Uma nova garota veio estudar na escola Covent Garden, ela parecia ser o tipo de garota tímida, envergonhada, medrosa e anti-social.
Logo foi meio que motivo pra zoação, a chamaram de "a garota nerd" ou "a esquisitona", mas ela não se importava com isso.

Ela não tinha amigos, namorado, conhecidos, ninguém naquela escola. Ela era misteriosa, ninguém sabia nada sobre Eliza Levily.

Até aí tudo corria normal, ela já estava acostumada em ficar sozinha, até que o garoto mais popular da escola veio paquerar ela. Isso mesmo, muito bizarro.

Daniel Copper, era o garoto mais popular e cobiçado da escola, ele era o capitão do time de futebol americano, ele era o tipo de garoto rico, bonito, fútil e nojento. Pegava umas 3 garotas por dia e não se importava com ninguém além de si mesmo. Ele fez uma planinho besta com os amigos do time, ele iria fazer a garota ficar apaixonada por ele e depois eles iram humilha-la. Isso não é legal, mas pra eles era "divertido". Então depois da aula Daniel viu Eliza guardando uns livros no armário e foi falar com ela:

– Então você é a garota nova, né? - Ele disse na frente dela quando ela pegava alguma coisa no armário.

– Nossa, você conseguiu descobrir isso sozinho ou alguém te ajudou? -Ela falou com a maior cara de tédio e sarcásmo.

– Ér... Então, você quer sair depois da aula comigo? - Ele ficou todo sem jeito, mas seguiu o planinho besta dele.

– Claro. Você me encontra na frente da escola as 4, ok? - Ela disse com um sorriso no rosto.

– O-ok. Então te encontro aqui as quatro. 

Ele mal pode acreditar no que a garota disse. Então ele saiu dali e disse pra si mesmo: - Nossa, essa vai ser fácil!

Então Daniel esperou ela lá as quatro da tarde e nada de ela chegar. Ficou esperando, e nada. Quando viu era 5:30 e ele continuava esperando, então decidiu sair dali. Ela não iria mais vir. Então no outro dia ele a encontrou na escola e disse:

–Ei, porque você não veio ontem no nosso encontro?
– Que encontro, garoto?
– Você mesma marcou o nosso encontro! Como não se lembra?
– Eu não marquei nada, garoto. Você deve ter sonhado!
–O que? - Ele disse sem reação, e, antes que pudesse argumentar alguma coisa ela saiu o deixando de boca aberta sem entender nada:

- Será que eu sonhei? Não, não, não pode ser... Será?