Death Note: Amnésia escrita por akasha


Capítulo 6
Death Note "Evidências"


Notas iniciais do capítulo

Olá, fiquei surpresa de que tinha gente ainda acompanhando a fic õ.o Mas bem, esse capítulo é mais baka e-e E bom, ia por yaoi, mas não coloquei, mas quem sabe terá ou não. ^^ Já planejei o que vai acontecer e espero que não me matem por isso (aliás aposto que vocês já tem uma lista de motivos para matar a Mei-chan) Espero que goste!
Gente tive que trocar a sinopse (porque antes não sabia direito o rumo que deveria tomar na história e agora já sei) e o título meu amigo falou que esse era melhor e teria mais haver com tudo. Na verdade antes seria: Death Note: O Recomeço. Então fiquei na dúvida e deixei esse. Vou tentar trabalhar em uma capa descente, espero que gostem! Me mandem sugestões, e muito obrigada Natália-chan e Letycia-chan por acompanharem. ^^
Boa leitura!



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Num hotel abandonado Raito, Mello, Matt, Misa, A e evidentemente Ryuuk também estava presente, rindo e debochando hora ou outra. Misa agarrada ao braço de Raito que adentravam atrás de A no hotel. O hotel era na verdade um prédio, cercado, caindo aos pedaços e totalmente sujo (por fora). Mello reclamava direto sobre o local e Misa havia vomitado em Raito (que por sua vez estava enfurecido).

– Mas que Diabos! – Mello tacou um papel de sua barra de chocolate no chão. – Esse local não é digno de mim! Até parece que vou ficar aí, olha só eu não entro nessa imundice que você chama de “lar”, beleza?

– Depois você dá o showzinho, Barbie. – Raito falou entre dentes. – Agora precisamos entrar, Misa Jr.

– O que você disse? Quer morrer é? – Mello ia voar para cima de Raito quando A coloca uma bengala entre os dois.

– Sem brigas aqui, ou a cabeça dos dois vai embora... – A faz um olhar triste e prossegue – Infelizmente não posso fazer isso por que preciso de vocês.

– Vamos entrar logo, Mello! – Matt disse jogando o resto do cigarro fora. – Depois você diz que não é metido – Mello dá de ombros e é empurrado por Matt – se acha o rei da cocada preta, baka – esse sussurro por sorte não foi escutado por Mello, até por que o grito abafado de Misa fez todos pararem.

– Que Diab... – Matt saí correndo pelo corredor e a porta atrás de Mello (pela qual eles entraram) se fecha, junto com Matt, Mello é arrastado bruscamente pelo corredor. – Me solta seu retardado! QUEM VOCÊ PENSA QUE É? ME SOLTA AGORA DÉBILMENTAL!

– Cala a boca idiota! – Matt gritou em quanto corria e apertava mais forte a mão de Mello.

– OLHA AQUI NÃO ME MANDA CALAR A BOCA RETARDADO VICIADO! – O grito de Misa continua como se ela estivesse morrendo (ou sendo torturada), e Mello continua gritando com Matt... – ME SOLTA LOGO PERTUBADO, QUEM VOCÊ PENSA QUE É HEIN, HEIN? ME LARGA, SEU GAY, VIADO! – Mello continua sendo puxado e Matt dá de ombros tentando ignorar os palavriados do melhor amigo educado. – Eu to falando sério Matt! Sempre soube que você puxava pra esse lado, não me esconde isso não, tá? VOCÊ TÁ DROGADO CARA? ME LARGA VAGABUNDO MALDITO DE UMA FIG...

Num segundo, não deu para capturar tudo o que ocorreu, os dois já estavam de olhos fechados e depois se entre olharam com uma expressão de surpresa no rosto. Matt deu de ombros e fez com que Mello andasse. Toda a gritaria dele havia sessado, nenhuma palavra foi dita, o único som era a respiração de ambos juntos no corredor estreito.

