Matando a Solidão escrita por Vampy13


Capítulo 5
Agir sem pensar




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/32910/chapter/5

Ville ajuda Cristina a retirar as coisas da mesa, e ri por ela querer lavar a louça, mostra a ela a maquina de lavar louças.Cris fica sem graça e coloca o que pode na maquina.Depois disso eles ficam mudos, completamente sem falas, até que Cristina diz:
-Bom, Ville,muito obrigada por tudo.Mas acho que eu devo ir, você já me ajudou bastante, obrigada mesmo.

-Mas para onde quer ir assim, se não conhece nada e está frio demais para sair.

Cristina pensa um pouco?

-É mesmo, Ville.Acho que ainda vou precisar da sua ajuda para eu encontrar o pessoal da banda.Achar o hotel pode me ajudar mais um pouco?

-Sim, claro que ajudarei a ti, bela dama, em tudo o que eu ainda lhe for necessário.Mas tens certeza de que não queres esperar mais uns dias?Finlândia, nunca confie no tempo daqui, minha querida.Logo o tempo pode mudar, fechar e começar a nevar que nós nem poderemos andar.

-Eu acho que sim, Ville.É preferível que eu os encontrem o mais rápido, logo é nosso show aqui e precisamos ensaiar para ver como vamos faze com esse frio.Você é musico, sabe bem que esse frio muda cordas, desafina, tom vocal e tudo mais.

-Sim eu entendo, bela dama.- Ville baixa um pouco a cabeça um tanto quanto triste.

-Então vamos, gostaria de vê-los logo.-Falando e arrumando as suas coisas para a saída.

Ville ainda não gostava da idéia dela querer ir tão logo, mas o que poderia fazer se não satisfazer a vontade de Cristina.Então eles saem, Ville tenta de todas as formas ligar o carro, mas o mesmo que estacionado na garagem não liga.Até que Cristina resolve ajuda-lo, ela acha que um pouco de água morna poderia liga-lo.Ville quase que não se agüenta de tanto que ri de Cris querer esquentar o carro para andar.Dessa forma ela estaria quase acabando com o carro, pois esta ventando forte e bem frio, a água quente e o frio no carro não da certo.

-Ah que coisa,Ville.Acho que não tem jeito mesmo.

-Ééé..pois é, minha querida.Eu lhe disse, o frio aqui é intenso, até os carros não andam.Quando é assim, as crianças nem vão a escola também as aulas são suspensas.- Ele diz em meio a risadas.

-Mas de que tanto você ri,Ville? – Ela fala até um pouco chateada.

-Ah,minha bela dama.É que assim o carro não vai ligar mesmo, e estou arriscado até dele nunca mais ligar mesmo!- Ele tenta se conter para não rir.

Cristina olha bem a burrada que esta fazendo, fica um pouco envergonhada por achar que iria conseguir fazer o carro ligar, olha para Ville com uma cara meio de risos e começa a rir com junto a ele, colocando suas mãos no rosto.

-Nossa! Eu nem acredito que fui capaz disso.Mil perdões,Ville.É..se eu consegui estragar seu carro, me procura que eu juro que compro outro.- Ela ainda muito sem graça.

-Ah nada que isso, bela dama.É normal com desespero de querer encontrar logo uma saída que acabamos fazendo tudo o que vem na mente sem pensar.- Ele se aproxima dela abraçando-a, ela que ainda esta com as mãos no rosto.

Logo Cristina se desfaz do abraço de Ville, procurando na bolsa um cartão com o numero do seu celular, para que Ville ligue se caso o carro nunca mais querer ligar.

-Toma aqui,Ville.Este aqui é meu cartão, por favor me ligue imediatamente se seu carro nunca mais pegar.Eu prometo que lhe pago outro.- Entregando o cartão para Ville.

Ele não se conteve de felicidade,logo abriu um largo sorriso, um sorriso que Cristina adorou ver na face de Ville, é claro que mesmo que o carro tenha pifado, ele não iria ligar para ela por esse motivo, pegando o cartão das mãos de Cris.

-Ah, magina,bela dama.Isso não há problemas, é só uma lata velha mesmo.Acho que não vai pegar é de velhice! – Ele sorria.

-Mesmo assim, fique com meu numero.Depois da ajuda que você esta me dando, você pode me ligar mesmo quando não precisar-Ela riu.

-Então pode deixar, minha querida.Ligarei mesmo nem que for para matar saudades da sua bela voz.

Cristina imediatamente fica vermelha, e queria muito ela dizer o mesmo, mas a sua vergonha já estava bem maior que ela mesma.Abaixando a cabeça, ela sorria:
-Que isso, pode me ligar mesmo.

Engraçado, mas mesmo que Ville tenha em mãos o cartão de Cristina ele ainda não sabe o nome dela, pois no cartão não continha seu nome, apenas dois números um celular e de um fixo.Mas o nome “Cristina” não estava exposto no cartão.Ville acha engraçado quando pára para analisar o cartão, ele estava tão feliz que enfim poderia saber o nome de sua bela dama.E se lembra de um grande vacilo, quando ele pega o RG dele,nem se quer notou-se o nome, ficou tão abestificado quando soube que ela é da Itália, que nem reparou no nome.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Matando a Solidão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.