Go ahead. escrita por Victória L


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Hey :3



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Não acredito. Era a única palavra que existia em minha mente.

– Eu... James, eu posso te explicar.

– Explicar o que Ayra? – Disse irritado.

– O que aconteceu.

– Por que precisa explicar? – Disse Mark se se encostando à parede. Ele já entendeu tudo.

– É ele tem razão, eu já entendi tudo. – Disse me direcionando a janela, até sentir meu braço ser segurado.

– Não, por favor, me escute! – Implorava.

– A sua voz. – Comecei. É a última que quero voltar a ouvir. – Tirei sua mão de meus braços e pulei da janela novamente.

Aquele filho da puta, e ela ainda vai na conversa dele. Que raiva. Direcionei-me a um bar que tinha a poucos metros da casa de Ayra e fiquei por lá, olhei dentro da minha carteira e que ótimo não tinha dinheiro nem pra tomar um copo de cerveja, olhei para o lado e vi uma mesa de sinuca e uma de cartas, senhoras e senhores que a sorte seja lançada. Havia uns três caras jogando pôquer, comigo agora quatro, me sentei sem mais nem menos.

– O que está fazendo moleque? – Apontou seu cigarro para mim.

– Três partidas, trezentos dólares.

Ouvi risadas na mesa inteira.

– Um moleque quer apostar trezentos dólares, e você tem essa quantia garoto?

– Já que está com tanto medo de perder, me entregue logo os trezentos que assim eu me poupo dessa sua conversa idiota.

E de repente o clima ficou tenso, mas não aparentei medo.

– As fichas. – Disse seco.

O cara me entregou as fichas na quantia de trezentos dólares certinhos, coloquei as do meu lado e esperei que as cartas fossem distribuídas. Estava com sorte mesmo, o meu oponente apostou acho eu que uns cinquenta dólares de primeira, sorri ironicamente que babaca. Apostei cento e cinquenta e ele me olhou com certa dúvida e apostou cento e oitenta, apostei duzentos pude ouvi-lo rir e então jogou suas cartas na mesa enquanto me jogava um olhar desafiador olhei para suas cartas e dessa vez fui eu quem ri joguei toda combinação que havia comigo e adivinhe ganhei a primeira rodada, recolhi as suas fichas e as cartas foram redistribuídas acho que hoje a sorte veio pro meu lado no jogo apenas, olhei para o lado e perguntei.

– Tem cigarro?

Logo me entregou um junto de seu isqueiro, acendi e traguei.

– Valeu. – Disse segurando a tosse.

Que coisa forte do caralho.

E lá foi mais uma partida, pelas minhas contas eu estava com 550, restando apenas 50 dólares para ele apostar eu estava com uma vantagem e tanta até na última rodada minhas cartas vieram uma pior que a outra ele estava trêmulo tinha que me aproveitar disso, ele deu um enorme sorriso apostou quase todo o seu dinheiro restante e sorriu maliciosamente para mim filho da puta. Era um jogo de sorte, quem era mais esperto sempre vencia apostei tudo o que tinha, seu sorriso desapareceu e ele voltou a olhar suas cartas, merda ele vai ganhar me olhou novamente e soltou um pesado suspiro.

– Tem certeza disso garotinho? – Seu sorriso havia voltado.

Aproximei-me mais dele.

– Que tal você deixar esse medo de lado, e apostar logo, fale menos seu idiota e aposte mais. – Disse desafiador.

Ele me olhara com dúvida e sempre voltava a encarar suas cartas.

– Desisto. – Finalmente disse.

Graças a Deus! Entregou suas fichas e jogou seu dinheiro na mesa, me levantei.

– Meu dinheiro. – Disse enquanto tragava o cigarro.

Levantou-se e tirou de sua carteira tudo o que me devia, saí daquela mesa e sentei no bar novamente, que sorte puta merda. Pedi dois copos de Martini e foi tudo numa golada só, misturava bebidas e tomava dose dupla delas e Ayra não saía de minha cabeça era como se eu tivesse a aprisionado lá e tivesse feito alguma macumba sei lá para que nunca saísse paguei por todas as bebidas que havia tomado e isso me custou quase todo o dinheiro que tinha, saí cambaleando até a rua e parei tentei me concentrar só que estava tudo girando me encostei-me à parede e fiquei olhando o movimento e... Ayra, porque isso cara? Comecei a caminhar um pouco melhor do que estava antes e alguém me cutucou, olhei para trás e era Greg.

– Cara, nem me chama pra sair não é?!

O olhei com certa dificuldade estava vendo dois dele.

– Tá bêbado cara? – Disse enquanto ria. Ótimo, já tá preparado estou indo encontrar os caras na balada, topa?

– Já é. – Respondi.

Ele segurou em meu ombro e me guiou até a balada, parecia que eu já estava de ressaca com aquele som estourando meus tímpanos minha cabeça começou a doer fortemente antes que pude perceber Greg me empurrou para baixo me fazendo sentar, ouvi mil vozes em minha cabeça falando comigo a todo o tempo, mas não consegui acompanhar uma.

– James, sumiu. – Disse.

– Aceita Vodka? – Repetiu ao meu lado.

– Claro. – Respondi enquanto via colocar em meu copo.

O que diabos estou fazendo?

Fiquei calado acho que duas horas seguidas apenas bebendo até que uma garota sentou do meu lado, tinha cabelos loiros e ondulados iguais os de Ayra e sua voz doce invadiu meu ouvido.

