Three Dads escrita por Aleyna
Notas iniciais do capítulo
Hey~yo
É, eu demorei mais de um mês pra atualizar. E não estou nem um pouco orgulhosa disso e_e
Me desculpem, galere. Não foi minha intensão demorar tanto assim.
O negócio é que eu nunca me sentia satisfeita com o capítulo, e mudava o começo, o meio e até mesmo o fim umas mil vezes.
Enfim... Eu não gostei muito desse, mas é o que eu tenho por agora /senta num canto e chora.
Eu vou tentar melhorar o enredo disso e parar de enrolação, eu juro ç_ç
Capítulo betado por Esthellar
― Como assim “grávida”?
Ela estava atordoada. Tinha dito aquilo tão casualmente que mal podia acreditar. E então, toda a coragem que ela possuía anteriormente, havia se esvaído, fazendo com que ela voltasse a encarar o chão.
O rosado mantinha uma expressão séria no rosto. Ele tinha ouvido aquilo certo?
― Como? ― voltou a perguntar, fazendo-a encará-lo.
― Natsu...
― Como ficou grávida? ― ele estava confuso, e a loira percebeu.
― Eu vou precisar te explicar como uma mulher fica grávida? ― coçou a nuca nervosamente enquanto forçava um sorriso.
E então se assustou quando Natsu jogou o controle do videogame no chão.
― Não é hora para brincadeiras, Lucy! ― gritou.
― Eu quero explicar isso para os três. ― a loira sentiu seus olhos marejarem. ― Juntos.
O rosado bagunçou os cabelos e pegou o telefone. Olhou brevemente para a televisão e percebeu o “game over” que brilhava nesta.
― Merda. ― começou a discar algum número.
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Encarou o grande prédio com os olhos brilhando.
Apertou os papéis em suas mãos, mostrando claramente o quão ansiosa estava.
Seu primeiro dia no novo estágio.
Ganhou fôlego e então disse para si mesma:
― Juvia consegue. Juvia vai dar seu melhor.
E passou pela porta automática, sentindo logo de uma vez o vento gélido do ar condicionado tocar seu rosto.
Estava encantada com aquele lugar.
Grande, com paredes branco-azuladas e piso reflexivo. Alguns vasos com plantas, bem verdinhas, podiam ser vistas nos cantos das paredes. E três elevadores no fundo daquela sala, todos no tom prata e funcionando.
Ela amou aquela empresa. E só estava na recepção.
Foi então que sentiu o choque de um corpo bater contra o dela. E claro que ela caiu no chão.
Talvez ela não devesse ter olhado para cima.
Sim, se ela não tivesse olhado para cima, aquele monte de emoções não teriam a invadido.
Um moreno, aparentemente apressado e descamisado, tinha acertado-a em cheio.
Em todos os sentidos.
E ela não ligou nem um pouco para o fato de que ele estava sem camisa.
E talvez fosse sua imaginação, mas... Ele estava brilhando?
Ela não conseguia pensar em nada, apenas na mão dele que agora estava em sua frente, tentando ajudá-la a se levantar. Ela não negou a ajuda.
― Puta que pariu, garota. Olha por onde anda. ― ele falou claramente irritado, mas a única coisa que ela ouviu, foi o mágico som de sua voz.
― Juvia sente muito. ― ah, sim, ela estava completamente hipnotizada pelos olhos dele. Azuis? Cinzas? Azul-acinzentados? Cinza-azulados? Juvia não sabia dizer. O seguiu com o olhar até que ele desaparecesse.
Certamente ela ainda amaria muito aquele lugar.
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― “Natsu, estou esperando um filho seu.”
― Pare com isso, Mira-nee.
― Ou talvez ela diga “Eu estou apaixonada por você. Faça-me sua, Natsu!”.
Mirajane e Lisanna estavam bastante curiosas com a tal loira que havia aparecido do nada e, por isso, decidiram observar a casa ao lado pela janela. Ideia da Strauss mais velha, claro. Infelizmente não dava para ouvir nada, e, por isso, Mirajane tentava adivinhar o que a tal loira tinha dito pra deixar o rosado tão chocado.
― Não sei... Natsu ficaria desse jeito por algo assim? ― a albina mais nova perguntou.
― Quem sabe? Ele é imprevisível. ― Mirajane sorria calmamente.
― Isso é verdade. ― Lisanna riu.
