Three Dads escrita por Aleyna


Capítulo 3
Problema 3 - Sinal verde pro futuro


Notas iniciais do capítulo

Hey~yo
É, eu demorei mais de um mês pra atualizar. E não estou nem um pouco orgulhosa disso e_e
Me desculpem, galere. Não foi minha intensão demorar tanto assim.
O negócio é que eu nunca me sentia satisfeita com o capítulo, e mudava o começo, o meio e até mesmo o fim umas mil vezes.
Enfim... Eu não gostei muito desse, mas é o que eu tenho por agora /senta num canto e chora.
Eu vou tentar melhorar o enredo disso e parar de enrolação, eu juro ç_ç
Capítulo betado por Esthellar



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Como assim grávida”?

Ela estava atordoada. Tinha dito aquilo tão casualmente que mal podia acreditar. E então, toda a coragem que ela possuía anteriormente, havia se esvaído, fazendo com que ela voltasse a encarar o chão.

O rosado mantinha uma expressão séria no rosto. Ele tinha ouvido aquilo certo?

Como? voltou a perguntar, fazendo-a encará-lo.

Natsu...

Como ficou grávida? ele estava confuso, e a loira percebeu.

Eu vou precisar te explicar como uma mulher fica grávida? coçou a nuca nervosamente enquanto forçava um sorriso.

E então se assustou quando Natsu jogou o controle do videogame no chão.

Não é hora para brincadeiras, Lucy! gritou.

Eu quero explicar isso para os três. a loira sentiu seus olhos marejarem. Juntos.

O rosado bagunçou os cabelos e pegou o telefone. Olhou brevemente para a televisão e percebeu o “game over” que brilhava nesta.

Merda. começou a discar algum número.

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Encarou o grande prédio com os olhos brilhando.

Apertou os papéis em suas mãos, mostrando claramente o quão ansiosa estava.

Seu primeiro dia no novo estágio.

Ganhou fôlego e então disse para si mesma:

Juvia consegue. Juvia vai dar seu melhor.

E passou pela porta automática, sentindo logo de uma vez o vento gélido do ar condicionado tocar seu rosto.

Estava encantada com aquele lugar.

Grande, com paredes branco-azuladas e piso reflexivo. Alguns vasos com plantas, bem verdinhas, podiam ser vistas nos cantos das paredes. E três elevadores no fundo daquela sala, todos no tom prata e funcionando.

Ela amou aquela empresa. E só estava na recepção.

Foi então que sentiu o choque de um corpo bater contra o dela. E claro que ela caiu no chão.

Talvez ela não devesse ter olhado para cima.

Sim, se ela não tivesse olhado para cima, aquele monte de emoções não teriam a invadido.

Um moreno, aparentemente apressado e descamisado, tinha acertado-a em cheio.

Em todos os sentidos.

E ela não ligou nem um pouco para o fato de que ele estava sem camisa.

E talvez fosse sua imaginação, mas... Ele estava brilhando?

Ela não conseguia pensar em nada, apenas na mão dele que agora estava em sua frente, tentando ajudá-la a se levantar. Ela não negou a ajuda.

Puta que pariu, garota. Olha por onde anda. ele falou claramente irritado, mas a única coisa que ela ouviu, foi o mágico som de sua voz.

Juvia sente muito. ah, sim, ela estava completamente hipnotizada pelos olhos dele. Azuis? Cinzas? Azul-acinzentados? Cinza-azulados? Juvia não sabia dizer. O seguiu com o olhar até que ele desaparecesse.

Certamente ela ainda amaria muito aquele lugar.

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― “Natsu, estou esperando um filho seu.”

Pare com isso, Mira-nee.

Ou talvez ela diga Eu estou apaixonada por você. Faça-me sua, Natsu!”.

Mirajane e Lisanna estavam bastante curiosas com a tal loira que havia aparecido do nada e, por isso, decidiram observar a casa ao lado pela janela. Ideia da Strauss mais velha, claro. Infelizmente não dava para ouvir nada, e, por isso, Mirajane tentava adivinhar o que a tal loira tinha dito pra deixar o rosado tão chocado.

Não sei... Natsu ficaria desse jeito por algo assim? a albina mais nova perguntou.

Quem sabe? Ele é imprevisível. Mirajane sorria calmamente.

