O Filho de Harry Potter escrita por Anópolis


Capítulo 11
Floresta Proibida


Notas iniciais do capítulo

GEEEENTE ! heeeyy ^^ Eu ia postar esse capítulo ontem, mas graças a prova que eu tive acabou não dando... Então, aqui está ele. Espero que gostem, boa leitura *---*



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–Sophia, eu vou dar um passeio na floresta, você quer ir comigo? - Hagrid perguntava, em um dia de sábado.

Tudo estava bem, aquele meu sonho não foi, eu espero, provavelmente nada. Dias já se passaram desde que eu sonhei com aquilo e nada aconteceu. Quando eu contei meu sonho para Rose, ela disse para eu me acalmar porque era somente um sonho. E foi o que eu fiz.

–Está bem Hagrid, mas não ouse se separar de mim! - Eu disse, brincando. Hagrid deu aquela risada dele, que é um pouco rouca. Me lembra um pouco a risada do tão famoso Papai Noel.

Eu e Hagrid fomos passear pela floresta. Eu sei, quando se diz isso até parece que estou em um livro de contos de fadas. Mas quem me dera... Eu naverdade estou em uma floresta que foi considerada durante muitos anos, perigosa.

Eu e Hagrid conversávamos bastante durando a caminhada. Ele me contava sobre como foi conhecer Harry Potter.

–Não há ninguém como o Harry. Eu me lembro de quando o vi pela primeira vez. Ela estava assustado, pois não sabia como alguém podia ser do meu tamanho, assim como você também ficou. Sabe, ter estado com ele durante tantos anos me emociona, e agora, também estou com o filho dele. Não sei se eu sobreviverei para conhecer o neto, sinceramente, eu duvido que eu consiga ver Alvo adulto. Mas eu queria. - Ele disse, abaixando a cabeça, decepcionado.

–Hagrid, não se preocupa. Você não morrerá nem tão cedo! - Eu sorri - Eu não deixarei.

Hagrid riu da minha coragem, eu ri junto com ele. Afinal, como eu poderia proteger Hagrid se eu tenho medo somente de um sonho?

Nós continuamos a andar pela floresta, até que começou a escurecer. Apesar de toda aquela guerra do passado já ter acabado, Hagrid e todo mundo, não permitem que nós andemos pelas florestas à noite sozinhos.

Eu voltei para o castelo, enquanto Hagrid foi para a pequena casa dele. Poucas pessoas andavam pelos corredores, a maioria estava jantando no Salão Principal.

Andei até o Salão, eu estava certa, todos estavam lá, jantando. As velas acesas no teto iluminavam o salão. As pessoas conversavam e comiam aquele grande número de comida com muita rapidez. Eu olhava pela mesa da Grifinória, procurando por Rose e Alvo. Os encontrei discutindo sobre algo. Rose fazia gestos com as mãos e olhava para Alvo com uma cara de "Nossa, que errado isso que você está dizendo!".

Me sentei ao lado de Rose, Alvo estava logo a nossa frente.

–O que vocês estão discutindo? - Perguntei, ao me sentar e colocar uma cocha de frango no meu prato.

–Nada... Então, onde você esteve o dia todo? - Rose perguntou.

–Com Hagrid, nós fomos passear pela floresta, foi bom. - Respondi - Agora, ou vocês me contam o que estavam falando ou... Eu transformo vocês em um sapo. - Os ameacei.

–Ok, sapo é nojento. - Rose reclamou - Conta você Alvo.

–Eu não... - Ele disse, mexendo a cabeça, como se evitasse olhar para mim ou Rose.

–Conta agora Alvo! - Rose mandou, e Alvo, como um soldado, olhou para ela e balançou a cabeça em um sinal de "sim".

–Está bem... É que... Bem... - Ele começou.

–Fala logo Alvo! - Reclamei.

–Uma garota da Corvinal está desaparecida desde ontem à noite. - Ele desembuchou.

