Summer Paradise escrita por CrisPossamai


Capítulo 11
Epílogo: Moodys Mood For Love


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo. Só um bônus com algumas cenas que mostram "momentos" do casal mais inesperado que eu já escrevi. Bom, eu gostei mesmo de fazer essa história e misturar The Glee Project com personagens esquecidos em Glee. Espero que quem leia também tenha aprovado! ;)



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Lá vou eu, lá vou eu, lá vou eu, lá vou eu

Querido você é a alma, quebra meu controle

É uma coisa engraçada, mas toda vez que você está perto de mim

Eu nunca consigo me comportar

Você sorri para mim e eu estou envolta na sua mágica


“Alguém me disse que o mar estaria ótimo. Por que não to te vendo na praia?”, a mensagem acorda definitivamente o rapaz, que se coloca alerta de imediato. Ele abandona a cama, coça os olhos e rele o texto. Isso não poderia estar acontecendo. Maddison esmurra a porte de seu quarto e o rapaz apanha a garotinha no colo. “Onde você está”, ele digita ao mesmo tempo em que coloca a chaleira para ferver a água para preparar o café. A menininha reclama de fome e corre para ligar a televisão. A música de Jack Johnson ecoa na cozinha anunciando outro SMS. “Esperando você abrir a porta”. Matt lança o pacote de biscoitos sobre a mesa e dispara para a entrada de sua casa. A porta é aberta e seus olhos pousam diretamente no rosto totalmente desperto da garota que poderia lhe ganhar com um mero sorriso.


_ Finalmente! – Quinn Fabray solta simplesmente e sorri pela impressão de choque no rosto dele.


_ O que você ta fazendo parada na minha porta a essa hora da manhã, garota maluca? – o negro a oferece a mão, lhe puxa para um abraço e não dá chance para nenhuma explicação ao colar seus lábios imediatamente.


Um beijo, o primeiro beijo depois de nove semanas afastados. Definitivamente, namorar a distância era complicado. Contudo, valia a pena agora que estavam fazendo funcionar... Valia a pena se estivessem fazendo funcionar pela pessoa certa.


Há música em todo o meu redor

Louca música, música que fica me chamando

Baby, você rouba toda a minha atenção quando está aqui

Venha e faça comigo qualquer coisinha que você queira

Qualquer coisa, baby apenas me deixe ficar perto de você


Era a terceira vez que Matt Rutherford desembarcava na pequena estação de trem de Lima. A diferença era que Mike e Tina não estavam ali para recebê-lo. Ele mira o celular, ajeita a mochila nas costas e decide percorrer o caminho por conta própria. Afinal, eram apenas cinco quadras e não a incomodaria por tão pouco. As batidas na porta da frente causam certa estranheza. Era raríssimo que alguém aparecesse na residência Fabray sem avisar antes, especialmente, após o escândalo da separação de Russel e Judy. Quinn desliga a televisão, se levanta do sofá e vence o pequeno trajeto do corredor até a porta. Ao abrir, o espanto é prontamente superado ao reconhecer o sorriso mais adorável de seu mundo e o gesto tão típico dele. Matt lhe estende a mão, puxa para um abraço e sussurra o quanto sentiu sua falta antes de colar seus lábios.


_ Ei, Quinn! Quem era na porta? Eu escutei alguém batendo, mas, ninguém disse nada... – Frannie descia lentamente as escadas e interrompe o momento do casal – Ah! Eu deveria imaginar que era você, cunhadinho. – o garoto sorri e entra, enfim, na casa.


_ Acredita que ele não avisou que tinha chegado e veio direto da estação? – a loira reclama ainda nos braços dele, que revira os olhos pela implicância.


_ E daí? Fala sério, irmãzinha, são só uns cem metros! – a mulher dá razão ao garoto, que ri alto da revolta sem fundamento da namorada.


_ Eu pensei a mesma coisa. Não iria nem valer o trabalho, baby. – é a vez de Quinn revirar os olhos e ignorar o complô contra si. Frannie se despede alegando cansaço devido a gestação de sete meses e concede privacidade aos dois jovens.


Afinal, sabia que ninguém precisaria estar constantemente perto para manter um relacionamento. Contudo, poderia calcular o quanto a saudade afetava um casal... Ela estava há apenas duas semanas hospedada na casa da mãe e já se ressentia da falta do marido. É, a irmã e o cunhado mereciam algum tempo a sós após tantas semanas separados Sim, Frannie aprovava o namoro, especialmente, por poder contar com a irmã caçula ainda mais presente em sua vida. Sempre seriam as duas contra o mundo.