Segundos, minutos... Quem sabe? Eles chegaram no final do corredor, entraram na sala onde Misa estava encolhida num canto, com a cabeça sobre os joelhos e seus braços estavam abraçando-as. Raito estava sujo de sangue no outro lado da sala e a mesa, as cadeiras estavam bagunçadas, tudo fora do lugar, a iluminária piscava direto, deixando um ar de terror no local. Matt e Mello arregalaram os olhos para os dois, depois fitaram Raito atentamente que deu de ombros, andou até Misa e a pegou no colo. Ela berrava e soluçava. Ambos decidiram que não iriam perguntar nada, apenas seguiram atrás de Raito, até o mesmo quebrar o silêncio:

– Onde vocês se meteram? – perguntou ele se virando e lhes lançando um sorriso malicioso.

– Fumou o que? – Mello indagou quebrando o seu silêncio por estar perto de Matt, rapidamente foi um pouco mais pro lado e ele estava suando. – Você tá com cara daqueles caras que tem problema, sabe? Até parece que você acabou de...

– Aí estão vocês! – disse A aparecendo no meio do corredor. – Aonde se meteram? Demoraram demais! – ele ficou pensativo olhando para Raito e suas roupas e depois lançou um olhar para Mello e Matt - ... Aliás não quero saber, apenas venham logo! Está pronto.

Todos decidiram não falar mais nada, apenas seguiram A pela sala que ele abrira, estava totalmente vazia e escura, foi meio difícil até se localizar e prestar atenção nos passos dos outros pensou Matt. Logo depois A abriu a outra porta deixando escapar uma sala luxuosa, com uma mesa grande e farta, lustres caros que iluminavam ambas as salas, fazendo gesto para que todos se sentassem e comessem começou um interrogatório:

– Então, como vocês sabem, vamos nós vingar... Todos pensam que morremos, mas agora estamos aqui, somos o futuro! – disse A levantando uma taça e sorrindo – um Brinde para minha vitória! – ninguém fez nada, apenas o observou como se ele fosse louco.

“Aila mostrará os seus aposentos, durmam por que amanhã será um dia cheio. – continuou A, mostrando uma mulher de cabelos negros presos num coque e que trajava um uniforme de empregada rosado.

O jantar prosseguiu num silêncio até que Matt quebro-o, fazendo A ficar enfurecido com sua pergunta:

– Por que finge ser A?

– Deveria comer sua comida, Matt. O gato morreu de tão curioso. – Disse a última frase com um sorriso no rosto e logo em seguida levantou-se e andou em direção à porta. – Aila, Lillian ajudem-nos com os quartos, como só são dois deixem o casalzinho meloso em um e o casalzinho indiferente em outro e... Arya venha comigo.

– Isso foi uma ameaça? – perguntou Matt fazendo A tirar a mão da marçaneta da porta e virar-se lentamente até olhar para ele com um sorriso no rosto.

– Acredito que ainda não, como disse vocês são meus peões, preciso de vocês ainda, até o Rei, digo eu, ficar longe do xeque mate e conseguir o que eu quero. Oyasumi.

Matt abriu a boca para falar algo e depois balançou a cabeça em sinal negativo. Misa e Raito terminam de comer e só agora todos deram conta sobre os quartos e Mello gritou angustiado:

– QUE DIABOS É ISSO DE CASALZINHO INDIFERENTE?

– S-senhor, se acalme... só... – a mulher tentou explicar e a outra lhe lançou uma piscadela enquanto empurrava Misa e Raito para fora de lá a força, aliás eles não tinham escolha.

– EU TO MUITO CALMO, CALMO ATÉ O BASTANTE! ELE ACHA QUE EU SOU O MATT QUE CURTE ISSO É? EU... – Matt lhe agarrou pelo braço e saiu de lá arrastando ele. A mulher correu e foi na frente de ambos para lhes guiar até o quarto enquanto Matt sussurrava para ela: “desculpa, sinto muito, ele não bate bem, é o sol que ele pegou, sabe viagens não são a praia dele, sinto muito mesmo... são os remédios, sabe anti-depressivos deixam ele assim, é uma pena mesmo...”