–Nossa... Quem? Talvez a Maya conheça ela. - Falei, um pouco surpreendida.

–Ai é que está Sophia... A Maya não conhece ela, porque essa garota desaparecida, é a Maya. - Rose respondeu.

Meus olhos se arregalaram. Eu não sabia se eu estava com a boca aberta, ou se só o meu pensamento estava dessa maneira. A Maya não... Ela foi uma das primeiras pessoas que foi minha amiga aqui em Hogwarts. Ela não!

–O que? - Falei, não queria acreditar no que estava ouvindo.

–Me desculpe... Eu sinto muito mesmo Sophia. - Alvo disse, se concentrando logo depois em sua gelatina.

Eu me levantei da mesa. Queria sair dali. Eu sabia que não era culpa de Rose, Alvo, nem de ninguém. Só queria ficar um pouco sozinha.

–Com licença, preciso sair daqui. - Eu disse, ao me retirar do salão.

Algumas pessoas olharam para mim, eu só pude ouvir alguns sussurros, mas não muitos. A maioria dessas pessoas estavam concentrados demais em seu bolo recheado com a forma do castelo.

Sai do castelo e fui em direção à floresta. Você talvez esteja pensando de que eu sou louca e quero me arriscar. Não, não é isso. À anos que ninguém morre, ou algo parecido na floresta. A guerra acabou, não tem mais nenhum risco de ficar na floresta.

Entrei um pouco nela, se eu entrasse mais poderia me perder. Encontrei uma pedra grande, perto de um lago. Me sentei em frente à ela e encostei nela. Observei o céu enquanto pensava...

–Poxa Maya, eu fico um dia sem falar com você e você já desaparece... - Sussurrei para mim mesma.

–Ah, não se preocupe, ela está bem aqui. - Uma voz de um homem disse.

Eu voltei a cabeça para minha frente, e lá tinha um homem. Eu não conseguia reconhecê-lo, eu na verdade nem mesmo conseguia ver o rosto dele. Ele usava uma capa que cobria-o por inteiro. Ao lado dele estava Maya, amarrada e com uma fita na boca. Ela se mexia, tentando se soltar, e fazia barulhos com a boca, tentando falar.

Eu me levantei e dei alguns passos para trás, com medo.

–O que foi, Sophia? É Sophia né? O seu nome? - Ele perguntou. - Essa sua amiguinha aqui que falou bastante sobre você. - Eu não via o rosto dele, mas sabia que ele estava sorrindo.

–Quem é você? - Perguntei, com a voz um pouco fraca, talvez pelo medo, por eu estar assustada.

–Pode me chamar de Black, pois meu verdadeiro nome não interessa à ninguém. Você sabe o que eu faço aqui? - Ele perguntou, eu neguei com a cabeça. - Eu vim me vingar!

–P-por quem? - Gaguejei.

–Voldemort. Meu ex-líder. O pai do seu amigo o matou. Eu quero me vingar do seu amigo. Mas os seus sonhos não me permitem! Você vê sempre o que eu quero fazer. Como? - Ele perguntava, e se aproximava de mim, enquanto eu me afastava - Não vai falar? Então terei que fazer algo que você não irá gostar.

O tál Black começou a desamarrar Maya. Ele retirou a fita de sua boca. Eu realmente, por um segundo, pensei que ele fosse a libertar. Mas no momento que ele colocou a mão dentro de sua capa e pegou uma varinha, o sorriso dentro de mim, desapareceu.

–Avada Kedavra! - Ele gritou.

Uma luz verde saiu de sua varinha e atingiu Maya. Ela gritou e caiu no chão. Eu a olhei com a mão na boca. Lágrimas começaram a sair de meus olhos e eu me agachei no chão. Black, em segundos, sumiu.

Meu choro não se controlava. Maya estava bem ali, morta, na minha frente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews!!! Beijos e até o próximo ! ♥