_ Tem certeza que deixo minha minhas coisas aqui? – o negro coça a cabeça em confusão e a loira arqueja a sobrancelha, contrariada, ao entrarem seu em quarto.


_ Tenho, por quê? Algum problema? – ela não compreende o dilema.

_ Não sei, eu achei que... Você sabe... Ficar no seu quarto... Contigo... Se aqui tá cheio eu poderia ficar no Mike. Não sei, acho que não teria problema... – o rapaz dá de ombros, leva a mão para a parte de trás do pescoço e mira o chão. Ele estava tímido?


_ O que? Você pensou... – Quinn gargalhada alto ao entender o impasse – Isso foi idiota, mas, incrivelmente fofo! – jovem bufa quase chateado – Você pensou que minha mãe diria algo por dormirmos juntos? Matt, nós sempre ficamos juntos no seu quarto!


_ Yeah, mas, as mães podem ser mais protetoras com as filhas... E eu não sei...Não queria... Ah, eu só pensei nisso! – finalmente, a mochila é colocada no chão.


_ De novo... Isso foi incrivelmente fofo! Mas, não é assim...Fala sério, eu tenho 18 anos e fiquei grávida aos 16. Então, acho que minha mãe superou aquela fase menininha. Não tem problema nenhum nisso, ta?


_ Certo... Eu posso te beijar agora, né? – ela sorri e só tem o trabalho de balançar a cabeça afirmativamente.


Juddy mudou drasticamente desde o dramático episódio da expulsão da filha menor de casa. A mulher de meia idade se livrou de alguns conceitos inadequados, contudo, não deixou de se surpreender ao encontrar Quinn, estatelada no chão da sala, rindo horrores e se divertindo com um jogo de videogame na companhia de um garoto negro. Ao reparar com mais cuidado, reconheceu o menino dos jogos de futebol e da primeira apresentação do coral que teve a decência de assistir. Judy sabia que muitas das suas convicções eram estúpidas, por isso, seguiu unicamente o som do riso de sua caçula. E, aparentemente, aquele rapaz sabia fazer sua filha sorrir facilmente. Sendo assim, ela aprovava Mattheus Rutherford sem restrições. Afinal, ela fora responsável pelas lagrimas de Quinn Fabray durante tempo demais e faria tudo ao seu alcance para evitar mais tristeza em sua casa. Mesmo que isso envolvesse se acomodar no sofá da sala e escutar as mirabolantes explicações do genro sobre o bendito joguinho. É, ela aceitava Matt Rutherford e seria eternamente grata ao carinha da Califórnia se causasse sempre esse efeito em sua filha mais nova. Simplesmente, faze-la rir.


Eu estou louca ou eu realmente vi o céu em seus olhos?

Brilhantes como as estrelas brilhando sobre você

No céu azul limpo, como eu me preocupo com você

Apenas não posso viver minha vida sem você

Baby venha aqui, não tenha medo

Oh, está lá pensando porque

Eu estou me sentindo realmente com humor para o amor


_ Por que você foi para Nova Iorque mesmo? – ele pergunta pela milésima vez ao iniciar a conversa pelo skype. Matt no conforto de seu quarto em Neptune e Quinn tentando sobreviver a loucura do apartamento de Rachel na Capital do Mundo.


_ É a estreia da Rachel no musical Funny Girl, lembra? Ela incomodou todo mundo do Clube Glee por semanas para comparecer! – a loira repete a mesma informação e o garoto compreende toda a situação. Rachel Berry estava perto da Broadway mesmo.


_ É verdade. Mas, eu não teria nem dinheiro e nem tempo para voar até ai. A minha semana está cheia de provas na faculdade e o treinador está matando a gente nos treinos para a semifinal da Liga de Basquete. Mas, diga que eu estou torcendo!


_ Não se preocupe, Rachel vai entender... E eu já disse que estava representando a gente! – era bom ser o namorado de Quinn Fabray, no entanto, soava ainda melhor ouvir isso dos lábios dela – Agora, sério... Eu acho que em três semanas estarei livre de New Haven, acredita? Consegui adiantar a maioria dos trabalhos deste semestre!


_ Que ótimo! Isso quer dizer que ainda estamos combinados para o verão? – ela sorri e confirma a visita para os próximos dias – Por curiosidade, você vai dormir no quarto de quem? Por favor, me diz que é no do Kurt! – a dúvida bizarra destoa da conversa.