Isso é verdade. Lisanna riu.

Como na vez que ele nos contou o motivo de ter se mudado para cá. Caçar fantasmas... Onde já se viu? ― Mirajane aumentou o sorriso ao ver o jeito da irmã.

Para a albina mais velha, seus irmãos eram tudo. E ela só precisava deles para ser feliz.

Ele parece irritado. Lisanna disse fazendo a irmã voltar de seus pensamentos.

Elas viram a loira se encolher enquanto Natsu gritava alguma coisa com ela. Também perceberam que ela quase chorara.

Mas o que diabos estava acontecendo?

Depois que ele ligou para alguém, nada mais aconteceu. Eles apenas estavam sentados frente a frente, mas sem se encarar e aparentemente sem trocar nem uma sílaba. E quando elas já estavam ficando cansadas de esperar algo acontecer, um moreno seminu junto a um ruivo desarrumado, apareceram pela porta.

Alguma coisa muito séria tinha acontecido, e Mirajane ia descobrir. Ou então ela não se chamava Mirajane Strauss.

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Triiim, triiim

Ele acordou irritado com o insuportável barulho do telefone.

Quem seria o infeliz que ligaria para ele a essa hora da tarde?

Tsc. Finalmente tinha tirado folga do trabalho e não queria ser perturbado por ninguém.

Depois de um longo bocejo, o moreno se levantou preguiçosamente e foi até o telefone, pegando-o.

Alô?

Gajeel-kun? ele reconheceu a voz feminina do outro lado. Desculpa. Juvia te acordou?

Sim. respondeu com seu normal tom arrogante, mesmo sabendo que ele não fazia efeito algum na garota. O que você quer?

Que você venha buscar Juvia.

Não está meio cedo para isso?

Juvia foi liberada mais cedo. A pessoa que estava encarregada por ela teve alguma emergência e foi embora. ele suspirou. A mania da garota de falar sempre na terceira pessoa, o irritava profundamente. Por favor.

Se vire. bocejou novamente.

Que cruel, Gajeel-kun. protestou, e ele podia ver claramente a expressão chorosa que ela certamente fez Mesmo quando você tinha prometido buscar Juvia no trabalho...

Tá, tá. Fique onde você está, que eu já estou indo. ele sabia que ela tinha soltado um sorriso vitorioso. Juvia sempre conseguia o que queria de Gajeel, e ele nunca conseguia dizer “não” para ela.

Ok. Juvia não sairá daqui, então venha logo. e desligou o telefone antes que o moreno pudesse responder qualquer coisa com arrogância, como sempre.

Gajeel se arrumou antes de ir até a garagem e pegar sua Harley preta, o seu maior tesouro.

Colocou o capacete, deu partida e seguiu caminho até onde sua amiga estava esperando.

A verdade é que Juvia e Gajeel se conheceram no primário, e estão juntos desde então.

Essa coisa é chamada de “amigos de infância”, não é?

Um sempre estava ajudando o outro, apoiando o outro, e até mesmo consolando quando acontecia alguma decepção amorosa nesse caso, era mais a parte de Gajeel. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes Juvia havia chorado por amor, coisa que ele nunca descobriu o que é, já que nunca se apaixonara antes.

Aliás, ele já tinha começado a pensar que o tal do “amor” sequer existe.

Por sorte não havia trânsito e a estrada que ele pegara estava praticamente sem carro algum, mas ele ainda assim não andava em alta velocidade.

E então tudo aconteceu muito rápido.

Uma figura azulada, do nada, apareceu na frente da moto, distraída.

Gajeel conseguiu fazer um desvio rápido por reflexo, e não atropelou a tal mulher. Como consequência, a moto derrapou e ele caiu junto com sua preciosa Harley.

A azulada também caiu, com o susto.

Você é louca?! gritou o moreno enquanto se levantava.

Eu... Eu... ela tentava formular o que tinha acontecido, ainda sentada no meio da rua, do mesmo modo que havia caído.

Por sorte a rua era bem deserta, caso contrário, um círculo de pessoas curiosas já haveria se formado.

Sua mãe nunca te ensinou a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua? voltou a gritar, agora já se aproximando da garota.

Eh? Ela ensinou sim. Você que apareceu do nada. gritou de volta, saindo do choque e já se levantando. Foi então que ele percebeu a altura dela.

