Finchel E Quick X Puckleberry E Hudsbray escrita por WaalPomps


Capítulo 4
Cap. 4 – Hudsbray


Notas iniciais do capítulo

Nenhum review, nenhum leitor novo... Vou desanimar de novo assim né :/
Bom, espero que gostem desse capítulo, lembrem-se que Hudsbray e Puckleberry é parte da fic, mas não é necessariamente endgame... hihi'



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/328669/chapter/4

Finn seguia a pé para a casa de Quinn. Atualmente andava tanto com a cabeça baixa que se continuasse assim teria problemas no pescoço. Há tempos não conseguia andar de cabeça erguida. Bateu na porta e encontrou a garota aos prantos, a maquiagem borrada e os olhos inchados.

_ Quinn o que foi? – perguntou entrando e a abraçando. Ela apontou a rua, onde um vulto cambaleava – Ele tentou invadir a casa? Você chamou a polícia?

_ É o Puck! – soluçou ela – Ele tentou fazer uma serenata, mas foi na janela da minha mãe, se assustou e caiu.

Olhando bem, Finn pode reconhecer o amigo, provavelmente bebâdo.

_ A gente não devia... – perguntou se virando em direção ao rapaz na rua.

_ NÃO! – praticamente gritou a garota, puxando-o pra dentro e fechando a porta.

_ Calma Quinn. – pediu ele abraçando-a mais forte, enquanto ela se aninhava em seu peito.

_ Eu dormi com o Puck! – gritou ela, o abraçando mais ainda.

_ VOCÊ ESTÁ...  – berrou Finn afastando-a e encarando-a nos olhos.

_ NÃO! PELO AMOR DE DEUS! – gritou ela, se afatando e dando três batidas na madeira – É só que... Eu não posso fazer isso. Digo, ele é galinha Finn.

_ Mas você o ama! – disse o rapaz sentando-se ao lado dela – E não se manda no coração.

_ Ele me traiu com a Santana, e tenho certeza que mais de uma vez. Ele é galinha Finn e eu não posso ama-lo. Tudo o que ele fez foi revirar minha vida. – soluçou ela sentando no sofá – Ela era perfeita até ele me engravidar. Depois disso, perdi meu pai... Minha mãe não é mais a mesma... Eu não pude ficar com a minha filha, meu corpo ficou um lixo, minha reputação já era. Não posso ter ele e perdi você.

O rapaz parou estatíco e ficou a encarando. A verdade é que ainda pensava em Quinn regularmente, nunca a esqueceria. Fora sua primeira namorada e o enganara como ninguém. E naquele momento sentiu algo dentro dele, mas deveria controlar. Por mais que ainda sentisse algo por Quinn, havia o sentimento por Rachel.

_ Você disse que ele ia fazer uma serenata, você sabe que música? – perguntou ele, tentando mudar de assunto.

_ Cry me a River, do Justin. – respondeu ela secando os olhos com as costas da mão.

_ Então, venha e responda. – ele teve a ideia, a puxando pela mão em direção ao quarto dela. Ele foi até a janela, a abrindo e estendendo a mão.

_ Vem e canta como se ele estivesse ai para ouvir. – disse ele a parando em frente a janela.

http://www.youtube.com/watch?v=u-UJQGwzyxo

Começou a cantar a melodia em voz baixa, os olhos molhados não permitiam ver nada a frente. Mas com eles fechados, dentro de sua mente, Quinn repassava cada momento com Puck.  Enquanto isso, em sua própria mente, Finn se questionava se fora correto mandar Rachel embora de sua casa e de sua vida.

Mas naquela noite ela ensaiaria com Puck e como em todas às vezes, aconteceria algo entre eles, ele sabia disso porque conhecia Rachel melhor do que a si mesmo. E ali, ao seu lado estava Quinn, e ela havia dito se arrepender de tê-lo deixado ir. Mas ela chorava por Puck. Sempre Puck...

Mas Quinn sabia que podia ficar com Puck, não sem sofrer. Ou poderia? Afinal, nunca na vida fora feliz como quando estava com ele. E sentia falta dele, do cheiro, do toque... Sentia falta de tudo. Sentia falta de Beth...

Era tudo sua culpa e Finn sabia. Ele não soubera ver que Quinn estava amando outro. Não soube ver que Rachel confiava nele. Ele destruira ambos os relacionamentos. Mas arrumaria isso.