Ao adentrarem no quarto Matt correu para o banheiro e Mello ficou reclamando, jogou-se na cama e fechou os olhos por um segundo.

Mello Pov’s On:

Não acredito... Malditos! SÃO TODOS UNS FILHOS DA PUTA MALDITOS! Matt é o principal, esse retardado só tem sorte de eu não matar ele por que ele é meu amigo e por que ele beija be... PUTAQUEPARIU não é isso, ele só não tá morto porque é meu amigo e tenho dó do coitado, só por isso, e eu nunca beijei ele, que merda! Deve ser esse convívio com a Misa me deixando assim...

Flashback

“Esse idiota acha mesmo que pode sair por aí, nesse lugar imundo – não digno de mim com certeza – e desse jeito que ele me arrasta por esse corredor estreito eu geralmente bato na parede, maldição! E esse retardado ainda fica me ignorando, quem ele acha que é? Diabo!

[...]Não tive tempo, foi rápido demais, quando fui dar por mim estava na parede – além disso bati, quer dizer bati não, o Matt retardado bateu minha cabeça na parede – e ele estava prendendo meu pulso em cima da minha cabeça e a outra mão segurava meu rosto para fita-lo. Que diabos ele pensa que tá fazendo? Ele perdeu a noção do perigo? Nossos olhos se encontraram e ele aproximou sua boca da minha, estávamos tão perto um do outro que não fazia idéia do que estava havendo. Podia sentir sua respiração quente e ofegante, seu corpo colado no meu, até que...

– Acho bom você deixar de ser retardado e parar de gritar asneiras, vamos seguir logo a porra do caminho porque já estamos muito atrás deles, ouviu seu filho da puta? – ele perguntou, sussurrando no meu ouvido.

Mal entendi meia parte daquilo, mas logo segundos depois ele me soltou e nos fitamos por um tempo, até que me senti bambo, minhas pernas estavam tremendo, que viadagem! Assim prosseguimos o caminho em silêncio, notei que Matt estava pensativo.

::::

Amaldiçoei Matt por uma eternidade mentalmente, até que alguém tacou uma toalha molhada da minha cara, joguei ela no chão e me sentei na cama olhando furiosamente para Matt, que estava sorrindo para mim, com um cigarro na boca e só com a toalha envolvendo-o.

– Vai tomar banho cinderela, ou quer que eu te leve lá? – perguntou.

– Vai se foder, Matt.

– Vou anotar isso no meu livrinho “declarações de amor de Mihael por mim” – ele disse entre risos.

– Vê se eu to na esquina, vai... – grunhi enquanto tirava meu casaco e pegava a toalha limpa, batendo a porta do banheiro atrás de mim.

::

– Mas, mas, Raito-kun não vai tomar banho com Misa? – perguntou Misa com cara chorosa.

– Não Misa, você não disse que já estava bem?

– M-mas, Misa-Misa não está! Ela delirou! – cruzando os braços Misa se aproximou de Raito – que a empurrou – e levantou-se, indo para se sentar na poltrona.

– Não quero saber, vá logo tomar seu banho antes que eu arrume qualquer outro lugar para dormir.

::

Geovanni olhou para L e Near incrédulo, Matsuda estava desmaiado e os demais estavam quietos. L deu de ombros e continuou a comer uma torta de morango que estava a sua frente, Near olhou para os convidados e sorriu.

– Sejam bem-vindos. – Disse rapidamente e voltou a pegar seus dois bonecos extras, um muito parecido com Ryuuzaki e outro era um homem com uma máscara negra.

– ... que lugar mais chato, vocês realmente não tem graça alguma. – O garoto disse dando de ombros e se jogando numa poltrona.

– Geovanni, quero um tabuleiro de xadrez. – Near ordenou e Stephen assentiu, saindo rapidamente.