_ O que? Eu não sei ainda... Aqui ta uma bagunça! Blaine, Tina e Mercedes também vieram... Mas, por que isso importa? O que você ta tramando, Rutherford?


_ Nada... Eu só... Bom, to tentando eliminar a competição! Nós sabemos como é difícil resistir a Santana Lopez, certo? – ele faz referencia a experiência no casamento e o rosto da jovem ganha coloração vermelho. O desconforto é evidente. Matt Rutherford sabia ser um completo idiota, às vezes.


_ Você não precisava dizer isso. – ele desata a rir – Como é que eu posso sentir saudade de um cara como você, Rutherford? – ele dá de ombros e torna a gargalhar. A resposta salta aos olhos. A verdade era bem simples. Sempre que Matt Rutherfor estava por perto, o sorriso dificilmente abandonava o seu rosto.


Kurt aparece, troca algumas palavras com o negro e avisa que estavam prontos para seguir para o teatro. O rapaz ainda manda um beijo pela webcam e a loira sofre com o deboche de Santana e Mercedes no trajeto para o local da apresentação. Honestamente, nada poderia acabar com o seu bom humor. Afinal, ela aprendera a viver um dia de cada vez. E naquele dia, ela poderia lidar com as piadinhas das amigas e o ego gigantesco de Rachel pela estreia no circuito teatral. Naquele dia, Quinn Fabray estava feliz e estava começando a se acostumar com a boa sensação de sorrir simplesmente por isso.


Então me diga o porquê, pare de pensar, meu caro

Este pequeno sonho pode desaparecer

Lá vou eu convencendo a minha cabeça outra vez,

Você não pode vir e unir nossos corações?

Isso me faria forte e corajosa

Quando nós somos um, eu não tenho medo, não tenho medo


_ Matt! – Quinn sorri involuntariamente ao sentir novamente o beijo dele em sua bochecha – Você tem que parar com isso agora mesmo! – a loira dispara fazendo o rapaz se afastar sem entender absolutamente nada.


_ O que? Parar de beijar você? Ok! Nós realmente temos que rever essa coisa de namoro... Nós ficamos dois meses sem nos ver e eu tenho que parar de te beijar? Sério? – Matt revira os olhos e reclama sem perder o bom humor.


_ Yeah! Exatamente... Eu tenho que decorar esse roteiro gigantesco e mal comecei a estudar... Preciso mesmo dessa nota! – ela se levanta da cama e apanha o calhamaço de folhas. O negro olha frustrado para o amontoado de páginas e respira fundo.


_ Eu entendo, linda garota...Tenho uma prova de cálculo na terça-feira... Vale metade da minha média! – ele se espreguiça para encarar a sessão de estudos e solta uma gargalhada inesperada – Nós podemos estudar... Mas, você precisa vestir algo além da minha camisa, se quer que isso dê certo, Fabray!


Quinn perde totalmente a concentração e ri alto antes de esquecer os livros por um momento a mais. Matt lhe oferece a mão, puxa para mais um abraço e cola seus lábios novamente. Ela sorri ao sentir o abraço dele e acha que não faria mal adiar a leitura por mais três ou quatro minutos.


_ De novo. Você precisa vestir algo além da minha camiseta, se quer que essa coisa de estudo dê certo, Quinn Fabray! – o negro alerta já pegando seus materiais.


_ Você sabe ser um idiota, às vezes. – ele se estira na cama rodeado por livros e anotações e dá de ombros para a implicância da namorada.


É, Matt Rutherford sabia ser um completo idiota, às vezes. Na maioria do tempo, ele era extremamente adorável. Por isso, Quinn Fabray ansiava tanto pela estação mais ensolarada do ano. Porque namoro de verão não deveria significar nada. Entretanto, ela estava de volta aos braços dele, dois anos depois de conhecer a praia mais encantadora da Califórnia. Não, Quinn Fabray tinha encontrado seu caminho de volta para o seu pequeno paraíso de verão no encantador balneário de Neptune. Não, ela sabia que era muito mais do que isso. Era o jeito de levar a vida um dia após o outro... Era o jeito de viver que lhe levava a Matt Rutherford dia após dia. E Quinn não poderia estar mais satisfeita ao perceber que essa ligação continuaria intacta em qualquer estação.


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Notas finais do capítulo

Bom, era isso, então. O verão acabou, mas, quem disse que as coisas precisam acabar junto com a estação, não é? Obrigada a você que sempre leu e deixou seu comentário na história. É muito saber a opinião de quem está do outro lado. Até a próxima, então! o/



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