Ela tinha de esquecê-lo. Tirar a ele e a “filha” da cabeça. Era Quinn Fabray e não sofria por ninguém nem nada. E já sabia o que fazer. Ela se virou para o ex, que estava sentado em sua cama. Começou a se aproximar lentamente dele, enquanto ele a encarava, com uma cara no mínimo sexy comparada as caras idiotas dele.

Ela passou uma perna de cada lado dele e cantou os últimos versos em sua orelha, que cantava na dela, enquanto suas mãos passeavam pela perna da garota. Quando ela terminou o último verso, uniu seus lábios. Tudo o que ela o impediu de fazer naqueles meses em que estiveram juntos ela permitiria agora.

Ela se lembrou o quão bom e tranqüilo era estar junto dele, sem a pressa e voracidade de Puck, ou o medo e restrição de Sam. Era algo inocente e carinhoso.

Logo a blusa dele estava longe e ela se embasbacou em ver como ele havia mudado desde a época em que estavam juntos. Ele corou e puxou a blusa dela, deixando-a apenas com o sutiã. Sua boca se abriu e a menina corou violentamente.

_ Eu sei que estou meio fora de forma... – murmurou ela – Não consegui recuperar tudo depois da gravidez.

_ Imagino se tivesse recuperado. – sussurrou ele – Mas eu acho que está linda.

Eles voltaram a se beijar e logo as peças foram sendo retiradas. Finn começou a sentir algo estranho e se questionou se estaria se apaixonando de novo por Quinn Fabray. Ele a deitou na cama e por um momento a garganta da garota se fechou, lembrando de quando estivera ali com Puck. Mas logo se espantou quando sentiu algo em Finn.

_ Pense em tudo, menos no carteiro. – sussurrou ela no ouvido do garoto.

E fizeram o que bem queriam. Para ambos foi algo estranho, pois haviam dormido com apenas uma pessoa na vida, e em ambos os casos a pessoa era o que se chama de “sexomaníaca”.

Mas ela não podia deixar de sentir falta de Puck, apesar de não ter o que reclamar de Finn. E o rapaz começou a pensar nas vezes em que Rachel o brochará e sentia saudade, e uma vontade de reviver tudo aquilo, só para vê-la corar...

Logo estavam deitados, com o ventilador ligado no máximo. Ela estava aninhada a ele e ele repousava o braço na cintura dela. Ambos estavam quietos e cansados e Finn logo adormeceu, mas a garota não conseguiu. Levantou-se, apanhou um vestidinho e desceu silenciosamente até a piscina.  

http://www.youtube.com/watch?v=I_bEWXs_FX4

Desceu até o local onde ensaiara com Noah na outra semana e se deitou, deixando a mente vaguear pelos dois enquanto cantava uma de suas músicas favoritas dos desenhos da Disney. Mas ao invés de apenas um herói, seu coração sofria por dois. Ela podia ver as amigas do coral de pé sobre o mirante. Balançou a cabeça, tentando clarear tudo, enquanto ria de sua própria loucura.

Ambas as noites, com Finn e Puck ficavam brigando dentro de sua cabeça. Ela se sentou na beira da piscina e viu ambos os rostos ali, a sorrir pra ela. Sentiu raiva e bateu na água, desfazendo os dois. Será que estava drogada?

A garota olhou para a janela, onde sabe lá Deus porque, a mãe colocara adesivos de instrumentos. A bateria e o violão, lado a lado. Seria loucura desejar de todo o coração que o verdadeiro viesse até ela... Mas isso adiantaria? Ou ela sofreria mais? Quem escolher, porque escolher? Devia escolher?

Um vento veio e, sabe-se como, retirou um dos instrumentos da parede. Ela deitará no estofado onde beijara Puck e olhava as estrelas, quando caiu em sua barriga a bateria.

Ela olhou e sorriu, mas foi um sorriso triste, porque não foi quem ela queria.

Não podia negar que amava Puck e lutaria como pudesse para tê-lo ao seu lado. Pediria perdão a Finn. Sabia que o amava, mas se pensasse bem, era como um amor de irmão talvez? Não sabia ao certo, nunca se dera bem com Frannie.

Logo seus olhos pesavam e ela sentiu o sono chegar, trazendo novos sonhos.

_ Você me ama? – murmurou enquanto dormia.

Longe dali, o rapaz de moicano murmurava em resposta.

_ Sim, especialmente agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, se tivermos reviews, posto na 4ª. Se não, sabe lá Deus né?
Beijinhos ;@
http://ask.fm/WaalPompeo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Finchel E Quick X Puckleberry E Hudsbray" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.