― Como na vez que ele nos contou o motivo de ter se mudado para cá. Caçar fantasmas... Onde já se viu? ― Mirajane aumentou o sorriso ao ver o jeito da irmã.
Para a albina mais velha, seus irmãos eram tudo. E ela só precisava deles para ser feliz.
― Ele parece irritado. ― Lisanna disse fazendo a irmã voltar de seus pensamentos.
Elas viram a loira se encolher enquanto Natsu gritava alguma coisa com ela. Também perceberam que ela quase chorara.
Mas o que diabos estava acontecendo?
Depois que ele ligou para alguém, nada mais aconteceu. Eles apenas estavam sentados frente a frente, mas sem se encarar e aparentemente sem trocar nem uma sílaba. E quando elas já estavam ficando cansadas de esperar algo acontecer, um moreno seminu junto a um ruivo desarrumado, apareceram pela porta.
Alguma coisa muito séria tinha acontecido, e Mirajane ia descobrir. Ou então ela não se chamava Mirajane Strauss.
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Triiim, triiim
Ele acordou irritado com o insuportável barulho do telefone.
Quem seria o infeliz que ligaria para ele a essa hora da tarde?
Tsc. Finalmente tinha tirado folga do trabalho e não queria ser perturbado por ninguém.
Depois de um longo bocejo, o moreno se levantou preguiçosamente e foi até o telefone, pegando-o.
― Alô?
― Gajeel-kun? ― ele reconheceu a voz feminina do outro lado. ― Desculpa. Juvia te acordou?
― Sim. ― respondeu com seu normal tom arrogante, mesmo sabendo que ele não fazia efeito algum na garota. ― O que você quer?
― Que você venha buscar Juvia.
― Não está meio cedo para isso?
― Juvia foi liberada mais cedo. A pessoa que estava encarregada por ela teve alguma emergência e foi embora. ― ele suspirou. A mania da garota de falar sempre na terceira pessoa, o irritava profundamente. ― Por favor.
― Se vire. ― bocejou novamente.
― Que cruel, Gajeel-kun. ― protestou, e ele podia ver claramente a expressão chorosa que ela certamente fez ― Mesmo quando você tinha prometido buscar Juvia no trabalho...
― Tá, tá. Fique onde você está, que eu já estou indo. ― ele sabia que ela tinha soltado um sorriso vitorioso. Juvia sempre conseguia o que queria de Gajeel, e ele nunca conseguia dizer “não” para ela.
― Ok. Juvia não sairá daqui, então venha logo. ― e desligou o telefone antes que o moreno pudesse responder qualquer coisa com arrogância, como sempre.
Gajeel se arrumou antes de ir até a garagem e pegar sua Harley preta, o seu maior tesouro.
Colocou o capacete, deu partida e seguiu caminho até onde sua amiga estava esperando.
A verdade é que Juvia e Gajeel se conheceram no primário, e estão juntos desde então.
Essa coisa é chamada de “amigos de infância”, não é?
Um sempre estava ajudando o outro, apoiando o outro, e até mesmo consolando quando acontecia alguma decepção amorosa ― nesse caso, era mais a parte de Gajeel. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes Juvia havia chorado por amor, coisa que ele nunca descobriu o que é, já que nunca se apaixonara antes.
Aliás, ele já tinha começado a pensar que o tal do “amor” sequer existe.
Por sorte não havia trânsito e a estrada que ele pegara estava praticamente sem carro algum, mas ele ainda assim não andava em alta velocidade.
E então tudo aconteceu muito rápido.
Uma figura azulada, do nada, apareceu na frente da moto, distraída.
Gajeel conseguiu fazer um desvio rápido por reflexo, e não atropelou a tal mulher. Como consequência, a moto derrapou e ele caiu junto com sua preciosa Harley.
A azulada também caiu, com o susto.
― Você é louca?! ― gritou o moreno enquanto se levantava.
― Eu... Eu... ― ela tentava formular o que tinha acontecido, ainda sentada no meio da rua, do mesmo modo que havia caído.
Por sorte a rua era bem deserta, caso contrário, um círculo de pessoas curiosas já haveria se formado.
― Sua mãe nunca te ensinou a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua? ― voltou a gritar, agora já se aproximando da garota.
― Eh? Ela ensinou sim. Você que apareceu do nada. ― gritou de volta, saindo do choque e já se levantando. Foi então que ele percebeu a altura dela.