– Temos 3 opções – L começou chamando a atenção de todos e olhando para o jovem a sua frente. – E se juntarmos as três, ela vira uma e aí está minhas possibilidades de estar certo, 57% de certeza.

“ Estamos sublimes de que eles voltaram, de que alguém porta o Death Note e que talvez isso fosse esperado por esse alguém.

“Near e Mellos juntos eram superiores a mim, até. É como se fosse dois L’s juntos. Eu e Near somos mais superiores ainda, e com você – ele lançou um olhar intenso para o jovem – nós seremos... qual palavra eu uso? ... invencíveis? ... As possibilidades de que o suposto A esteja querendo atrair a atenção de Near para o que ele está fazendo são bem maiores. Entretanto fica a opção: por que? O que ele planeja? – L deu de ombros e jogou a colher no pires – Matsuda, quero doces.

– Beyond, você sabe que... – Near continuou a fala de L, mas o mesmo o interrompeu.

– A não é o verdadeiro. Tenho suspeitas já de quem seja, mas nada concreto. – L viu Matsuda voltando (ele havia acordado tempinhos antes) e colocando vários pratos de doces em sua frente.

– Não é só você que vai ficar de proveito, preciso de algo pra pensar melhor também – Beyond sorriu para Ryuuzaki. – Quero geleia de morango.

Near levantou-se e foi até a janela, observou o céu em silêncio e Geovanni havia colocado o tabuleiro de xadrez em cima da mesa e ficou encarando Near pelo vidro. Near suspirou e aproximou-se da mesa, sentou-se no chão e ignorou os olhares que o seguiram de Stephan. Matsuda já havia deixado algumas geleias com Beyond que não prestava atenção em outras coisas, sendo a mesma situação com Ryuuzaki.

Near arrumou as peças do tabuleiro em outra ordem. As peças branças já quase não tinham peões, as negras tinham 3 e o Rei estava escondido atrás de um cavalo, ao lado de uma Rainha e uma torre. As brancas estavam com peões em fileira, 2 negros estavam em seu território próximo ao Rei que estava no centro do tabuleiro, ao seu lado uma torre, uma rainha ao outro e atrás tinha 1 peão e na sua frente um cavalo. Near estava preso em seus pensamentos e quando voltou-se a prestar atenção na conversa viu, Beyond comentando:

– Não diria que estamos na frente, mas talvez estejamos com sorte também. Vamos aproveitar isso, de uma forma ou de outra e Near parece convicto de que os seus amiguinhos entrarão em contato – Beyond lança um sorriso enorme para Near que apenas lhe fica com um olhar mortal. – Diria que ele talvez queira que nós focassemos nas mortes causadas pelo Death Note e deixássemos uma brecha para algo grande acontecer...

– Eu já tinha pensando nisso. – L olhou curioso para Beyond.

– Eu disse antes, é o que vale, dessa vez você perdeu... – Beyond levantou-se e sorriu passando do lado de L e sussurrando – ... Lawliet.

– Depois vocês fazem uma reconciliação, estamos ocupados agora. – Near sorriu. – Quando se vê perto do xeque-mate, o jogador fica com mais animo para prosseguir o jogo.


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Notas finais do capítulo

Oi, oi, então gostaram? Sim, foi totalmente inútil esse capítulo, e ficou ó uma coisa de Hades. E talvez agora ainda esteja um pouco confuso, mas prometo que quando chegar no capítulo 8/9 vai ser melhor e no 10 eu vou fugir de vocês (por que talvez me matem). E a Natália-chan perguntou se todo mundo (bem, não foi diretamente uma pergunta e-e) tava revivendo e bom, não vou contar, mas depois vocês vão entender o que rolou.

Mello: Cobra deles!
Mei: O que você faz aqui? '-'
Mello: *pokerface* Vim fazer a campanha, baka!
Mei: *facepalm*
Mello: Vamos lá, campanha: Doe um chocolate e deixe o Mello feliz...
Near: *gota* Mais retardado impossível -.-
Mei: vamos, vamos, chega por hoje '-'