"Tão pequena como um rato", pensou.

Alguma coisa está errada aqui, porque foi você quem tentou atravessar fora da linha de pedestres e com o sinal aberto. ele cruzara os braços e, se não estivesse de capacete, ela veria o quão assustadora estava sua expressão.

Ugh. É verdade. disse simplesmente e olhou para o relógio em seu pulso. Atrasada!

Saiu correndo deixando um Gajeel completamente pasmo. Retirou o capacete e observou a azulada correr apressadamente.

Oy, ainda não resolvemos isto aqui! gritou, mas ela provavelmente não ouviu. Tsc, que ratinha mais idiota. sussurrou, voltando toda a sua atenção para o seu tesouro que estava estirado no chão.

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O moreno estacionou a Mercedes prateada no estacionamento em frente à casa e abriu a porta, revelando que a maior parte das peças de roupa haviam sumido sabe-se lá como.

Maldito hábito de retirar a roupa sem perceber.

E maldito seja Natsu, por ligá-lo logo quando estava no meio do trabalho. Por sorte, quem estava na presidência hoje era Cana, e ela logo o liberou ao saber que era uma emergência.

Aliás, sempre que Lucy estava no meio, era considerada uma emergência.

Gray viu a BMW preta fazer o mesmo caminho que ele fizera antes e ser estacionada ao lado da sua Mercedes.

Dela saiu um ruivo um tanto desarrumado e que logo se aproximou do moreno.

Natsu te ligou também? Gray perguntou quando Loke se aproximou. Este afirmou com a cabeça.

Realmente o assunto de Lucy era extremamente sério.

Se apressaram e entraram na casa.

Olharam para Lucy e Natsu, que estavam sentados cada um em um sofá, de frente, mas sem se encararem ou sequer conversarem.

Natsu mantinha uma expressão séria, o que não era algo normal. E Lucy tinha uma expressão um tanto triste.

O que houve? Loke foi o primeiro a se pronunciar. Quem morreu?

Está mais para “quem vai nascer”, não? Natsu ironizou, encarando a loira pela primeira vez, fazendo com que ela se encolhesse mais.

Hã? o moreno e o ruivo ficaram confusos.

Anda, Lucy, fala para eles.  o rosado se levantou e gritou novamente.

Ei, Natsu, seu idiota. Não grita com ela. Gray tentou acalmar o amigo, com um pouco de sucesso, já que o rosado sentou-se de volta.

A loira levantou a cabeça e, ignorando completamente o estado dos amigos Gray estava apenas de cueca, já Loke tinha sua camisa branca abotoada totalmente errada e várias marcas de batom começou a chorar.

E-ei... Lucy... Loke foi até ela e colocou os braços ao redor de seus ombros, numa forma de confortá-la.

Eu estou grávida. falou, ainda chorando.

Os outros dois paralisaram ao ouvir tais palavras.

A partir de então, a vida de nenhum deles seria a mesma.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo seria maior, bem maior, mas eu fiquei com preguiça de escrever o resto (rs) então a outra parte dele ficou pro próximo.
Esse capítulo foi mais pra apresentar a Juvia, o Gajeel e o Gray mesmo.
Sim, meu plano é colocar todo mundo de Fairy Tail aqui ~
Quanto ao próximo capítulo... Bem, eu já vou começar a escrever ele, porque é o capítulo que eu mais quero escrever desde que pensei na história HAUHAUHAU (aliás, devo dizer que foi com essa cena que eu pensei na história ♥), mas eu não sei ainda quando vai dar as caras, me perdoem. Estou no segundo ano do ensino médio, e não é nada fácil. Meu tempo também é bem corrido. ç_ç Mas por favor, continuem acompanhando ~
Aah, quanto ao Natsu mais sério e irônico... É porque eu to cansada de ver o Natsu agindo feito um retardado em grande parte das fanfics. Então aqui, pelo menos, ele será um pouco responsável.
E a Mirajane tem realmente cara de vizinha fofoqueira u_u
E sim, GaLe vai ser um dos ships a participar dessa fanfic :*
Ah, e o título do capítulo foi um trocadilho besta entre o fato da Lucy estar grávida e a parte do Gajeel quase atropelando a Levy -rç
Críticas ou sugestões? ~
Até a próxima,
Ale-chuuu ~