . u_u BJBJBJ, até amanhã e nao esqueçam de ler "Changes" (~le eu fazendo propaganda para a Yumi de graça só na humildade~) HAHAH.

Próximo capítulo promete hein! Até amanhã! Vejo voces nos comentarios agorinha hein~rsrs *ww*



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