"Tão pequena como um rato", pensou.
― Alguma coisa está errada aqui, porque foi você quem tentou atravessar fora da linha de pedestres e com o sinal aberto. ― ele cruzara os braços e, se não estivesse de capacete, ela veria o quão assustadora estava sua expressão.
― Ugh. É verdade. ― disse simplesmente e olhou para o relógio em seu pulso. ― Atrasada!
Saiu correndo deixando um Gajeel completamente pasmo. Retirou o capacete e observou a azulada correr apressadamente.
― Oy, ainda não resolvemos isto aqui! ― gritou, mas ela provavelmente não ouviu. ― Tsc, que ratinha mais idiota. ― sussurrou, voltando toda a sua atenção para o seu tesouro que estava estirado no chão.
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O moreno estacionou a Mercedes prateada no estacionamento em frente à casa e abriu a porta, revelando que a maior parte das peças de roupa haviam sumido sabe-se lá como.
Maldito hábito de retirar a roupa sem perceber.
E maldito seja Natsu, por ligá-lo logo quando estava no meio do trabalho. Por sorte, quem estava na presidência hoje era Cana, e ela logo o liberou ao saber que era uma emergência.
Aliás, sempre que Lucy estava no meio, era considerada uma emergência.
Gray viu a BMW preta fazer o mesmo caminho que ele fizera antes e ser estacionada ao lado da sua Mercedes.
Dela saiu um ruivo um tanto desarrumado e que logo se aproximou do moreno.
― Natsu te ligou também? ― Gray perguntou quando Loke se aproximou. Este afirmou com a cabeça.
Realmente o assunto de Lucy era extremamente sério.
Se apressaram e entraram na casa.
Olharam para Lucy e Natsu, que estavam sentados cada um em um sofá, de frente, mas sem se encararem ou sequer conversarem.
Natsu mantinha uma expressão séria, o que não era algo normal. E Lucy tinha uma expressão um tanto triste.
― O que houve? ― Loke foi o primeiro a se pronunciar. ― Quem morreu?
― Está mais para “quem vai nascer”, não? ― Natsu ironizou, encarando a loira pela primeira vez, fazendo com que ela se encolhesse mais.
― Hã? ― o moreno e o ruivo ficaram confusos.
― Anda, Lucy, fala para eles. ― o rosado se levantou e gritou novamente.
― Ei, Natsu, seu idiota. Não grita com ela. ― Gray tentou acalmar o amigo, com um pouco de sucesso, já que o rosado sentou-se de volta.
A loira levantou a cabeça e, ignorando completamente o estado dos amigos ― Gray estava apenas de cueca, já Loke tinha sua camisa branca abotoada totalmente errada e várias marcas de batom ― começou a chorar.
― E-ei... Lucy... ― Loke foi até ela e colocou os braços ao redor de seus ombros, numa forma de confortá-la.
― Eu estou grávida. ― falou, ainda chorando.
Os outros dois paralisaram ao ouvir tais palavras.
A partir de então, a vida de nenhum deles seria a mesma.
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Esse capítulo seria maior, bem maior, mas eu fiquei com preguiça de escrever o resto (rs) então a outra parte dele ficou pro próximo.
Esse capítulo foi mais pra apresentar a Juvia, o Gajeel e o Gray mesmo.
Sim, meu plano é colocar todo mundo de Fairy Tail aqui ~
Quanto ao próximo capítulo... Bem, eu já vou começar a escrever ele, porque é o capítulo que eu mais quero escrever desde que pensei na história HAUHAUHAU (aliás, devo dizer que foi com essa cena que eu pensei na história ♥), mas eu não sei ainda quando vai dar as caras, me perdoem. Estou no segundo ano do ensino médio, e não é nada fácil. Meu tempo também é bem corrido. ç_ç Mas por favor, continuem acompanhando ~
Aah, quanto ao Natsu mais sério e irônico... É porque eu to cansada de ver o Natsu agindo feito um retardado em grande parte das fanfics. Então aqui, pelo menos, ele será um pouco responsável.
E a Mirajane tem realmente cara de vizinha fofoqueira u_u
E sim, GaLe vai ser um dos ships a participar dessa fanfic :*
Ah, e o título do capítulo foi um trocadilho besta entre o fato da Lucy estar grávida e a parte do Gajeel quase atropelando a Levy -rç
Críticas ou sugestões? ~
Até a próxima,
Ale-chuuu ~