– Oi. – Disse sorridente.

– Oi. – Retribui o sorriso.

– Estava te observando.

Impressionei-me.

– Me observando?

– Sim, está aqui esperando alguém?

– Não.

– Então porque não vai com seus amigos?

– Não to muito afim.

– Hum. – Respondeu enquanto mordia seus lábios. E qual seu nome?

– James, e o seu?

– Luna. Prazer em te conhecer, James.

– O prazer é todo meu.

Era uma chance de esquecer a Ayra, e eu vou agarrar chega disso.

Antes que ela pudesse falar qualquer coisa ataquei seus lábios ferozmente e ela pareceu concordar com o beijo, pedi a entrada de minha língua e ela concedeu, explorei cada canto com rapidez até ouvi um pequeno gemido que ela soltou, parei o beijo e a olhei ofegante.

– Não tem um lugar do qual podemos ficar sozinhos?

Ela sorriu maliciosamente para mim e segurou minha mão, subimos até o último andar da boate e ela trancou a porta, agarrei-a pela cintura e a beijei novamente enquanto passava minhas mãos em seu corpo joguei-a no sofá sem nenhum carinho no momento não estava me importando muito com isso ela me puxou pela gola de minha camisa e a tirou rapidamente, parei de beijá-la e olhei para seu vestido, aquela merda não tinha zíper? Ela me olhou sorridente e saiu debaixo de mim e se virou, seu fecho vinha até a bunda que merda já estava excitado.

Desci seu zíper e tirei seu vestido aproveitei e desci sua calcinha junto agora ela estava nua a minha frente, senti-a me levantar e tirar minha calça eu já não aguentava mais ficar em pé, me sentei e a puxei para meu colo beijando seu pescoço descendo até seus seios senti sua mão em seus cabelos o afagando e apertando mais minha cabeça contra seus seios senti sua mão ser levada até minha cueca e se pôs dentro dela tocando meu membro que já estava rijo. Foi aí que acordei, estava num quarto estranho com uma garota nua na minha frente, o que estava fazendo ali?

– Algum problema? – Disse ela se olhando confusa.

– E-eu... Desculpe. – Disse me levantando e botando minha calça.

– Vai sair assim? – Apontou para o volume bem visível em minha calça.

– Merda. – Murmurei.

– Deixa eu te ajudar. – Disse se aproximando e mordendo seus lábios.

– Não, tá tudo bem.

Ela parou e me olhou com um sorriso.

– Você é gay?

– Escuta aqui menina. – Disse irritado. Não sou, e não lhe devo satisfações então que tal deixar de ser uma putinha qualquer e ir lavar uma louça. – Bati a porta do quarto e desci até a boate, esbarrei no Greg que me olhou com um sorriso enorme.

– E aí.

– Vou indo, até mais. – Disse seco.

– Mais já?

– Já, até depois Greg.

– Falou então.

Saí daquele inferno e fui pra casa deitei em minha cama e adormeci rapidamente, acordei com um barulho forte vindo da porta, que merda tem que gritar em frente de casa? Ótimo, começou a ressaca e a irritação, desci e abri a porta quando me deparo com Mark, tentei fechar rapidamente mais ele botou o pé impedindo.

– Vamos ter uma conversa.

– Não tenho nada pra tratar com você, saia daqui.

– Adorei a tentativa. – Empurrou a porta e entrou em minha casa.

– Claro entre. – Disse irônico.

– Eu, e você odiamos ver Ayra sofrendo, certo?

– Que se foda ela, toda sua.

– É aí que você se engana.

– Como assim? – Disse confuso.

– Eu disse aquilo só para rolar uma intriga entre vocês e infelizmente me arrependi, não por você, mas por ela.

– Aham, quando parar de defender ela e sair da minha casa não precisa avisar. – Disse caminhando em direção ao meu quarto até ele me segurar.

– Escuta aqui porra, já perdi a paciência com você seu viado, beijei ela sim só que em nenhum momento ela retribuiu a merda do beijo porque ela te ama, porque ela tava pensando em você não forcei a barra apenas compreendi que ela nunca vai ter olhos pra mim se ela continuar te amando ela tentou te explicar no quarto, mas você teve que ser mais idiota ainda e deixar ela chorando aos prantos, então pensa mais antes de dizer qualquer palavra otário, só não apareça na casa dela enquanto eu estiver lá, porque cara você vai levar uma surra se a deixar chorando novamente. – Me soltou e saiu batendo a porta de casa.

Estava em choque, sentei no sofá levei minhas mãos até meu rosto e fiquei por lá, Ayra, ressaca, que merda que eu fiz.

Pov. Carrie.

Havia passado uma bela noite pensando na pessoa que faz meu mundo girar James. Até ouvir alguém jogando pedras na minha janela, quando abri vi Anna.

– Anna! – Disse sorridente.

– Oi, eu não posso entrar vou jogar a boneca tá bem?

– Ok.

Ela lançou a boneca até minha janela, e com pouca dificuldade a peguei.

– Obrigada.

– Tudo bem, até depois.

– Até. – Fechei a janela e voltei para cama.

– Ayra. – Sorri. Seu destino está selado.


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês e obrigada a quem continua aqui, lembrando que eu aceito críticas, conselhos, tudo pra uma boa fic pra vocês *o*



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